Harry Elmer Barnes |
Todo cidadão americano
tem muito mais perigo ao compreender como e porque os EUA foram atraídos para a
Segunda Guerra Mundial do que em ler cuidadosamente o Relatório Warren {procedente
da Comissão Warren, encarregada da investigação do assassinato do presidente J.
F. Kennedy}, seus volumes suplementares, e artigos controversos e livros do
período subsequente, ou os anais de qualquer crime público, não obstante quão
dramático.
Por mais trágico e lastimável, o assassinato do
presidente Kennedy foi um crime relativamente simples se comparado talvez ao
mais letal e complicado crime público dos tempos modernos, nossa entrada na
Segunda Guerra Mundial. Isto resultou na perda imediata de mais de trinta
milhões de vidas, um custo em última instância de mais de quinze trilhões de
dólares, incrível sofrimento, e um rescaldo
industrial-tecnológico-científico-militar o qual pode varrer fora a raça humana;
e o resultado concomitante: uma visão condicionada onde milhões favorecem a
guerra – exercida externamente sobre um “inimigo” estrangeiro e internamente
sobre os contribuintes – como meios de assegurar a paz.
Nós
necessitamos mais livros para justificar o revisionismo?
Embora um conjunto formidável de evidência tenha sido
volumosamente acumulada e oferecida pelos estudiosos revisionistas quanto ao
nosso envolvimento na Segunda Guerra Mundial, esta evidência não tem sido
plenamente reconhecida ou geralmente compreendida. Escrevendo em 1965, Richard
J. Whalen, autor do brilhante The
Founding Father, afirmou:1
No vigésimo ano depois do fim da Segunda Guerra Mundial, nós ainda não temos um relato solidamente autorizado, generosamente cheio de verdade de como e porque os Estados Unidos foram arrastados para a Segunda Guerra Mundial. E está se tornando duvidoso que algum dia nós iremos alguma vez tê-lo.
As razões são muitas: A Segunda Guerra Mundial foi uma guerra dos liberais e eles estão compreensivelmente determinados a não deixar cair a versão deles das origens dela com todos os formidáveis recursos políticos e intelectuais ao seu comando. Há também nossa necessária preocupação com a sucessora batalha agora centrada no Sudeste da Ásia; com tanto a compreender aqui e agora, um olhar buscador retroativo em nossa linha trágica de marcha parece quase uma luxúria que podemos debilmente nos permitir. Mas o mais importante de tudo, nós estamos perdendo nossa esperança da verdade sobre a experiência central de nosso tempo simplesmente porque o tempo está passando.
A pesquisa é uma ocupação de um homem jovem, particularmente o tipo de pesquisa implacavelmente insistente requerida para descobrir e reunir junto informação que poderosos interesses investidos desejam ocultar. Infelizmente, aqueles sob menos de quarenta nos que estão pesquisando e escrevendo história pela próxima geração, com raras exceções têm aceitado a “explicação” da Segunda Guerra Mundial fornecida pelo folclore e estudos ortodoxos. Os dissidentes – os historiadores revisionistas – não têm sido capazes de alcançar a geração desde a guerra que tem atingido a maturidade; os últimos estão escassamente cientes que outro lado da história existe.
Vinte anos após Versalhes, a situação era inteiramente diferente. A onda da maré de desilusão que atravessou varrendo o Ocidente trouxe um dilúvio de livros populares e acadêmicos desmascarando a história oficial da guerra. O revisionismo tornou-se uma parte integral do liberalismo dominante do período. Mas os mais jovens jornalistas e historiadores que se revoltaram contra seus anciões seguindo a Primeira Guerra Mundial têm, nos anos desde a última guerra, brilhantemente sucedido em antecipadamente impedir uma igual revolta contra eles próprios. E assim nós temos perdido a geração expositora das falsidades estabelecidas, e a questão é se nós podemos de alguma forma estimular uma curiosidade feroz na próxima. As probabilidades considerando as partes são pesadamente contra...
Os Revisionistas... devem exercer uma força eles mesmos para produzir estudos provocativos e verdadeiramente cativantes dentro de uma estrutura de fundo engrenada para uma nova era e nova audiência, trabalhos que irão penetrar profundamente dentro da consciência pública e finalmente numa súbita torcida abrir um assunto prematuramente fechado de importância maior que qualquer outra coisa mais.
Enquanto concordando, em geral, com a avaliação informada
e judiciosa de Sr. Whalen da situação Revisionista, eu questionaria, direta e
abruptamente, embora amavelmente, sua asserção que em duas décadas depois do
Dia da Vitória sobre o Japão “nós ainda não temos um relato solidamente
autorizado, generosamente cheio de verdade de como e porque os Estados Unidos
foram arrastados para a Segunda Guerra Mundial,” a menos que ele demande
absoluta perfeição, a qual não foi obtida por qualquer livro revisionista
escrito após a Primeira Guerra Mundial. Desde que eu sou provavelmente mais
familiar que qualquer outra pessoa, vivendo ou morta, com a literatura
revisionista sobre as causas de ambas guerras mundiais ou nossa entrada neles,
eu diria que nós temos na verdade sido especialmente afortunados em número e
qualidade em livros Revisionistas os quais têm aparecido neste assunto desde o
Dia da Vitória sobre o Japão – mais e melhores livros que foram publicados em nossa
entrada na Primeira Guerra Mundial no mesmo período de tempo. Embora nós
devemos sempre saudar novos e possivelmente melhores livros sobre o assunto,
nós não temos mais necessidade urgente de outro livro abrangente e de leitura
viável sobre as causas da entrada americana na Segunda Guerra Mundial do que
nós temos de outra boa biografia de Joseph P. Kennedy, agora que o Sr. Whalen
tem nos fornecido com um tratamento absorvedor e magistral desse assunto.
Em 1948, nós tínhamos dois magistrais volumes de Charles
Austin Beard sobre as causas de nossa entrada na guerra, levando a história
direto até Pearl Harbor e o abrangente livro de George Morgenstern sobre Pearl
Harbor, os quais certamente são nossa parada obrigatório na literatura
Revisionista ou de ambas guerras mundiais e não têm sido desacreditados sobre
quaisquer questões essenciais, a despeito de esforços extensivamente
subsidiados, amplamente divulgados, e dos ricos e elaboradamente elogios do
almirante Samuel Eliot Morison e Roberta Wohlstetter.
Em 1950, nós tínhamos America
Seconf Crusade, de William H. Chamberlin, o qual se equivalia em informação
confiável e brilhantismo de estilo do amplamente lido Road to War de Walter Millis que disse a mesma história relativa à
nossa primeira cruzada. Em 1951, o muito hábil e erudito livro de Frederic R.
Sanborn, Design for War, foi
publicado, mas ele foi destinado a se tornar o livro revisionista infelizmente
mais ignorado de nossa entrada na Segunda Guerra Mundial, a despeito de sua
impressionante abordagem acadêmica, seu estilo lúcido, e distinção do autor,
Ele não conseguiu nem mesmo uma nota no American
Historical Review.
Em 1953, nós tivemos dois livros adicionais os quais se
qualificaram de forma ainda mais impressionantes por suprir a lacuna lamentada
pelo Sr. Whalen, Back Door to War
(1952) de Charles Callan Tansil, e o livro que eu editei sobre Perpetual War for Perpetual Peace
(1953).
America Goes to War
(1938) de Tansill foi o primeiro livro exaustivamente de sério estudo acadêmico
sobre como nós fomos arrastados para a Primeira Guerra Mundial, e isto não
apareceu até duas décadas após o Armistício de 1918. Ele foi elogiado na Yale Review de junho de 1938, da
seguinte maneira lírica por não menos que o professor Henry Steele Commager, um
participante do apagão histórico sobre o revisionismo da Segunda Guerra
Mundial: É crítico, investigador, e judicioso... um estilo que é sempre
vigoroso e algumas vezes brilhante. É a mais valiosa contribuição para a
história dos anos pré-guerra em nossa literatura, e uma das mais notáveis
realizações dos estudos acadêmicos históricos de nossa geração.”
Em minha opinião, Back
Door to War é igualmente brilhante e confiável, e é um livro ainda mais
útil no que ele também fornece um relato das causas da eclosão da guerra na
Europa em 1939 quase tão abrangente como Origins
of the Second World War de A. J. P. Taylor, e baseado em documentação mais
completa em detalhes. Que o último livro trouxe tanta consternação aos leitores
americanos aproximadamente uma década mais tarde, somente sublinha a maneira
pela qual os inestimáveis trabalhos de Tansill têm sido deixados faltar aos
público letrado americano e escovado para fora pelas bases de historiadores
profissionais.
A diferença na recepção dos dois livros de Tansill foi
quase totalmente devido à mudança no clima da opinião pública e histórica, um
impressionante exemplo de “relativismo.” America
Goes to War apareceu no momento do máximo triunfo da literatura
Revisionista na Primeira Guerra Mundial; Back
Door veio à tona quando o apagão contra o Revisionismo da Segunda Guerra
Mundial estava já ficando organizado e solidificado. O fato que Back Door teve uma relativamente grande
venda para um livro de sua natureza devido em parte a uma intensiva e
dispendiosa campanha promocional, mas talvez ainda mais pelo fato de que
historiadores e publicistas não tinham plenamente percebido a natureza real,
força, e implicações do Revisionismo da Segunda Guerra Mundial até eles terem
lido o volume de Tansill. Em consequência disso eles se recobraram e se aliaram
às cores que tinham sido içadas e agitadas pelo marechal Morison e luzes
menores na profissão histórica, o apagão histórico foi intensificado e
congelado, e desde então nunca foi permitido um alívio. O uso acadêmico
posterior de Back Door foi
desencorajado, e uma porção considerável de uma edição posterior foi vendida
pelos preços de restos.
{ (1890–1964) um dos mais importantes revisionistas americanos do século XX. Crédito da foto Find Grave.} |
Um livro que provavelmente se qualificou ainda mais
perfeitamente para preencher a lacuna mencionada pelo Sr. Whalen foi Perpetual War for Perpetual Peace. É
duvidoso se haverá algum dia um trabalho melhor escrito para este propósito. A
pesquisa subsequente neste campo não dá indicação que quaisquer mudanças
fundamentais serão necessárias nas fases essenciais da narrativa, e as menores
requeridas serão mais do que compensadas pela reduzida familiaridade dos
futuros autores com os tempos, dos quais os autores de Perpetual War eram favorecidas testemunhas, inteligentes e
informadas. Ainda mais, ele combinou e explorou o conhecimento e habilidade dos
principais Revisionistas americanos daquela época, salvo por Beard, que tinha
já falecido. O livro foi extremamente bem e minuciosamente escrito e bastante
mais legível que a maioria dos livros de sua natureza e intenção. Ainda, a
despeito dos vigorosos esforços promocionais, o livro foi um completo fracasso
editorial. Não mais que metade da modesta primeira impressão foi vendida, e o
restante foi comprado por um dos mais ricos americanos por cinquenta centavos a
cópia para distribuir aos fundamentalistas dos movimentos de raiz.
Instrutivo de uma crescentemente popular tendência em
resenhar por antirrevisionistas, nominalmente a tendência para se evadir dos
fatos bem estabelecidos pelos escritores Revisionistas, foi a resenha do livro
por Bernard C. Cohen da Princeton University na American Political Science Review, dezembro de 1954; Cohen iniciou
sua resenha com a declaração: “Este é um livro desagradável de se ler.” Isto
estabeleceu o tom da resenha inteira, a qual falhou em vir agarrar firmemente
os fatos apresentados no livro.
O conteúdo e o desafio do livro de Tansill tinha puxado o
contingente do apagão junto para uma rápida ação na época que Perpetual War alcançou o mercado, e ao
redor de 1954 era óbvio que um livro ou mesmo mais livros não eram a principal
resposta ao esclarecimento público sobre as causas e resultados de nossa
entrada na Segunda Guerra Mundial. Um número de outros bons livros tem
aparecido desde aquele tempo, mas este não é o lugar para fornecer uma
bibliografia do Revisionismo da Segunda Guerra Mundial.2
A essência da questão é que a profissão histórica tem se
convergido e aliado, e explorado plenamente a sugestão de Samuel Flagg Bemis em
1947 de que livros como o de Morgenstern, o qual coloca a culpa no presidente
Roosevelt, são “sérios, desafortunados, deploráveis.”3
Escrevendo na mais alta séria colaborativa da American History, “the New American Nation,” editado por Commager e
Richard B. Morris, o professor Foster Rhea Dulles poderia afirmar que “não há
evidência qualquer que seja para apoiar tais acusações,” como aquelas avançadas
por Beard, Morgenster, Tansill, almirante Theobald, et al, relativas à responsabilidade de Roosevelt para a surpresa de
Pearl Harbor, e o professor A. Russell Buchanan poderia escrever uma história
dos Estados Unidos e a Segunda Guerra Mundial em dois volumes na mesma série
como se não tivesse havido Revisionismo da Segunda Guerra Mundial.
Não há espaço aqui para recontar a natureza e operação
deste apagão histórico relativo ao revisionismo da Segunda Guerra Mundial. Eu
lidei com esta operação abrangente e efetiva e o desenvolvimento inevitável da
maioria dos mais importantes livros Revisionistas até 1953 no primeiro capítulo
de Perpetual War, e tenho desde então
trazido a história até hoje em muitos artigos, brochura e resenhas.4
O
público está insulado até mesmo de livros revisionistas de fácil leitura
Os livros Revisionistas de Beard e Morgenstern eram
“solitários” os quais eu tinha nada a fazer exceto dar as boas-vindas e
comentá-los, e eu primeiro vi o livro de Sanborn em provas e não pude mais que
aprovar sua publicação e fazer o que eu poderia para assistir em sua promoção,
a qual foi lamentavelmente não bem-sucedida, a despeito da sonoridade estudiosa
e grande mérito do livro.
O
primeiro livro que arranjei foi o do Sr. Chamberlin e ele foi designado para
desempenhar precisamente a função que o Sr. Whalen tão eloquentemente alega em
sua sentença final. O autor correspondeu muito satisfatoriamente às nossas
expectativas. Seria difícil contemplar vindo à frente um livro mais bem
elaborado para atingir o público letrado e induzi-lo a reconsiderar a
propaganda que nos levou e nos conduziu durante a Segunda Guerra Mundial. Se
qualquer livro pudesse “penetrar profundamente na consciência pública e abrir
subitamente e de modo lacerado um assunto prematuramente fechado da mais
proeminente importância”, America's
Second Crusade deveria ter feito isso, mas mesmo nessa data inicial (1950)
o apagão, brotado a partir da propaganda de guerra, também foi rígido e bem
organizado para permitir este serviço tão necessário.
O
volume sólido, confiável e muito legível de Chamberlin vendeu menos de dez mil
cópias, a despeito da promoção vigorosa, e seis meses depois que apareceu, a
editora descobriu que não havia uma cópia no New York Public.
Library ou em qualquer de suas quarenta e cinco
ramificações. Foi ignorado pela maioria dos periódicos importantes, foi besuntadamente
manchado pela maioria dos jornais que o resenharam, e historiadores, estudantes
e faculdades igualmente, estavam protegidos dele pelo fato de que nem mesmo não
se avaliou uma nota do livro, sem falar de uma resenha, no American Historical Review. Foi bastante aparente que os tempos não
estavam prontos para um livro como o best-seller Road to War para nossa entrada na Primeira Guerra Mundial, e o
público americano é muito menos atento a um desses do que o era há quinze anos
atrás; O Sr. Regnery tem reimpresso o livro de Chamberlin em uma atrativa e
econômica versão brochurada, mas não há evidência após vários anos que isso tem
incomodado {títulos de romance ou mistério como} Candy, Fanny Hill, ou a The Boston Strangler na demanda dos
leitores.
{William Henry Chamberlin (1897-1969) foi outro historiador americano de grande integridade ao avaliar as convulsões históricas do século XX. Crédito da foto Sentinela.} |
A experiência com vários outros livros breves e de muito
acessível legibilidade confirmou posteriormente a dificuldade de ganhar
qualquer resposta pública marcante à literatura Revisionista, mesmo com o
auxílio de publicidade não usual. Um livro Revisionista básico, Popular Diplomacy and War, de Sisley
Huddleston, um publicista e mundialmente famoso jornalista, um dos melhores
escritores desta era, e muito popular com os jornais liberais americanos, teve
o benefício de dois dos mais aduladores líderes editoriais em edições do Saturday Evening Post, 18 de dezembro de
1964, e 8 de janeiro de 1965, potencialmente chamando o livro para a atenção de
mais de dez milhões de leitores, contando assinantes, compradores de banca de
jornal, e suas famílias e amigos. O publicador do livro de Huddleston disse-me
que ele não poderia atribuir uma venda de mais cem cópias especificamente a
estes editoriais supostamente muitíssimo impressionantes.
Escrevendo
livros revisionistas para registro
A questão, portanto, inevitavelmente surgiu conforme ao
procedimento sensato em planejamento de livros revisionistas posteriores. Era
evidente que pouco excitamento geral poderia ser remexido por eles, mesmo
quando clara e brilhantemente escritos, embora houvesse maior necessidade para
tais preocupações públicas com material Revisionista do que de volta àqueles
dias de meu Genesis of World War
(1926) e Why We Fought (1930) de Hartley
Grattans. Se nós não podemos nos interessar, nada há dizer de evocação do
despertar e excitação. O público, nós podemos no mínimo escrever para o
registro histórico, na esperança que Clio posse, em última análise, dos abraços
do que o capitão Russell Grenfell tem tão coloridamente chamado de “gadarenos
históricos.” Pode ser admitido que escrever para o registro histórico é um tiro
sem horizonte, e que há muito a ser dito para a asserção do Sr. Whalen de que o
tempo pode não estar ao lado do Revisionismo. Ainda, é certo que se o tempo não
servir ao Revisionismo da Segunda Guerra Mundial, nada está a seu lado. Há
pouco prospecto para qualquer triunfo imediato.
O produto proeminente até então da escrita Revisionista
produzida primariamente para o registro é American
Liberalism and World Politics, 1931-1941 (1964) de James J. Martin. Embora
o livro não seja um Paul Revere literário, propenso a evocar e despertar o país
inteiro para a ameaça do apagão histórico, ele é um monumento de cuidadosa
pesquisa e reúne organizadamente massiva e relevante documentação que poderia
certamente fornecer uma vasta quantidade de combustível para futuras atiçadas
no fogo, no caso de alguém surgir para montar ou escrever. Ainda mais, conforme
Felix Morley colocou, o livro “é escrito com um raciocínio e fraseado agradável
o qual também raramente temperam aqueles pudins de extensa pesquisa.”
A reação ao livro de Martin amplamente demonstrou que o
letrado público anti-Revisionista e não-Revisionista não estava ainda pronto
mesmo para história escrita para o registro, e ao mesmo tempo sublinhou a
necessidade para tal material se é para haver alguma esperança para esperança
do triunfo final do Revisionismo.
Entre os jornais, o New
York Times seguiu seu padrão de muitos anos, a despeito de meu apelo
pessoal ao editor da seção de resenhas para dar ao livro a adequada atenção
crítica. Eles o deram a Arthur M. Schlesinger, Jr. {judeu}, e ele fez seu usual
trabalho artístico sobre ele, cuidadosamente se evadindo dos fatos. Ele
questionou somente um fato específico, nominalmente, se a palavra “thusly
{assim}” tinha autenticidade lexicográfica, e mesmo nessa matéria Martin estava
certo.
Conforme era para ser esperado, os únicos comentários
favoráveis nos jornais importantes que vieram à minha atenção eram naqueles que
tinham favorecido nossa não-intervenção antes de Pearl Harbor e tinham
esposados o Revisionismo depois da guerra. O New York Daily News elogiou-o em 23 de fevereiro de 1965 no que era
para eles um longo editorial, com o fundamento que ele era necessário como uma
efetiva reprovação aguda aos liberais que tinham dominado a opinião pública
americana por muitos anos. O livro foi compacta e efetivamente resenhado por
William Henry Chamberlin no Chicago
Tribune em 4 de abril. Ele elogiou formalmente o peso-chave do livro,
nominalmente, que os liberais tinham enfatizado, se não exagerado, a ameaça do
nacional-socialismo {isto é, o chamado nazismo} e fascismo às instituições
democráticas enquanto negligenciava a igual ameaça da ideologia comunista e
seus métodos. Walter Trohan elogiou o livro em sua coluna do Tribune por sua efetiva revelação dos
ideais e métodos dos comentadores liberais. Infelizmente, essa aprovação
conservadora e Revisionista não encorajou muitos dos três milhões de leitores
do Daily News e Tribune a comprar o livro e documentar seus sentimentos.
Entre os jornais, teria sido esperado que o Nation e o New Republic dariam ao livro de Martin uma extensa atenção, mesmo
se somente para condená-lo, desde que Martin tinha baseado muito de seu
registro da virada liberal da paz para guerra sobre as contribuições destas
duas revistas. Ele tinha dado suas razões para este procedimento no momento
inaugural de maneira completa e convincente. Até onde eu pude detectar, nem a
revista deu ao livro de Martin qualquer notícia, assim validando a conclusão de
Chamberlin de que Martin “provavelmente conhece mais sobre a New Republic e Nation durante a década pré-guerra do que os presentes editores.”
Mas Carey McWilliams, o presente editor do Nation, moveu-se para o vivamente
liberal jornal de Los Angeles, Frontier,
para administrar uma longa besuntada mancha sob o fantástico título, “Mumbo
Jumbo: the Fantasy World of the Far Right,” embora ele sabia, ou deveria ter
sabido, que Martin era tão crítico das fantasias da extrema direita como o
próprio McWilliams. Ele devotou o cerne de seu criticismo à evasão da essência
do argumento {técnica denominada no original em inglês como pooh-poohing} da
ênfase de Martin sobre a importância do Nation
e New Republic, embora as razões para
a realização de Martin estavam então indicadas extensamente na parte de
abertura de seu livro. Esta foi somente uma distinção a qual estes jornais eram
tão orgulhosos para reivindicar através da década de 1930. Ele feriu com uma
besuntada mancha ao efeito de que o livro tinha sido produzido como um
resultado de uma doação de uma fundação conhecida por sua assistência na
escrita de livros Revisionistas. Ele poderia dificilmente ter esperado ser
auxiliado pela Rockefeller Foundation, a qual financiou a colossal passada de
pano de Langer e Gleanson sobre a política estrangeira de Roosevelt durante o
período, ou a Rand Corporation, a qual apoiou o livro {do judeu Albert
James} Wohlstetter.
Richard Whalen resenhou o livro de forma justa na National Review, embora ele era cético
de escrever principalmente para registro e sublinhou, conforme foi notado no
início de seu artigo, a necessidade para um relato breve e claro de como os
Estados Unidos entraram na Segunda Guerra Mundial. Ele reconheceu plenamente a
pesquisa e estudo acadêmico na produção do livro.
A
melhor resenha tipicamente expressando a reação dos intervencionistas liberais
foi aquela do Professor Paul F. Boller no Southwest
Quarterly, verão de 1965. Ele buscou ler no livro de Martin a suposição que
o autor sustentou que o fascismo é para ser preferido ao comunismo, embora
Martin não expressou tal opinião. Ele meramente relatou as atitudes ou opiniões
dos liberais que realizaram a reviravolta, a qual indicou a aparente
preferência deles pelo comunismo, ou no mínimo a falha deles em estarem
conscientes de sua ameaça à paz e à maneira democrática de vida. Mas Boller não
riscou a importância do Revisionismo como um meio de promoção da paz, e ele deu
ao livro uma extensa consideração que sua pesquisa e estudo acadêmico mereciam.
A resenha foi próxima do melhor que poderia ser esperado de um ideólogo liberal
ferido.
De
longe a melhor resenha foi aquela do distinto publicista e educador Felix
Morley, em Modern Age, verão de 1965.
Morley descreveu o que Martin realmente escreveu, indicou sua importância para
compreender o passado e lidar com o futuo das questões mundiais, analisou a
surpreendentemente assombrosa virada liberal e sua importância em produzir o
elevar do espírito de guerra, e inteligentemente avaliou o significado do
livro. Reconhecendo a importância histórica de um pleno tratamento para o
registro, ele também concordou com Whalen quanto à necessidade de uma versão
condensada e instou a preparação de uma edição brochurada a qual forneceria
isto e assim faria possível uma arregalada circulação do livro. Morley
apropriadamente chamou a atenção para o perigo que os atuantes da guerra fria de
hoje podem fornecer uma reviravolta comparável àquela dos liberais dos anos da
década de 1930 através de uma súbita mudança de não intervenção para uma
crescente obsessão com os perigos do comunismo, um ponto de vista também salientado
por Herbert C. Roseman em sua excelente resenha do livro de Martin no Rampart Journal, verão de 1965.
{James J. Martin (1916-2004), um dos principais historiadores revisionista dos EUA no século XX. Crédito da foto The Journal for Historical Review.} |
Do ponto de vista da escolaridade histórica, o episódio
de colocar para fora o coração, conectado com a publicação do livro de Martin
foi a maneira na qual o livro foi tratado pelo mais proeminente jornal
histórico do país, o American Historical
Review, janeiro de 1996. Tomado por admitida a incessante e perseverante
política anti-Revisionista da Review
por virtualmente um quarto de século, teria de ser esperado uma resenha não
favorável e poderia mesmo ter respeitado tal consistência. Mas aqui era um
livro o qual realmente constituiu uma das contribuições mais bem instruídas,
informativas e impressionantes da histórica das medidas políticas, métodos
jornalísticos, e questões internacionais feitas durante o presente século. Ele
certamente merecia no mínimo uma resenha de duas páginas, não obstante
amargamente atacada, dada que explanações substanciais foram dadas para o
criticismo, conforme o Professor Boiler deu. Ao invés, o livro foi entregue
para o Professor Robert H. Ferrell da Indiana University, bem conhecido como um
inveterado anti-Revisionista. Ao livro foi dado um tratamento resumido, a
qualidade da qual é aparente de sua avaliação do livro como “um goulash
impossível” e um “desastre da escolaridade acadêmica.” Tudo isto estava em fiel
acordo com o tradicional apagão histórico. Mas a “resenha” de meia página
também indicou a crescente aceitação da germanofobia do sufocamento histórico
ao descrever o regime Nacional Socialista {nazismo} como “o mais amoral governo
desde a época estatisticamente nublada de Genghis Khan.” Ao menos, o tratamento
do livro de Martin por Ferrell apresentou uma síntese instrutiva dos principais
itens do atual equipamento e técnicas de opinião histórica anti-Revisionista
hoje; o apagão histórico, o sufocamento, e a realização do teste da aceitável
prosa histórica se ela constitui uma agradável leitura para historiadores
aprovados e seu público submetido a lavagem cerebral.
A resenha também carregou com ela um resultado consequente
irônico. O professor Martin escreveu ao editor uma carta jovialmente animada,
mas cortês, de protesto sobre a resenha de Ferrell, mas recebeu uma réplica a
qual fingia choque, indicando que a carta era de mal gosto, e implicou que ela
poderia não ser remotamente considerada para publicação. Ela não era.
A alergia da maioria dos historiadores profissionais ao livro de Martin é fácil de entender. Na época em que o livro apareceu, o teste mais geralmente aceito do valor e aceitabilidade de um livro histórico de natureza controversa tinha se tornado a questão de se ele seria ou não uma leitura agradável para a guilda histórica. Uma vez que esta última era composta principalmente de liberais com mentalidade guerreira no final dos anos 1930, ou que sofreram lavagem cerebral posteriormente, há poucas dúvidas de que o livro de Martin forneceu a leitura mais desagradável contida em qualquer livro publicado nesta geração.
{Charles Austin Beard (1874-1948), um dos vanguardistas do revisionismo e historiador de primeira grandeza nos EUA. Crédito da foto Wikipedia em inglês.} |
Alguns
de nós que passaram por essa luta contra os grupos de guerra na década de 1930,
tais como Charles Austin Beard, Norman Thomas, Stuart Chase, General Charles
Lindbergh, Edwin M. Borchard, John Chamberlain, John Flynn, Edmund Wilson,
Sidney Hertzberg, Frank Hanighen, Jerome Frank, Quincy Howe, Hartley Grattan,
Frank Chodorov, Oswald G. Viilard, Marquês W. Childs, Selden Rodman, Burton
Roscoe, Fred Rodell, Maurice Hallgren, Hubert Herring, George R. Leighton,
Ernest L. Mayer, Dorothy D. Bromley, e outros, têm conhecido os fatos por
experiência pessoal. Mas nem mesmo os participantes podem saber a história
inteira a menos que eles tenham lido o livro de Martin, e todo americano tem
muito em jogo ao lê-lo e digeri-lo. Revertendo ao título do trabalho pioneiro
de John Kenneth Turner sobre a Primeira Guerra Mundial, Shall It Be Again?, a questão de saber se o crime público sem
paralelo da segunda metade da década de 1930 será repetido, pode muito bem sustentar
em si próprio o destino da raça humana.
Tradução
e palavras entre chaves por Mykel Alexander
Continua em A vigilante marcação pública no revisionismo - parte 2 - por Harry Elmer Barnes
Notas
1 Nota de Harry Elmer Barnes: National Review, 20 de abril de 1965,
páginas 335-336.
2 Nota de Harry Elmer Barnes: Ver Select Bibliography of Revisionist Books.
3 Nota de Harry Elmer Barnes: Journal of Modern History, março de 1948, páginas 55-59.
Fonte: The
Journal of Historical Review, inverno de 1980 (Vol. 1, n° 3), páginas
205-230. Este artigo apareceu a primeira vez em Rampart Journal, verão de 1967.
http://www.ihr.org/jhr/v01/v01p205_Barnes.html
Sobre o autor: Harry
Elmer Barnes (1889-1968) foi um dos estudiosos americanos mais influentes do
século XX. Publicitário, historiador cultural e sociólogo, nasceu em Auburn,
Nova York, em 1889. Ele recebeu seu Bacharel of Arts em 1913 e seu diploma de
Master of Arts em 1914, ambos pela Syracuse University, e seu Ph.d. em 1918 de
Columbia. No ano letivo de 1916/1917, ele estudou em Harvard com uma bolsa.
Barnes tornou-se professor de história na Clark University antes de se mudar
para o Smith College como professor de sociologia histórica em 1923. Em 1929
ele deixou o ensino para trabalhar como jornalista, escritor freelance e
professor adjunto ocasional em escolas menores. A historiografia e os aspectos
políticos, econômicos e culturais do pensamento e da civilização ocidentais são
suas principais reivindicações de distinção. Chegou em sua carreira inclusive a
se encontrar com ex-Imperador alemão Guilherme II.
O melhor volume sobre sua
vida e obra é Harry Elmer Barnes: Learned Crusader (Ralph
Myles, 1968). Barnes publicou mais de 30 livros, 100 ensaios e 600 artigos e
resenhas de livros, muitos deles para a revista Foreign Affairs do
Conselho de Relações Exteriores, onde atuou como Editor Bibliográfico. Entre seus livros constam:
The Social History of the Western World, an Outline
Syllabus, New York: D.
Appleton, 1921.
Sociology and Political Theory: A Consideration of the
Sociological Basis of Politics, New York: A. A. Knopf, 1924.
The History and Prospects of the Social Sciences, New York: A. A. Knopf, 1925. Co-escrito com Karl
Worth Bigelow e Jean Brunhes.
Psychology and History, The Century Company, 1925.
Living in the Twentieth Century: A Consideration of
How We Go This Way,
Indianapolis: Bobbs-Merrill, 1928
The Genesis of the World War: An Introduction to the
Problem of War Guilt,
New York: A. A. Knopf, 1926.
World Politics in Modern Civilization: The
Contributions of Nationalism, Capitalism, Imperialism and Militarism to Human
Culture and International Anarchy, New York: A. A. Knopf, 1930
The History of Western Civilization, New York: Harcourt, Brace and Company, 1935.
An Economic History of the Western World, New York: Harcourt Brace, 1937.
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