Paul Rassinier |
Introdução
por Theodore O'Keefe
Paul
Rassinier é o fundador geralmente reconhecido do Revisionismo acadêmico do
Holocausto. Nascido na França em 1906 e treinado como educador, lecionou
história e geografia na escola secundária de Faubourg de Montbeliard.
Durante
a Segunda Guerra Mundial, ele co-fundou a organização clandestina de
resistência “Libe-Nord”, que ajudou a contrabandear judeus da França ocupada
pelos alemães para a Suíça. Como resultado, ele foi preso pela Gestapo em
outubro de 1943 e deportado para a Alemanha, onde foi mantido prisioneiro até o
fim da guerra nos campos de concentração de Buchenwald e Dora.
Depois
de voltar para casa, o governo francês reconheceu sua coragem e sofrimento com
a mais alta condecoração concedida pelas atividades da Resistência.
Rassinier
também foi eleito para a Assembleia Nacional Francesa como deputado do partido
Socialista (SFIO).
Rassinier ficou profundamente aflito com as muitas
mentiras e mitos que estavam sendo circuladas sobre os campos de concentração. Consequentemente,
até sua morte em julho de 1967, ele procurou esclarecer as coisas em uma série
de livros sobre suas experiências no campo e a política judaica da Alemanha
durante a guerra.
Uma
coleção de seus escritos mais importantes sobre a questão do Holocausto foi
publicada em uma tradução para o inglês pelo Institute for Historical Review
sob o título The Holocaust Story and the Lies of Ulysses.
Theodore O'Keefe |
O
que motivou esse corajoso francês que, apesar do internamento e das privações
nos campos de concentração alemães, praticamente absolveu a liderança da
Alemanha do suposto crime de genocídio? O que ele realmente pensava sobre o
Terceiro Reich e o nacional-socialismo {vulgarmente conhecido como nazismo}?
Rassinier
ajuda a responder a essas perguntas na carta a seguir, fornecida pelo Sr. Myron
Kok e publicada aqui pela primeira vez em tradução para o inglês.
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8 de maio de 1965
Caro senhor,
Obrigado por sua carta de
3 de maio de 1965.
Não,
não sou partidário do nacional-socialismo: eu sou socialista no sentido
histórico e doutrinário da palavra, e isso nada tem a ver com a interpretação
que lhe é dada atualmente pelos dirigentes dos partidos, erroneamente
denominados socialista. Se, portanto, não apoio o nacional-socialismo, isso é
simplesmente uma atitude filosófica: o Führerprinzip [princípio da
liderança] {conceito tradicional de liderança máxima, tal como os dos
imperadores da China, Japão e Roma e em alguns pontos ao dos faraós do Egito} não
me atrai; Eu não sou apenas um socialista, mas também um democrata. No entanto,
quando corrijo os erros vulgares dos adversários histéricos do nazismo, faço-o
porque, embora seja francês, sou também europeu: esses erros vulgares,
cometidos com malícia premeditada, não têm outro objetivo senão excluir a
Alemanha d a comunidade das nações europeias e abortar o nascimento da Europa,
algo que é impossível sem a Alemanha – ou, na verdade, qualquer outro país do
nosso continente.
No
século XX, a querela entre a Alemanha e as outras nações europeias é uma
ressurreição da querela entre Armagnacs e Borguinhões {durante as guerras civis
francesas no século XV} ou entre Guelfos e Gibelinos {no Sacro Império
Romano-Germânico}. Ela é mantida no auge pelo bolchevismo, que é a versão
moderna do pan-eslavismo, e visa a subversão da Europa, uma subversão contra a
qual a Alemanha é nosso único escudo. Em 1965, os eslavos, que tinham sido
rechaçados por Carlos Magno {nos séculos VIII e IX d.C.} além do Vístula, estão
a 50 quilômetros de Hamburgo. Se conseguirem arquitetar o colapso da Alemanha,
amanhã estarão em Brest e Bayonne. As mentiras que a imprensa despeja sobre a
Alemanha em um fluxo interminável devem servir como sua justificativa moral.
É
minha intenção arrancar da opinião pública a admissão de que, na guerra de
1939-1945, ingleses, russos, franceses e americanos cometeram crimes tão
horríveis e em número tão grande quanto os atribuídos aos alemães – cujos
verdadeiros crimes são, no entanto, muito abertos à disputa. Também gostaria
que fosse admitido que é imoral investigar apenas criminosos de guerra alemães,
especialmente quando a natureza criminosa de seu comportamento foi exagerada,
como de fato foi o caso. Acredito que, depois de uma guerra, deve haver uma amnistia
geral para todos os combatentes porque só assim se pode criar um clima de paz
entre as nações e evitar futuras guerras. Existe, é claro, também o perigo
comunista, que só pode ser evitado por uma Europa unida em boa vontade mútua e
fraterna.
Esse
é o meu ponto de vista: ele define minhas intenções. E tem, ainda, a vantagem
de se basear na busca da verdade histórica, para além dos rancores do
nacionalismo antiquado.
Com meus melhores votos,
Paulo Rassinier
Tradução
e palavras entre chaves por Mykel Alexander
Fonte: The Journal of Historical Review, primavera de 1992 (Vol. 12, nº 1), páginas 123-125.
http://www.ihr.org/jhr/v12/v12p123_Rassinier.html
Sobre os autores: Paul
Rassinier (1906) nascido em uma família de agricultores na França, foi
formalmente educado na área de sua infância, eventualmente passando nos exames
necessários que lhe permitem lecionar como professor de história e geografia.
Ele se juntou ao Partido Socialista (SFIO) em 1934 e tornou-se envolvido com a
Resistência quando a guerra estourou em 1939. Eventualmente ele foi preso pela
Gestapo e deportado para Buchenwald. Mais tarde ele foi transferido para o
acampamento Dora, onde ficou encarcerado até o fim da guerra, momento em que
voltou para a França, onde estava condecorado por suas atividades de
Resistência e eleito para o Assemblee Nationale como deputado socialista. Seus
principais escritos revisionistas têm sido traduzidos para o inglês e espanhol.
Le Mensonge d'Ulysse,
1950, edições posteriores (l'édition de La Librairie française de 1961 porte la
mention, 5e édition; última edição: Éd. Ulysse, 1998).
Le véritable procès Eichmann ou les vainqueurs
incorrigibles, Les Sept
Couleurs, 1962.
Le Drame des juifs
européens, éd. Les Sept Couleurs, 1964
L'opération Vicaire, La Table ronde, 1965.
Les Responsables de la
Seconde Guerre mondiale, Nouvelles Éditions latines, 1967.
Sobre Theodore O'Keefe:
Nascido em Nova Jersey (1949 -) é formado em História em Harvard e com estudos
em idiomas, latim, grego, francês, alemão, espanhol, italiano e japonês. Foi
membro do Institute for Historical Review, autor de vários artigos sobre história
e política, e editor assistente de publicações do Journal for
Historical Review.
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Relacionado, leia também:
O valor do testemunho e das confissões no holocausto - parte 1 - Por Germar Rudolf (as partes 2 e 3 na sequência do texto)
O Debate do Holocausto - por John T. Bennett
Os Homens que “passaram o pano” para Hitler {com análise crítica revisionista} - Por Gitta Sereny
O Primeiro Holocausto - por Germar Rudolf
Revisionismo e Promoção da Paz - parte 1 - por Harry Elmer Barnes
Revisionismo e Promoção da Paz - parte 2 - por Harry Elmer Barnes
Carta para o ‘The Nation’ {sobre o alegado Holocausto} - por Paul Rassinier
Sobre a importância do revisionismo para nosso tempo - por Murray N. Rothbard
A vigilante marcação pública no revisionismo - parte 1 - por Harry Elmer Barnes
A vigilante marcação pública no revisionismo - parte 2 - por Harry Elmer Barnes
O “Holocausto” colocado em perspectiva - por Austin Joseph App
A controvérsia internacional do “holocausto” - Arthur Robert Butz
Contexto e perspectiva na controvérsia do ‘Holocausto’ - parte 1 - por Arthur R. Butz
Contexto e perspectiva na controvérsia do ‘Holocausto’ - parte 2 - por Arthur R. Butz
O Relatório Leuchter: O Como e o Porquê - por Fred A. Leuchter
O que é ‘Negação do Holocausto’? - Por Barbara Kulaszka
As câmaras de gás: verdade ou mentira? - parte 1 - por Robert Faurisson (primeira de seis partes, as quais são dispostas na sequência).
A Mecânica do gaseamento - Por Robert Faurisson
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