Continuação de Bloco de notas sobre Auschwitz (Parte 1) Certas impossibilidades da ‘Declaração de Gerstein’ - Por Ditlieb Felderer
Ditlieb Felderer |
A
chamada “Declaração de Gerstein” continua a ser a principal evidência do “Holocausto.”
O livro Holocaust (New York, 1978) escrito por Gerald Green – no qual a
série de TV de mesmo nome foi baseada - usou a “Declaração de Gerstein”
indiretamente. A declaração foi também apresentada como evidência nos
Julgamentos de Nuremberg e no julgamento de Adolf Eichmann em Jerusalém. Duas
versões diferentes foram usadas, que são reproduzidas em Debunking the
Genocide Myth, de Paul Rassinier (referência nº 142: páginas
410-423). A versão de Nuremberg é também reproduzida no livro do professor
Butz, The
Hoax of the Twentieth Century (referência nº 109: páginas 251-258).
Esses dois excelentes autores lidam com o mistério que cerca a identidade e a
morte de Kurt Gerstein e as discrepâncias entre as várias declarações
atribuídas a ele. Mas aqui, vamos concentrar nossa atenção em alguns dos
conteúdos.
Entre
outras coisas, Gerstein afirma que um trem com 45 carros o qual tinha chegado a
Belzec continha “6.700 pessoas; 1.450 das quais já estavam mortas em sua
chegada.” Se assim, cada carro deve ter sustentado em média 148,9 pessoas
(6.700 / 45); para simplificar, digamos 150. Como essas 6.700 pessoas eram prisioneiros,
o número de guardas e funcionários acompanhando o trem deveria ser adicionado,
o que diminuiria a área por pessoa ainda mais; tanto é assim, de fato, que nos
perguntamos se amontoar pessoas assim não seria suficiente para matá-las todas,
poupando assim aos alemães o trabalho de despachá-las para os “campos da morte.”
É,
de fato, possível espremer mais de 150 pessoas em um carro de trem? Não devemos
nós esquecer que os prisioneiros muitas vezes carregavam consigo grandes trouxas,
e somos nós informados de que às vezes até mobílias iam juntas (compare referência
nº 142 {Arthur
Butz, The Hoax of the Twentieth Century, 1979} páginas 200-2 e páginas
360-6). Na Encyclopedia Judaica, sob o título “Belzec,” é apresentada
uma imagem que pretende mostrar “Judeus em Zaniosc esperando para serem
deportados para o campo de extermínio de Belzec” (referência nº 1 {Encyclopedia
Judaica}, Vol. 4; página 454). Observe aqui as trouxas de pertences
que os judeus carregam com eles. Em Treblinka, Gerstein afirma que havia
montanhas de roupas e roupas íntimas de até 40 metros de altura (veja minha análise*a no Journal Of Historical Review,
Primavera de 1980). Muitos vagões teriam sido necessários apenas para
transportar todos esses pertences.
Gerstein
está muito confuso. A princípio, ele afirma que as “câmaras de gás” de Belzec
numeravam “três cômodos semelhantes a garagem de cada lado, com 4 x 5 metros de
largura e 1,90 metros de altura.” Isso daria um total de 6 “câmaras de gás,”
cada uma com uma área de 20 metros quadrados. Mais adiante, ele sugere que
havia apenas 4 “câmaras de gás” em Belzec e que a área de cada câmara era de “25
metros quadrados” ou “45 metros cúbicos.” A habilidade matemática de Gerstein
atinge seu baixo grau usual, pois é óbvio que se as câmaras medissem 4 x 5
metros, a área não seria de 25 metros quadrados, mas 20. E a capacidade cúbica
seria de 38 metros cúbicos, não 45. Mesmo se a área era de “25 metros quadrados,”
ainda não funciona com “45 metros cúbicos” de capacidade, mas 47,5 (25 x 1,90).
O que é ainda mais surpreendente, contudo, é o número de pessoas que
supostamente entraram em cada câmara para serem exterminadas. Um total de 700 a
800 pessoas é suposto terem sido colocadas em cada câmara. A tabela a seguir
ilustrará o que isso significa literalmente, usando a ampla gama de números
para dimensões, que Gerstein usa ao longo de sua “declaração.” A partir dessa
tabela, podemos realmente concordar com Gerstein que as pessoas foram
literalmente “esmagadas,” o que na realidade deveria ter feito a gasificação
por fumos de diesel totalmente desnecessária. (Veja a tabela abaixo).
Número de pessoas por câmara |
Tamanho da
câmara em m² |
cm2 por
pessoa |
Espaço por
pessoa em cm |
Pessoas por
metro quadrado se formado em um quadrado |
750 |
20 |
266,7 |
16,33 x 16,33 |
37,5 |
750 |
25 |
333,3 |
18,26 x 18,26 |
30 |
800 |
20 |
250 |
15,81 x 15,81 |
40 |
800 |
25 |
312,5 |
17,68 x 17,68 |
31,9 |
Como
pode ser visto a partir desta tabela, o número de pessoas distribuídas em um
metro quadrado varia de 30 a 40 pessoas; isto é, se pudéssemos moldar cada
pessoa em um quadrado, não permitindo nenhum espaço entre eles. Do ponto de
vista prático, seria um trabalho e tanto reunir até seis adultos em pé em um
metro quadrado. O problema é ainda mais exacerbado pelo fato de que a sala
tinha somente 1,90 metro (6’3”) de altura. Qualquer pessoa alta, especialmente
qualquer que ainda estivesse usando sapatos, teria que se curvar. Mesmo que
seis pessoas fosse o limite nessas circunstâncias, O know-how de Gerstein
conseguiu abarrotar até 40 pessoas por metro quadrado. Ele admite que estava
bastante lotado na câmara, mas esta observação é certamente um verdadeiro
exercício de eufemismo! E todos esses cálculos são calculados com base no fato
de pessoas estando em forma regular e sem concessão de espaço entre elas!
Outra
observação curiosa que nós fazemos com a “Declaração de Gerstein” é sua menção
de como ele pôde observar as vítimas morrendo e saber quando elas tinham
morrido. Ele escreve: “Muitas das pessoas, é verdade, estão mortas nesse ponto.
Pode-se ver isso pela janelinha quando a lâmpada elétrica revela, por um
momento, o interior da câmara.”
Alguém
pode espantado se perguntar como é que alguma coisa, em geral, era visível
através da “janelinha,” considerando que tantas pessoas estavam amontoadas ali?
Tudo o que seria visível seriam as costas ou o peito de alguém pressionado
contra a janela. A questão da luz elétrica é tão absurda que faz o todo uma
completa falta de sentido.
Gerstein
escreve que “como estátuas de pedra, os mortos ainda estão de pé, não havendo
espaço no local para cair ou se curvar.” Obviamente, se qualquer pessoa fosse
mais alta de 1,90 m (6’3”), ela teria tido que se curvar ou se abaixar para
entrar! Seria realmente curioso saber como Gerstein (com um cronômetro na mão, tome
nota) poderia ter possivelmente sabido se as vítimas estavam mortas ou não,
visto que ele está nos dizendo que todas elas ainda estavam de pé! Não há como
uma luz central ser vista da janela, ou qualquer coisa, exceto a pele da pessoa
mais próxima da porta!
Vamos
finalmente retornar às 5.250 pessoas que sobreviveram à viagem de trem de Lvov
(6.700 menos 1.450 = 5.250). Notamos que Gerstein afirma que somente (!) 750
pessoas foram colocadas em cada câmara; a despeito do fato de que elas podiam
conter até 800, de acordo com suas asserções anteriores. Isso significaria que
3.000 pessoas (750 x 4) foram colocadas em cada uma das quatro câmaras. Mas o
que então aconteceu com o resto; cerca de 2.250 pessoas? Se foi possível
esmagar 750 pessoas em uma câmara, então por que não 1.313 pessoas em cada
câmara (5.250 / 4 = 1.312,5)? Se Gerstein está indo a alegar que a câmara
estava abarrotada com 40 pessoas por metro quadrado, então 75 pessoas por metro
quadrado não deveriam representar um grande problema para tal mágico, deveriam?
Apesar
de todos os absurdos, impossibilidades, números errôneos e contraditórios, a “Declaração
de Gerstein” continua a manter sua supremacia na no corpo de saber tradicional
exterminacionista {o que afirma a existência do alegado
Holocausto}. Talvez isso seja bom, de um ponto de vista revisionista cínico,
pois poucas coisas poderiam ilustrar melhor a natureza mítica*b do “Holocausto” do que este mesmo
item.
Tradução
e palavras entre chaves por Mykel Alexander
*a
Nota de Mykel Alexander: Auschwitz Notebook - Certain Impossibilities of the
‘Gerstein Statement’, por Ditlieb Felderer, The Journal of Historical Review,
primavera de 1980 (Vol. 1, nº 1), página 69.
http://www.ihr.org/jhr/v01/v01p-69_Felderer.html
Traduzido ao português como: Bloco de notas sobre
Auschwitz (Parte 1) Certas impossibilidades da ‘Declaração de Gerstein’ - Por
Ditlieb Felderer, 02 de maio de 2021, World Traditional Front.
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2021/05/bloco-de-notas-sobre-auschwitz-parte-1.html
b Nota de Mykel Alexander: Ainda mesmo o sentido rigoroso da palavra mito não deve ser depreciado ao ser colocado como adequado às inconsistências procedentes das narrativas utilizadas para tentar dar credibilidade ao alegado holocausto. Pois se mito tem a conotação de adentrar na trilha do irracional, da ficção ou da invenção, como na colocação de Ditlieb Felderer, por outro lado, o conceito de mito em suas origens tinha um significado, em geral entre os vários povos do mundo, de ‘revelação primordial’ e ‘modelo exemplar’ (Mircea Eliade, Mito e Realidade, Editora Perspectiva, São Paulo, 2011, 6ª edição, 4ª reimpressão, página 8), e em especial, entre os gregos, a partir da palavra mythos, de ‘fala,’ ‘narração,’ e ‘concepção’ (Walter Burkert, Mito e mitologia, Edições 70, Lisboa, 2001, página 17), e inclusive para o maior nome da Filosofia, em seu sentido legítimo, Platão, o mito era o meio por onde o padrão das verdades em sua forma simbólica era armazenado e representado primordial e fundamentalmente.
Referências:
Os números usados
referem-se à Bibliografia Revisionista do autor de quase 200 títulos
Revisionistas e Exterminacionistas, que está disponível diretamente com o
autor. Os títulos mencionados neste texto são os seguintes:
1 Encyclopedia Judaica,
Jerusalem, 16 volumes, 1971/2.
109 Arthur R. Butz, The Hoax of the Twentieth
Century, IHR, 1979.
142 Paul Rassinier, Debunking the Genocide Myth,
IHR, 1979.
Fonte: Fonte: Auschwitz Notebook - Certain
Impossibilities of the ‘Gerstein Statement’, por Ditlieb Felderer, The
Journal of Historical Review, verão de 1980 (Vol. 1, nº 2), página 169.
http://www.ihr.org/jhr/v01/v01p169_Felderer.html
Sobre o autor: Ditlieb
Felderer (1942 -), austríaco, inicialmente pertencendo ao segmento religioso
das Testemunhas de Jeová, destacou-se, para fins de criticismo no campo de
pesquisa da história do século XX, como um dos primeiros pesquisadores das
evidências físicas em todos os principais campos de concentração da então
Europa Oriental comunista, ou seja, mesmo não sendo acadêmico, foi uma
vanguardista na pesquisa forense da arqueologia do alegado Holocausto, ajudando
abrir portas para pesquisas mais rigorosas e forçando uma contundente
reavaliação das versões de historiadores acadêmicos, a grande maioria, os quais
produziam material acadêmico ou publicitário sem o devido rigor científico e crítico,
a partir de pesquisa presencial nos próprios alegados campos de extermínio
onde pôde expor as gritantes impossibilidades da existência do que se chama de
extermínio judaico do Holocausto. Foi conselheiro de Ernst Zündel e testemunha
nos Grandes Julgamentos do Holocausto de 1985 e 1988. Escreveu Anne Frank's
diary – a hoax, (1979).
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