sexta-feira, 15 de novembro de 2019

Os povos brancos e suas realizações estão encaminhados para a lixeira da história - por Paul Craig Roberts


Paul Craig Roberts

            O mundo ocidental está colapsando tão rapidamente que eu estou com medo de sobreviver a ele.

            As prostitutas da imprensa e políticos ocidentais têm demonizado Putin, Maduro, Irã, e Trump à mesma extensão como a corte de historiadores propagandísticos patrióticos têm demonizado Adolf Hitler. Mas ninguém é tão demonizado como o povo branco, e a coisa curiosa é que ela é uma alto-demonização – brancos demonizando brancos.

            Pode-se entender porque as ex-colônias britânicas e francesas da África, passando pelo Oriente Médio até a Índia, e a ex-colônia de Washington nas Filipinas e seus estados marionetes na América Latina, olhariam com desfavor sobre as faces brancas e usariam uma linguagem áspera. Mas por que o New York Times, CNN, NPR, e professores brancos através do sistema universitário, conselhos escolares, políticos brancos tais como Macron da França e a Comunidade Europeia de Jean Claude Juncker e a Alemanha de Merkel e uma ampla variedade de políticos britânicos e escandinavos demonizam o povo branco? Na Escandinávia, uma mulher loira que denuncia seu estupro pela mais recente onda de “migrantes” do terceiro mundo[1], convidados para dentro do país por políticos escandinavos enlouquecidos é desconsiderada como se fosse uma racista[2]. Pessoas escandinavas disseram-me que está se tornando difícil reportar qualquer crime por migrantes conforme o relatório se aproxima de ser um crime de ódio.

            Por que a história falsa é criada afim de apoiar este ódio dos povos brancos? Não muito tempo atrás eu escrevi sobre um homem branco que escreveu no CouterPunch que Robert E. Lee possuía 200 escravos e gostava de abusar deles. Eu indiquei que Lee gastou sua vida, até a secessão da Virgínia, como um oficial do Exército dos EUA lutando pelo império dos EUA contra o México e contra os “índios” nativos. Ele nunca teve 200 escravos ou uma plantação. Ele era um oficial dos EUA que era tão altamente considerado por Washington que a ele foi oferecida um comando da União quando o Norte decidiu invadir o Sul afim de preservar o Império[3].

            A história falsa sobre Lee é apenas um exemplo. Eu a usei porque ela demonstra quão ultrajantes são as mentiras que agora consistem em “história” americana. Apesar de não serem ligadas a quaisquer fatos, elas ainda assim entram nos livros de história.

            Estudos negros evitam o fato de que os capitães britânicos nos mares que trouxeram escravos africanos para as colônias que mais tarde se tornaram os Estados Unidos compraram os escravos negros do rei negro de Dahomey, que capturou seus companheiros negros em guerras de escravos contra outras tribos negras. Os Estados Unidos têm criado gerações inteiras de histórias falsas que os povos brancos odiavam os negros e decidiram capturar eles na África e fazer escravos deles afim de vencê-los e abusá-los.

            Então, como a diversidade e multiculturalismo trabalham para produzir uma sociedade habitável quando a educação e entretenimento ensinam que os povos brancos são racistas?[4]

            Qualquer resposta de brancos às acusações é considerada ser prova que eles são racistas que não reconhecem seus pecados e não se arrependem deles com reparações de alto custo e automutilação.

            A diversidade tem se tornado um valor tão grande que as grandes universidades têm decidido destruir elas mesmas a fim de promover diversidade. A Universidade de Oxford, a universidade mais famosa do mundo, tem decidido abaixar seus padrões afim de promover a diversidade. Sobre o curso dos próximos quatro anos a Oxford está para rejeitar 25% dos candidatos qualificados afim de abrir espaço para candidatos que são “privados” por causa de padrões que causam “desigualdade.”[5]

            Adeus ao valor de uma educação em Oxford. O uma vez prestigiado diploma está se tornando igualado com aquele de uma faculdade comunitária, o Céu proíbe que exista alguma coisa mais senão igualdade. Os pais que sacrificaram para enviar seus filhos para escolas privadas para preparar eles para o sucesso em Oxford, têm desperdiçado seu sacrifício e seu dinheiro, porque as qualificações dos 25% de suas crianças para admissão são irrelevantes para a admissão de diversidade. Quanto menor sua pontuação, mais diversificado e mais favorecido você é.

            Por toda Inglaterra, ou como agora é chamada Reino Unido, as universidades estão sendo destruídas, como nos EUA. Não somente existe exemplo de Oxford, mas o mesmo está acontecendo em toda a Inglaterra e nos EUA. A Universidade de Nottingham tem destruído ela própria. Por exemplo, o departamento de Filosofia da Universidade foi classificado, o que significava que um diploma avançado significava alguma coisa sobre a perícia de seus graduados no assunto.

            Mas a “diversidade” interveio, e a bolsa de estudos levou o golpe. Os professores com um sólido histórico de pesquisa foram descartados e a diversidade não qualificada foi empregada nos lugares deles. Consequentemente, a universidade perdeu sua posição para seu Ph.D. em filosofia.

            Isso afetou adversamente os graduados que pagaram o dinheiro de seus pais e os anos de suas vidas pelos seus diplomas, um valor o qual a administração corrupta da universidade jogou fora afim de agradar a “diversidade.”

            Longe de gozar da supremacia, aos homens brancos é negada a igualdade. Eles são discriminados nas admissões e empregos na universidade. A liberdade de expressão é negada a eles. Segundo as esposas de militares, aos homens brancos estão sendo negadas as promoções enquanto os militares alcançam o equilíbrio da diversidade. O Google demitiu homens brancos por declararem fatos básicos. Enquanto os garotos da escola estão sendo ameaçados e feminizados. A acusação de supremacia branco está sendo usada para arrebanhar pessoas brancas para a parte de trás do ônibus. Enquanto eles sentam lá e chupam seus polegares, as pessoas brancas estão sendo propagandeadas para fora da existência.

            Agora que até mesmo Martin Luther King é um ‘criminoso sexual’, talvez os EUA possam parar de derrubar estátuas e ‘cancelar’ pessoas[6].

            Os meios de comunicação estão nos envenenando com Ódio![7]

Tradução por Mykel Alexander


Notas


[1] Nota do tradutor: Sobre a situação calamitosa e perigosa da Suécia ver os artigos de Ingrid Carlqvist no Gatestone Institute, um ‘think tank’ de acentuadíssima posição sionista, e que não mais conta com as publicações da jornalista sueca em questão, possivelmente pelas posições de tendências nacionalistas de Carlqvist.

[2] Nota do tradutor: Em alemão a palavra Volk (povo; nação, gente) é um substantivo raiz que origina outras palavras, tais como Völkerschaft (tribo; povo), Volkeheit (individualidade racial), völkisch (étnico), Volkssitte (costume popular), Volkstamm (tribo; raça), Volkstum (peculiaridade étnica), volkstümlich (popular).
Todas estas palavras derivadas de Volk conjugam um grupo sinérgico de outros significados que se entrelaçam. Assim, perfundem na palavra Volk o significado mais biológico que seriam das palavras raça (rasse) e sangue/linhagem (Blut), mais territorial solo (Boden), e mais transcendental e psicológico, gênio (Geist) e Kultur (cultura). Volk é uma palavra que conjuga todos significados, e em última análise significa a combinação física e metafísica, ou material/biológica e psicológica/transcendental/espiritual, de modo que todos estes pares se retroalimentam (tradução das palavras alemãs ao português a partir do Dicionário Alemão Português Leonardo Tochtrop, Editora Globo, 6ª Edição, Rio de Janeiro, 1984).
Durante os séculos XIX e XX tais palavras eram vinculadas aos vários estudos interdisciplinares respectivamente, biológicos, socioambientais, psicológicos e filosóficos/metafísicos/transcendentais, ou em outras palavras, tendendo como regra ao rigor investigativo.
 Foi por disputas geopolíticas e de concepções de mundo que ocorreram as distorções de tais estudos, que foram popularizados, de modo simplificado, como estudos raciais. As palavras racismo e racista procedem de traduções francesas do início do século XX de palavras alemãs muito tradicionais, especialmente völkisch, e elas foram a partir da década de 1920 acumulando vários significados que cada vez mais se afastavam dos significados originários em alemão. Destacadamente a palavra völkisch foi finalmente traduzida e fixada como racisme (racismo) e raciste (racista) no dicionário Larousse du XX siècle publicado em 1932 (ver Pierre-André Taguieff, The Force of Prejudice: On Racism and Its Doubles, University of Minnesota Press, Minneapolis, 2001, páginas 80-83 – consulta no google books).
As disputas entre os nacionalismos dos povos europeus, americanos, enfim, os povos brancos contra a esquerda, direita, em suma, contra a globalização difundida pelo judaísmo internacional, resultou numa intensificação deste, que vinha através dos judeus Marx, Trotsky e Freud em especial, sobre as distorções em todos os estudos disciplinares, e se alastrou com os movimentos do judaísmo internacional no meio acadêmico, especialmente com as escolas boasiana e de Frankfurt, ambas sendo vanguarda do judaísmo internacional na subversão acadêmica (nesta temática ver particularmente Kevin MacDonald, The Culture of Critique: An Evolutionary Analysis of Jewish Involvement in Twentieth-Century Intellectual and Political Movements, Praeger 1998, 1ª edição, 2002 2ª edição.).  
Portanto, a palavra racismo em suas origens antes de ser traduzida ao francês, vem de uma fonte, a alemã, de estudos interdisciplinares e não de afirmações que carecem de estudos ou fundamentos, deste modo, ser racista, ferindo profundamente a mentalidade globalista e “politicamente correta”, originalmente era estar baseado em estudos e fundamentos, e não em suposições ou afirmações sem base, em outras palavras, não é originalmente o chamado preconceito, e isto é o fundamental. Os contextos que mais envolveram a exploração de um povo sobre outro, baseados em premissas raciais, na realidade não tiveram suas verdadeiras causas nessas mesmas premissas raciais, mas sim no materialismo capitalista da direita que se valia da questão racial para justificar a exploração, enquanto que, por outro lado, mais distorções vieram pelo lado da esquerda, também materialista, que, como regra, atacou sem fundamentos investigativos legítimos os conceitos raciais, ao invés de detectar no materialismo acumulativo a causa primária da exploração (nesta temática ver particularmente Kevin MacDonald, The Culture of Critique: An Evolutionary Analysis of Jewish Involvement in Twentieth-Century Intellectual and Political Movements, Praeger 1998, 1ª edição, 2002 2ª edição.) O judaísmo internacional teve proeminência, por exemplo, no tráfico negreiro (ver especialmente Gonçalves Salvador, em Os Magnatas do Tráfico Negreiro, Edusp, São Paulo, 1973, e Os Cristãos-Novos e o comércio no Atlântico Meridional, Edusp, São Paulo, 1978), mas suas frentes que abordam a questão racial não procuram divulgar este fato devidamente.
 Ao final de tudo, a exploração baseada na distorção das premissas raciais não invalida as realidades raciais (sobre as realidades raciais ver especialmente o trabalho mais recente de Nicholas Wade, Uma herança incômoda, Editora Três Estrelas, São Paulo, 2016. Tradução do original em inglês por Pedro Sette-Câmara).

[3] Fonte usada pelo autor: “Identity Politics Smears Robert E. Lee”, por Paul Craig Roberts, Institute for Political Economy, 08/04/2019.

[4] Nota do tradutor: Ver nota 2.

[5] Fonte usada pelo autor: “How Oxford University’s ‘sea change’ in admissions will work”, The Week, 21/05/2019.

[6] Fonte usada pelo autor: “Now that even MLK is a ‘sex criminal’, maybe US can stop toppling statues and ‘canceling’ people?”, RT, 28/05/2019.

[7] Fonte usada pelo autor: “The Mass Media Is Poisoning Us With Hate”, por Chris Hedges, Information Clearing House, 27/05/2019.



Fonte: Paul Craig Roberts, White Peoples and Their Achievements Are Headed for the Trash Bin of History, Institute for Political Economy, 28/05/2019.

Sobre o autor: Paul Craig Roberts (1939 – ) licenciou-se em Economia no Instituto Tecnológico da Geórgia e doutorou-se na Universidade da Virgínia. Como pós-graduado frequentou a Universidade da Califórnia, a Universidade de Berkeley e a Faculdade Merton, da Universidade de Oxford. De 1981 a janeiro de 1982 é nomeado Secretário de Estado do Tesouro para a política econômica da gestão de Ronald Reagan. Foi Distinto Investigador do Instituto Cato entre 1993 e 1996. Foi também Investigador Sênior do Instituto Hoover.

Entre seus livros estão: The New Color Line: How Quotas and Privilege Destroy Democracy (1995);The Tyranny of Good Intentions: How Prosecutors and Bureaucrats Are Trampling the Constitution in the Name of Justice (2000, e segunda edição 2008); How America was Lost. From 9/11 to the Police/Warfare State (2014).
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