Ellen Brown |
Eu nunca antes ouvi falar de um banco
central sendo criado em apenas algumas semanas após um levante popular. Isto
sugere que nós temos um pouco mais do que um grupo de rebeldes ao redor e que
existem algumas influências muito sofisticadas
Alex
Newman escreveu no New American:
Em um comunicado divulgado na semana passada, os rebeldes relataram os resultados de um encontro realizado em 19 de março. Entre outras coisas, os supostos esfarrapados revolucionários anunciaram a “designação do Banco Central de Benghazi como uma autoridade monetária competente na política monetária na Líbia e o apontamento de um Governador para o Banco Central da Líbia, com sede provisória em Benghazi.”
Newman
citou o editor sênior do CNBN John
Carney, que perguntou, “É esta a primeira vez que um grupo revolucionário tem
criado um banco central enquanto se está ainda no meio de uma luta contra o
poder político entrincheirado? Isso certamente parece indicar quão extraordinariamente
poderosos têm tornado-se os bancos centrais em nossa era.”
Outra anomalia envolve a justificativa oficial
para pegar em armas contra a Líbia. Supostamente é sobre as violações dos
direitos humanos, mas a evidência é contraditória. De acordo com um artigo no
site da Fox News em 28 de fevereiro:
Conforme as Nações Unidas trabalham febrilmente para condenar o líder Líbio Muammar al-Qaddafi por reprimir os protestantes, o corpo do Conselho de Direitos Humanos está pronto para adotar um relato cheio de elogios para o registro de direitos humanos na Líbia.
A avaliação enaltece a Líbia pelas melhorias nas oportunidades de educação, por fazer os direitos humanos uma “prioridade” e por estar melhorando seu quadro “constitucional”. Vários países, incluindo Irã, Venezuela, Coréia do Norte, e Arábia Saudita, mas também Canadá, deram a Líbia notas positivas para a proteção legal concedida para seus cidadãos – que agora estão se revoltando contra o regime e enfrentando um sangrenta represália[1].
O
que quer que possa ser dito dos crimes pessoais de Gaddafi, o povo líbio parece
estar prosperando. Uma delegação de médicos profissionais da Rússia, Ucrânia e
Bielorrússia escreveram num apelo para o Presidente russo Dmitry Medvedev e
para o Primeiro Ministro Vladmir Putin que depois de se familiarizarem com a
vida Líbia, a opinião deles é que em poucas nações as pessoas vivem com tal
conforto:
[Os líbios] têm direito a tratamento médico, e os hospitais deles oferecem o melhor do mundo em equipamentos médicos. A educação na Líbia é gratuita, jovens aptos nos estudos têm a oportunidade de estudar no exterior às custas do governo. Quando se casam, os jovens casais recebem 60,000 dinares líbios (cerca de 50,000 dólares americanos) de assistência financeira. Empréstimos do Estado sem juros, e conforme a prática mostra, não datados. Devido aos subsídios do governo o preço dos carros é muito mais baixo que na Europa, e eles são acessíveis para todas as famílias. Gasolina e pão custam um centavo, não há impostos para aqueles engajados na agricultura. O povo líbio é tranquilo e pacífico, não são inclinados a beber, e são muito religiosos.
Eles
alegaram que a comunidade internacional tem sido mal informada sobre a batalha
contra o regime. “Diga-nos”,
eles disseram, “quem não
gostaria de tal regime?”
Mesmo
se isso é apenas propaganda, não há como negar pelo menos uma conquista popular
do governo líbio: ele trouxe água para o deserto por construir o maior e mais
caro projeto de irrigação da história, o projeto GMMR (Great Man – Made River)
de 33 bilhões de dólares. Mais ainda que o óleo, a água é crucial para a vida
na Líbia.
O
GMMR fornece a 70% da população água potável e irrigação, o bombeamento vem do
vasto sistema aquífero subterrâneo do arenito núbio no sul e vai para as
regiões costeiras habitadas à 4,000 quilômetros ao norte. O governo líbio tem
feito ao menos algumas coisas certas.
Outra
explicação para o ataque à Líbia é que trata-se “tudo de petróleo”, mas esta
teoria é muito problemática. Como observado no Jornal Nacional, o país produz
apenas cerca de 2% do petróleo do mundo. A Arábia Saudita sozinha tem
capacidade de reserva suficiente para compensar qualquer perda de produção se o
petróleo líbio desaparecer do mercado. E se trata-se tudo de petróleo, porque a
pressa para criar um novo banco central?
Outra
informação provocativa que circula na NET é uma entrevista de 2007 “Democracia
Agora”, do General Wesley Clark (ret). Nela ele diz que cerca de 10 dias após o
11 de setembro de 2001, ele foi informado por um general que a decisão tinha
sido feita de ir para a guerra contra o Iraque. Clark ficou surpreso e
perguntou por que. “Eu não sei!”
foi a resposta. “Eu acho que
eles não sabem mais o que fazer!”. Posteriormente, o mesmo general disse
que eles planejavam derrubar sete países em cinco anos: Iraque, Síria. Líbano,
Líbia, Somália, Sudão, e Irã.
O
que estes sete países têm em comum? No contexto do sistema bancário, algo que
se destaca é que nenhum deles está listado entre os 56 bancos membros do Banco
de Compensações Internacionais (BIS). Isto evidentemente coloca eles fora do longo
braço regulatório dos banqueiros centrais do Banco Central na Suíça.
Os
mais renegados do lote podem ser a Líbia e Iraque, os dois que têm realmente
sido atacados. Kenneth Schortgen Jr, escrevendo no Examiner.com, observou que “seis meses antes dos EUA avançarem para o Iraque para derrubar Saddam
Hussein, a nação do petróleo tinha feito uma operação para aceitar euros ao
invés de dólares pelo petróleo, e isto tornou-se uma ameaça para a dominação
global do dólar como reserva de moeda estrangeira, e seu domínio como petrodólares.”
De
acordo com o artigo russo intitulado “Bombardeio na Líbia – Punição por
Ghaddafi por sua tentativa de recusar o dólar dos EUA”, Gaddafi fez um
movimento similarmente ousado: ele iniciou um movimento de recusar o dólar e
o euro, e apelou aos países árabes e nações africanas para utilizarem uma nova
moeda, ao invés, o dinar de ouro. Gaddafi sugeriu estabelecer um continente
africano unido, com suas 200 milhões de pessoas utilizando esta moeda única[2].
Durante
o ano passado, a ideia foi aprovada por muitos países árabes e na maioria dos
países africanos. Os únicos oponentes foram a República da África do Sul e a
liderança da Liga dos Estados Árabes. A inciativa foi vista negativamente pelos
EUA e pela União Europeia, com o Presidente da França Nicolas Sarkozy chamando
a Líbia de uma ameaça para segurança financeira da humanidade; mas Gaddafi não
foi influenciado e continuou seu impulso para a criação de uma África unida.
Para o judeu Nicolas Sarkozy, ex-presidente da França, a Líbia seria uma ameaça para segurança financeira da humanidade. O que ele não explicou era que isso significava a soberania que a Líbia adquiriu ao não mais ter que participar do Sistema Financeiro Internacional de escravidão dos juros {Nota do Tradutor}.
E
isto nos traz de volta ao quebra-cabeça do banco central líbio. Num artigo
postado no Market Oracle, Eric Encina
observou:
Um fato raramente mencionado pelos políticos ocidentais e pelos especialistas da mídia: o Banco Central da Líbia é 100% possuído pelo Estado... Atualmente, o governo líbio cria seu próprio dinheiro, o dinar líbio, através das instalações de seu próprio banco central. Poucos podem argumentar que a Líbia é um país soberano com seus próprios suficientes recursos, capazes de sustentar o seu próprio destino econômico. O maior problema para os cartéis bancários globalistas é que a fim de negociar com a Líbia, eles necessitam antes passar pelo Banco Central Líbio e por sua moeda nacional, um lugar onde eles não têm absolutamente domínio algum ou poder de corretagem. Assim, derrubar o Banco Central da Líbia (CBL) pode não aparecer nos discursos de Obama, Cameron e Sarkozy, mas isto é certamente a meta maior da agenda globalista para absorver a Líbia na sua colmeia de nações submissas.
A
Líbia não tem somente petróleo. De acordo com o Fundo Monetário Internacional
(FMI), seu banco central tem aproximadamente 144 toneladas de ouro em seus
cofres. Com este tipo de base em ativos, quem necessita do BIS, do FMI e suas
regras?
Tudo
que se sugere é uma olhada com mais atenção nas regras do BIS e os efeitos dela
nas economias locais. Um artigo no site do BIS afirma que os bancos centrais na
Rede de Governo do Banco Central têm como seu único ou principal objetivo
“preservar a estabilidade do preço”.
Eles
devem ser mantidos independente do governo para certificarem que as
considerações políticas não interfiram em seu mandato. “Estabilidade do preço”
significa manter estável uma oferta de dinheiro, mesmo se isto significa onerar
as pessoas com pesadas dívidas externas . Os bancos centrais são desencorajados
a aumentar a oferta de dinheiro que tenha sido impresso para utilizá-lo para
benefício do Estado, seja diretamente ou seja como empréstimos.
Em
2002 um artigo no Asia Times
intitulado “BIS versus bancos nacionais” Heny Liu afirmou[3]:
Os regulamentos do BIS servem somente ao único propósito de fortalecimento do sistema bancário privado, mesmo com o risco das economias nacionais. O BIS faz para o sistema nacional de bancos o que o FMI tem feito para os regimes monetários nacionais. As economias nacionais sob a globalização financeira não mais servem a interesses nacionais.
… FDI [investimentos estrangeiros diretos] denominados em moedas estrangeiras, principalmente dólar, tem condenado muitas economias nacionais para um desenvolvimento desequilibrado para exportação, meramente para pagamentos de juros denominados em dólares para o FDI, com pouco benefício líquido para as economias domésticas.
Ele
adiciona, “Aplicando a State
Theory of Money, qualquer governo pode financiar com sua própria moeda todas as
suas necessidades de desenvolvimento doméstico para manter o pleno emprego sem
inflação.” A “state theory of money” se refere ao dinheiro criado pelos
governos, em vez de serem criados pelos bancos privados.
A
presunção da regra contra o empréstimo do próprio banco do governo central é
que isto irá ser inflacionário, enquanto pedir dinheiro emprestado já existente
dos bancos estrangeiros ou do FMI não irá ser. Mas todos os bancos na realidade
criam dinheiro e eles pegam emprestados de seus próprios livros de créditos,
seja de propriedade pública ou privada. A maioria do dinheiro que entra hoje
vem de empréstimos de banco. Ao pegar emprestado de seu próprio banco central o
governo tem a vantagem de que o empréstimo é efetivamente sem juros. Eliminando-se
o juros tem mostrado-se reduzir o custo dos projetos públicos em uma média de
50%.
E
isso parece ser como o sistema líbio funciona. De acordo com a Wikipédia, as funções do Banco Central
da Líbia incluem “emitir e regulamentar as notas e moedas da Líbia” e
“gerenciar e emitir todos os empréstimos estatais”. O banco da Líbia em posse
total do Estado pode e emite a moeda nacional e empresta ela para os propósitos
do Estado.
Isso
explicaria onde a Líbia recebe o dinheiro para oferecer educação gratuita e
cuidados médicos, e para emitir empréstimos para cada jovem casal no valor de
50,000 mil dólares americanos sem juros. Isso também explicaria onde o país
encontrou 33 bilhões de dólares para construir o projeto Great Man – Made River[4].
Os líbios estão preocupados que os ataques aéreos liderados pela OTAN estão
chegando perigosamente perto desta linha de tubulações, ameaçando ser outro
desastre humanitário.
Então
esta nova guerra é uma questão de petróleo ou uma questão de sistema bancário?
Talvez os dois – e água também. Com energia, água, e um abundante crédito para
desenvolver a infraestrutura acessível, uma nação pode estar livre das garras
dos credores estrangeiros. E isto pode ser a real ameaça da Líbia: Ela pode
mostrar ao mundo o que é possível[5].
Muammar Gaddafi: Bem feitor da Líbia e África, foi caçado pelo Sistema Financeiro Internacional, Globalização e pelo sionismo infiltrado na política externa dos EUA. Para os que o acusam de ditador, ele o foi, de fato, porém ditando as melhores leis para seu povo, sendo o ditador magnânimo, contrário ao tirano {Nota do Tradutor}.
A
maioria dos países não tem petróleo, mas novas tecnologias estão sendo
desenvolvidas, o que poderia fazer nações não produtoras de petróleo
tornarem-se independentes energeticamente, particularmente se os custos de infraestrutura
são reduzidos pela metade ao pegarem empréstimos do próprio banco de
propriedade pública da nação. A independência energética poderia livrar
governos da rede dos banqueiros internacionais, e da necessidade de mudar a
produção que visa fins domésticos para a que visa serviços de empréstimos nos
mercados estrangeiros.
Se
o governo de Gaddafi cair, irá ser interessante observar se o novo banco
central irá se juntar ao BIS, se a nacionalizada indústria petrolífera será
vendida para investidores, e se a educação e saúde continuarão a ser livres[6].
Tradução por Mykel Alexander
Notas
[1] Nota do tradutor: Em plena guerra civil
quando Gaddafi ainda estava no poder.
[2] Nota do tradutor: O destaque em negrito é de
minha autoria, haja visto que a Líbia de Gaddafi, estava acima de tudo
respaldada pelo exemplo prático que dava na África, pois possuía (e ainda
possui, mesmo com o rebaixamento em 10 pontos de seu IDH em virtude do colapso
pós-Gadaffi) o melhor IDH do continente [Fonte: página 184 do anuário de IDH da
UNDP (Programa de Desenvolvimento das Nações
Unidas): http://hdr.undp.org/en/media/HDR_2011_EN_Complete.pdf
]. Justamente a nação mais bem-sucedida em implementar a saúde e a educação no
continente foi invadida e atacada pela OTAN em nome dos alegados direitos
humanos.
[4] Nota do tradutor: Em uma visita à Líbia para
participar da quarta conferência anual Progress in Regional Integration and
Promotion of Joint Ventures in the Maghreb, que trata integração dos países
do noroeste da África (que inclui Argélia, Líbia, Mauritânia, Marrocos e
Tunísia) e que ocorreu em Tripoli em 17 de novembro de 2008 o então presidente
do FMI, Strauss-Khan ficou positivamente impressionado com a qualidade do
governo de Muammar Gaddafi e afirmou:
“Nossas discussões confirmaram que nós
[Strauss-Khan e Gaddafi] compartilhamos muitos pontos de vista nas realizações
econômicas e principais desafios da Líbia. Reformas ambiciosas sobre os anos
passados produziram um crescimento forte e amplo cada vez mais sólido e uma
estabilidade macroeconômica”.
“Nossas discussões têm convencido-me que a
Líbia irá continuar a fazer progresso em sua agenda de reformas, com o objetivo
de realizar um crescimento ainda maior e uma melhora do padrão de vida da
população.”
[5] Nota do tradutor: Dominique Strauss-Khan ao falar do
trabalho conjunto dos países do Maghreb afirmou:
“O Maghreb tem alcançado um notável
progresso e tem vasto potencial. Todos os países na região tem perseguido, na
última década, significante reformas destinadas a impulsionar o crescimento,
mas eles ainda têm maiores desafios.” Fonte: http://www.tripolipost.com/articledetail.asp?c=1&i=2571
.
Um mês após este artigo de Ellen Brow, Dominique Strauss-Khan,
justamente um Presidente do FMI que reconheceu os méritos do governo de
Gaddafi, teve sua imagem fulminada em polêmico caso envolvendo uma camareira e
saiu da presidência do FMI em 15 de maio de 2011 e teve sua corrida eleitoral a
presidência da França, na qual era bem cotado à vitória, encerrada.
Independente da culpa ou não de Dominique Strauss-Khan, o fato é que o escândalo incidiu
de modo totalmente conveniente para Nicolas Sarkozy e contra Gaddafi, o que quer dizer
contra a liberdade financeira que a política Líbia significava tanto para a
África como para o Mundo.
[6] Nota do tradutor: Respondendo ao
questionamento da autora do artigo, Ellen Brow, seguem duas notícias:
O New York Times em 23/08/2011 postou: “Nações ocidentais – especialmente os países da OTAN
(Organização do Tratado do Atlântico Norte), que forneceram apoio aéreo crucial para os rebeldes – querem ter certeza
de que suas empresas estão em posição privilegiada para bombear o petróleo
líbio.” http://www.nytimes.com/2011/08/23/business/global/the-scramble-for-access-to-libyas-oil-wealth-begins.html?pagewanted=all
.
Em 25/08/2011
o site euronews postou: “A luta ainda não acabou, nem há notícias de
Khadafi, mas há uma outra batalha a começar, a do petróleo. Para os rebeldes, pôr a máquina de novo a trabalhar para recompensar os
aliados é uma prioridade.”
http://pt.euronews.com/2011/08/25/batalha-pelo-petroleo-libio/
.
________________________________________________________________________________
Sobre a autora do artigo: Ellen Brown é advogada e presidente do Public Banking Institute, http://PublicBankingInstitute.org . No último de seus onze livros, ela mostra como um cartel privado tem usurpado o poder de criar dinheiro do próprio povo, e como nós, o povo podemos obtê-lo de volta. Seus websites são: http://webofdebt.com e http://ellenbrown.com .
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Relacionado, ver: Fonte: https://ellenbrown.com/2011/04/16/libya-all-about-oil-or-all-about-banking/
Essa é a liberdade que o EUA e os jews dão aos países verdadeiramente soberanos.
ResponderExcluirQuando fiz a tradução do artigo, fui pesquisar como andava a tal "intervenção humanitária" na Líbia, então vi duas notícias as quais coloquei na nota de rodapé 6. Vou reproduzi-las abaixo com as respectivas fontes:
ExcluirO New York Times em 23/08/2011 postou: “Nações ocidentais – especialmente os países da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), que forneceram apoio aéreo crucial para os rebeldes – querem ter certeza de que suas empresas estão em posição privilegiada para bombear o petróleo líbio.” http://www.nytimes.com/2011/08/23/business/global/the-scramble-for-access-to-libyas-oil-wealth-begins.html?pagewanted=all .
Em 25/08/2011 o site euronews postou: “A luta ainda não acabou, nem há notícias de Khadafi, mas há uma outra batalha a começar, a do petróleo. Para os rebeldes, pôr a máquina de novo a trabalhar para recompensar os aliados é uma prioridade.” http://pt.euronews.com/2011/08/25/batalha-pelo-petroleo-libio/ .
Nitidamente se trata tanto de destruição da liberdade financeira da Líbia quanto de saque dos bens naturais. É o que estão fazendo de outra maneira com o Brasil, em "fogo brando" como se costuma falar, ou seja, sem belicismo mas aos poucos através de medidas políticas globalistas e liberais.
ExcluirNa verdade o Sistema Financeiro Internacional nos escraviza a todos só que de maneiras diferentes. Até os EUA sofrem por parte deles. O caso da Líbia de Gadaffi foi um mais agressivo que deixou bem claro para todos nós o jeito que eles operam e quais são os seus interesses.
Muito interessante o artigo parabens!