Continuação de As fornalhas de cremação de Auschwitz - parte 3 - por Carlo Mattogno e Franco Deana
Carlo Mattogno |
3.5. Consumo de coque de
uma fornalha de cremação com gerador a coque
O
consumo de combustível de uma fornalha de cremação depende consideravelmente do
design da fornalha, do processo de cremação, da frequência das cremações, da
composição dos corpos e da operação da fornalha. Por essa razão, não faz
sentido falar do consumo de combustível de uma fornalha sem considerar pelo
menos os três fatores a seguir: o design da fornalha, a maneira de cremação
(direta ou indireta) e a frequência com que as cremações são realizadas.
O
procedimento durante as cremações indiretas é muito mais intensivo em
combustível do que o das cremações diretas, uma vez que a primeira requer que
toda a massa à prova de fogo do recuperador seja aquecida a 1000°C (cerca de
1830°F). A frequência das cremações tem um efeito muito significativo no
consumo de combustível, uma vez que a argila refratária da fornalha absorve a
maior parte do calor gerado durante as primeiras cremações. Por esse motivo, o
consumo de combustível é menor quando a fornalha está em equilíbrio térmico na
temperatura operacional.
O
equilíbrio de calor de uma fornalha crematória com gerador a coque é um
problema muito difícil de resolver em teoria, pois na prática o desempenho é
afetado por variáveis que não podem ser previstas em teoria e às quais a
maneira como a fornalha é operada deve ser ajust51ada
caso a caso.
Na
década de 1920, este problema foi discutido por cientistas como Fichtl e Tilly,52 mas a contribuição mais importante
para a sua resolução foi o artigo de Wilhelm Heepke de 1933 sobre este assunto.53
Os
cálculos de Heepke mostraram que o consumo de coque por cremação de uma fornalha
de tamanho médio em equilíbrio térmico equivale a 30 kg (66 lbs.) de coque
(mais o caixão de madeira pesando 40 kg, ou 88 lbs.). Contudo, as descobertas
de Heepke são prejudicadas por erros tanto na abordagem quanto na aritmética, e
suas conclusões são, consequentemente, questionáveis. Se levarmos seus erros em
conta, chegaremos a uma necessidade de coque de apenas 20,5 kg (45,1 lbs.). Este
resultado é consistente com aqueles de origem experimental. O experimento
conduzido por R. Kessler com combustível de coque em 5 de janeiro de 1927
resultou no seguinte consumo de combustível:
– consumo total: |
436,0 kg (960 lbs.)
coque |
– pré-aquecimento
do forno: |
200,0 kg (440 lbs.)
coque |
– oito cremações
sucessivas: |
236,0 kg (520 lbs.)
coque |
– consumo para uma
cremação, incluindo pré-aquecimento: |
54,5 kg (120 lbs.)
coque |
– consumo para uma
cremação, sem pré-aquecimento: |
29,5 kg (65 lbs.)
coque |
O
consumo de combustível relacionado às oito cremações sem pré-aquecimento da
fornalha ainda inclui o consumo que produz o calor que é absorvido pelo tijolo
refratário da fornalha até o ponto em que o equilíbrio térmico é atingido. Um
cálculo que leva em consideração a perda de calor causada por radiação e
condução mostra que o consumo de coque para uma cremação em uma fornalha em
equilíbrio térmico é de cerca de 20 kg (44 lbs.).
Isso
confirma o proceder correto desse método de cálculo, que também pode ser usado
para determinar o equilíbrio térmico das fornalhas de cremação em Auschwitz e
Birkenau.
3.6. Duração do Processo
de Cremação com um Gerador a Coque
A cremação é um processo físico e químico requerendo um certo tempo mínimo que não pode ser reduzido além de um certo ponto.54 Esse tempo mínimo depende principalmente da composição química do corpo a ser cremado. Experimentos especiais conduzidos na Inglaterra na década de 1970 mostraram que a estrutura proteica do corpo é de grande importância. Devido ao seu teor relativamente alto de nitrogênio, sua alta temperatura de ignição e as transformações químicas que as proteínas sofrem em altas temperaturas, há um grau considerável de resistência à combustão, que é amplificado ainda mais pelo fato de que a substância proteica está submersa, por assim dizer, no fluido corporal e não pode inflamar antes que esse fluido tenha evaporado. Em outras palavras: uma cremação realizada em condições ótimas não pode levar menos tempo do que o tempo necessário pela natureza para que esse processo ocorra. Por outro lado, a duração do ciclo de cremação aumenta quanto mais as condições reais são removidas do ótimo, independentemente de essa discrepância ser devido à operação descuidada da fornalha ou a um projeto de forno abaixo do ideal.
Antes
de levantar a questão da duração do processo de cremação ou do ciclo de
cremação, nós precisamos esclarecer exatamente o que queremos dizer com isso.
Em termos muito gerais, podemos dizer que uma cremação é completamente finalizada
quando as cinzas restantes do corpo são removidas da fornalha. Para uma fornalha
não equipada com uma grelha de pós-combustão, o tempo de cremação pode ser
definido como o tempo entre a introdução do caixão na mufla e a transferência
das cinzas incandescentes da rampa de cinzas para o recipiente de cinzas, no
qual elas gradualmente colapsam completamente. Em uma fornalha equipada com uma
grelha de pós-combustão, como as fornalhas geradoras de Beck e Topf e as
fornalhas a gás Volckmann-Ludwig da década de 1930, o fim do processo de
cremação é definido como o tempo em que as cinzas incandescentes são removidas
da rampa de cinzas ou transferidas do fundo da mufla para a grelha de
pós-combustão.
Embora
violasse as normas éticas estabelecidas por R. Kessler em 1932, era prática
comum em alguns crematórios introduzir o próximo corpo na mufla enquanto os
restos do anterior ainda estavam queimando na rampa de cinzas, de modo que uma
mufla continha dois corpos ao mesmo tempo, embora em estágios diferentes do
ciclo de cremação. Esse processo era usado em fornos como o tipo
Volckmann-Ludwig em Stuttgart, que eram equipados com um obturador na câmara de
decantação de cinzas.
Como
nós temos já mencionado, experimentos científicos foram realizados na
Inglaterra na década de 1970 para determinar quais fatores influenciam o
processo de cremação. Os resultados foram anunciados em julho de 1975 na
conferência anual da Cremation Society of Great Britain. Os experimentos foram
agrupados em duas séries: uma série introdutória no Crematório Breakspear de
Ruislip e a série principal no Crematório Chanterlands de Hull. O primeiro
grupo de líderes de projeto selecionou os fatores que, em sua opinião,
afetariam a duração do processo de cremação. A influência dos fatores técnicos
foi equalizada usando o mesmo forno a gás (Dowson & Mason Twin Reflux
Cremator) e o mesmo foguista para todos os experimentos.55
Sobre
a base desses experimentos, descobriu-se que os fatores verdadeiramente
decisivos em relação ao tempo requerido para uma cremação são a temperatura
máxima da fornalha e o sexo do falecido. Os estatísticos resumiram graficamente
os resultados dos experimentos. Um dos analistas, Dr. E. W. Jones, comentou o
seguinte:55
“A partir de seu gráfico, ele foi capaz de nos dizer (achamos isso bastante interessante) que há um ponto máximo, ou melhor, um ponto mínimo, de tempo de incineração abaixo do qual é impossível ir, e nosso estatístico definiu isso como uma barreira térmica que, devido à marca, à natureza dos tecidos humanos, você não pode incinerá-los a uma taxa que seja abaixo de cerca de 63 minutos. Agora, algumas pessoas chegarão a leituras de 60, 59, 58, elas são as extremidades inferiores dessa dispersão de leituras, e que a temperatura ótima dessa barreira térmica é em torno de 800-900 °C.”
O
gráfico mostra que o tempo que mais se aproxima da barreira térmica é de 60
minutos, dada uma temperatura de 800°C (1470°F). Se a temperatura for aumentada
para 1000°C (1830°F), o tempo necessário para a cremação na verdade aumenta
para 67 minutos, e a 1100°C (2010°F) cai novamente para 65 minutos. Em
temperaturas mais altas, as quais não foram investigadas, o tempo
presumivelmente diminuiria ainda mais, e em temperaturas extremamente altas
provavelmente cairia abaixo da barreira térmica. O Dr. Jones afirmou que, se
alguém quisesse diminuir o tempo de cremação dessa forma para 20 ou mesmo para
15 minutos, seria necessário construir uma fornalha capaz de trabalhar a 2000°C
(3630°F).55
Na
realidade, o processo de cremação deve ocorrer entre limites térmicos bastante
precisos. Em temperaturas de mais de 1100 a 1200°C (2010 a 2190°F), ocorre o
fenômeno da sinterização, onde os ossos do cadáver e o refratário da fornalha
começam a amolecer e a se fundir, e em temperaturas abaixo de 700 a 600°C (1290
a 1110°F), o corpo meramente carboniza.56
O Dr. E. W. Jones então relata uma observação de particular interesse para nós:55
“Nosso colega estatístico fez algum trabalho, ele olhou para os registros de crematórios na Alemanha durante a última guerra, e parece que as autoridades de lá foram apresentadas a um problema semelhante – que eles se depararam com uma barreira térmica. Eles não conseguiram projetar uma fornalha que reduzisse o tempo médio de incineração a um nível muito prático e efetivo. Então começamos a olhar por que existe essa barreira térmica com tecidos humanos.”
Foi
descoberto que a causa desse fator era que as proteínas no corpo humano –
quando aquecidas a 800 a 900°C (1470 a 1650°F) – passam por uma transformação
química. Elas se dissociam e formam compostos “que somente podem ser descritos
como uma crosta dura”.55
Naturalmente,
o processo de cremação levou mais tempo em fornalhas operando com um gerador de
gás a coque. Em relação ao tempo necessário para o ciclo de cremação, os dados
encontrados na literatura contemporânea não são confiáveis, em primeiro lugar e
acima de tudo porque o que se entende por “tempo necessário” raramente é
claramente definido e, em segundo lugar, porque é de se esperar que os dados
tenham sido distorcidos por razões de competição ou propaganda.
Este
é o porquê nós tomaremos os dados fornecidos pelos instrumentos técnicos de
medição nas próprias fornalhas como nosso ponto de partida objetivo e
incontestável. Dessa perspectiva, o diagrama que resume as cremações realizadas
por R. Kessler com combustível de coque em 5 de janeiro de 1927 é especialmente
significativo. Este foi um caso em que se está completamente justificado em
dizer que as cremações foram realizadas sob as condições ideais para um forno
com um gerador de gás a coque, porque:
– o design da fornalha
era excelente;
– Kessler havia tomado
todas as medidas necessárias para preparar a fornalha em termos de engenharia
térmica;
– os instrumentos
técnicos apropriados foram usados para observar o ciclo de cremação em cada
fase;
– a operação da fornalha
era particularmente impecável devido à supervisão habilidosa de um engenheiro
especialista.
Durante
esses experimentos, o tempo médio de cremação foi de 1 hora e 26 minutos,
enquanto a cremação mais curta levou 1 hora. A temperatura média na mufla foi
de cerca de 870 °C (1600 °F). Nós voltaremos a esse ponto mais tarde. Nesse
contexto, é importante enfatizar que o engenheiro Kessler estava usando o
método de cremação direta. Para comparação, nos referimos a uma série diferente
de oito cremações que Kessler realizou no mesmo forno, usando briquetes em vez
de combustível de coque. Naquela época, a cremação média levou 1 hora e 22
minutos. Duas semanas depois, o mesmo experimento, usando aquecimento a gás
para a fornalha, retornou um tempo médio de cremação de 1 hora e 12 minutos
para cada uma das oito cremações.57
Tradução
e palavras entre chaves por Mykel Alexander
51 Nota de Carlo Mattogno: Engineer
Fichtl, “Rationelle Wärmewirtschaft in den Krematorien,” Die Wärme,
Zeitschrift für Dampfkessel und Maschinenbetrieb, 17(34) (1924), páginas
394-397.
52 Nota de Carlo Mattogno: H. Tilly,
“Luftüberschuß und Brennstoffverbrauch bei der Einäscherung menschlicher
Leichen,” Die Wärmewirtschaft, 3(2) (1926), páginas 190 e seguinte; H.
Tilly, “Versuch einer rechnungsmäßigen Erfassung der Vorgänge der Einäscherung
menschlicher Leichen,” Die Wärmewirtschaft, 3(8) (1926), páginas 134 e
seguintes.; “Über die Wirtschaftlichkeit von Anlagen zur Einäscherung
menschlicher Leichen,” Die Wärmewirtschaft, nº 9, 1926, páginas 143 e
seguinte; H. Tilly, “Über die Einäscherung menschlicher Leichen,” Die
Wärmewirtschaft, 4(2) (1927), páginas 19-25.
53 Nota de Carlo Mattogno: “Die
neuzeitlichen Leicheneinäscherungsöfen mit Koksfeuerung, deren Wärmebilanz und
Brennstoffverbrauch,”Feuerungstechnik, 31(8) (1933), páginas 109 e
seguintes, e 31(9) (1933), páginas 123-128. Esta é uma versão consolidada do
estudo sobre equilíbrio térmico que o engenheiro Heepke apresentou em seu livro
supracitado, Wilhelm Heepke, Die Leichenverbrennungsanstalten (die
Krematorien), Verlag von Carl Marhold, Halle a.S. 1905, páginas 60-63.
54 Nota de Carlo Mattogno: Conferir
Hans Kraupner, Franz Puls, Die chemischen Vorgänge bei einer Einäscherung,
separata especial de Städtehygiene, Ülzen 8/1970.
55
Nota de Carlo Mattogno: E.W. Jones, R.G. Williamson, “Factors Which Affect the
Process of Cremation. Third Session.” Verbatim Report of the 1975 Annual
Conference Organised by the Cremation Society of Great Britain, Cremation Society
of Great Britain, Maidstone 1975, páginas 77-87, aqui Germar Rudolf
(editor) Dissecting the Holocaust - The Growing Critique of ‘Truth’ and
‘Memory’, página 81.
55
Nota de Carlo Mattogno: E.W. Jones, R.G. Williamson, “Factors Which Affect the
Process of Cremation. Third Session.” Verbatim Report of the 1975 Annual
Conference Organised by the Cremation Society of Great Britain, Cremation Society
of Great Britain, Maidstone 1975, páginas 77-87, aqui Germar Rudolf
(editor) Dissecting the Holocaust - The Growing Critique of ‘Truth’ and
‘Memory’, página 81.
55
Nota de Carlo Mattogno: E.W. Jones, R.G. Williamson, “Factors Which Affect the
Process of Cremation. Third Session.” Verbatim Report of the 1975 Annual
Conference Organised by the Cremation Society of Great Britain, Cremation Society
of Great Britain, Maidstone 1975, páginas 77-87, aqui Germar Rudolf
(editor) Dissecting the Holocaust - The Growing Critique of ‘Truth’ and
‘Memory’, página 81.
56
Nota de Carlo Mattogno: Richard Kessler, “Rationelle Wärmewirtschaft in den
Krematorien nach Maßgabe der Versuche im Dessauer Krematorium,” Die
Wärmewirtschaft, nº 8, página 140; P. Schläpfer, “Betrachtungen über den
Betrieb von Einäscherungsöfen,” Schweizerischer Verein von Gas- und
Wasserfachmännern, Monatsbulletin, Zürich, 18(7) (julho de 1938), página
151.
55
Nota de Carlo Mattogno: E.W. Jones, R.G. Williamson, “Factors Which Affect the
Process of Cremation. Third Session.” Verbatim Report of the 1975 Annual
Conference Organised by the Cremation Society of Great Britain, Cremation Society
of Great Britain, Maidstone 1975, páginas 77-87, aqui Germar Rudolf
(editor) Dissecting the Holocaust - The Growing Critique of ‘Truth’ and
‘Memory’, página 81.
55 Nota de Carlo Mattogno: E.W.
Jones, R.G. Williamson, “Factors Which Affect the Process of Cremation. Third
Session.” Verbatim Report of the 1975 Annual Conference Organised by the
Cremation Society of Great Britain, Cremation Society of Great Britain,
Maidstone 1975, páginas 77-87, aqui Germar Rudolf (editor) Dissecting
the Holocaust - The Growing Critique of ‘Truth’ and ‘Memory’, página 81.
57 Nota de Carlo Mattogno: Richard
Kessler, “Rationelle Wärmewirtschaft in den Krematorien nach Maßgabe der
Versuche im Dessauer Krematorium,” Die Wärmewirtschaft, nº9, páginas 150
e seguinte e 156 e seguinte.
Fonte: Carlo Mattogno e Franco Deana, em Germar Rudolf (editor) Dissecting the Holocaust - The Growing Critique of ‘Truth’ and ‘Memory’, Castle Hill Publishers, P.O. Box 243, Uckfield, TN22 9AW, UK; novembro, 2019. Capítulo The Cremation Furnaces of Auschwitz.
Acesse o livro gratuitamente no site oficial:
https://holocausthandbooks.com/index.php?main_page=1&page_id=1
Sobre os autores: Franco Deana foi um engenheiro italiano. Carlo Mattogno nasceu em 1951 em Orvietto, Itália. Pesquisador revisionista, ele empreendeu estudos em filosofia (incluindo estudos linguísticos em grego, latim e hebraico bem como estudos orientais e religiosos) e em estudos militares (estudou em três escolas militares). Desde 1979 dedica-se aos estudos revisionistas, tendo estado associado com o jornal francês Annales d’Histoire Revisionniste bem como com o The Journal of Historical Review.
Dentre seus mais de 20 livros sobre a temática do alegado holocausto estão:
The Real Auschwitz Chronicle: The History of the Auschwitz Camps, 2 volumes, Castle Hill Publishers (Bargoed, Wales, UK), 2023.
Auschwitz: the first gassing – rumor and reality; Castle Hill, 4ª edição, corrigida, 2022.
Curated Lies – The Auschwitz Museum’s Misrepresentations, Distortions and Deceptions; Castle Hill, 2ª edição revisada e expandida, 2020.
Auschwitz Lies – Legends, Lies, and Prejudices on the Holocaust; Castle Hill, 4ª edição, revisada, 2017. (Junto de Germar Rudolf).
Debunking the Bunkers of Auschwitz – Black Propaganda versus History; Castle Hill, 2ª edição revisada, 2016.
Inside the Gas Chambers: The Extermination of Mainstream Holocaust Historiography, 2ª edição corrigida, 2016.
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{Retrospectiva Revisionismo em ação na História} – Definindo evidência - por Germar Rudolf
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Sobre as alegadas câmaras de gás nazistas homicidas ver:
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A Mecânica do gaseamento - Por Robert Faurisson
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