Salvador Borrego |
Se
um país vende seus meios de produção a capitais estrangeiros, que depois
transforma-os em utensílios e os levam a seus lugares de origem;
Se
um país submete a seus trabalhadores a uma competência internacional para
oferecer cada ano mão de obra mais barata;
Se
um país se afunda na armadilha de não autofinanciar seu crescimento, se não há endividar-se
no estrangeiro e depois se vê acossado por interesses usurários;
Se
um país aceita entregar seu mercado interno aos produtores estrangeiros,
abrindo suas portas de par em par;
Se
um país procede assim, o que de estranho tem que caminha para a ruína[1]?
E
é o que está ocorrendo desde o México até a argentina.
Para
incorrer em tais absurdos se fala de um Economia que – de ser liberal – passou
a ser Neoliberal. E se dá a entender que esta Economia (que só vem de uma
“Teoria”), obedece a “leis econômicas”, como se estas fossem superiores a razão
e o interesse e a sobrevivência dos povos.
Existem
dezenas de “teorias econômicas”. A da Manchester, a Franco-americana, a Jurídica-social,
a Clássica (da qual, se deriva a Neo-Liberal, que nos arruína), e outras mais.
Mas de que vale uma teoria quando não é capaz de dar ao povo o m ais
imprescindível para sua subsistência? … E de que vale quando nem sequer pode
brindar ao povo uma esperança em que as coisas melhorarão em um futuro
imediato?
Mas
porque aferrar-se a uma “teoria” arruinadora como a dos últimos 32 anos da vida
do México?
Simplesmente,
porquê desde 1970 se pactuou secretamente, a desnacionalização da Economia
Mexicana. As verdades costumam ser simples como esta.
Falso
que a economia seja um ciência infinitamente complexa, fora do alcance do
sentido comum, sobre a qual está vedado ao povo colocar sua visão. Assim se tem
querido forjar um dogma a fim de que não se descubra que governantes
“comprometidos” (ainda que não com seu povo) têm desnacionalizado a economia de
seus países.
John
Kenneth Galbraith (estelar economista norte-americano) disse:
“Não há neste domínio (o da Economia) nenhuma ideia que não possa ser expressada em linguagem comum e corrente, ainda que isso exija algum esforço, a obscuridade que caracteriza a prosa econômica profissional não deriva da dificuldade do tema. É consequência de um pensamento não totalmente amadurecido; ou bem reflete o desejo do alto perito de elevar-se por cima do vulgo[2]”
Outro
economista não menos famoso, Ludwig von Mises, afirma que:
“A economia, agradando-nos ou não, tem deixado de ser uma ramificação esotérica do saber, acessível somente a uma minoria de estudantes e especialistas porquê a ciência econômica se ocupa precisamente dos problemas básicos da sociedade humana[3]”
Assim, pois, o leitor não deve deixar-se impressionar
demasiadamente pela ladainha de termos com que políticos e economistas
oficiosos explicam que se o nível de vida vai mau se deve a leis “superiores”,
impossíveis de modificar. Sofismas pelo estilo tem por objetivo ocultar que
certas Cúpulas Supra-capitalistas têm se apoderado, em seu próprio benefício,
da Economia dos povos. E têm conseguido mediante a a conivência de
governantes dóceis e suas lojas ou cegos por sua própria ignorância[4].”
Se
pode afundar um país emprestando-lhe dinheiro?
Uma
resposta apressada diria “naturalmente que não!”...
Todavia,
faz mais de três mil anos que já se havia elaborado um mecanismo para que o
crédito beneficiasse particularmente o prestamista, ainda com o prejuízo do
devedor.
Oitocentos
anos antes de Cristo o profeta Amós condenava a esse tipo de negociantes.
“Aumentais os preços, alterais as balanças, obrigais aos pobres a vender-se por
um par de sandálias.[5]”
A
palavra “mamon” (em aramaico) significava o enriquecimento feroz as custa do
próximo. O economista alemão Gottfried Feder dedicou um estudo específico em
relação a servidão do juros do dinheiro, “O mamonismo – disse – é a grave
enfermidade que tudo alcança e invade, da qual padece nosso atual mundo
civilizado e, mais ainda, toda a humanidade. É uma epidemia devastadora, como um
veneno corrosivo.[6]”
Feder
explica que por mamonismo tem de entender-se, por uma parte, como o poder
mundial do dinheiro, e por outra, como uma concepção da vida orientada
exclusivamente aos valores materiais, com a queda de todas as normas morais.
“A tese do empréstimo à juros – afirma Feder – é o invento diabólico do supra-capitalismo. Só ela possibilita a indolente vida de zangão de uma minoria de poderosos do dinheiro, as custas dos povos criadores e de sua capacidade de trabalho, é ela quem tem levado a sociedade a viver contrastes abismais.
“O rompimento da servidão do juros do dinheiro significa a restauração da livre personalidade, a salvação do homem da escravização e também da fascinação mágica em que sua alma foi enredada pelo mamonismo.
“O capital prestamista é tão infinitamente superior frente a todo grande capital industrial (dedicado a produção), que as grandes potências do dinheiro só podem ser enfrentadas eficientemente mediante o rompimento da servidão dos juros do capital prestamista.”
Em
1932, quando todavia essa desproporção não era tão grande com agora, o capital
prestamista era vinte vezes maior que o capital industrial, tão somente na
Alemanha. Desta maneira o povo estava pagando 12,000 milhões de marcos por
juros anualmente.
Agora
todos os povos vivem aplastados – entre outros fatores – pelo pagamento dos
juros de sua dívida. Se se tira este obstáculo, explica Feder, é possível
abolir numerosos impostos, propiciar as inversões, elevar a produção, dar
milhares e milhares de postos de trabalho e alcançar um nível de vida superior.
Em
efeito, o México está pagando anualmente[7],
240,000 milhões de pesos, só de juros[8].
Em um sexênio se vai UM BILHÃO E MEIO de pesos. O que poderia fazer-se com este
dinheiro!... Esta é uma sangria diária ao trabalho de todos os mexicanos.
Dinheiro que vai aos borbotões para enriquecer mais aos prestamistas.
Existe
outra Economia que não a extorsão?
Na
atualidade não.
Mas
houve, pacificamente, durante sete anos na Alemanha de 1933 a 1939. Em seu
início recebeu um país em crise, com seis milhões de desempregados e dois
milhões de sub-empregados. A essa economia lhe bastaram dois anos para
impulsionar um desenvolvimento transbordante e aos quatro anos o país era já
uma potência entre as potências.
O
paradoxo que os que implementaram essa mudança – em primeira fila Spengler,
Deumer, Lueger, Feder e Hitler – não partiram propriamente desde uma teoria,
senão de uma nova concepção material e espiritual.
Oswald
Spengler afirmava:
“Toda vida econômica é a expressão de uma vida psiquíca... Uma economia pode moldar-se segundo a alma de uma geração. A economia tem um dever moral. Desde Adam Smith até Marx se utiliza uma análise eminentemente materialista...
Teremos uma concepção nova da economia que está situada mais além do capitalismo e do socialismo.[9]”
Por
sua parte, Feder proclamava:
“Na área da política financeira nosso princípio reza: as finanças estão a serviço da Comunidade. Os plutocratas não devem formar um Estado dentro do Estado... Na área da política social nosso princípio é: o bem comum é a lei suprema.[10]”
Em
conversa com os operários da construção – onde milhões de desempregados estavam
encontrando emprego – Hitler lhes dizia:
“Eu julgo a economia desde o ponto de vista do proveito que ela proporciona e não partindo de uma teoria. Assim, pois, se alguém me disser: 'Ouça, tenho uma teoria econômica maravilhosa', eu lhe responderia: 'Que proveito se pode obter?' Isto é o decisivo. A teoria não me interessa em modo algum; me interessa unicamente o proveito, pois as pessoas não estão a serviço da economia, senão a economia a serviço das pessoas.”
Coincidindo
totalmente com Feder, Hitler rechaçou as proposições de Schacht[11]
para que a Alemanha pedisse empréstimos ao estrangeiro.
“Os créditos – lhe disse –, ademais de que significam uma carga de juros, implicam depender politicamente de forças estranhas à nação... Os juros devoram a capacidade de poupança do povo.[12]”
Enfim,
o princípio de que “uma economia pode modelar-se segundo a alma de uma
geração”, se viu realizado no quinto ano de regime da nova economia Nacional
Socialista. No estrangeiro, muitos economistas haviam-se enganado quanto ao
“experimento” e haviam esperado uma catastrófica queda alemã. Como isto não
ocorria, depois de oito anos, o College Radcliffe, de Cambridge, Massachusetts,
ofereceu uma bolsa de estudos a Maxine Yaple Sweezy para que fosse a Alemanha
fazer uma investigação.
Maxine
disse que era necessário fazer um estudo da estrutura nazi porquê – contra o
esperado – nenhuma inflação, nem a falta de recursos econômicas nem um
revolução interna haviam liquidado a Hitler.
E
já no campo dos fatos, Maxine foi encontrando muitas novidades, das quais a
imprensa mundial não dava cabal informação.
- Reduzido o custo do Governo, os fundos se dedicavam a empreender grandes obras públicas para dar trabalho aos desempregados[13].
- A agricultura recebeu decisivo apoio com a Frente de Trabalho[14], e outras medidas, e pode incrementar a produção de víveres para não depender da importação estrangeira.
- Na indústria se fixaram propriedades. Se um investimento ia render consideráveis lucros, mas não produzisse algo que fosse de benefício coletivo, o respectivo investimento era desviado a outro produto, ainda que desse menos lucros.
- Era obrigado que a indústria rebaixasse os preços de seus produtos quando se conseguia diminuir o custo de tais matérias primas (insumos). Um sentido de patriotismo contra-arrestava a ambição de obter mais lucros.
- Os líderes que se enriqueciam com cotas sindicais foram substituídos por “tribunais de honra”, que exigiam cumprir seus deveres a operários tanto os operários como os patrões. O patriotismo se mobilizou como um nexo de solidariedade.
- Esse mesmo nexo foi cultivado para aproximar à classe alta, a média e a baixa, a fim de que a unidade de classes desse mais força a nação.
- Enquanto se criavam empregos para os desempregados, um dia ao mês seus compatriotas consumiam “um prato único” (na refeição do meio dia) e cediam o resto para o Serviço de Auxílio[15].
- Trabalhadores e empregados que chegavam a idade de retiro, mas em boas condições físicas, seguiam trabalhando. Para casos de redução de rendimento se criaram oficinas especiais[16].
- Plano de construção de casas: o custo máximo era de 7,000 marcos, dos quais podiam obter-se 2,000 como empréstimo governamental, com uma taxa de juros de 3% anual.
- Isenção de impostos à empresas que desenvolvessem processos técnicos de importância nacional. Isto alentava a criatividade.
- Se impulsionou a indústria química para produzir substitutos para produtos escassos. Assim surgiu a margarina. Do carbono de pedra se começou a produzir gasolina sintética. Com pele de pescado se faziam sapatos. Os ônibus foram adaptados para usar gás em vez de gasolina. Se aproveitou o vidro para fazer tubulações. O papel e o óleo descartado foram reciclados e utilizados novamente. Os pastos de verão puderam ser utilizados no inverno mediante depósitos fermentadores. Da serragem se obteve farinha para forragem. Das batatas se extraíram açúcar, etc. Surgiu uma grande variedade de compostos químicos ersatz[17].
- A economia se ajustou para evitar desvalorizações, pois se negou que estas tivessem algo positivo, ainda que o sistema liberal lhes atribuíssem certas virtudes.
- Nasceu o Volkswagen. Em cinco anos se duplicou o número de automóveis. Em Fallersleben se construiu não só a maior fábrica de automóveis do mundo, senão a maior fábrica do mundo de modo geral.
- Muitas liberdades (próprias do liberal “deixa fazer, deixa passar”) foram restringidas quando se tratava de beneficiar as maiorias. Um sentido de solidariedade conseguia que isto fosse aceitado, segundo o socialismo nacional[18].
O
conhecimento de outras realizações ficou vedado para viajantes como Maxine Y.
Sweezy. Por exemplo, os grandes laboratórios de Peenemunde[19],
donde se inventou o motor capaz de lançar foguetes estratosféricos, e donde se
resolveram os problemas a fim de colocar satélites no espaço exterior, que
agora são utilizados na comunicação telefônica mundial.
Maxine
tampouco pode inteirar-se de que, em um laboratório de Rostock, o físico Pabst
von Chaim estava terminando de inventar um motor a reação, que depois foi
aperfeiçoado pelo professor Messerschimitt. Este motor (conhecido agora como
“jet”), veio a transformar a aeronáutica em todo mundo.
Ao
mesmo tempo, nos laboratórios de Heinkel dava seus primeiros passos a
computação. Assim nasceu para fazer rapidamente os complicados cálculos sobre o
melhor rendimento das curvaturas nas asas dos aviões.
Maxine
tampouco teve acesso a muitas outras oficinas ou laboratórios onde a física, a
mecânica e a química estavam conseguindo avanços superiores ao que se conhecia
no mundo ocidental. (Ao terminar a guerra os aliados requisitaram 346 mil patentes).
Ainda
que Maxine reconhece que teve muitos êxitos a Economia Nacional-Socialista que
regia na Alemanha de Hitler, suas conclusões a condenam porque – disse –
entranhava um fator “antissemita” e porque “era um economia de guerra”.
Esta última colocação havia-se encarregado de difundir o professor Samuelson,
coisa que lhe valeu obter o Prêmio Nobel de 1970.
Todavia,
se trata de um dogma sem bases reais.
John
Kenneth Galbraith, chefe do Controle de Preços nos Estados Unidos durante a
Segunda Guerra Mundial, disse que até 1941 (durante os primeiros nove anos de
regime de Hitler), havia mais economia de guerra na Grã-Bretanha que na
Alemanha. O demonstra – afirma – que nesse ano os ingleses fabricaram
20,100 aviões militares, frente a 10,775 aviões alemães; 4,843 tanques ingleses,
frente a 3,790; 16,700 canhões frente a 11,200[20]
Outro
especialista, Burton E. Klein, também nega que a Economia Nacional Socialista
tivesse se baseado desde 1933 no que se chama de “economia de guerra”. Até que
a guerra se generalizou (1941 – 1942) começou o grande esforço bélico. Hitler
persistiu muito tempo na ideia de que a contenda se localizaria no choque
Alemanha – URSS. Via como “anti-natural” que o Ocidente chegasse a uma luta
total para salvar o Comunismo. Seu secretário de Relações Exteriores, Von
Ribbentrop, lhe cultivava esta crença. Todavia o voo de Hess para a Inglaterra,
em maio de 1941, tinha a intensão de convencer os ingleses de que a Alemanha
não queria guerra contra eles[21].
Objetivo
Prioritário:
Ocultar
o que era a Economia Nacional Socialista
As
realizações dessa economia foram tão consideráveis e se deram em tão curto
tempo, que seus adversários têm considerado indispensável ocultarem no que
consistia. Tem-se colocado em cima uma lápide e não se mostra aos
universitários nem aos alunos das escolas de economia.
É
mais um dos motivos da Segunda Guerra Mundial. Foi precisamente acabar com dita
economia, a fim de que unicamente reja a [atual] economia, encaminhada para a
Globalização.
Tradução e palavras entre chaves por Mykel Alexander
Notas
[1] Nota de Salvador Borrego: Tudo isto é
precisamente o oposto à economia Nacional Socialista que expõe Gottfried Feder.
[2] Nota de Salvador Borrego: Memorias, J.
K. Galbraith; Editora Grijalbo; 1982.
[3] Nota de Salvador Borrego: La Acción
Humana. Tratado de Economia. Ludwig
von Mises; Editorial Sopec, S.A.; Madrid; 1968.
[4] Nota de Salvador Borrego: Um exemplo de
ensinamentos desorientados, não isenta de certo esoterismo científico, pode
encontrar-se no Tratado de economia do Prêmio Nobel Paul Samuelson.
Editora McGraz-Hill, 1980.
[5] Nota do tradutor: Livro do Profeta Amós, 8,
versículo 4 e 6.
[6] Nota de Salvador Borrego: A enciclopédia
UT.E.HA diz que, na boca de Jesus
Cristo, o termo mamonismo implica uma tentação exagerada de riqueza que faz os
homens pecarem e perderem-se.
[7] Nota do
tradutor: O ano exato de quando o artigo foi escrito não sei exatamente,
mas com certeza foi após 1981.
[8] Nota do tradutor: Em
artigo publicado em abril de 2014 o economista Adriano Benayon pontuou o gasto
do Brasil somente com o pagamento de
juros em 350 bilhões de reais anuais que são sugados pelos bancos
multinacionais. Em outras palavras o Brasil, somente para pagar juros,
praticamente paga 1 bilhão de reais por dia. Fonte: http://inacreditavel.com.br/wp/financas-e-subdesenvolvimento/
e http://www.diarioliberdade.org/opiniom/opiniom-propia/47892-finan%C3%A7as-e-sub-desenvolvimento.html
.
[9] Nota de Salvador Borrego: Se referia ao
“socialismo marxista”, que deformou o sentido original do termo pois
corretamente este implica preeminência
da sociedade sobre o interesse isolado
de indivíduos ou grupos.
[10] Nota de Salvador Borrego: Isso se promete em
muitas democracias, mas não se cumpre.
[11] Nota do
tradutor: Horace Greeley Hjalmar Schacht (1877 – 1970) Foi um economista,
banqueiro, e político liberal alemão, que, conforme expõe Salvador Borrego,
encabeçava um:
“(...) grupo conspirador, bem encoberto.
Fingindo-se amigo de Goering, primeiro, e depois de Hitler, atuou como
presidente do Reichsbank desde março de 1933 até janeiro de 1939; como ministro
de Economia desde julho de 1934 até novembro de 1937, e como ministro sem pasta
até janeiro de 1943. O caso de Schacht é extraordinário. Em 1908 se fez maçom
seguindo a tradição de sua família, pois seu avô Christian Ulrich havia
figurado entre os grandes 'mestres' de sua época. Através da maçonaria Schacht
se vinculou com numerosos judeus banqueiros internacionais, os quais o ajudaram
a prosperar em sua carreira.” (Salvador Borrego, Derrota Mundial,
capítulo III, O Ocidente se interpõe,
sub-capítulo o calcanhar de Aquiles do
Nacional Socialismo.)
[12] Nota de Salvador Borrego: Tem havido ano em
que o México destina 60% de seu orçamento para pagar o 'serviço da dívida', e
para fazê-lo tem tido que emitir bônus ou pedir outros empréstimos.
[13] Nota de Salvador Borrego: Hitler e outros
funcionários não cobravam soldo.
[14] Nota do
tradutor: A Frente Alemã de Trabalho (D.A.F.) se ocupa em função de uma
cosmovisão da condução política e técnica de todos os trabalhadores
alemães. A finalidade da Frente Alemã
de Trabalho não é o lugar donde seriam decididos os problemas materiais da
vida cotidiana do trabalho e sim no doutrinamento na concepção nacional
socialista dos cidadãos que vivem de seu trabalho. De modo simplificado a Frente
Alemã de Trabalho se empenhava em resgatar os valores do trabalho como
realização da vocação do Ser Humano, a integração e conscientização do trabalho
de cada cidadão na coletividade alemã, no aperfeiçoamento técnico e na organização
logística do trabalho dentro do funcionamento da nação. Fonte capítulo terceiro
(a nova ordem social e econômica) da versão em castelhano da obra
publicada em 1934 na Alemanha como Die Wirtschaft in nationalsozialistischen
Weltbild, da autoria de Arthur R. Hermann e Arthur Ritsch.
[15] Nota do tradutor: Refere-se ao trabalho social
do governo do III Reich chamado de Auxílio
de Inverno que foi implementado em outubro de 1933, quando na no Reich
haviam 17 milhões de alemães necessitando de ajuda. Na realidade a colaboração
do prato único foi apenas um dos
meios que o programa Auxílio de Inverno
utilizou. Foram utilizados doações provenientes em datas específicas dos
proprietários de armazéns e casas de comércio, restaurantes, titulares de
contas corrente em bancos, loteria, festivais artísticos. Com o passar do
tempo, conforme o corpo governamental ganhava experiência o programa de Auxílio de Inverno foi sendo aprimorado.
Um detalhe fundamental deste programa é que ele foi implementado num Estado
Politizado e Racista, considerando o racismo em questão em teor científico,
porém sem ter em conta a posição política, a raça ou nacionalidade do
beneficiado, em acordo com o discurso de Hitler proferido no inverno de
1935/1936, quando o líder germânico comunicou que: “Nós não excluímos á
ninguém! Combatemos o comunista até vencê-lo. Mas, se ele diz: tenho fome, se lhe dará de comer.” O
número de estrangeiros socorridos no inverno de 1937/1938 tem chegado
aproximadamente 90.000 pessoas. O auxílio aos judeus necessitado se executou
através do Auxílio Judeu de Inverno.
Fonte: Cesare Santoro, Socialismo
Nacional contra Socialismo Internacional, edição mexicana que é a tradução
do original em alemão Der
Nationalsozialismus, publicado no inverno de 1937/1938.
[16] Nota do tradutor: É fundamental esclarecer que
o esforço que o governo fez para manter em atividade os que mesmo aposentados
tendo plenas condições de trabalho e também para os que não tinham plenas
condições de trabalho era, antes de tudo, para permitir ao cidadão veterano
viver plenamente, na medida de suas capacidades, sem que enveredasse para o
sedentarismo e para a estagnação, assumindo um certo sentido do que hoje
chamamos hobby, mas com uma possibilidade de maior utilidade para a comunidade.
[17] Nota do tradutor: É um termo alemão que
significa substituição, compensação. Em termos da história contemporânea
refere-se aos compostos substitutos que na Primeira Guerra Mundial a Alemanha
teve de desenvolver para suprir as faltas geradas pelos bloqueios navais que impediam
a chegada de mantimentos e víveres.
[18] Nota de Salvador Borrego: La Economista
Nacionalsocialista. M. Y. Sweezy. Fundo de cultura México. A investigação
foi feita em 1940.
Nota do tradutor: Antes da edição mexicana, o estudo de Maxine
Bernard Yaple Sweezy Woolston foi publicado em 1941 no idioma inglês como The
Structure of the Nazi Economy,
Harvard University Press, Cambridge (EUA), 1941. Foi reeditada em 2014
numa parceria com as editoras Harvard University Press e De Gruyter (http://www.hup.harvard.edu/catalog.php?isbn=9780674434196
).
[19] Nota do tradutor: É uma pequena cidade alemã
na costa do Mar Báltico.
[21] Nota de Salvador Borrego: Hess era Secretário
do Partido Nacional Socialista, amigo íntimo de Hitler e um de seus possíveis
sucessores.
Fonte: Artigo
escrito por Salvador Borrego para a introdução da tradução castelhana do livro
de Gottfried Feder O PROGRAMA NACIONALSOCIALISTA e suas concepções
doutrinárias ideológicas essenciais (o original em alemão é Das
Programm der NSDAP un seine weltanschaungen grundgedanken) segunda edição
argentina, de 2008 (no México foi publicado como Economia de Exito).
O ano exato de quando o artigo foi escrito não sei exatamente, mas com certeza
foi após 1981 e posteriormente foi inserido como introdução da tradução da obra
de Gottfried Feder, conforme mencionado acima.
Que passa com EE.UU?, Editorial Salvador
Borrego, Cidade do México, 1995. Posteriormente publicado pelo Editorial Nueva
Orden, Buenos Aires, 1987.
Sobre o autor: Salvador Borrego
Escalante nasceu na Cidade do México (1915-2018). Foi um jornalista e escritor
mexicano. Cursou estudos de Sociologia, História, Economia e Jornalismo, e
durante sua juventude realizou estudos militares, tendo publicado mais de 50
livros nestes temas. Foi um dos poucos jornalistas que testemunhou os eventos
da Segunda Guerra Mundial em diante até a segunda década do século XXI,
formando uma visão ampla e profunda do desdobramento dos fatos.
Foi
diretor de 37 jornais e diretor fundador de vários deles. Trabalhou de 1935 à
1965 como repórter, editor de notícias e editor chefe dos jornais mexiacanos Excélsior
e Últimas Notícias. Foi acessor e fundador de El Sol de Guadalajara,
El Sol de México, El Sol de Potosí, El Sol de Durango, El
Sol de Aguacalientes; reorganizador de várias publicações e, chefe da
redação central (1965 – 1974) da rede de jornais de José García Valseca (a Cadena
Garcia Valseca). Fundador (1949) e diretor (1949 – 1955) da Academia
Teórica-Práctica de Periodismo Garcia Valseca. Professor de Periodismo
na Universidad Femenina de México. Presidente honorário da “Mexicanos
Defraudados, A.C.”. Escreveu também artigos mensais em “La Hoja de Combate”
durante 32 anos.
Junto
ao espanhol Joaquín Bochaca é considerado como dois dos principais
representantes do revisionismo histórico de fala hispânica.
Entre
suas principais obras estão:
Derrota Mundial – Orígenes de la 2ª guerra mundial. Desarollo de la guerra. Consequencias
actuais de la guerra. 1ª edição, Editorial Salvador Borrego, Cidade do
México, 1953. Várias edições posteriores pelo Editorial Nueva Orden, Buenos
Aires.
Infiltracion Mundial, Editorial Salvador
Borrego, Cidade do México, 1968. Posteriormente publicado pelo Editorial Nueva
Orden, Buenos Aires, 1985.
Inflación Empobrecedora. Deflación
Empobrecedora. Tenazas del Supracapitalismo, Editorial Salvador Borrego, Cidade
do México, 1980. Posteriormente várias edições.
Supra capitalismo – contra capital y
libertad – capitalismo, termino de contradiccion hacia una revolucion total,
Editorial Salvador Borrego, Cidade do México, 1980. Posteriormente publicado
pelo Editorial Nueva Orden, Buenos Aires, 1985.
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Passagens da Bíblia:
ResponderExcluirSe emprestares dinheiro ao meu povo, ao pobre que está contigo, não te haverás com ele como um usurário; não lhe imporeis usura. Êxodo 22:25
Não lhe darás teu dinheiro com usura, nem darás do teu alimento por interesse. Levítico 25:37
Não dando o seu dinheiro à usura, e não recebendo demais, desviando a sua mão da injustiça, e fazendo verdadeiro juízo entre homem e homem; Ezequiel 18:8
E emprestar com usura, e receber demais, porventura viverá? Não viverá. Todas estas abominações ele fez, certamente morrerá; o seu sangue será sobre ele. Ezequiel 18:13
Desviar do pobre a sua mão, não receber usura e juros, cumprir os meus juízos, e andar nos meus estatutos, o tal não morrerá pela iniqüidade de seu pai; certamente viverá. Ezequiel 18:17
Presentes receberam no meio de ti para derramarem sangue; usura e juros ilícitos tomaste, e usaste de avareza com o teu próximo, oprimindo-o; mas de mim te esqueceste, diz o Senhor DEUS. Ezequiel 22:12
E considerei comigo mesmo no meu coração; depois pelejei com os nobres e com os magistrados, e disse-lhes: Sois usurários cada um para com seu irmão. E convoquei contra eles uma grande assembléia. Neemias 5:7