quinta-feira, 28 de dezembro de 2023

Israel como Um Homem: Uma Teoria do Poder Judaico - parte 1 - por Laurent Guyénot

 

Laurent Guyénot


“Uma característica imediatamente marcante da raça judaica é a sua persistência. O que não puder alcançar nesta geração, ela alcançará na próxima. Derrote-o hoje, ele não permanece derrotado; os seus conquistadores morrem, mas os judeus continuam, nunca esquecendo, nunca se desviando do seu antigo direcionamento de controle do mundo de uma forma ou de outra.”[1]

Assim escreveu Henry Ford no Judeu Internacional. Na verdade, nenhum outro povo foi capaz de tanta perseverança frente a um objetivo inabalável, perseguido passo a passo ao longo de muitas gerações – cem gerações se remontarmos o projeto sionista ao período do Exílio Babilónico. Os judeus encontram-se frequentemente divididos em questões cruciais e envolvidos em movimentos radicalmente opostos; no entanto, no final, até os seus antagonismos parecem promover sinergicamente o seu propósito superior comum. Muitas ilustrações podem ser encontradas da extraordinária capacidade das elites judaicas de se separarem como um cardume de peixes e então se reunirem.

 

A Bíblia Hebraica é materialista?

            O rabino americano Harry Waton tinha uma teoria para explicar a unidade orgânica, a persistência e o progresso dos judeus. Ele escreveu no seu Program for the Jews, publicado em 1939:

“A religião hebraica, de fato, era intensamente materialista e foi precisamente isto que lhe deu uma realidade persistente e efetiva.”

“Jeová é diferente de todos os outros deuses. Todos os outros deuses residem no céu. Por esta razão, todas as outras religiões estão preocupadas com o céu e prometem todas as recompensas no céu após a morte. Por esta razão, todas as outras religiões negam a terra e o mundo material e são indiferentes ao bem-estar e ao progresso da humanidade nesta terra. Mas Jeová desce do céu para habitar nesta terra e encarnar-se na humanidade. Por esta razão, o Judaísmo se preocupa apenas com esta terra e promete todas as recompensas aqui mesmo nesta terra.”

“Os judeus que têm uma compreensão mais profunda do judaísmo sabem que a única imortalidade que existe para o judeu é a imortalidade do povo judeu. Cada judeu continua a viver no povo judeu, e continuará a viver enquanto o povo judeu viver.”

Isso, explica Waton, está baseado no Tanakh hebraico#1:

“A Bíblia fala de uma imortalidade aqui mesmo na terra. Em que consiste esta imortalidade? Consiste nisto: a alma continua a viver e a funcionar através dos filhos e netos e das pessoas que deles descendem. Portanto, quando um homem morre, sua alma é reunida ao seu povo. Abraão, Isaque, Jacó, Moisés e todos os demais continuam a viver no povo judeu e, no devido tempo, viverão em toda a raça humana. Esta era a imortalidade do povo judeu, e era conhecida pelos judeus o tempo todo.”[2]a

Isto está próximo de dizer que os judeus têm apenas uma alma coletiva imortal. Significativamente, Israel é a única nação que leva o nome de uma pessoa (a Jacó é dado o nome de Israel em Gênesis 32:29).

A compreensão de Waton sobre a antropologia bíblica está correta? E até que ponto isso explica o poder judaico? A resposta à primeira questão é sim. O ponto de vista de Waton foi informado pelos melhores estudos de sua época, o que não foi contradito desde então. Foi e ainda é amplamente compartilhado entre os judeus instruídos. No seu último livro, Moisés e o Monoteísmo, também publicado em 1939, Sigmund Freud salientou corretamente que, na questão da imortalidade individual, os egípcios e os israelitas estavam no extremo oposto do espectro:

“Nenhum outro povo da antiguidade tinha feito tanto [como os egípcios] para negar a morte, tinha feito providências tão cuidadosas para uma vida após a morte […]. A religião judaica primitiva, por outro lado, renunciou inteiramente à imortalidade; a possibilidade de uma existência após a morte nunca foi mencionada em qualquer lugar.”[3]

            Não há expectativa de vida após a morte na Torá.#2 Em vez disso, há uma negação implícita: “Com o suor de teu rosto comerás teu pão até que retornes ao solo, pois dele foste tirado. Pois tu és pó e ao pó tornarás”, diz Jeová a Adão (Gênesis 3:19)[4]. #3 Essa é uma consequência lógica da maneira como “Jeová Deus moldou o homem [adam] do solo da terra [adamah] e soprou o fôlego de vida [ruah] em suas narinas, e o homem se tornou um ser vivente [nephesh]” (2 :7). A proximidade entre adão, “homem”, e adamah, “terra” ou “chão”, reforça a ideia. Tem sido dito, em particular pelos cabalistas, que nephesh e ruah são dois termos para designar um espírito imortal. Esse é um mal-entendido originado da tradução grega da Septuaginta: a palavra hebraica nephesh é traduzida como psique. Mas na realidade designa um “ser vivo”, animal ou humano; às vezes significa simplesmente “vida” e está associado ao sangue nas prescrições rituais de Levítico 17. A palavra hebraica ruah, traduzida como pneuma, significa “respiração” e também designa vida. Em nenhum lugar das Escrituras Hebraicas esses termos implicam qualquer forma de vida individual após a morte.

Este anti-espiritualismo bíblico não deve ser explicado como um traço “primitivo” que prova a grande antiguidade da Bíblia Hebraica, como se a crença num Outro Mundo dos mortos fosse um desenvolvimento tardio na história das ideias religiosas. Pelo contrário, a negação hebraica da vida após a morte estava ligada à rejeição de cultos estrangeiros, os quais incluíam universalmente uma preocupação com a vida após a morte. O Livro do Génesis, cujo materialismo antropológico é o mais explícito, trai influências mesopotâmicas e persas que não podem ser anteriores ao Exílio Babilónico. Significativamente, ele usa a palavra persa Pardes para designar o “Jardim” (do Éden), mas inverte o seu significado: enquanto nos mitos indo-europeus, o Paraíso é o mundo feliz onde os justos mortos se tornam imortais comendo da árvore do a vida, no Gênesis, é um passado perdido para sempre para toda a humanidade e palco do drama que trouxe ao mundo o duplo flagelo da morte e do trabalho; pois a morte não traz promessa e o trabalho não traz recompensa espiritual.

Aqui está uma ilustração entre outras que menciono em meu livro From Yahweh to Zion: quando, em Isaías 38, o bom rei Ezequias “adoeceu {...} de uma enfermidade mortal”, ele não expressa nenhuma esperança de encontrar seu Criador ou iniciar uma nova vida em algum Outro Mundo. Em vez disso, ele se desespera com o prospecto de não ver mais Jeová. Pois, ele lhe diz: “Com efeito, não é o Xeol que te louva, nem a morte que te glorifica, pois já não esperam em tua fidelidade aqueles que descem à cova” (Isaías 38:11-19). Sheol {Xeol na tradução vertida ao português} é simplesmente “o poço”, e é outro mal-entendido comum, decorrente de sua tradução como Hades na Septuaginta, pensar nele como um mundo onde vivem os mortos. Não há vida no Sheol {ou Xeol}, é um conceito puramente negativo de morte, o mais próximo possível do não conceito de nada. De qualquer forma, o termo aparece apenas cinco vezes no Pentateuco: quatro vezes em Gênesis como um nome convencional para a morte[5], e uma vez em Números 16, numa estória sobre judeus rebeldes que, por punição divina, são subitamente engolidos vivos pela terra com todos os seus pertences.

​            Em resposta à sua oração, Ezequias somente recebeu quinze anos extras de vida terrena. Pois Jeová não reserva outra recompensa para os fiéis do que uma vida longa, fértil e rica na terra. Tal como Ezequias, Jó não espera consolação após a morte para a sua fé duradoura, mas em vez disso obtém uma extensão de 140 anos na terra, numerosos descendentes, bem como “quatorze mil ovelhas, seis mil camelos, mil juntas de bois e mil jumentas”. ( 42:12). Em qualquer outra cultura, a sua lealdade exemplar ao seu deus seria recompensada com uma vida feliz após a morte. Mas Jeová não se importa com os mortos, dos quais ele “já não te lembras” (Salmos 88:6).

Na verdade, Jeová dificilmente pode ser considerado “um deus” se definirmos um deus como residindo em algum mundo além deste. Jeová afirma governar sozinho este mundo, porque ele é, literalmente, um rei (melech, um título aplicado a ele mais de cinquenta vezes na Bíblia hebraica). Jeová é de fato um rei muito especial: invisível, onisciente e eterno – muito prático para os clãs hereditários de sacerdotes e profetas que falam em seu nome.

 

Judaísmo como alma coletiva

Uma “religião materialista” pode soar como uma contradição em termos. De fato, é questionável se o conceito de “religião”, tal como a maioria das pessoas o entende hoje, se aplica ao judaísmo bíblico. A evolução do Judaísmo nos últimos dois mil anos é outra estória. No período helenístico, o dualismo greco-egípcio infiltrou-se no pensamento judaico. A Sabedoria de Salomão, escrita em grego em Alexandria no primeiro século a.C., afirma que “Deus criou o homem para a incorruptibilidade” e critica aqueles que “não esperam o prêmio pela santidade, não creem na recompensa das almas puras”.  (2:22-23). Mas tais livros nunca chegaram ao cânone judaico, já que o judaísmo rabínico rejeitou vigorosamente qualquer coisa grega. Além disso, mesmo dentro do judaísmo helenístico, o ponto de vista materialista prevaleceu. De acordo com Eclesiastes,

“Pois a sorte do homem e a do animal é idêntica: como morre um, assim morre o outro; [...] tudo vem do pó, e tudo volta ao pó” (3:19–20).

“Os vivos sabem ao menos que morrerão; os mortos, porém, não sabem nada. [...] pois, no Xeol {ou Sheol} para onde vais, não existe obra, nem reflexão, nem conhecimento e nem sabedoria.” (9:5-10).

Significativamente, o legado mais duradouro do judaísmo helenístico é a ideia de “ressurreição” física, uma adaptação grosseiramente materialista da metáfora grega da vida após a morte como anastasis (“ressuscitar”). Nenhuma alma imortal é necessária nesta fantasia apocalíptica judaica. Assim, mesmo a noção bíblica de ressurreição demonstra que o materialismo faz parte da essência do Judaísmo.

Mais recentemente, em circunstâncias comparáveis às do contexto helenístico, o judaísmo reformado reinjetou a alma imortal na antropologia judaica. Mas é significativo que, quando Moses Mendelssohn (1729-1786), o pai da Haskalah do século XVIII, decidiu convencer os seus companheiros judeus a aceitarem o credo da imortalidade da alma individual – uma condição necessária para a elevação da humanidade segundo ele – ele não se baseou na tradição judaica, mas em vez disso produziu um diálogo platônico intitulado Fédon ou a Imortalidade da Alma.

Muitos intelectuais judeus protestaram contra a introdução desse corpo estranho no pensamento judaico, e a sua reação tornar-se-ia um princípio dogmático central do sionismo. De acordo com Moses Hess (Roma e Jerusalém: A Última Questão Nacional, 1862), “Nada é mais estranho ao espírito do Judaísmo do que a ideia da salvação do indivíduo que, de acordo com a concepção moderna, é a pedra angular da religião.” Para Hess, a essência do Judaísmo é “a crença vívida na continuidade do espírito na história humana”, porque “os judeus são algo mais do que meros ‘seguidores de uma religião’, nomeadamente, eles são uma irmandade racial, uma nação.”[6]

Da mesma forma, de acordo com o historiador sionista Benzion Netanyahu, antigo secretário de Zeev Jabotinsky e pai do atual primeiro-ministro israelita, definir o judaísmo como religião e não como nacionalidade “foi fruto do autoengano”. Ele defende uma concepção racial que equivale a considerar que os judeus são somente imortais como uma nação:

“Somente por meio de casamentos mistos uma pessoa pode se desarraigar de uma nação, e somente tanto quanto seus descendentes estão concernidos. A sua individualidade, a qual é um extrato e um exemplo das qualidades da sua nação, poderá então perder-se nas gerações futuras, dominadas pelas qualidades de outras nações. Abandonar uma nação é, portanto, mesmo do ponto de vista biológico, um ato de suicídio.”[7]

Netanyahu está certo: o seu conceito de judaísmo é o único consistente com a Bíblia. O influente jornalista judeu Lucien Wolf tentou ter ambas coisas ao afirmar que, “no Judaísmo, a religião e a raça são termos quase intercambiáveis”, o que, claro, não faz sentido dentro da noção comummente aceite de religião.[8] Uma religião acolhe convertidos, mas não a “religião” de Israel. Há excepções: conversões forçadas em massa, por um lado, e genros individuais que adicionam valor ao património genético ou ao património financeiro, por outro, mas nenhum caso está registado na Bíblia.

                E quanto à circuncisão, você pode perguntar. Não é um rito de admissão na comunidade judaica? Não na Bíblia. Como o “sinal da aliança” imposta por Jeová a Abraão, para “tu e tua raça depois de ti, de geração em geração” (Gênesis 17:9), a circuncisão na verdade reforça a natureza estritamente genética, até mesmo genital, do judaísmo. Como uma “marca na carne” transmitida de pai para filho, simboliza perfeitamente a natureza não espiritual do Jeovismo/javismo.

Há na Bíblia uma igualdade estrita entre monoteísmo e pureza racial: Jeová proíbe os judeus de casar seus filhos com não-judeus porque “deste modo o teu filho se afastaria de mim para servir a outros deuses” (Deuteronômio 7:3-4). Quando alguns israelitas tomam esposas entre os moabitas (um povo abraâmico), o que incomoda Jeová é que essas mulheres “convidaram o povo para o sacrifício dos seus deuses; o povo comeu e prostou-se diante dos seus deuses.” (Números 25:1-2). Do ponto de vista de um psicólogo evolucionista como Kevin MacDonald, o culto exclusivo ao deus ciumento é apenas um pretexto religioso para um projeto eugénico baseado na endogamia estrita, e o judaísmo é fundamentalmente uma “estratégia evolutiva de grupo entre os povos”.[9]

Ao privar os judeus de qualquer alma individual e, em vez disso, divinizar a sua identidade racial, a Torá programa Israel como a nação mais holística. A imortalidade que é negada ao indivíduo é reinvestida inteiramente no povo como um todo (“estabeleci um povo eterno” Isaías 44:7), como se os judeus estivessem unidos por uma alma única, nacional e genética, personificada por Jeová. Num “Ensaio sobre a Alma Judaica” (1929), Isaac Kadmi-Cohen realmente descreve o Judaísmo como “a espiritualização que deifica a raça”, de modo que “a divindade no judaísmo está contida na exaltação da entidade representada pela raça”.[10] Israel possui um destino único e cada judeu contribui para esse destino. O apologista judeu Maurice Samuel escreve em You Gentiles (1924): “O sentimento no judeu, mesmo no judeu de pensamento livre como eu, é que ser um com seu povo é ser assim admitido no poder de desfrutar o infinito.”[11] E o sionista alemão Alfred Nossig escreveu em 1922: “A comunidade judaica é mais do que um povo no sentido político moderno da palavra. […] Forma um núcleo inconsciente do nosso ser, a substância comum da nossa alma.”[12]

Do ponto de vista religioso, a imortalidade individual parece estar faltando na antropologia bíblica. Mas a noção de imortalidade coletiva que a substitui é a fonte da maior das forças do povo judeu. Um indivíduo tem apenas algumas décadas para cumprir o seu destino, enquanto uma nação tem séculos, até milénios. Jeremias pode assegurar aos exilados da Babilônia que em sete gerações eles retornarão a Jerusalém (“Carta de Jeremias”, em Baruque 6:2). Sete gerações na história de um povo não são diferentes de sete anos na vida de um homem. Enquanto o goy {isto é, o não judeu} espera o seu tempo na escala de um século, o povo eleito vê muito mais longe. A orientação nacional da alma judaica injeta em qualquer projeto coletivo uma força espiritual e uma resistência com as quais nenhuma outra comunidade nacional pode competir.

Israel opera com uma escala de tempo totalmente diferente de outras nações. Define-se por uma visão panorâmica que varre milénios no passado e no futuro. Mantém uma memória viva do seu início, há 3000 anos, e olha com expectativa para o cumprimento do seu destino no fim dos tempos. Não faz diferença se sua memória não for uma história acurada. Conforme Yosef Hayim Yerushalmi aponta em Zakhor: Jewish History and Jewish Memor, “Somente em Israel e em nenhum outro lugar a injunção de lembrar é sentida como um imperativo religioso para um povo inteiro”.[13] Esta característica é certamente herdada do seu passado nómade, pois os povos nómades estão mais intensamente comprometidos com a memória coletiva e a genealogia do que os sedentários, que também estão enraizados na terra (a terra guarda a sua memória). Memória é individualidade, e a extraordinária memória de Israel o faz numa individualidade de carácter extraordinário.

O paradigma da “alma nacional”, enraizado na negação bíblica da imortalidade individual, combina-se com o paradigma do “povo escolhido”, outro aspecto fundamental da matriz bíblica. Pois se a alma judaica é de alguma forma identificável a Jeová, e se Jeová é Deus, segue-se que a alma judaica é Deus. Esta combinação de materialismo bíblico e etnocentrismo bíblico (ou pseudo-universalismo) é a equação simples, a E=mC2 que explica a “mente judaica” (melhor, pelo menos, do que o livro de Raphael Patai com o mesmo título).[14]

 

A nação parasita

O princípio holístico enraizado no materialismo bíblico não é uma explicação suficiente para o esforço persistente dos judeus no sentido da dominação mundial. Até certo ponto, todas as nações eram, até recentemente, orgânicas. A palavra “nação” vem do latim para “nascimento” ou “raça”: uma nação existe quando as pessoas que vivem na mesma “pátria” (la Patrie, em francês) se sentem “familiares”, se reconhecem como irmãos, partilhando ancestrais. Para compreender quão especial é a nação judaica, precisamos de definir mais precisamente o seu carácter orgânico. Henry Ford tem uma sugestão:

“O problema judaico nos Estados Unidos é essencialmente um problema da cidade. É característico do judeu reunir-se em grande número, não onde há terra aberta nem onde se encontram matérias-primas, mas onde reside o maior número de pessoas. Este é um facto digno de nota quando considerado juntamente com a afirmação dos judeus de que os gentios os condenaram ao ostracismo; os judeus reúnem-se em maior número nos lugares e entre as pessoas onde se queixam de serem menos queridos. A explicação dada com mais frequência é esta; a genialidade do judeu é viver das pessoas; não da terra, nem da produção de mercadorias a partir de matérias-primas, mas das pessoas. Deixe outras pessoas cultivarem o solo; o judeu, se puder, viverá do leme. Deixe outras pessoas trabalharem no comércio e na manufatura; o judeu explorará os frutos do seu trabalho. Esse é o seu gênio peculiar. Se este gênio fosse descrito como parasita, o termo pareceria ser justificado por uma certa adequação.”[15]

Este gênio nacional está enraizado na Bíblia. Jeová destinou Israel a ser não apenas um organismo como outras nações, mas um parasita. Desde o tempo de Moisés, Jeová jurou dar ao seu povo um país com “cidades grandes e boas que não edificaste, nas casas cheias de tudo o que é bom, casas que não encheste; poços abertos que não cavaste; vinhas e oliveiras que não plantaste” (Deuteronômio 6:10-11). Os profetas encorajam o destino parasitário de Israel: “Sugarás o leite das nações, amamentar-te-ás das riquezas dos reis” (Isaías 60:16); “Estrangeiros estarão aí para apascentar vossos rebanhos; imigrantes serão vossos lavradores e vossos vinhateiros. Quanto a vós, sereis chamados sacerdotes de Jeová; sereis chamados ministros do nosso Deus; alimentar-vos-eis das riquezas das nações e as sucedereis em sua glória.” (Isaías 61:5-6); “Será ajuntada a riqueza de todas as nações ao redor: ouro, prata e roupas em grande quantidade.” (Zacarias 14:14). “Abalarei todas as nações, então afluirão as riquezas de todas as nações e eu encherei este Templo de Glória, disse Jeová dos Exércitos {Jeová Sabaoth}” (Ageu 2:7-8).

A usura é a quintessência parasita e, até onde eu sei, os sacerdotes jeovistas/javistas foram os primeiros a conceber a escravização de nações inteiras através de dívidas: “Quando Jeová teu Deus te houver abençoado, conforme disse, tu emprestarás a muitas nações, mas nada pedirás emprestado, dominarás muitas nações, mas nunca serás dominado.” (Deuteronômio 15:6).

O herói parasita arquetípico é José, filho de Jacó. Tendo passado da condição de escravo à de chanceler do Faraó, ele favorece seus parentes e obtém para eles “propriedades de terras no Egito, na melhor parte do país”. Responsável pela gestão das reservas nacionais de grãos, armazena grandes quantidades durante os anos de fartura; e depois, quando a fome atinge, ele negocia um preço elevado para os cereais monopolizados e assim “reuniu todo dinheiro que se encontrava na terra do Egipto e na terra de Canaã”. No ano seguinte, tendo criado uma escassez monetária, obriga os camponeses a abandonar os seus rebanhos em troca de cereais: “Trazei vossos rebanhos e vos darei pão em troca de vossos rebanhos, se não há mais dinheiro”. Um ano depois, os camponeses não têm mais nada “senão nossos corpos e nossos terrenos”, e assim são reduzidos à mendicância, e depois têm de se vender para sobreviver: “Compra-nos, pois, a nós e a nosso terreno em troca de pão, e nós seremos, com nosso terreno, os servos do Faraó. Mas dá-nos semente a fim de que vivamos e não morramos, e o nosso terreno não fique desolado.”

E assim os hebreus, depois de se estabelecerem no Egito, “Aí eles adquiriram propriedades, foram fecundos e se tornaram muito numerosos” (Gênesis 47:11-27), um sinal seguro da bênção de Deus. Lawrence Wills, que compilou diversas lendas judaicas do tipo José, escreve: “Por mais difícil que seja para o leitor moderno aceitar, na verdade temos diante de nós lendas de heróis relativas aos coletores de impostos, como se estivéssemos lendo a lenda de Robin Hood contada da perspectiva do xerife de Nottingham.”[16]  Um povo armado com tal livro sagrado tem uma enorme vantagem na competição pelo controle da riqueza.

Desde as guerras napoleónicas do início do século XIX, o parasitismo de Israel tem sido demonstrado no lucro da guerra numa grande escala política, cada chacina em massa europeia servindo como um trampolim para a Ordem Mundial Sionista.#4 Esta tradição culminou recentemente com o controle total da política imperial da América#5, como Greg Felton, entre outros, documentou em The Host and the Parasite.[17]

Parasitar o império é outra lição tirada da Bíblia, particularmente dos livros de Esdras e Neemias. Naquela época, o poder imperial era a Pérsia. Depois de os persas terem conquistado a Babilónia em 539 a.C., com a ajuda dos exilados da Judéia, estes últimos ganharam posições de influência na nova administração imperial e usaram-nas para estabelecer a sua tirania teocrática sobre a Palestina. Cerca de 42.360 pessoas com seus 7.337 servos e 200 cantores e cantoras (de acordo com Esdras 2:64-67) retornaram a Jerusalém, depois de que

“Jeová despertou o espírito de Ciro, rei da Pérsia, que mandou proclamar de viva voz e por escrito, em todo o seu reino, o seguinte: ‘Assim faça Ciro, rei da Pérsia: Jeová o Deus do Céu, entregou-me todos os reinos da terra e me encarregou de construir-lhe um Templo em Jerusalém, na terra de Judá.’” (Esdras 1:1-2).

Nenhum detalhe é dado sobre o tipo de pressão necessária para “despertar o espírito de Ciro”, a quem, acrescenta Isaías, Jeová “agarrou pela sua mão direita”, e informou:

“Foi por causa do meu servo Jacó, por causa de Israel, meu escolhido, que eu te chamei pelo teu nome e te dou um nome ilustre, embora não me conhecesses. […] Embora não me conheças, eu te cinjo.” (Isaías 45:1-5). 

Tradução e palavras entre chaves por Mykel Alexander

Continua em Israel como Um Homem: Uma Teoria do Poder Judaico - parte 2 - por Laurent Guyénot

Notas:


[1] Nota de Laurent Guyénot: Henry Ford, The International Jew (on archive.org)vol. 2, capítulo 23, 13 de novembro de 1920, citado em Kevin MacDonald, Cultural Insurrections: Essays on Western Civilizations, Jewish Influence, and Anti-Semitism, The Occidental Press, 2007, p. 240. 

#1 Nota de Mykel Alexander:  A coleção de Escrituras canônicas do judaísmo é nomeada Tanak, acrônimo formado pelas primeiras letras das três partes da Bíblia judaica:

- Tōrāh ou Torá (Lei, instrução) – são os cinco primeiros livros (GênesisÊxodoLevíticoNúmerosDeuteronômio) da bíblia judaica e do Antigo Testamento da bíblia cristã;

- Năḇīʾīm ou Nevi'im (Profetas);

- Kăṯūḇīm ou ketuvim (Escritos).

                Nestas três partes estão distribuídos vinte e quatro livros de origens manuscritas.

                O cânon da Bíblia judaica o qual foi fixado pelos judeus da Palestina no início da era cristã só admite os livros hebraicos, e foi acolhido também pelas vertentes cristãs evangélicas, excluindo complementos gregos adicionados em Ester e Daniel (algumas partes em grego; SusanaBel e o Dragão), bem como demais livros não oriundos do hebraico (JuditeTobiasMacabeus I e II mais III e IV apócrifos; EclesiásticoLivro da Sabedoria ou Sabedoria de SalomãoBarucCarta de Jeremias.) originalmente incorporados no cânon católico.  

                Ver:

Bíblia de Jerusalém, 1ª edição, 2002, 12ª reimpressão, 2017, Paulus, São Paulo. Ver na parte introdutória a listas dos livro da Bíblia Hebraica e lista de livros da Bíblia Grega.

- Brian Kibuuka, A Torá comentada, Fonte Editorial, São Paulo, 2020. Ver prefácio do Dr. Waldecir Gonzaga e apresentação de Brian Kibuuka (páginas 21-24).  

[2] Nota de Laurent Guyénot: Harry Waton, A Program for the Jews and Humanity. An Answer to All Anti-Semites, 1939 (archive.org), páginas 52, 125, 132. 

[3] Nota de Laurent Guyénot: Sigmund Freud, Moses and Monotheism, Hogarth Press, 1939 (archive.org), pp. 33-34. 

#2 Nota de Mykel Alexander: Tōrāh ou Torá (Lei, instrução) são os cinco primeiros livros (GênesisÊxodoLevíticoNúmerosDeuteronômio) da bíblia judaica e do Antigo Testamento da bíblia cristã. 

[4] Nota de Laurent Guyénot: Como usual, eu cito a Bíblia da edição católica da Nova Jerusalém, que não alterou o nome divino YHWH para “o Senhor”, como outras traduções inglesas fazem por razões não acadêmicas. 

#3 Nota de Mykel Alexander: Uma das principais manipulações bíblicas do projeto de domínio do judaísmo internacional é através da narrativa de que a divindade adorada pelos judeus, Jeová, é o Deus universal, supremo, portanto, não só o deus dos judeus, mas também de todos os povos. Esse artifício do judaísmo internacional é abordado por Laurent Guyénot no presente artigo e em outros trabalhos dele. As vertentes cristãs, especialmente dissidentes do catolicismo, tais como a sucessão de igrejas anglicanas, protestantes e pentecostais promovem ou se valem de traduções em que a divindade judaica denominada de Jeová, comumente escrita em linguagens ocidentais como Jehovah ou Yahweh ou YHWH seja traduzida como Senhor. Todavia, mesmo sendo o cristianismo uma derivação do judaísmo, na tradição cristã as características da divindade descritas pelos apóstolos cristãos, isto é, as que constam no Novo Testamento, escrito sob a influência dos ensinamentos atribuídos a Jesus, diferem das características da divindade descritas no Antigo Testamento, antecedem os ensinamentos atribuídos a Jesus. Dado tal contexto, houve na tradição cristã em seus primeiros séculos o cuidado de discernir na Bíblia o termo para se referir a divindade do Antigo Testamento como Jehovah ou Yahweh ou YHWH, e para se referir a divindade do Novo Testamento o termo Senhor. Os judeus, na época do surgimento do cristianismo, possuíam uma visão de divindade com muitas divergências da visão de divindade que os apóstolos cristãos possuíam, e outras vertentes ligadas ao judaísmo e ao cristianismo possuíam ainda mais divergências de como compreendiam a divindade, inclusive algumas vertentes conhecidas como gnósticas viam a divindade judaica do Antigo Testamento justamente como o mal. Portanto, da mesma maneira que Laurent Guyénot usou a versão da Bíblia de Jerusalém da École biblique de Jérusalem (Escola Bíblica e Arqueológica Francesa de Jerusalém) vertida no idioma original do artigo dele, conforme explicado na nota 4, para as passagens bíblicas deste artigo será usada a versão traduzida publicada como Bíblia de Jerusalém (1ª edição, 2002, 12ª reimpressão, 2017, Paulus, São Paulo), da École biblique de Jérusalem (Escola Bíblica e Arqueológica Francesa de Jerusalém), a qual é vertida diretamente ao português a partir do hebraico, do aramaico e do grego, de modo que nos textos do Antigo Testamento a divindade judaica é traduzida como Yahweh, mas, por fins didáticos, usarei a forma simplificada de Jeová. É preciso registrar que, ao menos a edição em português, a tradução da Bíblia de Jerusalém atenua muito através da escrita o impacto da violência, crueldade e agressividade o teor das passagens bíblicas, especialmente as do Antigo Testamento 

[5] Nota de Laurent Guyénot: Genesis 37:35; 42:38; 44:29; 44:31. 

[6] Nota de Laurent Guyénot: Moses Hess, Rome and Jerusalem: A Study in Jewish Nationalism, 1918 (archive.org), páginas 48, 64-65, 71, 98. 

[7] Nota de Laurent Guyénot: Benzion Netanyahu, The Founding Fathers of Zionism (1938)Balfour Books, 2012kindle ed., 157-66 and 2203–7. 

[8] Nota de Laurent Guyénot: Lucien Wolf, “What Is Judaism? A Question of Today,” The Fortnightly Review XXXVI, (1884), páginas 237-256, em http://www.manchesterjewishstudies.org/wolf/  

[9] Nota de Laurent Guyénot: Kevin MacDonald, A People That Shall Dwell Alone: Judaism as a Group Evolutionary Strategy, Praeger, 1994.  

[10] Nota de Laurent Guyénot: Isaac Kadmi-Cohen, Nomades: Essai sur l’âme juive, Felix Alcan, 1929 (archive.org), páginas 98, 143.  

[11] Nota de Laurent Guyénot: Maurice Samuel, You Gentiles, New York, 1924 (archive.org), pp. 74–75.  

[12] Nota de Laurent Guyénot: Alfred Nossig, Integrales Judentum, 1922, páginas 1-5 (on www.deutsche-digitale-bibliothek.de/item/DXCTNNZZ3INPTI2S3MYPGLQOFR3XSW22 

[13] Nota de Laurent Guyénot: Yosef Hayim Yerushalmi, Zakhor: Jewish History and Jewish Memory (1982)University of Washington Press, 2011.  

[14] Nota de Laurent Guyénot: Raphael Patai, The Jewish Mind, Wayne State University Press1977 (em books.google.fr).  

[15] Nota de Laurent Guyénot: Henry Ford, The International Jew, vol. 2, capítulo. 23, op. cit.

[16] Nota de Laurent Guyénot: Lawrence Wills, Jew in the Court of the Foreign King: Ancient Jewish Court Legends, Cornell University Press, 1995, página 189.  

#4 Nota de Mykel Alexander:  Sobre a questão da atuação das lideranças judaicas sobre a sociedade judaica através da história, ver como introdução:

- Controvérsia de Sião, por Knud Bjeld Eriksen, 02 de novembro de 2018, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2018/11/controversia-de-siao-por-knud-bjeld.html  

- Judeus: Uma comunidade religiosa, um povo ou uma raça?, por Mark Weber, 02 de junho de 2019, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2019/06/judeus-uma-comunidade-religiosa-um-povo.html 

- O peso da tradição: por que o judaísmo não é como outras religiões, por Mark Weber, 05 de novembro de 2023, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2023/11/o-peso-da-tradicao-por-que-o-judaismo.html  

Como uma realidade no mundo, o judaísmo internacional é para os que não estudam a história universal com certa seriedade e profundidade algo desconsiderado, mesmo existindo um Congresso Mundial Judaico, entre outras instituições que reúnem muito poder e capacidade de influência, todavia como uma introdução ao tema o artigo de Mark Weber é um ponto de partida simples e didático:

- Conversa direta sobre o sionismo - o que o nacionalismo judaico significa, por Mark Weber, 12 de maio de 2019, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2019/05/conversa-direta-sobre-o-sionismo-o-que.html

Enquanto para uma apuração inicial na capacidade de influência global do judaísmo internacional, uma exposição simples de uma de suas últimas reuniões é bem didática:

- Congresso Mundial Judaico: Bilionários, Oligarcas, e influenciadores, por Alison Weir, 01 de janeiro de 2020, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2020/01/congresso-mundial-judaico-bilionarios.html   

#5 Nota de Mykel Alexander:    Com relação à influência do judaísmo internacional na política dos EUA ver como introdução:

- Sionismo e judeus americanos, por Alfred M. Lilienthal, 03 de março de 2021, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2021/03/sionismo-e-judeus-americanos-por-alfred.html

- Um olhar direto sobre o lobby judaico, por Mark Weber, 17 de julho de 2022, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/07/um-olhar-direto-sobre-o-lobby-judaico.html

- Libertando a América de Israel, por Paul Findley, 19 de novembro de 2023, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2023/11/libertando-america-de-israel-por-paul.html

Sobre o sionismo no Oriente Médio ver:

- “Grande Israel”: O Plano Sionista para o Oriente Médio O infame “Plano Oded Yinon”. - Por Israel Shahak - parte 1 - apresentação por Michel Chossudovsky, 11 de maio de 2022, World Traditional Front. (Demais partes na sequência do próprio artigo).

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/05/grande-israel-o-plano-sionista-para-o.html  

- Um olhar direto sobre o lobby judaico, por Mark Weber, 17 de julho de 2023, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/07/um-olhar-direto-sobre-o-lobby-judaico.html

- Petróleo ou 'o Lobby' {judaico-sionista} um debate sobre a Guerra do Iraque, por Mark Weber e Stephen Zunes, 15 de janeiro de 2020, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2020/01/petroleo-ou-lobby-judaico-sionista-um.html

- Iraque: Uma guerra para Israel, por Mark Weber, 09 de julho de 2019, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2019/07/iraque-uma-guerra-para-israel-por-mark.html 

Sobre o sionismo na Palestina ver:

- Por trás da Declaração de Balfour A penhora britânica da Grande Guerra ao Lord Rothschild - parte 1, por Robert John, 11 de julho de 2020, World Traditional Front. (Demais partes na sequência do próprio artigo).

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2020/07/por-tras-da-declaracao-de-balfour.html

- Raízes do Conflito Mundial Atual – Estratégias sionistas e a duplicidade Ocidental durante a Primeira Guerra Mundial, por Kerry Bolton, 02 de dezembro de 2018, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2018/12/raizes-do-conflito-mundial-atual.html    

[17] Nota de Laurent Guyénot: Greg Felton, The Host and the Parasite: How Israel’s Fifth Column Consumed America, Bad Bear Press, 2012.

 

Fonte: Israel as One Man: A Theory of Jewish Power, por Laurent Guyénot, 10 de junho de 2019,  The Unz Review – An Alternative Media Selection.

https://www.unz.com/article/israel-as-one-man/

Sobre o autor: Laurent Guyénot (1960-) possuí mestrado em Estudos Bíblicos e trabalho em antropologia e história das religiões, tendo ainda o título de medievalista (PhD em Estudos Medievais em Paris IV-Sorbonne, 2009) e de engenheiro (Escola Nacional de Tecnologia Avançada, 1982).

Entre seus livros estão:

LE ROI SANS PROPHETE. L'enquête historique sur la relation entre Jésus et Jean-Baptiste, Exergue, 1996.

Jésus et Jean Baptiste: Enquête historique sur une rencontre légendaire, Imago Exergue, 1998.

Le livre noir de l'industrie rose – de la pornographie à la criminalité sexuelle, IMAGO, 2000.

Les avatars de la réincarnation: une histoire de la transmigration, des croyances primitives au paradigme moderne, Exergue, 2000.

Lumieres nouvelles sur la reincarnation, Exergue, 2003.

La Lance qui saigne: Métatextes et hypertextes du Conte du Graal de Chrétien de Troyes, Honoré Champion, 2010.

La mort féerique: Anthropologie du merveilleux (XIIᵉ-XVᵉ siècle), Gallimard, 2011.

JFK 11 Septembre: 50 ans de manipulations, Blanche, 2014.

Du Yahvisme au sionisme. Dieu jaloux, peuple élu, terre promise: 2500 ans de manipulations, Kontre Kulture, Kontre Kulture, 2016. Tem edição em inglês: From Yahweh to Zion: Jealous God, Chosen People, Promised Land...Clash of Civilizations, Sifting and Winnowing Books, 2018.

Petit livre de - 150 idées pour se débarrasser des cons, Le petit livre, 2019.

“Our God is Your God Too, But He Has Chosen Us”: Essays on Jewish Power, AFNIL, 2020.

Anno Domini: A Short History of the First Millennium AD, 2023.

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Relacionado, leia também sobre a questão judaica, sionismo e seus interesses globais ver:

 “Pós-escrito para ‘O Enigma de Três Mil Anos’” - por Igor Shafarevich

 Lev Gumilev e a Quimera Cazar {judaica} Por Laurent Guyénot

 O peso da tradição: por que o judaísmo não é como outras religiões - por Mark Weber

Sionismo, Cripto-Judaísmo e a farsa bíblica - parte 1 - por Laurent Guyénot (as demais partes na sequência do próprio artigo)

O truque do diabo: desmascarando o Deus de Israel - Por Laurent Guyénot - parte 1 (Parte 2 na sequência do próprio artigo)




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