Robert Faurisson |
O Zyklon B é um ácido
cianídrico que é desprendido por evaporação.
É usado para desinfecção de navios, silos e residências,
bem como para a destruição de pestes.
Ele é ainda manufaturado hoje em Frankfurt-sobre-o-Meno.
Ele é vendido na Europa ocidental e na Europa oriental, Nos Estados Unidos e
aproximadamente em todos os lugares no mundo.
Gás cianídrico é altamente venenoso e muito perigoso. Um
miligrama por quilograma do peso do corpo é suficiente para matar um homem. Em
um lugar fechado ele irá envenenar um homem em vários segundos e irá matar ele
em vários minutos. Um homem pode perder a consciência e morrer por absorver o
gás através da pele.
Este gás adere à superfícies. Ele adere não somente à
pele e às membranas mucosas ao ponto de penetrar nelas, mas também adere à
madeira, ao gesso, à tinta, e ao cimento, e penetra neles. Em um lugar
ordinário onde estes materiais são encontrados, o gás não pode ser ventilado
depois do uso, é necessário ser absorvido nas paredes com processo de aeração
natural, a qual dura aproximadamente 24 horas.
Somente pessoal especializado, tendo passado por um
período de instrução e tendo sido premiado com um diploma, pode usar este
produto ou gás. Eles devem usar máscaras de gás com cartuchos filtrantes
especiais para ácido cianídrico.
As preparações necessárias para o gaseamento de um lugar,
por exemplo, um local de habitação, são longas e meticulosas, especialmente a
fim de obter uma boa estanqueidade.
Os granulados de Zyklon
a partir do qual o ácido cianídrico é liberado não são jogados aleatoriamente,
não são jogados ao acaso. Isto seria muito perigoso posteriormente. É
necessário assegurar uma distribuição calculada. Os granulados são colocados em
guardanapos dispostos.
Quando o gás é suposto ter terminado seu trabalho
destrutivo, é necessário que o pessoal especializado entre no local a fim de
abrir todas as coisas que iriam permitir a natural saída por aeração. Este é o
momento mais crítico. A ventilação de remoção apresenta o maior dos perigos
para os participantes assim como para os não participantes. É, portanto,
necessário, proceder com ela com prudência especial e sempre usando as máscaras
de gás. Como uma regra é necessário retirar o ar do local de uma maneira que
seja possível alcançar o ar livre tão breve quanto possível e de tal maneira
que o gás será evacuado de um lado onde todo o risco para não participantes
está excluído.
A ventilação de
remoção dura no mínimo vinte horas.
Ao fim de vinte horas, o pessoal especializado volta para
dentro do local, e ainda usando suas máscaras. Se é possível, eles aumentam a
temperatura do local para 15 graus centigrados. Eles saem, retornando ao fim de
uma hora, ainda com as máscaras deles, a fim de ir para um teste para
desaparecimento do gás. Se o teste é favorável, o lugar é declarado acessível
sem usar uma máscara de gás. Mas, se é uma questão de um lugar de habitação, as
pessoas não irão estar aptas a dormir no local pela primeira noite e as janelas
ainda devem permanecer abertas durante esta primeira noite. Colchões, edredons
e almofadas devem ser batidos ou sacudidos por pelo menos uma hora por causa
que eles estão impregnados com gás.
Este gás é inflamável e explosivo; não deve haver
qualquer chama nua nas imediações e, além do mais, definitivamente, é
necessário não fumar.
Em uma maneira mais geral, a fim de entrar em um lugar
onde existe um pouco de gás cianídrico, é necessário sempre usar uma máscara de
gás com um cartucho de filtro particularmente forte; dois casos, em seguida,
apresentam-se – ou o homem mascarado irá ser exposto a concentrações mais
baixas que um por cento em volume de gás cianídrico – ou ele irá ser exposto a
concentrações iguais ou superiores que 1 por cento.
No primeiro caso, ele irá estar apto para se dedicar a algum
trabalho leve; por exemplo, ele irá ser apto a abrir janelas que são fáceis de
abrir, mas sob a condição que depois de cada passo ele irá para fora a fim de
remover sua máscara lá e respirar o ar livre por no mínimo dez minutos. No
segundo caso, a exposição do homem àquelas concentrações deve ser tolerada
somente em caso de necessidade por um período de tempo que não exceda um
minuto.
Este gás pode ser usado em câmaras de fumigação
pressurizadas. Ele é usado no Estados Unidos para execução de uma pessoa
condenada à morte em câmara de gás. É preciso ver uma destas câmaras e estar
familiarizado com o processo do uso dela a fim de perceber até que ponto é
difícil e perigoso usar ácido cianídrico para matar um único homem.
Durante a Primeira Guerra Mundial, os gases de combate
tinham sido usados, mas com muitas decepções e com aproximadamente tanto perigo
para as próprias tropas como para o inimigo, tão verdadeiro é isto que o gás é
a menos controlável de todas as armas. Muitos envenenamentos suicidas ou
acidentais estão lá para provar isso. Mas desde o fim da guerra alguns
americanos que desejavam para um método
mais humano de colocar os prisioneiros condenados a morte, acreditaram que nada
seria ao mesmo tempo mais humano e mais fácil que usar um poderoso gás para pôr
o homem a dormir até a morte como resultado. Foi quando eles quiseram colocar a
ideia em prática que eles perceberam as dificuldades. A primeira execução de um
homem condenado por gás cianídrico ocorreu na penitenciária em Carson City em
1924, faltou muito pouco para ela se transformar em uma catástrofe para a
comitiva. Foi necessário esperar até 1936/1938 a fim de obter câmaras de gás
mais confiáveis. Mas mesmo hoje, este método de execução permanece crítico para
os executores e para a comitiva.
A pequena cabine denominada câmara de gás é feita
totalmente de vidro e aço afim de evitar que o gás fique muito aderido à
superfície ou penetre elas. O vidro e o aço são muito densos por várias razões
técnicas e especialmente a fim de que um vácuo possa ser criado na cabine em
vista de assegurar nela uma boa estanqueidade de ar; mas um vácuo assim criado
traz alguns riscos de implosão. A construção é assim muito forte.
Uma vez que a pessoa condenada é morta pela emissão de
gás as dificuldades reais começam. É, em efeito, necessário entrar em um lugar
o qual, no momento, está cheio de gás mortal e é necessário lá pegar um cadáver
impregnado com este gás.
O gás não é evacuado em direção a uma chaminé dirigida ao
ar exterior; isso seria muito perigoso. Na verdade, ele é dirigido de volta em
direção de um misturador onde ele é neutralizado por uma base química (amônia).
O ácido assim dá lugar a um sal o qual irá ser lavado com grande quantidade de
água. No entanto, o lugar ainda permanece perigoso por um longo tempo, assim
como o cadáver. Para o médico e seus auxiliares que irão ter de entrar no lugar
e arrastar fora o corpo, algumas precauções permanecem necessárias. Eles irão
esperar até que um produto indicador (fenolftaleína) sinaliza a eles que o gás
mortal tem sido neutralizado, ou no mínimo a maior parte. Eles irão vestir
máscaras com cartuchos filtrantes especiais. Eles irão vestir luvas e aventais
de borracha. Eles irão lavar o cadáver muito cuidadosamente com um jato,
particularmente na boca e em todas as dobras do corpo.
Antes, a simples preparação da câmara de gás para uma
execução teria requerido dois dias de trabalho para dois homens especializados.
O maquinário é relativamente importante.
Usar gás cianídrico para matar somente um homem é,
consequentemente, mais complicado e perigoso do que geralmente se imaginaria.
Não se deve confundir as complicadas câmaras de gás as
quais o uso de seu perigoso gás demanda, com as construções rudimentares que
todos os exércitos no mundo usam para treinar recrutas no uso de máscaras de
gás com ordinários cartuchos de filtro. Estes locais são também chamados de
câmaras de gás. O gás usado é relativamente não tão venenoso e é ventilado
facilmente; a estanqueidade de ar de tais construções é bastante relativa.
Quando se sabe tudo isto, fica bastante surpreso ao ler
os testemunhos ou confissões sobre o uso que os alemães supostamente tinham
feito do Zyklon B para executar não um homem por vez, mas centenas ou milhares
de seres humanos de uma vez. O mais completo destes testemunhos ou confissões é
o do primeiro dos três sucessivos comandantes de Auschwitz: Rudolf Höss (cujo
nome não deve ser confundido com o de Rudolf Hess, o prisioneiro de Spandau).
Rudolf Höss é suposto ter elaborado aos seus carcereiros e para seus juízes
comunistas uma confissão cujo texto é suposto ter sido reproduzido em 1958, ou
onze anos depois, em sua linguagem original pelo Dr. Martin Broszat, um membro
do Instituto de História Contemporânea em Munique. Esta confissão é conhecida
para o público geral sob o título de Commandant
of Auschwitz. Primeiro na página 166, então na página 126 da edição alemã
do livro se aprende isto:
... Uma meia hora depois de ter liberado o gás (isto é, Zyklon B), eles abririam a porta (da câmara de gás onde haviam várias milhares de vítimas) e ligariam o aparato para ventilá-lo para fora. Eles começariam imediatamente a tirar os corpos.
Ele
segue a dizer que este tremendo trabalho de retirar milhares de corpos, dos
quais eles removiam os dentes de ouro e cortavam os cabelos, foi realizado por
resignadas e indiferentes pessoas que durante todo o tempo não cessavam de
fumar e comer.
Esta
descrição é surpreendente. Se aquelas pessoas fumavam e comiam, eles nem mesmo
vestiam máscaras de gás? Como poderia tudo disto ser feito próximo das portas
dos fornos crematórios nos quais eles estavam queimando milhares de corpos?
Como poderiam eles entrar em uma câmara de gás ainda cheio de gás para
manipular aqueles corpos que estavam cheios de gás, e isto imediatamente após a
abertura da porta? Como poderiam eles devotar eles mesmos para tal gigante
trabalho por algumas horas quando especialistas, equipados com máscaras, podem
somente permanecer em tal atmosfera por vários minutos e sob condições que eles
somente devotam eles mesmos a esforços que não vão além do esforço requerido
para abrir janelas que são fáceis de abrir? Como poderiam eles, com as mãos nuas,
extraírem dentes e cortar cabelos quando se sabe que, na câmara de gás
americana, a primeira preocupação do médico que entra na cabine com a máscara
direciona-se a envolver todos os cabelos do cadáver com as mãos vestidas em
luvas a fim de expelir as moléculas de gás cianídrico que têm permanecido no
cabelo desse cadáver apesar de todas as precauções tomadas? Quem são esses
seres dotados de poderes sobrenaturais? De que mundo estas tremendas criaturas
vêm? Eles pertencem ao nosso mundo o qual é governado por inflexíveis leis,
conhecidas pelo físico, médico, químico e toxicologista? Ou eles pertencem ao
mundo da imaginação onde todas estas leis, mesmo a lei da gravidade, são
superadas pela magia ou desaparecem por encantamento?
Se
Rudolf Höss ainda vivesse, nós iriamos ser capazes de colocar estas questões
para ele. Infelizmente, após sua confissão aos comunistas ele foi enforcado.
Resta a nós, portanto, colocar estas questões para outras pessoas que se fizeram testemunhas perante os tribunais e que dizem que elas têm visto
estas “câmaras de gás” funcionando. Nenhum tribunal tem ainda colocado questões
deste tipo, por exemplo, para Dov Paisikovic[1] ou para Filip Müller[2]. Felizmente, o que juízes
não têm feito, um instituto de história americana fez em 3 de setembro de 1979
em Los Angeles. O Institute for Historical Review (PO Box 1306, Torrance,
Califórnia, 90505) tem até prometido a recompensa de $50,000.00. Mas, por
aproximadamente um ano, nenhum candidato se fez ele mesmo conhecido, nem mesmo
Filip Müller, que vive na Alemanha Ocidental (68 Mannheim, Hochofenstrasse 31).
Seu livro, recentemente publicado em alemão, em inglês e em americano e francês
não traz qualquer elemento de resposta às questões colocadas. Na verdade, além
disso, ele acumula ainda mais mistérios e o caso torna-se inextrincável.
Fontes:
Sobre o Zyklon, ver os documentos de Nuremberg
NI-9098 e, especialmente, NI-9912.
Sobre a necessária
máscara de gás, ver um trabalho do Exército francês traduzido de um manual do
Exército americano: The Gas Mask,
Technical Manual N°. 3-205, traduzido do americano TM 3-205 (1-2), War
Department, Washington, 22 de setembro de 1943, um manual redigido sob a
direção do Chefe do Chemical Warfare Service, U.S. Government Printing Office,
1943, 154 páginas. Ver em particular a página 55.
Sobre o testemunho
atribuído a Rudolf Höss, ver Kommandant
in Auschwitz, Autobiographische Aufzeichnungen, eigenleitet und Kommentiert
von Martin Broszat, 1958, Stuttgart, Deutsche Verlagsantalt.
Sobre Filip Müller, ver: Sonderbehandlung, Drei Jahre in den
Krematorien und Gaskammern von Auschwitz, Deutsche Bearbeitung von Helmut
Freitag, München, Verlag Steinhausen, 1979, 287 páginas. Traduzido ao americano: Eyewitness Auschwitz, Three Years in the Gas Chambers. Colaboração
literária de Helmut Freitag, préfacio de Yehuda Bauer Stein, 1979, 180 págunas.
Traduzido ao francês: Trois ans dons une
chambre á gaz d’Auschwitz: Le Témoignage de l’um des seuls rescapés des
comandos spéciaux, Pygmalion/ Gérard Watelet, 1980, 252 páginas, com prefácio
de Claude Lanzman.
Adicional
Mantenho
à disposição de todas as testemunhas ou de todo tribunal um estudo o qual
termina com a seguinte questão: “Que prova existe demonstrando a existência de
‘gaseamento’ em Auschwitz a qual não já demonstrou a existência do ‘gaseamento’
em Dachau?”
Nós sabemos hoje que nunca existiu qualquer ‘gaseamento’
em Daschau, mas por muitos anos eles apresentaram uma tropa de provas e
testemunhos graças aos quais eles alegaram demonstrar a realidade daqueles
“gaseamentos”. Pareceu para mim ser uma boa ideia referir-me às provas e
testemunhos provando que tinham havido alguns “gaseamentos” em Ravenbrück onde
nós igualmente sabemos que não existiu nenhum. Minha conclusão é a seguinte:
entre, por um lado, os documentos sobre Dachau (ou sobre Ravensbrüvk) e, por
outro lado, os documentos sobre Auschwitz, existe nenhuma diferença em
qualidade, mas somente em quantidade. Nessas primeiras “câmaras de gás” ou nos
primeiros “gaseamentos,” eles têm inventado histórias durante uns 15 anos,
enquanto e, outros eles têm inventado histórias por 35 anos. Em um caso como em
outro, nós não estamos carecendo nem de documentos oficiais ou de detalhes num
mínimo centímetro.
Tradução
por Mykel Alexander
Notas
[1] Nota do tradutor: Dov Paisikovic
foi um judeu que afirmou testemunhar as execuções de pessoas nas alegadas
câmaras de gás.
[2] Nota do tradutor: Filip Müller foi
um judeu eslovaco que afirmou testemunhar as execuções de pessoas nas alegadas
câmaras de gás. Publicou uma obra (ver no complemento adicional de Robert
Faurisson) considerada um dos mais importantes testemunhos oculares do alegado
extermínio de judeus.
Fonte: The gas chambers at Auschwitz appear to be physically inconceivable, por Robert Faurisson, The Journal for Historical Review, Inverno 1981, Volume 2 número 4, Página 312.
Sobre o autor: Robert
Faurisson (1929-2018), tem por anos sido o líder revisionista sobre o tema do
alegado Holocausto.
Formou-se em Sorbonne, Paris, em Letras Clássicas (Latim e Grego) obtendo o seu
doutorado em 1972, e serviu como professor associado na Universidade de Lyon na
França de 1974 até 1990. Ele é reconhecido como especialista de análise de
textos e documentos. Depois de anos de pesquisa privada e estudo, o Dr.
Faurisson fez pública suas visões céticas sobre a história de exterminação no
Holocausto em artigos publicados em 1978 no diário francês Le Monde.
Seus escritos sobre a questão do Holocausto têm aparecido em vários livros e
numerosos artigos acadêmicos e foi um frequente contribuidor do The
Journal of Historical Review. Por suas pesquisas sofreu muitas perseguições
pela patrulha judaico-sionista ou pelas patrulhas àquelas vinculadas, além de
um atentado contra sua vida no qual lhe deixou hospitalizado, porém manteve
sempre em primeiro lugar seu compromisso para com a busca pela verdade durante
toda sua vida, mantendo-se em plena atividade investigativa até a data de seu
falecimento.
Mémoire en défense
(contre ceux qui m'accusent de falsifier l'Histoire : la question des chambres
à gaz), Editora La vieille taupe , 1980.
Réponse à Pierre
Vidal-Naquet. Paris: La Vieille Taupe, 1982.
Réponse à Jean Claude
Pressac Sur Le Problème Des Chambres à Gaz, Editora R.H.R.,
1994.
Quem escreveu o diário de
Anne Frank (em português impresso pela Editora Revisão).
_________________________________________________________________________________Relacionado, leia também:
A Mecânica do gaseamento - Por Robert Faurisson
O “problema das câmaras de gás” - Por Robert Faurisson
O Relatório Leuchter: O Como e o Porquê - por Fred A. Leuchter
O Primeiro Holocausto - por Germar Rudolf
A crucificação dos judeus deve parar! - Por Mark Weber
A mentira a serviço de “um bem maior” - Por Antônio Caleari
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