quarta-feira, 25 de junho de 2025

Pare Netanyahu antes que ele nos mate a todos - por Jeffrey David Sachs e Sybil Fares

 

Jeffrey David Sachs


Por quase 30 anos, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu levou o Oriente Médio à guerra e à destruição. O homem é um barril de pólvora de violência. Em todas as guerras que liderou, Netanyahu sempre sonhou com o grande objetivo: derrotar e derrubar o governo iraniano. Sua guerra há muito almejada, recém-lançada, pode nos levar à morte em um Armagedom nuclear, a menos que Netanyahu seja detido.

A fixação de Netanyahu pela guerra remonta a seus mentores extremistas, Ze'ev Jabotinsky, Yitzhak Shamir e Menachem Begin. A geração mais velha acreditava que os sionistas deveriam usar toda a violência – guerras, assassinatos, terror – necessária para atingir seus objetivos de eliminar qualquer reivindicação palestina de uma pátria.

Os fundadores do movimento político de Netanyahu, o Likud, reivindicavam o controle sionista exclusivo sobre toda a Palestina sob Mandato Britânico.[1] No início do Mandato Britânico, no início da década de 1920, os árabes muçulmanos e cristãos constituíam cerca de 87% da população e possuíam dez vezes mais terras do que a população judaica. Em 1948, os árabes ainda superavam os judeus em uma proporção de aproximadamente dois para um. No entanto, a carta fundadora do Likud (1977)[2] declarava que “entre o Mar e o Jordão só haverá soberania israelense”. O agora infame cântico “do Rio ao Mar”, caracterizado como antissemita, acaba se revelando o grito de guerra antipalestino do Likud.

Sybil Fares

O desafio para o Likud era como perseguir seus objetivos maximalistas, apesar de sua flagrante ilegalidade perante o direito internacional e a moral, ambos os quais clamam por uma solução de dois Estados.

Em 1996, Netanyahu e seus assessores americanos elaboraram uma estratégia de “Ruptura Limpa”.[3] Eles defendiam que Israel[4] não se retiraria das terras palestinas capturadas na guerra de 1967 em troca da paz regional. Em vez disso, Israel remodelaria o Oriente Médio ao seu gosto. Fundamentalmente, a estratégia previa os EUA como a principal força para atingir esses objetivos — travando guerras na região para desmantelar governos que se opunham ao domínio de Israel sobre a Palestina. Os EUA foram convocados a travar guerras em nome de Israel.

A estratégia de Ruptura Limpa foi efetivamente executada pelos EUA e Israel após o 11 de Setembro. Como revelou[5] o Comandante Supremo da OTAN, General Wesley Clark, logo após o 11 de Setembro, os EUA planejavam “atacar e destruir os governos de sete países em cinco anos — começando pelo Iraque, depois Síria, Líbano, Líbia, Somália, Sudão e Irã”.

A primeira das guerras, no início de 2003, foi para derrubar o governo iraquiano. Planos para novas guerras foram adiados, pois os EUA ficaram atolados no Iraque. Ainda assim, os EUA apoiaram a divisão do Sudão em 2005, a invasão do Líbano por Israel em 2006 e a incursão da Etiópia na Somália naquele mesmo ano. Em 2011, o governo Obama lançou a operação Timber Sycamore da CIA contra a Síria e, com o Reino Unido e a França, derrubou o governo da Líbia por meio de uma campanha de bombardeios em 2011. Hoje, esses países estão em ruínas e muitos estão embrulhados em guerras civis.

Netanyahu era um líder de torcida dessas guerras de escolha — tanto em público quanto nos bastidores — junto com seus aliados neoconservadores no governo dos EUA, incluindo Paul Wolfowitz, Douglas Feith, Victoria Nuland,[6] Hillary Clinton, Joe Biden, Richard Perle, Elliott Abrams e outros.

Testemunhando no Congresso dos EUA em 2002,[7] Netanyahu defendeu a desastrosa guerra no Iraque, declarando: “Se vocês tirarem Saddam, o regime de Saddam, garanto que isso terá enormes repercussões positivas na região”. Ele continuou: “E acho que as pessoas sentadas ao lado no Irã, os jovens e muitos outros, dirão que o tempo de tais regimes, de tais déspotas, acabou”. Ele também disse falsamente ao Congresso: “Não há dúvida alguma de que Saddam está buscando, trabalhando e avançando em direção ao desenvolvimento de armas nucleares”.

O slogan para reconstruir um “Novo Oriente Médio” fornece o lema para essas guerras. Inicialmente formulado em 1996 por meio do “Clean Break” {ruptura limpa}, foi popularizado pela Secretária Condoleezza Rice em 2006.[8] Enquanto Israel bombardeava brutalmente o Líbano, Rice declarou:

“O que nós estamos vendo aqui, em certo sentido, é o crescimento — as dores de parto de um novo Oriente Médio e, independentemente do que fizermos, nós temos que ter certeza de que estamos avançando para o novo Oriente Médio, não voltando para o antigo.”

Em setembro de 2023, Netanyahu apresentou à Assembleia Geral da ONU um mapa do “Novo Oriente Médio”, eliminando completamente o Estado palestino.[9] Em setembro de 2024, ele elaborou esse plano mostrando dois mapas:[10] um que mostrava parte do Oriente Médio como uma “bênção” e o outro – incluindo Líbano, Síria, Iraque e Irã – como uma maldição, já que defendia a mudança de regime nesses últimos países.

A guerra de Israel contra o Irã é o movimento final de uma estratégia de décadas. Estamos testemunhando o ápice de décadas de manipulação extremista sionista da política externa dos EUA.

A premissa do ataque de Israel ao Irã é a alegação de que o Irã está prestes a adquirir armas nucleares. Tal alegação é infundada, visto que o Irã tem repetidamente exigido negociações precisamente para remover a opção nuclear em troca do fim de décadas de sanções americanas.

Desde 1992, Netanyahu e seus apoiadores afirmam que o Irã se tornará uma potência nuclear “em poucos anos”.[11] Em 1995, autoridades israelenses e seus apoiadores americanos declararam um prazo de 5 anos.[12] Em 2003, o Diretor de Inteligência Militar de Israel afirmou que o Irã se tornaria uma potência nuclear “até o verão de 2004”.[13] Em 2005, o chefe do Mossad[14] afirmou que o Irã poderia construir a bomba em menos de 3 anos. Em 2012, Netanyahu afirmou[15] nas Nações Unidas que “faltam apenas alguns meses, possivelmente algumas semanas, para que eles obtenham urânio enriquecido suficiente para a primeira bomba”. E assim por diante.

Esse padrão de mais de 30 anos de mudanças nos prazos marcou uma estratégia deliberada, não uma falha de profecia. As alegações são propaganda; sempre há uma “ameaça existencial”. Mais importante ainda, há a falsa alegação de Netanyahu de que as negociações com o Irã são inúteis.

O Irã tem afirmado repetidamente que não deseja uma arma nuclear e que há muito tempo está preparado para negociar. Em outubro de 2003, o Líder Supremo, Aiatolá Ali Khamenei, emitiu uma fatwa proibindo a produção e o uso de armas nucleares — uma decisão posteriormente citada oficialmente pelo Irã em uma reunião da AIEA[16] em Viena, em agosto de 2005, e referenciada desde então como uma barreira religiosa e legal à busca por armas nucleares.

Mesmo para aqueles céticos quanto às intenções do Irã, o Irã tem defendido consistentemente um acordo negociado apoiado por verificação internacional independente. Em contraste, o lobby sionista se opôs a tais acordos, instando os EUA a manter as sanções e rejeitar acordos que permitiriam um monitoramento rigoroso da AIEA em troca do levantamento das sanções.

Em 2016, o governo Obama, juntamente com o Reino Unido, França, Alemanha, China e Rússia, firmou o Plano de Ação Integral Conjunto (JCPOA) com o Irã — um acordo histórico para monitorar rigorosamente o programa nuclear iraniano em troca do alívio das sanções. No entanto, sob pressão implacável de Netanyahu e do lobby sionista, o presidente Trump retirou-se do acordo em 2018. Previsivelmente, quando o Irã respondeu expandindo seu enriquecimento de urânio, foi acusado de violar um acordo que os próprios EUA haviam abandonado. É difícil ignorar o duplo padrão e a propaganda.

Em 11 de abril de 2021, o Mossad israelense atacou as instalações nucleares iranianas em Natanz[17]. Após o ataque, em 16 de abril, o Irã anunciou que aumentaria ainda mais seu enriquecimento de urânio, como forma de barganha, enquanto apelava repetidamente por novas negociações sobre um acordo como o JCPOA {Plano de Ação Integral Conjunto}. O governo Biden rejeitou todas essas negociações.

No início de seu segundo mandato, Trump concordou em iniciar uma nova negociação com o Irã. O Irã prometeu renunciar às armas nucleares e submeter-se às inspeções da AIEA, mas reservou-se o direito de enriquecer urânio para fins civis. O governo Trump pareceu concordar com esse ponto, mas depois voltou atrás. Desde então, houve cinco rodadas de negociações, com ambos os lados relatando progresso em cada ocasião.

A sexta rodada deveria ocorrer ostensivamente no domingo, 15 de junho. Em vez disso, Israel lançou uma guerra preventiva contra o Irã em 12 de junho. Trump confirmou que os EUA sabiam do ataque com antecedência, mesmo enquanto o governo falava publicamente sobre as próximas negociações.

O ataque de Israel foi realizado não apenas em meio a negociações que estavam progredindo, mas dias antes de uma Conferência da ONU sobre a Palestina,[18] agendada para promover a causa da solução de dois Estados. Essa conferência tem agora sido adiada.

O ataque de Israel ao Irã agora ameaça se transformar em uma guerra total que envolverá os EUA e a Europa, do lado de Israel e da Rússia, e talvez o Paquistão, do lado do Irã. Em breve, poderemos ver diversas potências nucleares se enfrentando, arrastando o mundo para mais perto da aniquilação nuclear. O Relógio do Juízo Final marca 89 segundos para a meia-noite, o mais próximo de um Armagedom nuclear desde que foi lançado em 1947.

Nos últimos 30 anos, Netanyahu e seus apoiadores americanos destruíram ou desestabilizaram uma faixa de 4.000 km de países que se estende pelo Norte da África, Chifre da África, Mediterrâneo Oriental e Ásia Ocidental. Seu objetivo tem sido bloquear um Estado Palestino, derrubando governos que apoiam a causa palestina. O mundo merece algo melhor do que esse extremismo. Mais de 180 países na ONU defenderam a solução de dois Estados e a estabilidade regional. Isso faz mais sentido do que Israel levar o mundo à beira de um Armagedom nuclear em busca de seus objetivos ilegais e extremistas.

Tradução e palavras entre chaves por Mykel Alexander

Notas

[1] Nota de Jeffrey D. Sachs e Sybil Fares:

https://www.commondreams.org/tag/palestine

[2] Nota de Jeffrey D. Sachs e Sybil Fares: Likud Party: Original Party Platform - (1977), Jewish Virtual Library.

https://www.jewishvirtuallibrary.org/original-party-platform-of-the-likud-party

[3] Nota de Jeffrey D. Sachs e Sybil Fares:

https://www.dougfeith.com/docs/Clean_Break.pdf

[4] Nota de Jeffrey D. Sachs e Sybil Fares:

https://www.commondreams.org/tag/israel

[5] Nota de Jeffrey D. Sachs e Sybil Fares:

https://www.youtube.com/watch?v=fAnNJW9_KYA

[6] Nota de Jeffrey D. Sachs e Sybil Fares:

https://www.commondreams.org/tag/victoria-nuland

[7] Nota de Jeffrey D. Sachs e Sybil Fares: [House Hearing, 107 Congress] - [From the U.S. Government Publishing Office] - CONFLICT WITH IRAQ: AN ISRAELI PERSPECTIVE – HEARING -                                before the COMMITTEE ON GOVERNMENT REFORM HOUSE OF REPRESENTATIVES ONE HUNDRED SEVENTH CONGRESS SECOND SESSION - SEPTEMBER 12, 2002 - Serial No. 107-139.

https://www.govinfo.gov/content/pkg/CHRG-107hhrg83514/html/CHRG-107hhrg83514.htm

[8] Nota de Jeffrey D. Sachs e Sybil Fares: Special Briefing on Travel to the Middle East and Europe

Secretary Condoleezza Rice - Washington, DC, 21 de julho de 2006 – U.S. DEPARTMENT OF STATE.

https://2001-2009.state.gov/secretary/rm/2006/69331.htm

[9] Nota de Jeffrey D. Sachs e Sybil Fares: Prime Minister Benjamin Netanyahu's Address to the UN General Assembly - Type: Media Statements Publish Date: 26.09.2023. Prime Minister's Office - Government Press Office:

https://www.gov.il/en/pages/epmungaspeech

[11] Nota de Jeffrey D. Sachs e Sybil Fares: THE WORLD; Israel Focuses on the Threat Beyond the Arabs -- in Iran, 08 de novembro de 1992, por Clyde Haberman, The New York Times.

https://www.nytimes.com/1992/11/08/weekinreview/the-world-israel-focuses-on-the-threat-beyond-the-arabs-in-iran.html?pagewanted=all

[12] Nota de Jeffrey D. Sachs e Sybil Fares: Iran May Be Able to Build an Atomic Bomb in 5 Years, U.S. and Israeli Officials Fear, por Chris Hedges, 05 de janeiro de 1995, The New York Times.

https://www.nytimes.com/1995/01/05/world/iran-may-be-able-build-atomic-bomb-5-years-us-israeli-officials-fear.html

[13] Nota de Jeffrey D. Sachs e Sybil Fares: U.S.: Iran Nuclear Move Positive if Fully Implemented, 21 de outubro de 2003, Haaretz.

https://www.haaretz.com/2003-10-21/ty-article/u-s-iran-nuclear-move-positive-if-fully-implemented/0000017f-e37e-d568-ad7f-f37f72850000

[14] Nota de Jeffrey D. Sachs e Sybil Fares: Mossad warning over nuclear Iran, 24 de janeiro de 2005, BBC.

http://news.bbc.co.uk/2/hi/middle_east/4203411.stm

[17] Nota de Jeffrey D. Sachs e Sybil Fares: Israel appears to confirm it carried out cyberattack on Iran nuclear facility, por Martin Chulov, 11 de abril de 2021, The Guardian.

https://www.theguardian.com/world/2021/apr/11/israel-appears-confirm-cyberattack-iran-nuclear-facility


Fonte: Stop Netanyahu Before He Gets Us All Killed, por Jeffrey David Sachs e Sybil Fares, 17 de junho de 2025, The Unz Reviw – Na Alternative Media Selection.

https://www.unz.com/article/stop-netanyahu-before-he-gets-us-all-killed/

Sobre os autores: Jeffrey David Sachs (1954-) licenciou-se em 1976, com um diploma de summa cum laude e, entre 1978 e 1980, realizou o seu mestrado e doutoramento, respectivamente, pela Universidade de Harvard. Possui graus honorários de várias instituições, incluindo a Universidade de Simon Fraser. É um economista norte-americano liberal, conhecido pelo seu trabalho como conselheiro econômico de diversos governos, da Bolívia e alguns dos países que faziam a transição de uma economia planificada no fim da Guerra Fria para o regime capitalista como a Polônia, Estônia e a Eslovênia e na Rússia após o fim União Soviética. É professor na Universidade de Columbia.

Sybil Fares () é especialista e consultora em políticas do Oriente Médio e desenvolvimento sustentável na SDSN. Possui Bacharel em Artes - Bacharel em Matemática Aplicada (Universidade de Columbia) e Mestrado em Administração Pública – MPA (Harvard Kennedy School)

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Relacionado, leia também sobre a questão judaica, sionismo e seus interesses globais ver:

A {Samson Option} opção Sansão de Israel e potenciais cenários de guerra nuclear - por Marc Roland

A origem terrorista de Israel: o que a mídia esconde | Dr. Alfred de Zayas

O ódio ao Irã inventado pelo Ocidente serve ao sonho sionista de uma Grande Israel dominando o Oriente Médio - por Stuart Littlewood

Petróleo ou 'o Lobby' {judaico-sionista} um debate sobre a Guerra do Iraque

Iraque: Uma guerra para Israel - Por Mark Weber

Por que querem destruir a Síria? - por Dr. Ghassan Nseir

O Grande Israel e o Messias Conquistador - por Alexander Dugin

Quem são os Palestinos? - por Sami Hadawi

Palestina: Liberdade e Justiça - por Samuel Edward Konkin III

Memorando para o presidente {Ronald Reagan, tratando da questão Palestina-Israel} - quem são os palestinos? - por Issah Nakheleh

Libertando a América de Israel - por Paul Findley

Deus, os judeus e nós – Um Contrato Civilizacional Enganoso - por Laurent Guyénot

O Evangelho de Gaza - O que devemos aprender com as lições bíblicas de Netanyahu - por Laurent Guyénot

A Psicopatia Bíblica de Israel - por Laurent Guyénot

Israel como Um Homem: Uma Teoria do Poder Judaico - parte 1 - por Laurent Guyénot (Demais partes na sequência do próprio artigo)

O peso da tradição: por que o judaísmo não é como outras religiões - por Mark Weber

Sionismo, Cripto-Judaísmo e a farsa bíblica - parte 1 - por Laurent Guyénot (as demais partes na sequência do próprio artigo)

O truque do diabo: desmascarando o Deus de Israel - Por Laurent Guyénot - parte 1 (Parte 2 na sequência do próprio artigo)

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Historiadores israelenses expõem o mito do nascimento de Israel - por Rachelle Marshall

Resenha de: A Legacy of Hate: Anti-Semitism in America {Um legado de ódio: antissemitismo na América}, de Ernest Volkman - por Louis Andrew Rollins

Resenha de The Fateful Triangle: The United States, Israel & The Palestinians {O Triângulo Fatídico: Os Estados Unidos, Israel e os Palestinos} de Noam Chomsky por Louis Andrew Rollins

Resenha de THE DECADENCE OF JUDAISM IN OUR TIME {A DECADÊNCIA DO JUDAÍSMO EM NOSSO TEMPO}, de Moshe Menuhin, por David McCalden (escrito sob o pseudônimo Lewis Brandon)

Resenha de GENOCIDE IN THE HOLY LAND {GENOCÍDIO NA TERRA SANTA}, Rabbi Moshe Schonfeld, Neturei Karta dos EUA - por Bezalel Chaim

Genocídio em Gaza - por John J. Mearsheimer

{Retrospectiva 2023 - Genocídio em Gaza} - Morte e destruição em Gaza - por John J. Mearsheimer

O Legado violento do sionismo - por Donald Neff

{Retrospectiva 1946 – terrorismo judaico-sionista} - O Ataque ao Hotel Rei David em Jerusalém - por W. R. Silberstein

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A Supressão do Cristianismo em Seu Berço - Israel não é amigo de Jesus - por Philip Giraldi

“Grande Israel”: O Plano Sionista para o Oriente Médio O infame "Plano Oded Yinon". - Por Israel Shahak - parte 1 - apresentação por Michel Chossudovsky (demais partes na sequência do próprio artigo)

Raízes do Conflito Mundial Atual – Estratégias sionistas e a duplicidade Ocidental durante a Primeira Guerra Mundial – por Kerry Bolton

Conversa direta sobre o sionismo - o que o nacionalismo judaico significa - Por Mark Weber

Judeus: Uma comunidade religiosa, um povo ou uma raça? por Mark Weber

Controvérsia de Sião - por Knud Bjeld Eriksen

Sionismo e judeus americanos - por Alfred M. Lilienthal

Por trás da Declaração de Balfour A penhora britânica da Grande Guerra ao Lord Rothschild - parte 1 - Por Robert John {as demais 5 partes seguem na sequência}

Um olhar direto sobre o lobby judaico - por Mark Weber

Antissemitismo: Por que ele existe? E por que ele persiste? - Por Mark Weber

Estranhezas da Religião Judaica - Os elementos surpreendentes do judaísmo talmúdico - parte 1 - Por Ron Keeva Unz

Ex-rabino-chefe de Israel diz que todos nós, não judeus, somos burros, criados para servir judeus - como a aprovação dele prova o supremacismo judaico - por David Duke

Grande rabino diz que não-judeus são burros {de carga}, criados para servir judeus - por Khalid Amayreh

{Massacres sobre os alauítas após a queda da Síria de Bashar Hafez al-Assad} - por Raphael Machado

Mudança de Regime na Síria: mais um passo em direção ao “Grande Israel” - por Alan Ned Sabrosky

Guerra de agressão não declarada dos EUA-OTAN-Israel contra a Síria: “Terrorismo da al-Qaeda” para dar um golpe de Estado contra um governo secular eleito - por Michael Chossudovsky

Sionismo e o Terceiro Reich - por Mark Weber

O Mito do extermínio dos judeus – Parte 1.1 {nenhum documento sequer visando o alegado extermínio dos judeus foi jamais encontrado} - por Carlo Mattogno

O que é ‘Negação do Holocausto’? - Por Barbara Kulaszka

 

4 comentários:

  1. Aqui está a prova de que Israel perdeu a guerra.

    Não se explica ao povo americano por que Israel concordou com um cessar-fogo com o Irã. Sim, Israel estava rapidamente ficando sem interceptadores de defesa aérea (tornando-se mais vulnerável a ataques iranianos). Mas essa questão é apenas secundária. A verdadeira razão pela qual eles queriam um cessar-fogo era porque estavam sendo sistematicamente pulverizados e precisavam estancar a hemorragia rapidamente. Foi por isso que Israel "jogou a toalha" menos de duas semanas após a salva inicial, porque o Irã estava dizimando um alvo após o outro sem fim à vista. Então, Israel capitulou.
    Você sabia que é ilegal postar vídeos ou fotos de prédios atingidos por mísseis iranianos em Israel? Em outras palavras, se você publicar fotos de prédios, infraestrutura ou bases militares em chamas, você irá para a cadeia. É assim que o governo controla a narrativa e convence o público de que está ganhando uma guerra que, na verdade, está perdendo. Mas não acredite apenas na minha palavra; aqui está um videoclipe de um apresentador de jornal israelense explicando como a censura do governo está impactando a capacidade das pessoas de entender o que está acontecendo:
    https://twitter.com/SuppressedNws/status/1938336639748624420
    ....
    https://www.thetruthseeker.co.uk/?p=311250

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  2. Palestino viraliza ao encarar militares e civis israelenses de frente com reações supreendentes:
    https://www.youtube.com/watch?v=EhBF_0GKkGE
    --
    O lobby sionista pressiona o governo Lula?
    https://www.youtube.com/watch?v=Kz3tKQ3DmJo
    --
    A influência sionista na segurança pública do Brasil:
    https://www.youtube.com/watch?v=wCW_ngZ0GWU
    Escancara a falta de independência e coragem brasileiras.
    --
    “Não é o Irã!”, Caio Fábio Choca ao Apontar o Verdadeiro Inimigo de Israel
    https://www.youtube.com/shorts/sXdAsfkQ3b4

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  3. Passou da hora de serem cobrados, julgados e punidos certas mídias, donos e jornalistas ...

    Pesquisas mostram que o massacre israelense em Gaza matou mais jornalistas do que a Guerra Civil Americana, a Primeira e a Segunda Guerras Mundiais, a Guerra da Coreia, a Guerra do Vietnã, as Guerras Iugoslavas, a Guerra do Afeganistão e a Guerra da Ucrânia COMBINADAS. Jonathan Cook explica como a BBC é cúmplice desse massacre.

    Aqui estão algumas descobertas estatísticas importantes do relatório do Centro de Monitoramento de Mídia sobre a cobertura da BBC em Gaza ao longo do ano seguinte a 7 de outubro de 2023:

    - A BBC publicou mais de 30 vezes mais perfis de vítimas israelenses do que palestinas.
    - A BBC entrevistou mais que o dobro de israelenses do que palestinos.
    - A BBC pediu a 38 de seus convidados que condenassem o Hamas. Não pediu a ninguém que condenasse o massacre de civis por Israel, nem seus ataques a hospitais e escolas.
    - Apenas 0,5% dos artigos da BBC mencionaram a ocupação ilegal da Palestina por Israel. - A BBC mencionou “ocupação” – o contexto essencial para a compreensão da relação entre Israel e os palestinos – apenas 14 vezes em artigos jornalísticos ao contextualizar os eventos de 7 de outubro de 2023. Isso representou 0,3% dos artigos. Contexto adicional – décadas de regime de apartheid israelense e o bloqueio israelense de 17 anos a Gaza – esteve completamente ausente da cobertura.
    - A BBC descreveu os prisioneiros israelenses como “reféns”, enquanto os detidos palestinos, incluindo crianças mantidas sem acusação, foram chamados de “prisioneiros”. Durante uma grande troca de reféns, na qual 90 palestinos foram trocados por três israelenses, 70% das reportagens da BBC se concentraram nesses três israelenses.
    - A BBC cobriu a Ucrânia com o dobro de artigos que a cobertura sobre Gaza no período, embora a história sobre Gaza fosse mais recente e os crimes israelenses ainda mais graves que os russos. A BBC tinha o dobro de probabilidade de usar linguagem simpática para as vítimas ucranianas do que para as vítimas palestinas.
    - Na cobertura, os palestinos eram geralmente descritos como tendo “morrido” ou sido “mortos” em ataques aéreos, sem menção de quem os lançou. As vítimas israelenses, por outro lado, foram “massacradas”, “abatidas” e “massacradas” – e o autor da violência foi nomeado, embora, como vimos, a diretiva de Hannibal tenha obscurecido o cenário em pelo menos alguns desses casos.
    - A BBC noticiou apenas 6% dos mais de 225 jornalistas mortos por Israel em Gaza, em comparação com 62% do número muito menor de jornalistas mortos na Ucrânia.
    https://www.thetruthseeker.co.uk/?p=311059

    No livro “Ilusões Necessárias”, de Chomsky, um ex-assessor presidencial “anônimo” disse:
    “Não se iludam: o papel do governo é servir ao poder corporativo e à elite dominante. O papel da mídia é controlar as massas ignorantes e estúpidas.”

    A BBC, em vez de “britânica”, poderia muito bem ser chamada de “B'nai-B'rith Broadcasting Corporation.”

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  4. 06/2025 - Enquanto os palestinos são massacrados por permanecerem, os israelitas estão desesperados para fugir.

    Muito antes de 7 de outubro, os israelenses já estavam partindo em massa. Agora, em meio ao genocídio e à guerra regional, eles estão sendo impedidos de escapar.

    Mesmo após 20 meses de cerco, deslocamento e massacre, os palestinos em Gaza continuam afirmando sua vontade de permanecer, enquanto Israel intensifica sua campanha genocida atacando locais de distribuição de ajuda e massacrando civis famintos que se recusam a sair.

    Enquanto isso, a retaliação iraniana contra a recente agressão de Israel desencadeou mais um êxodo de judeus israelenses da colônia de colonos.

    Cidadãos israelenses, cidadãos com dupla nacionalidade e turistas estão desesperados para fugir do país nas chamadas “flotilhas de fuga” e “voos de resgate”, pois as condições se tornaram ainda mais inabitáveis ​​nos últimos dois anos do que eram antes de 7 de outubro de 2023.

    Com “um grande número de cidadãos israelenses” desesperados para escapar, o governo israelense emitiu uma decisão efetivamente impedindo-os de sair.
    (...)
    https://www.middleeasteye.net/opinion/palestinians-are-massacred-staying-israelis-are-desperate-flee

    Cabeçalho de outro artigo:
    “Jogue algumas bombas em Israel, e uma parcela significativa dos moradores faz as malas e parte para climas mais atraentes e menos conturbados. No entanto, você pode espancar e assassinar os palestinos, matar suas famílias inteiras e seus amigos, e isso só os faz se apegar ainda mais à terra. Eles têm uma conexão com a terra, e os invasores não. Tudo isso está sendo deixado bem claro.”
    --
    Locais alvos do Irã durante a guerra de 12 dias com Israel:
    https://x.com/MenchOsint/status/1937920178056200703

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