domingo, 3 de março de 2024

A Psicopatia Bíblica de Israel - por Laurent Guyénot

 

Laurent Guyénot


Eu estou cansado de ler que Netanyahu é um psicopata. Ele certamente não é. Não vejo razão para considerá-lo, ou qualquer outro líder israelense, como psicopatas no sentido psiquiátrico. Eles têm uma psicopatia coletiva, o que é uma coisa muito diferente.

A diferença é a mesma que existe entre uma neurose pessoal e uma neurose coletiva. Segundo Freud, a religião (e ele se referia ao cristianismo) é uma neurose coletiva. Freud não quis dizer que as pessoas religiosas são neuróticas. Pelo contrário, ele observou que a sua neurose coletiva tende a imunizar as pessoas religiosas da neurose pessoal.1 Eu não subscrevo a teoria de Freud, eu apenas preciso do seu apoio para apresentar a minha própria teoria: os sionistas, mesmo os mais sanguinários deles, não são psicopatas individuais; muitos deles são pessoas amorosas e até abnegadas dentro de sua própria comunidade. Pelo contrário, são os vetores de uma psicopatia coletiva, o que significa uma forma especial (nós podemos chamá-la desumana) pela qual eles coletivamente vêem e interagem com outras comunidades humanas.

Este é um ponto crucial, sem o qual nós nunca poderemos compreender Israel. Chamar seus líderes de psicopatas não ajuda. O que precisamos é reconhecer Israel como um psicopata coletivo e estudar a origem deste carácter nacional único. É uma questão de sobrevivência para o mundo, tal como é uma questão de sobrevivência para qualquer grupo reconhecer o psicopata entre eles e compreender os seus padrões de pensamento e de comportamento.

 

O que é um psicopata?

A psicopatia é uma síndrome de traços psicológicos classificados entre as desordens de personalidade. O psicólogo canadense Robert Hare, na esteira de The Mask of Sanity (1941), de Hervey Cleckley, definiu seus critérios diagnósticos com base em um modelo cognitivo que agora é amplamente adotado, embora alguns psiquiatras prefiram o termo “sociopatia” porque ele realmente tem a ver com a inabilidade de socializar de forma genuína.2 Num esforço para fazer com que todos concordassem, o Diagnostic and Statistical Manual on Mental Disorders {Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais} sugeriu “transtorno de personalidade antissocial”; mas o termo “psicopatia” ainda é o mais popular e, só por isso, eu irei adotá-lo.

O traço mais característico do psicopata é a completa ausência de empatia e, como resultado, de inibição moral em causar prejuízos e danos aos outros, combinada com uma sede de poder. A psicopatia também partilha algumas características com o narcisismo: os psicopatas têm uma grande visão da sua própria importância. Para eles, tudo lhes é devido porque são excepcionais. Eles nunca estão errados e as faltas são sempre culpa dos outros.

A verdade não tem valor para o psicopata; a verdade é o que for conveniente para ele em um determinado momento. Ele é um mentiroso patológico, mas dificilmente tem consciência disso. Mentir é tão natural para ele que a questão da sua “sinceridade” é quase irrelevante: o psicopata bate o detector de mentiras.

O psicopata sente somente emoções muito superficiais e não tem sentimentos reais por ninguém; mas ele desenvolveu uma grande capacidade de enganar. Ele pode ser encantador ao ponto de ser carismático. Ele é incapaz de ter empatia, mas aprende a simulá-la. Seu poder é sua extraordinária habilidade de fingir, enganar, armadilhar e capturar. Embora ele próprio esteja imunizado contra a culpa, ele se torna um mestre em fazer os outros se sentirem culpados.

Por causa de que o psicopata é incapaz de se colocar no lugar de qualquer outra pessoa, ele não consegue se olhar criticamente. Confiante em qualquer circunstância do seu direito, ele fica genuinamente surpreso com o rancor de suas vítimas – e irá puni-las por isso. Se roubar a propriedade de alguém, considerará o ressentimento dos despojados como ódio irracional.

Embora o psicopata possa ser julgado em delírio e louco, ele não é louco no sentido médico, uma vez que ele não sofre – os psicopatas não visitam psiquiatras a menos que sejam forçados a isso. Num certo sentido, o psicopata está excessivamente ajustado à vida social, se o propósito da vida social for sobreviver individualmente. É por isso que o verdadeiro mistério, do ponto de vista darwinista, não é a existência de psicopatas, mas a sua baixa proporção na população.

A estimativa mais otimista para a população ocidental é de 1 por cento. Não devem ser confundidos com o proverbial 1% que possui metade da riqueza mundial, embora um estudo entre executivos seniores de grandes empresas tenha mostrado que os traços psicopáticos são amplamente difundidos entre eles.3

 

Israel como um estado psicopata

O fato de os judeus estarem hoje desproporcionalmente representados entre a elite (eles constituem metade dos bilionários americanos, embora representem apenas 2,4% da população),4 também não significa que a psicopatia seja mais prevalente entre os judeus. De certa maneira, acontece exatamente o oposto: os judeus demonstram entre si um elevado grau de empatia, ou pelo menos solidariedade, muitas vezes ao ponto do auto-sacrifício. Mas a natureza seletiva desta empatia sugere que ela se dirige menos à humanidade dos outros do que ao seu judaísmo.

De fato, os judeus tendem a confundir judaísmo e humanidade. Portanto, o que é bom para os judeus deve necessariamente ser bom para a humanidade. Por outro lado, um crime contra os judeus é um “crime contra a humanidade”, um conceito que eles criaram em 1945. Confundir o judaísmo com a humanidade é um sinal de narcisismo coletivo, mas quando se trata de considerar os não-judeus como menos que humanos, torna-se um sinal de psicopatia coletiva.

Coletivamente, os judeus consideram-se inocentes das acusações apresentadas contra eles. É por isso que o pioneiro sionista Leo Pinsker, médico, considerava a judeofobia como “uma aberração psíquica. Como aberração psíquica é hereditária e como doença transmitida há dois mil anos é incurável.” Como consequência, os judeus são “o povo escolhido para o ódio universal” (mesmo os judeus ateus não podem deixar de definir o judaísmo como a condição de ser escolhido).5

Israel, o Estado Judeu, é o psicopata entre as nações. Ele age em relação a outras nações da mesma forma que um psicopata age em relação aos seus semelhantes. “Apenas os psiquiatras podem explicar o comportamento de Israel”, escreveu o jornalista israelense Gideon Levy no Haaretz em 2010. No entanto, o seu diagnóstico, incluindo “paranóia, esquizofrenia e megalomania”,6 está errado. Considerando a absoluta hipocrisia de Israel, a desumanização dos palestinos e a sua extraordinária capacidade de mentir e manipular, estamos lidando com um psicopata.

Ao traçar um paralelo entre a psicopatia e a atitude de Israel, eu não culpo os israelenses ou os judeus como indivíduos. Eles fazem parte desta psicopatia coletiva apenas na medida da sua submissão à ideologia nacional. Nós podemos fazer uma comparação com outro tipo de entidade coletiva. Em The Corporation: The Pathological Pursuit of Profit and Power, Joel Bakan observou que as grandes empresas se comportam como psicopatas, insensíveis ao sofrimento daqueles que esmagam na sua busca pelo lucro: “O comportamento corporativo é muito semelhante ao de um psicopata.”7 Minha análise de Israel baseia-se no mesmo raciocínio. Só que Israel é muito mais perigoso do que qualquer empresa gigante (até mesmo a Pfizer), porque a ideologia que causa o seu distúrbio de personalidade é muito mais insana do que a ideologia liberal e social-darwiniana que governa o Mercado de Valores. A ideologia de Israel é bíblica.

 

O vírus bíblico

A psicopatia coletiva de Israel não é genética, é cultural, mas foi formada em tempos muito antigos e, portanto, está embutida no subconsciente ancestral (seja lá o que for): em última análise, vem do deus ciumento inventado pelos levitas para controlar as tribos extremamente famintas que eles estabeleceram e lançaram para conquistar a Palestina há cerca de três mil anos.#1 Por nascimento, Israel é a nação do deus psicopata.

Jeová#2, “o deus de Israel”, é um deus vulcânico raivoso e solitário que manifesta por todos os outros deuses um ódio implacável, e acaba por considerá-los como não-deuses, sendo ele, de fato, o único deus verdadeiro. Isso o caracteriza claramente como um psicopata entre os deuses. Em contraste, para os egípcios, segundo o egiptólogo alemão Jan Assmann, “os deuses são seres sociais”, e a harmonia entre eles garante a harmonia no cosmos.8 Além disso, havia um certo grau de traduzibilidade entre os panteões de várias civilizações.#3 Mas Jeová ensinou aos hebreus o desprezo pelas divindades dos seus vizinhos – tornando-os, aos olhos destes vizinhos, uma ameaça à ordem cósmica e social. Jeová é essencialmente, diz Assmann, um deus teoclástico: “Devereis destruir todos os lugares em que as nações que ireis conquistar tinham servido aos deuses, sobre os altos montes, sobre as colinas e sob toda árvore verdejante. Demolireis seus altares, despedaçareis suas estelas, queimareis seus postes sagrados e esmagareis os ídolos dos seus deuses, fazendo com que o nome deles desapareça de tal lugar.” (Deuteronômio 12:2-3).

Jeová pode ser um personagem de ficção, mas seu domínio sobre a mente judaica é, no entanto, real. “Apelar a um pai louco e violento, e durante três mil anos, isso é ser um judeu louco!” disse Smilesburger na Operation Shylock de Philip Roth.9 Os judeus têm sido ensinados por Jeová a manterem-se estritamente separados de outras pessoas. As proibições alimentares servem para impedir toda socialização fora da tribo: “Sereis consagrado a mim, pois eu, Jeová, sou santo e vos separei de todos os povos para serdes meus.” (Levítico 20:26).

A natureza da aliança não é moral. O único critério para aprovação de Jeová é a obediência às suas leis e comandos arbitrários. Massacrar traiçoeiramente centenas de profetas de Baal é bom, porque é a vontade de Jeová (1 Reis 18). Mostrar misericórdia ao rei dos amalequitas é ruim, porque quando Jeová diz “matem todos”, ele quer dizer “todos” (1 Samuel 15). Na historiografia bíblica, o destino do povo judeu depende de eles seguirem as ordens de Jeová, por mais insanas que sejam. Como bem dito por Kevin MacDonald:

A ideia de que o sofrimento judaico resulta do desvio dos judeus da sua própria lei ocorre quase como uma batida constante em todo o Tanakh#4 – um lembrete constante de que a perseguição aos judeus não é o resultado do seu próprio comportamento em relação aos gentios, mas sim o resultado de seu comportamento vis-à-vis {diante} com Deus.10

​            Se os judeus seguirem a ordem de Jeová de se alienarem do resto da humanidade, em troca, Jeová promete fazê-los governar sobre a humanidade: “e que tu andarias em seus caminhos, observando seus estatutos, seus mandamentos e suas normas, e obedecendo à sua voz”, e Jeová “te faria superior em honra, fama e glória a todas as nações que ele fez”; “e emprestarás a muitas nações, porém nada tomará emprestado” (Deuteronômio 26:17-19 e 28:12). Na verdade, isto parece muito com o pacto que Satanás propôs a Jesus: “Tornou o diabo a leva-lo, agora para um monte muito alto. E mostrou-lhe todos os reinos do mundo com o seu esplendor e disse-lhe ‘Tudo isto te darei, se, prostrado, me adorares.’” (Mateus 4:8-9).

Se Israel seguir escrupulosamente a Lei, Jeová promete submeter todas as nações ao domínio de Israel e destruir aquelas que resistirem. Os reis “Prostar-se-ão diante de ti com o rosto em terra e lamberão o pó dos teus pés.” Enquanto “a nação e o reino que não te servirem perecerão” (Isaías 49:23 e 60:12). As nações devem reconhecer a soberania de Israel ou serão destruídas. Jeová disse a Israel que identificou “sete nações mais numerosas e mais poderosas do que tu”, que “você deve colocar sob a maldição da destruição” e não “mostrar qualquer piedade por elas”. Quanto aos seus reis, “apagarás o seu nome de sob o céu” (Deuteronômio 7:1-2, 24).

O código de guerra de Deuteronômio 20 ordena exterminar “qualquer coisa viva” nas cidades conquistadas de Canaã. Na prática, a regra é estendida a todas as pessoas que resistem aos israelitas na sua conquista. Foi aplicado por Moisés aos midianitas, embora neste caso Jeová tenha permitido que seus guerreiros ficassem com as jovens virgens (Números 31). Foi aplicada por Josué à cidade cananéia de Jericó, onde os israelitas “impuseram a maldição da destruição a todos os habitantes da cidade: homens e mulheres, jovens e velhos, incluindo os bois, as ovelhas e os jumentos, matando-os a todos” (Josué 6:21). Na cidade de Hai, os habitantes foram todos massacrados, doze mil deles, “de modo tal que não restou nenhum sobrevivente nem fugitivo. ... Depois que Israel acabou de matar todos os habitantes de Hai, no campo e no deserto, onde os haviam perseguido, e que todos, até ao último, caíram ao fio da espada, todo o Israel voltou a Hai e passou a população ao fio da espada.” As mulheres não foram poupadas. “E Israel não tomou por presa senão o gado e os despojos daquela cidade” (Josué 8:22-27). Depois vieram as cidades de Maqueda, Libna, Laquis, Eglom, Hebron, Debir e Hazor. Em toda a terra, Josué “não deixou nenhum sobrevivente e votou todo ser vivo ao anátema {maldição da destruição}, conforme havia ordenado Jeová, o deus de Israel;” ({Josué} 10:40).          

Conforme escreveu Avigail Abarbanel em “Why I left the Cult” {“Por que deixei o Culto”}, os conquistadores sionistas da Palestina “têm seguido muito de perto o ditado bíblico a Josué de simplesmente entrar e levar tudo. …Para um movimento supostamente não-religioso, é extraordinário quão de perto o sionismo… tem seguido a Bíblia.”11 Kim Chernin, outro dissidente israelita, escreveu em “The Seven Pillars of Jewish Denial” {“Os Sete Pilares da Negação Judaica”}: “Eu não consigo contar o número de vezes que li a história de Josué como uma história de nosso povo assumindo a posse legítima de sua terra prometida sem parar para dizer a mim mesmo: ‘mas esta é uma história de estupro, pilhagem, massacre, invasão e destruição de outros povos’.”12

Jeová oferece apenas dois caminhos possíveis para Israel: o domínio de outras nações, se Israel mantiver o mandamento de separação de Jeová, ou a aniquilação por essas mesmas nações, se Israel quebrar a aliança:

“Porém, se acontecer vos desviardes e vos apegardes ao restante destas nações que ficaram ainda no meio de vós, se contrairdes casamento com elas, e com elas vos misturardes e elas convosco, sabei então com certeza, que Jeová vosso Deus deixará de expulsar de diante de vós estas nações; serão para vós rede e laço, espinho nas vossas ilhargas e cardo nos vossos olhos, até que desapareçais desta boa terra que vos deu Jeová vosso Deus” (Josué 23:12-13)

Despojar outros ou ser despossuído, dominar ou ser exterminado: Israel não pode pensar além dessa alternativa.

 

O Sionismo é Bíblico

O que isso tem a ver com o sionismo, você pergunta? O sionismo não é uma ideologia secular? Eu penso que já é altura de dissipar este mal-entendido. O sionismo é um produto do judaísmo, e o judaísmo está enraizado na Bíblia Hebraica, o Tanakh#3. Quer o tenha lido ou não, quer o julgue histórico ou mítico, cada judeu, em última análise, baseia o seu judaísmo na Bíblia – ou em tudo o que sabe sobre a Bíblia. O judaísmo é a internalização do deus psicopata. Faz pouca diferença se os judeus definem o seu judaísmo em termos religiosos ou em termos étnicos. Do ponto de vista religioso, a Bíblia preserva a memória e a essência da Aliança com Deus, enquanto do ponto de vista secular, a Bíblia é a narrativa fundamental do povo judeu e o padrão pelo qual os judeus interpretam toda a sua história subsequente (a Dispersão), o Holocausto#5, o renascimento de Israel,#6 e assim por diante).

{Chaim Azriel Weizmann (1874-1952), talvez o maior líder judeu do século XX tinha como ponto de partida o fanatismo bíblico.}


É verdade que Theodor Herzl, o profeta do sionismo político, não se inspirou na Bíblia. No entanto, ele chamou a sua ideologia de sionismo, usando o nome bíblico de Jerusalém. Quanto aos sionistas pós-Herzl, e aos verdadeiros fundadores do moderno Estado de Israel, eles estavam mergulhados na Bíblia. “A Bíblia é o nosso mandato”, declarou Chaim Weizmann em 1919, e em 1948 ofereceu a Truman um rolo da Torá pelo seu reconhecimento de Israel. Assim começa a Declaração do Estabelecimento do Estado de Israel:*1

ERETZ-ISRAEL [(hebraico) – a Terra de Israel, Palestina] foi o berço do povo judeu. Aqui foi moldada a sua identidade espiritual, religiosa e política. Aqui eles alcançaram pela primeira vez a condição de Estado, criaram valores culturais de significado nacional e universal e deram ao mundo o eterno Livro dos Livros.

Não há dúvida de que o Estado de Israel foi fundado na afirmação bíblica.

{Outro celebrado líder judeu, David Ben-Gurion (1886-1973) tinha sua base no fanatismo bíblico}


David Ben-Gurion, autor deste documento e pai da nação, tinha uma visão bíblica do povo judeu. Para ele, de acordo com o seu biógrafo Dan Kurzman, o renascimento de Israel em 1948 “foi paralelo ao êxodo do Egito, à conquista da terra por Josué, à revolta dos Macabeus”. Ben-Gurion nunca tinha ido a uma sinagoga e comia carne de porco no café da manhã, mas estava mergulhado na história bíblica. “Não pode haver educação política ou militar válida sobre Israel sem um conhecimento profundo da Bíblia”, costumava dizer.13 Tom Segev escreve em sua biografia mais recente:

Ele patrocinou uma aula de estudo bíblico em sua casa e promoveu dois conceitos para caracterizar o caráter moral do Estado de Israel e seu destino e dever para consigo mesmo e para com o mundo: o primeiro foi “povo escolhido”, um termo que vem da aliança entre Deus e o povo de Israel (Êxodo 19:5-6); a segunda foi o compromisso do povo judeu com os princípios de justiça e paz que o tornam uma “luz para as nações”, no espírito dos profetas (Isaías 49:6). Ele frequentemente falou e escreveu sobre esses conceitos.14

            A mentalidade bíblica de Ben-Gurion tornou-se cada vez mais evidente à medida que ele envelhecia. Considere, por exemplo, o fato de que, enquanto implorava a Kennedy que deixasse seu povo ficar com a bomba porque os egípcios queriam exterminá-los (como fizeram sob Moisés), ele profetizou na revista Look (16 de janeiro de 1962) que dentro de vinte e cinco anos, Jerusalém “será a sede do Supremo Tribunal da Humanidade, para resolver todas as controvérsias entre os continentes federados, como profetizado por Isaías.”15 Ben-Gurion não era louco, ele estava simplesmente pensando biblicamente.

Quase todos os líderes israelenses da geração de Ben-Gurion e da geração seguinte compartilham a mesma mentalidade bíblica. Moshe Dayan, o herói militar da Guerra dos Seis Dias de 1967, justificou a sua anexação de um novo território num livro intitulado Living with the Bible (1978). Naftali Bennett,*2 enquanto ministro da Educação israelense, também justificou*3 a anexação da Cisjordânia pela Bíblia.16 Os sionistas podem encontrar na Bíblia todas as justificações de que necessitam:*4 para Gaza, eles têm Juízes 1:18-19: “E Judá tomou Gaza com o seu território… Agora Jeová estava com Judá, e eles tomaram posse da região montanhosa.” Existem agora fanáticos pela Bíblia no governo israelense, como o Ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, que faz citações da Bíblia todos os dias. “Deus deu a terra de Israel ao povo judeu”*5 é o alfa e o ómega do sionismo, não apenas para os israelenses, mas para os cristãos que, desde 1917, apoiaram a reivindicação judaica e apoiam Israel hoje.#7

Ainda mais do que Ben-Gurion, Benjamin Netanyahu pensa biblicamente, e isso também fica cada vez mais claro à medida que ele envelhece. Ele também sabe que os cristãos não podem argumentar seriamente contra a afirmação bíblica. Em 3 de março de 2015, ele dramatizou diante do Congresso americano sua fobia do Irã, referindo-se ao livro bíblico de Ester:

Nós somos um povo antigo. Nos nossos quase 4.000 anos de história, muitos tentaram repetidamente destruir o povo judeu. Amanhã à noite, no feriado judaico de Purim, leremos o livro de Ester. Leremos sobre um poderoso vice-rei persa chamado Haman, que conspirou para destruir o povo judeu há cerca de 2.500 anos. Mas uma corajosa mulher judia, a rainha Ester, expôs a conspiração e deu ao povo judeu o direito de se defender contra os seus inimigos. A trama foi frustrada. Nosso povo foi salvo. Hoje o povo judeu enfrenta outra tentativa de outro potentado persa para nos destruir.17

​            Netanyahu marcou o seu discurso na véspera de Purim, que celebra o final feliz do Livro de Ester – o massacre de 75 mil homens, mulheres e crianças persas. Em 2019, Netanyahu pronunciou estas palavras*6 durante uma viagem à Cisjordânia: “Eu acredito no livro dos livros e leio-o como um apelo à ação de que cada geração deve fazer o que puder para garantir a eternidade de Israel”. A Bíblia ocupa uma parte tão grande do seu cérebro que ele quer colocar uma Bíblia na Lua!*7

{O primeiro ministro de Israel Benjamin Netanyahu (1949-) lidera seu governo na tradicional linha fanática do judaísmo internacional, impulsionada nas últimas décadas pelo rabino Ovadia Yosef, (foto abaixo) ver:




Então, por favor, pare de chamar Netanyahu de psicopata. Ou pelo menos chame-o de psicopata bíblico, um adorador do deus psicopata. E enquanto estiver lá, aprenda a ver a Bíblia Hebraica pelo que ela é: “uma conspiração contra o resto do mundo”, conforme disse H. G. Wells. Nos livros da Bíblia, “você tem a conspiração clara e clara, (…) uma conspiração agressiva e vingativa. … Não é tolerância, mas estupidez fechar os olhos à sua qualidade.”18

Tradução e palavras entre chaves por Mykel Alexander

Notas:

1 Nota de Laurent Guyénot: Freud desenvolveu sua teria em três livros: Tótem e Tabu, Civilização e seus descontentes e o Futuro de uma Ilusão. 

2 Nota de Laurent Guyénot: Robert Hare, Without Conscience: The Disturbing World of the Psychopaths Among Us, The Guilford Press, 1993. 

3 Nota de Laurent Guyénot: Paul Babiak and Robert Hare, Snakes in Suits: When Psychopaths Go to Work, HarperCollins, 2007. 

4 Nota de Laurent Guyénot: Benjamin Ginsberg, The Fatal Embrace: Jews and the State, University of Chicago Press, 1993; J.J. Goldberg, Jewish Power: Inside the American Jewish Establishment, Basic Books 1997. 

5 Nota de Laurent Guyénot: Leon Pinsker, Auto-Emancipation: An Appeal to His People by a Russian Jew, 1882. Em www.jewishvirtuallibrary.org/jsource/Zionism/pinsker.html  

6 Nota de Laurent Guyénot: Gideon Levy, “Only psychiatrists can explain Israel’s behavior,” Haaretz, 10 de Janeiro de 2010,

 www.haaretz.com/print-edition/opinion/only-psychiatrists-can-explain-israel-s-behavior-1.261115  

7 Nota de Laurent Guyénot: Joel Bakan, The Corporation: The Pathological Pursuit of Profit and Power, Free Press, 2005. Observe também o documentário com o mesmo nome. 

#1 Nota de Mykel Alexander: Sobre a questão da atuação das lideranças judaicas sobre a sociedade judaica através da história, ver como introdução:

- Controvérsia de Sião, por Knud Bjeld Eriksen, 02 de novembro de 2018, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2018/11/controversia-de-siao-por-knud-bjeld.html  

- Judeus: Uma comunidade religiosa, um povo ou uma raça?, por Mark Weber, 02 de junho de 2019, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2019/06/judeus-uma-comunidade-religiosa-um-povo.html 

- O peso da tradição: por que o judaísmo não é como outras religiões, por Mark Weber, 05 de novembro de 2023, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2023/11/o-peso-da-tradicao-por-que-o-judaismo.html  

- Grande rabino diz que não-judeus são burros {de carga}, criados para servir judeus, por Khalid Amayreh, 26 de abril de 2020, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2020/04/grande-rabino-diz-que-nao-judeus-sao.html

- Ex-rabino-chefe de Israel diz que todos nós, não judeus, somos burros, criados para servir judeus - como a aprovação dele prova o supremacismo judaico, por David Duke, 03 de maio de 2020, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2020/05/ex-rabino-chefe-de-israel-diz-que-todos.html

                Sobre a psicologia das lideranças judaicas moldando a coletividade judaica ver:

- Israel como Um Homem: Uma Teoria do Poder Judaico - parte 1, por Laurent Guyénot, 28 de dezembro de 2023, World Traditional Front. (Demais partes na sequência do próprio artigo).

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2023/12/israel-como-um-homem-uma-teoria-do.html

                Sobre o alegado antissemitismo sobre os judeus ver:

- Antissemitismo: Por que ele existe? E por que ele persiste?, por Mark Weber, 07 de dezembro de 2019, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2019/12/antissemitismo-por-que-ele-existe-e-por.html

- A Crítica de Acusação de Antissemitismo: A legitimidade moral e política de criticar a Judiaria, por Paul Grubach, 01 de setembro de 2020, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2020/08/a-critica-de-acusacao-de-antissemitismo.html

Como uma realidade no mundo, o judaísmo internacional é para os que não estudam a história universal com certa seriedade e profundidade algo desconsiderado, mesmo existindo um Congresso Mundial Judaico, entre outras instituições que reúnem muito poder e capacidade de influência, todavia como uma introdução ao tema o artigo de Mark Weber é um ponto de partida simples e didático:

- Conversa direta sobre o sionismo - o que o nacionalismo judaico significa, por Mark Weber, 12 de maio de 2019, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2019/05/conversa-direta-sobre-o-sionismo-o-que.html

Enquanto para uma apuração inicial na capacidade de influência global do judaísmo internacional, uma exposição simples de uma de suas últimas reuniões é bem didática:

- Congresso Mundial Judaico: Bilionários, Oligarcas, e influenciadores, por Alison Weir, 01 de janeiro de 2020, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2020/01/congresso-mundial-judaico-bilionarios.html   

#2 Nota de Mykel Alexander: Uma das principais manipulações bíblicas do projeto de domínio do judaísmo internacional é através da narrativa de que a divindade adorada pelos judeus, Jeová, é o Deus universal, supremo, portanto, não só o deus dos judeus, mas também de todos os povos. Esse artifício do judaísmo internacional é abordado por Laurent Guyénot no presente artigo e em outros trabalhos dele. As vertentes cristãs, especialmente dissidentes do catolicismo, tais como a sucessão de igrejas anglicanas, protestantes pentecostais e outras vertentes mais recentes promovem ou se valem de traduções em que a divindade judaica denominada de Jeová, comumente escrita em linguagens ocidentais como Jehovah ou Yahweh ou YHWH seja traduzida como Senhor. Todavia, mesmo sendo o cristianismo uma derivação do judaísmo, na tradição cristã as características da divindade descritas pelos apóstolos cristãos, isto é, as que constam no Novo Testamento, escrito sob a influência dos ensinamentos atribuídos a Jesus, diferem das características da divindade descritas no Antigo Testamento, antecedem os ensinamentos atribuídos a Jesus. Dado tal contexto, houve na tradição cristã em seus primeiros séculos o cuidado de discernir na Bíblia o termo para se referir a divindade do Antigo Testamento como Jehovah ou Yahweh ou YHWH, e para se referir a divindade do Novo Testamento o termo Senhor. Os judeus, na época do surgimento do cristianismo, possuíam uma visão de divindade com muitas divergências da visão de divindade que os apóstolos cristãos possuíam, e outras vertentes ligadas ao judaísmo e ao cristianismo possuíam ainda mais divergências de como compreendiam a divindade, inclusive algumas vertentes conhecidas como gnósticas viam a divindade judaica do Antigo Testamento justamente como o mal. Portanto, da mesma maneira que Laurent Guyénot usou a versão da Bíblia de Jerusalém da École biblique de Jérusalem (Escola Bíblica e Arqueológica Francesa de Jerusalém) vertida no idioma original do artigo dele, conforme explicado na nota 4, para as passagens bíblicas deste artigo será usada a versão traduzida publicada como Bíblia de Jerusalém (1ª edição, 2002, 12ª reimpressão, 2017, Paulus, São Paulo), da École biblique de Jérusalem (Escola Bíblica e Arqueológica Francesa de Jerusalém), a qual é vertida diretamente ao português a partir do hebraico, do aramaico e do grego, de modo que nos textos do Antigo Testamento a divindade judaica é traduzida como Yahweh, mas, por fins didáticos, usarei a forma simplificada de Jeová. É preciso registrar que, ao menos a edição em português, a tradução da Bíblia de Jerusalém atenua muito através da escrita o impacto da violência, crueldade e agressividade o teor das passagens bíblicas, especialmente as do Antigo Testamento.  

                Para uma apuração inicial do modo de ser atribuído a Jeová ver:

- O truque do diabo: desmascarando o Deus de Israel - parte 1, por Laurent Guyénot, 09 de abril de 2023, World Traditional Front. (demais partes na continuação do próprio artigo).

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2023/04/o-truque-do-diabo-desmascarando-o-deus.html

                Para uma apuração de como o jeovismo/javismo foi inserido nas tradições da Antiguidade culminando no cristianismo ver:

- Êxodo recorrente: Identidade judaica e Formação da História, por Andrew Joyce, Ph.D., {academic auctor pseudonym}, 25 de novembro de 2018, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2018/11/exodo-recorrente-identidade-judaica-e.html

- O Gancho Sagrado - O Cavalo de Tróia de Jeová na Cidade dos Gentios {os não-judeus} - parte 1, por Laurent Guyénot, 22 de abril de 2023, World Traditional Front. (demais partes na continuação do próprio artigo).

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2023/04/o-santo-gancho-o-cavalo-de-troia-de.html

- Como Jeová Conquistou Roma - Cristianismo e a Grande Mentira - parte 1 - Jeová como uma mentira, por Laurent Guyénot, 06 de maio de 2023, World Traditional Front. (demais partes na continuação do próprio artigo).

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2023/05/como-jeova-conquistou-roma-cristianismo.html

Sobre a identidade vulcânica arcaica de Jeová ver:

- O Berço Árabe de Sião - Moisés, Maomé e Wahabi-Sionismo - parte 1, por Laurent Guyénot, 11 de julho de 2023, World Traditional Front. (demais partes na continuação do próprio artigo).

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2023/07/o-berco-arabe-de-siao-moises-maome-e.html 

8 Nota de Laurent Guyénot: Jan Assmann, Of God and Gods: Egypt, Israel, and the Rise of Monotheism, University of Wisconsin Press, 2008, página 47.  

#3 Nota de Mykel Alexander: O próprio padrão da cosmogonia, teogonia, antropogonia universais e a simbologia extraída delas evidencia uma unidade entre os povos da humanidade, sendo a única dissonância o abraamismo, donde deriva o judaísmo, cristianismo e islamismo. O estudo mais indicado de acordo com o tradutor deste artigo é Mircea Eliade, História das crenças e das ideias religiosas (3 volumes).  

9 Nota de Laurent Guyénot: Philip Roth, Operation Shylock: A Confession, Simon & Schuster, 1993, p. 110. 

#4 Nota de Mykel Alexander: A coleção de Escrituras canônicas do judaísmo é nomeada Tanak, acrônimo formado pelas primeiras letras das três partes da Bíblia judaica:

- Tōrāh ou Torá (Lei, instrução) – são os cinco primeiros livros (GênesisÊxodoLevíticoNúmerosDeuteronômio) da bíblia judaica e do Antigo Testamento da bíblia cristã;

- Năḇīʾīm ou Nevi'im (Profetas);

- Kăṯūḇīm ou ketuvim (Escritos).

                Nestas três partes estão distribuídos vinte e quatro livros de origens manuscritas.

                O cânon da Bíblia judaica o qual foi fixado pelos judeus da Palestina no início da era cristã só admite os livros hebraicos, e foi acolhido também pelas vertentes cristãs evangélicas, excluindo complementos gregos adicionados em Ester e Daniel (algumas partes em grego; SusanaBel e o Dragão), bem como demais livros não oriundos do hebraico (JuditeTobiasMacabeus I e II mais III e IV apócrifos; EclesiásticoLivro da Sabedoria ou Sabedoria de SalomãoBarucCarta de Jeremias.) originalmente incorporados no cânon católico.  

                Ver:

Bíblia de Jerusalém, 1ª edição, 2002, 12ª reimpressão, 2017, Paulus, São Paulo. Ver na parte introdutória a listas dos livro da Bíblia Hebraica e lista de livros da Bíblia Grega.

- Brian Kibuuka, A Torá comentada, Fonte Editorial, São Paulo, 2020. Ver prefácio do Dr. Waldecir Gonzaga e apresentação de Brian Kibuuka (páginas 21-24).   

10 Nota de Laurent Guyénot: Kevin MacDonald, Separation and Its Discontents: Toward an Evolutionary Theory of Anti-Semitism, Praeger, 1998, kindle 2013, kindle l. 6187–89. 

11 Nota de Laurent Guyénot: Avigail Abarbanel, “Why I left the Cult,” 08 de outubro de 2016, em {Mondoweiss}:

 https://mondoweiss.net/author/avigail/ 

12 Nota de Laurent Guyénot: Kim Chernin, “The Seven Pillars of Jewish Denial,” Tikkun, setembro de 2002, citado em Kevin MacDonald, Cultural Insurrections: Essays on Western Civilization, Jewish Influence, and Anti-Semitism, Occidental Press, 2007, páginas 27-28. 

#5 Nota de Mykel Alexander: Sobre o tema do alegado holocausto no cenário internacional ver:

- A controvérsia internacional do “holocausto”, por Arthur Robert Butz, 19 de abril de 2020, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2020/04/a-controversia-internacional-do.html

- Contexto e perspectiva na controvérsia do ‘Holocausto’ - parte 1, por Arthur R. Butz, 27 de janeiro de 2021, World Traditional Front. (Continua na parte 2).

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2021/01/contexto-e-perspectiva-na-controversia.html

                Para uma apresentação à necessidade das ambições do judaísmo internacional para a criação da narrativa do alegado holocausto ver:

- Um Holocausto de proporções bíblicas - parte 1, por Laurent Guyénot, 05 de janeiro de 2024, World Traditional Front. (parte seguinte na sequência do próprio artigo).

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2024/01/um-holocausto-de-proporcoes-biblicas.html

- Por que o revisionismo do Holocausto?, por Theodore J. O'Keefe, 27 de julho de 2023, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2023/06/por-que-o-revisionismo-do-holocausto.html 

                Para uma apuração da difusão do que é ser o alegado holocausto e o desenvolvimento do tema como é difundido ver:

- O que é o Holocausto? - lições sobre holocausto, por Germar Rudolf, 13 de agosto de 2023, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2023/08/o-que-e-o-holocausto-licoes-sobre.html

- {Retrospectiva Revisionismo em ação na História} – Desde quando nós sabemos sobre o Holocausto?, por Germar Rudolf, 20 de fevereiro de 2024, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2024/02/retrospectiva-revisionismo-em-acao-na_20.html

- {Retrospectiva Revisionismo em ação na História} – Propaganda de guerra, antes e agora, por Germar Rudolf, 23 de fevereiro de 2024, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2024/02/retrospectiva-revisionismo-em-acao-na_23.html

                Para uma apuração do que se contesta do alegado holocausto ver:

- O que é ‘Negação do Holocausto’?, por Barbara Kulaszka, 14 de outubro de 2020, World Traditional Front.

http://worldtraditionalfront.blogspot.com/2020/10/o-que-e-negacao-do-holocausto-por.html   

#6 Nota de Mykel Alexander: Para apuração inicial da narrativa da fundação do Estado de Israel em 1948 ver:

- Historiadores israelenses expõem o mito do nascimento de Israel, por Rachelle Marshall, 26 de fevereiro de 2024, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2024/02/historiadores-israelenses-expoem-o-mito.html

                Para os precedentes da ida aos judeus na Palestina no século XX ver:

- Por trás da Declaração de Balfour A penhora britânica da Grande Guerra ao Lord Rothschild - parte 1, por Robert John, 11 de julho de 2020, World Traditional Front. (Demais partes na sequência do próprio artigo).

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2020/07/por-tras-da-declaracao-de-balfour.html

- Raízes do Conflito Mundial Atual – Estratégias sionistas e a duplicidade Ocidental durante a Primeira Guerra Mundial, por Kerry Bolton, 02 de dezembro de 2018, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2018/12/raizes-do-conflito-mundial-atual.html    

Sobre o sionismo no Oriente Médio ver:

- “Grande Israel”: O Plano Sionista para o Oriente Médio O infame “Plano Oded Yinon”. - Por Israel Shahak - parte 1 - apresentação por Michel Chossudovsky, 11 de maio de 2022, World Traditional Front. (Demais partes na sequência do próprio artigo).

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/05/grande-israel-o-plano-sionista-para-o.html  

- Um olhar direto sobre o lobby judaico, por Mark Weber, 17 de julho de 2023, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/07/um-olhar-direto-sobre-o-lobby-judaico.html

- Petróleo ou 'o Lobby' {judaico-sionista} um debate sobre a Guerra do Iraque, por Mark Weber e Stephen Zunes, 15 de janeiro de 2020, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2020/01/petroleo-ou-lobby-judaico-sionista-um.html

- Iraque: Uma guerra para Israel, por Mark Weber, 09 de julho de 2019, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2019/07/iraque-uma-guerra-para-israel-por-mark.html  

13 Nota de Laurent Guyénot: Dan Kurzman, Ben-Gurion, Prophet of Fire, Touchstone, 1983, páginas 17–18, 22, 26–28. 

14 Nota de Laurent Guyénot: Tom Segev, A State at Any Cost: The Life of David Ben-Gurion, Apollo, 2019, kindle l. 286. 

15 Nota de Laurent Guyénot: David Ben-Gurion e Amram Ducovny, David Ben-Gurion, In His Own Words, Fleet Press Corp., 1969, página 116. 

*2 Fonte utilizada por Laurent Guyénot: https://www.youtube.com/watch?v=Png17wB_omA  

*3 Fonte utilizada por Laurent Guyénot: https://www.youtube.com/watch?v=Png17wB_omA  

16 Nota de Laurent Guyénot: “Israeli minister: The Bible says West Bank is ours {Ministro Israelense: A Bíblia diz que a Cisjordânia é nossa}” em www.youtube.com/watch?v=Png17wB_omA  

*4 Fonte utilizada por Laurent Guyénot: https://www.youtube.com/watch?v=5ueBqalXgJY  

*5 Fonte utilizada por Laurent Guyénot: https://www.youtube.com/watch?v=5ueBqalXgJY  

#7 Nota de Mykel Alexander: Sobre o sionismo na Palestina ver:

- Por trás da Declaração de Balfour A penhora britânica da Grande Guerra ao Lord Rothschild - parte 1, por Robert John, 11 de julho de 2020, World Traditional Front. (Demais partes na sequência do próprio artigo).

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2020/07/por-tras-da-declaracao-de-balfour.html

- Raízes do Conflito Mundial Atual – Estratégias sionistas e a duplicidade Ocidental durante a Primeira Guerra Mundial, por Kerry Bolton, 02 de dezembro de 2018, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2018/12/raizes-do-conflito-mundial-atual.html      

17 Nota de Laurent Guyénot: “The Complete Transcript of Netanyahu’s Address to Congress,” em www.washingtonpost.com .   

*6 Fonte utilizada por Laurent Guyénot: Netanyahu: Bible is the ‘foundation for Israel’s eternity’, 29 de janeiro de 2019, TV7 Israel News.

https://www.tv7israelnews.com/netanyahu-bible-is-the-foundation-for-israels-eternity/  

*7 Fonte utilizada por Laurent Guyénot: Netanyahu wants Israel to put a Bible on the moon, 09 de maio de 2019, The Times of Israel.

https://www.timesofisrael.com/liveblog_entry/netanyahu-wants-israel-to-put-a-bible-on-the-moon/  

18 Nota de Laurent Guyénot: Herbert George Wells, The Fate of Homo Sapiens, 1939 (archive.org), página 128.

 

Fonte: Israel’s Biblical Psychopathy, por Laurent Guyénot, 22 de outubro de 2023, The Unz Review – An Alternative Media Selection.

https://www.unz.com/article/israels-biblical-psychopathy/

Sobre o autor: Laurent Guyénot (1960-) possuí mestrado em Estudos Bíblicos e trabalho em antropologia e história das religiões, tendo ainda o título de medievalista (PhD em Estudos Medievais em Paris IV-Sorbonne, 2009) e de engenheiro (Escola Nacional de Tecnologia Avançada, 1982).

Entre seus livros estão:

LE ROI SANS PROPHETE. L'enquête historique sur la relation entre Jésus et Jean-Baptiste, Exergue, 1996.

Jésus et Jean Baptiste: Enquête historique sur une rencontre légendaire, Imago Exergue, 1998.

Le livre noir de l'industrie rose – de la pornographie à la criminalité sexuelle, IMAGO, 2000.

Les avatars de la réincarnation: une histoire de la transmigration, des croyances primitives au paradigme moderne, Exergue, 2000.

Lumieres nouvelles sur la reincarnation, Exergue, 2003.

La Lance qui saigne: Métatextes et hypertextes du Conte du Graal de Chrétien de Troyes, Honoré Champion, 2010.

La mort féerique: Anthropologie du merveilleux (XIIᵉ-XVᵉ siècle), Gallimard, 2011.

JFK 11 Septembre: 50 ans de manipulations, Blanche, 2014.

Du Yahvisme au sionisme. Dieu jaloux, peuple élu, terre promise: 2500 ans de manipulations, Kontre Kulture, Kontre Kulture, 2016. Tem edição em inglês: From Yahweh to Zion: Jealous God, Chosen People, Promised Land...Clash of Civilizations, Sifting and Winnowing Books, 2018.

Petit livre de - 150 idées pour se débarrasser des cons, Le petit livre, 2019.

“Our God is Your God Too, But He Has Chosen Us”: Essays on Jewish Power, AFNIL, 2020.

Anno Domini: A Short History of the First Millennium AD, 2023.

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Relacionado, leia também sobre a questão judaica, sionismo e seus interesses globais ver:

Israel como Um Homem: Uma Teoria do Poder Judaico - parte 1 - por Laurent Guyénot (Demais partes na sequência do próprio artigo)

 O peso da tradição: por que o judaísmo não é como outras religiões - por Mark Weber

Sionismo, Cripto-Judaísmo e a farsa bíblica - parte 1 - por Laurent Guyénot (as demais partes na sequência do próprio artigo)

O truque do diabo: desmascarando o Deus de Israel - Por Laurent Guyénot - parte 1 (Parte 2 na sequência do próprio artigo)

Congresso Mundial Judaico: Bilionários, Oligarcas, e influenciadores - Por Alison Weir

Historiadores israelenses expõem o mito do nascimento de Israel - por Rachelle Marshall

Sionismo e o Terceiro Reich - por Mark Weber 

O Mito do extermínio dos judeus – Parte 1.1 {nenhum documento sequer visando o alegado extermínio dos judeus foi jamais encontrado} - por Carlo Mattogno

 O que é ‘Negação do Holocausto’? - Por Barbara Kulaszka


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