Marc Roland |
“Eu sou o terrível Kāla {período de tempo determinado} para todos os seres do mundo, feito para destruir, mesmo sem a tua intervenção, todos os guerreiros que estão a postos em ambos exércitos deixaram de existir.” (Bhagavad-gītā, 11, 32). Escritura hindu.1
Desde
a crise dos mísseis cubanos, há 60 anos, o mundo nunca se aproximou de uma
guerra atômica. Aquele confronto em outubro de 1962 foi negociado
internacionalmente à beira de um Armagedom nuclear.2
Mas o atual conflito na Ucrânia é mais perigoso porque não é negociável: tanto
a Rússia quanto a OTAN, de pontos de vista opostos, consideram o destino da
Ucrânia uma questão existencial, criando assim um impasse sem saída
diplomática. Mas um jogador silencioso participa desse jogo de alto risco, um
velho vigarista com uma carta na manga que pode superar a mão de Vladimir Putin
com uma conflagração global.
O
potencial para esse cataclismo apocalíptico reside no momento presente, com
nove países apontando 13.080 armas nucleares uns para os outros.3 A Rússia e os Estados Unidos possuem a
maioria delas, mas um martelo de três pontas decisivo é tocado pelo dedo no
gatilho de Israel. É conhecido lá como b'rerat
shimshon, em homenagem à figura bíblica hercúlea que derrubou os pilares de
um templo inimigo, onde estava aprisionado, permitindo que o teto desabasse
sobre si mesmo e seus inimigos, matando a todos.4
A “Opção Sansão” refere-se a uma estratégia de dissuasão de retaliação maciça
com armas nucleares. Não é direcionada apenas aos invasores que ameaçam os
residentes de Israel, mas, em suas próprias palavras, contra todo o mundo
exterior e o resto da humanidade.
“Nós
possuímos várias centenas de ogivas e foguetes atômicos”, afirma Martin van
Creveld, professor de história militar na Universidade Hebraica de Israel, “e
podemos lançá-los contra alvos em todas as direções, talvez até mesmo contra
Roma [capital de um aliado israelense]. A maioria das capitais europeias [e
aliados fiéis de Israel] são alvos da nossa força aérea. Temos a capacidade de
derrubar o mundo conosco. E posso garantir que isso acontecerá antes que Israel
afunde.”5
![]() |
{O historiador judeu Martin van Creveld sobre a opção Sansão de Israel (Samson Option) e potenciais cenários de guerra nuclear: “Temos a capacidade de derrubar o mundo conosco.”} |
Em
um artigo de 2002 publicado pelo Los
Angeles Times, David Perlmutter, um professor judeu que também atua como
diretor da Escola de Jornalismo e Comunicação de Massa da Universidade Estadual
da Louisiana, escreveu:
O que seria melhor para o mundo que odeia os judeus em compensação por milhares de anos de massacres senão um Inverno Nuclear? Pela primeira vez na história, um povo enfrentando o extermínio, enquanto o mundo ri ou desvia o olhar — ao contrário dos armênios, tibetanos, judeus europeus da Segunda Guerra Mundial ou ruandeses — tem o poder de destruir o mundo. A justiça derradeira?6
Aparentemente,
a humanidade não tem permissão para viver sem Israel e o povo judeu.
![]() |
{O acadêmico judeu David Perlmutter observa: “O que seria melhor para o mundo que odeia os judeus em compensação por milhares de anos de massacres senão um Inverno Nuclear?”} |
O
historiador judeu-americano Ron Rosenbaum escreve como, no “rescaldo de um
segundo Holocausto”, Israel poderia “derrubar os pilares do mundo (atacar
Moscou e as capitais europeias, por exemplo)”, bem como os “lugares sagrados do
islamismo”.7
![]() |
{O jornalista judeu Ron Rosenbaum entende que Israel poderia “derrubar os pilares do mundo (atacar Moscou e as capitais europeias, por exemplo)”, bem como os “lugares sagrados do islamismo”.} |
Um
ex-funcionário israelense, “que tem conhecimento em primeira mão do programa de
armas nucleares de seu governo”, segundo o jornalista investigativo Seymour
Hersh, vencedor do Prêmio Pulitzer e também judeu, disse aos gentis: “Nós entendemos
a mensagem. Ainda nos lembramos do cheiro de Auschwitz e Treblinka. Da próxima
vez, nós levaremos todos vocês conosco.”8
![]() |
{O poeta judeu Itamar Yaoz-Kest sugere um poder israelense de reduzir o planeta Terra a nada} |
Itamar
Yaoz-Kest, um poeta israelense e autointitulado “sobrevivente do Holocausto”,
alertou: “Se vocês nos forçarem mais uma vez a descer da face da Terra para as profundezas
da Terra, que a Terra role em direção ao Nada”, uma referência, como Gil Ronen
viu, à Opção Sansão, que o jornalista do The
Jerusalem Post descreveu como “levar os inimigos de Israel com ela,
possivelmente causando danos irreparáveis ao mundo inteiro”.9
Como
tal, e como o nome sugere, a Opção Sansão não se limita a um estado em
miniatura no Oriente Próximo, mas a muito mais. “Israel” é entendido como todo
o povo judeu, em todos os lugares da Terra. Consequentemente, uma agressão em
larga escala contra uma comunidade judaica em qualquer lugar constitui um
ataque ao conceito mais amplo e mundial de “Israel”, ou “Grande Israel”. Quem
pode dizer o que as autoridades israelenses considerariam “um segundo
Holocausto”*2 para justificar o
desencadeamento de um Holocausto global próprio?
Um
exemplo angustiante existe neste exato momento na Europa Oriental. A Ucrânia
tem uma população judaica muito grande — aproximadamente 360.000 a 400.000
pessoas, tornando-se a oitava mais numerosa, depois dos Estados Unidos, Israel,
França, Canadá, Rússia, Cisjordânia e Reino Unido.10 Há 110.000 judeus somente em Kiev, a
capital ucraniana.11 Se uma
ofensiva terrestre contra a Ucrânia, empreendida pelas forças armadas de Putin,
causasse baixas judaicas significativas, mesmo que de forma colateral e não deliberada,
autoridades governamentais em Tel Aviv poderiam se sentir justificadas em
ativar a Opção Sansão contra alvos dentro da Rússia.
Sem
dúvida, esta é uma contingência já seriamente considerada por políticos e
oficiais militares israelenses de alto escalão, se não pela população em geral.
Seu Jericho III é um míssil balístico intercontinental (ICBM) de propelente
sólido de três estágios. Transportando uma carga útil de mais de 2.200 libras a
quase uma tonelada e meia, com um alcance de 2.982 a 7.180 milhas, é capaz de
lançar uma ogiva atômica contra qualquer alvo em toda a Rússia.12 Diz-se que Israel possui e opera 263
Jericho IIIs.13 Assim que sua rota de
ataque se tornar clara, um ataque retaliatório russo contra Israel
desencadearia contra-lançamentos dos Estados Unidos.
Os
líderes do Kremlin têm uma versão bastante semelhante da Opção Sansão, quando
todo o seu arsenal de mísseis é automaticamente acionado em uma sequência de
lançamento irreversível.14 Embora
a maioria de seus ICBMs tenha como alvo os Estados Unidos, analistas militares
americanos estão confiantes de que apenas quatro a seis deles realmente
passariam por nossas defesas, demolindo o mesmo número de áreas urbanas,
resultando em pelo menos 12 milhões de mortos e três vezes mais feridos.15 Mesmo assim, é difícil imaginar um
escudo aéreo virtualmente impermeável o suficiente para filtrar a chuva de
3.000 a 4.000 mísseis caindo simultaneamente sobre os Estados Unidos. Portanto,
com a Opção Sansão, toda a humanidade deve perecer.
Não
se trata de uma fantasia do Dia do Juízo Final, mas de uma possibilidade muito
real, atualmente em discussão lúgubre e sombria por estrategistas militares em
todo o mundo. “Nossas forças armadas”, van Creveld se gaba do potencial nuclear
de Israel, “não são as 30ª mais fortes do mundo, mas sim a segunda ou
terceira.”16
Como,
em nome de Deus, a humanidade chegou a esse estado de coisas estupidamente
suicida e supremamente abismal? A resposta, como tantas outras relativas à
decadência da civilização ocidental de sua alta cultura preeminente em direção
a uma distopia em evolução, reside no ponto de virada mais decisivo da
história: a Segunda Guerra Mundial. Seu descendente ilegítimo foi o Israel
moderno. Sem dúvida, se esse conflito tivesse tido um desfecho diferente, o
instigador Estado sionista jamais teria nascido. Em vez disso, imediatamente
após o “Álamo da raça ariana” da Europa, planos ancestrais foram postos em
prática para transformar o roubo da Palestina gentia na sede corporativa do
judaísmo mundial, com sede em Tel Aviv.17
Desde
o momento em que a primeira bomba atômica americana em operação matou 126.000
civis japoneses em Hiroshima, em 1945, e três anos antes mesmo de Israel
existir, o primeiro-ministro israelense, David Ben-Gurion, juntamente com seus
colegas pais fundadores, jurou pela barba de Jeová que se equipariam com seu
próprio arsenal atômico. Não seria uma tarefa fácil.
A
opinião mundial, consternada com o espectro da guerra termonuclear que se
aproximava no pós-guerra, exigia sigilo absoluto e ações secretas,
especialmente com a elaboração de acordos internacionais de não proliferação
nuclear e até mesmo desarmamento. A pesquisa em energia atômica era cara.
Ben-Gurion e outros líderes israelenses perceberam que precisavam de muito
dinheiro, e muito, para custear os cientistas, equipamentos, instalações, água
pesada e urânio necessários para o desenvolvimento de uma bomba nuclear.
Desde
o início, o evento foi financiado confidencialmente por judeus americanos e
europeus que frequentemente frequentavam a sinagoga, onde a arrecadação de
fundos podia ser realizada com segurança, à sombra das atividades religiosas.
“Os
judeus americanos eram a tábua de salvação de Israel”, explica Hersh. “Centenas
de milhões de dólares americanos entravam todos os anos.”18 Em pouco tempo — apenas alguns meses,
na verdade, após a fundação de Israel —, físicos israelenses estavam
participando de pesquisas conjuntas com seus colegas franceses no Commissariat
à l’énergie atomique et aux énergies alternatives (CEA), ou Comissão de
Energias Alternativas e Energia Atômica, localizada em Paris.
Os
inspetores das Nações Unidas ficaram chocados e desconfiados quando souberam da
existência de cientistas nucleares estrangeiros trabalhando na França, mas os
israelenses garantiram que seu único interesse na energia atômica era sua
aplicação puramente agrícola.
Os
crédulos americanos engoliram essa mentira descarada, chegando ao ponto de
financiar e abastecer o primeiro reator nuclear de Israel em Nahal Sosq, ao sul
de Tel Aviv, onde as principais ogivas atômicas do país foram projetadas.
Um
ano após a chegada dos israelenses a Paris, eles ficaram alarmados quando os
Estados Unidos, o Reino Unido e a França prometeram negar mutuamente qualquer
tipo de assistência militar ao Oriente Médio, por medo de desencadear uma
guerra mais ampla naquele ponto crítico imemorial. O Acordo Tripartite
significava que cidadãos americanos, britânicos ou franceses que contribuíssem
para quaisquer forças armadas do Oriente Médio estariam em violação ao acordo e
sujeitos a prisão e punição, incluindo a deportação de estrangeiros condenados.
O
presidente francês Charles de Gaulle não apenas repudiou a cooperação da CEA
com os israelenses, como também exigiu o fechamento de seus laboratórios e
proibiu qualquer nova assistência francesa. Suas ordens foram ignoradas. A
partir de então, ele foi mantido no escuro sobre a armamentização nuclear
israelense, com a ajuda inestimável de seus colaboradores em Paris, que lhes
forneceram ilegalmente minério de urânio e peças de reator, sem a inspeção
internacional exigida pelo direito internacional.
Enquanto
muitos desses parceiros “franceses” no crime fossem judeus, a maioria não era,
embora todos acreditassem apaixonadamente que Israel merecia e precisava da
bomba atômica. Quando autoridades do governo americano souberam do conluio
franco-israelense e o levaram à atenção de De Gaulle, os porta-vozes da CEA o
descartaram como uma teoria da conspiração ridícula e antissemita, pois os
sionistas teriam se interessado em fabricar produtos químicos agrícolas
melhores, nada mais. A mesma mentira foi logo repetida por Ben-Gurion para
acalmar os ansiosos membros do Knesset, que ouviam rumores perturbadores em
contrário.
Sem
poder mais correr o risco de trabalhar nas instalações supostamente desativadas
do CEA em Paris, os companheiros de viagem franceses se mudaram a 13
quilômetros da remota cidade de Dimona, 35 quilômetros a oeste do Mar Morto, no
Distrito Sul de Israel, onde, devido ao seu relativo isolamento no deserto,
foram iniciadas as obras para a construção do Centro de Pesquisa Nuclear de
Negev. Não demorou muito, porém, para que a lua de mel franco-israelense
começasse a azedar.
“Os
franceses em Dimona”, escreve Hersh, “também foram uma fonte de turbulência”.
Ele continua:
Centenas de engenheiros e técnicos franceses começaram a afluir ao Negev [Deserto], em 1957. … Moradia também foi disponibilizada aos milhares de judeus norte-africanos (ou sefarditas) que imigraram do Marrocos e da Argélia, contratados para escavar e construir o reator e a usina de reprocessamento. Judeus europeus foram lenta e cuidadosamente recrutados do governo e de empresas privadas em Israel para atuar como cientistas e gerentes burocráticos; a eles também foram fornecidas moradias em Bersheba.
Havia um sistema de castas no deserto, e os franceses estavam no comando, como eles mesmos deixaram bem claro. “Os franceses eram arrogantes”, disse um israelense que passou parte de sua carreira em Dimona. … Alguns dos oficiais franceses eram abertamente antissemitas, lembrou o israelense, e um deles — eventualmente expulso de Israel — foi descoberto por ter colaborado com os nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.
O tratamento francês dispensado aos judeus do Norte da África que haviam sido contratados como trabalhadores era ainda pior, acrescentou o israelense: “Eles falavam dos judeus da Argélia e do Marrocos como se fossem pedras — seres inferiores. Era algo como nazista.”
Mesmo os franceses judeus pouco fizeram para aliviar a tensão; muitos se consideravam de uma classe e posição social diferentes de seus colegas israelenses menos sofisticados. Ironicamente, os judeus argelinos e marroquinos também foram maltratados por seus empregadores israelenses. ... Os judeus do Norte da África eram “tratados como escravos” tanto por franceses quanto por israelenses.
Em
meados da década de 1960, os franceses desiludidos deixaram o Centro de
Pesquisa do Negev, para nunca mais retornar. “Abraham Sourassi, um dos
israelenses mais experientes em Dimona... tornou-se querido por seus
compatriotas ao declarar: ‘Boa viagem!’”19
Os franceses, desprezados e descontentes, nunca receberam o crédito de seus
ingratos benfeitores por terem tornado a bomba atômica israelense possível
desde o início.
A
calmaria negligente foi assumida, antecipada e precedida por outros
estrangeiros, como Raymond Fox, que “havia causado grande consternação [entre
seus colegas de pesquisa nuclear] ao emigrar para Israel em 1957, vindo da
Califórnia, onde tinha acesso a informações sobre projetos de armas no
Laboratório Nacional Lawrence Livermore, a instalação de pesquisa nuclear
operada na Universidade da Califórnia para a Comissão de Energia Atômica. Os
segredos de Fox poderiam ser inestimáveis para os israelenses em Dimona.”20 Fox foi acompanhado por outros físicos
judeus da América, Canadá e Grã-Bretanha.
Seu
projeto clandestino enfrentou seu maior desafio em 1961, com uma grande mudança
nas prioridades do governo americano, comandada por John F. Kennedy após sua
chegada à Casa Branca. Horrorizado com a perspectiva de uma troca termonuclear,
o foco principal de sua administração incluía: a não proliferação de armas
atômicas; a interrupção de seu desenvolvimento; inspeções internacionais para
limitar sua produção em massa; o fim de seus testes; e a marginalização do
potencial perigoso de sua implantação, melhorando as relações entre países em
conflito por meio de resoluções pacíficas.
Depois
que a Agência Central de Inteligência chamou a atenção de Kennedy para as
fotografias, ele ficou horrorizado. As imagens sugeriam que o Centro de
Pesquisa Nuclear de Negev, em Dimona, estava envolvido no desenvolvimento de
uma bomba atômica.
William
R. Crawford, funcionário do Serviço Exterior dos EUA e diretor de assuntos
israelenses, relatou: “Isso era um assunto muito polêmico. Era como se não
houvesse nenhuma informação prévia [não havia nenhuma, até onde Kennedy sabia,
pois lhe haviam dito apenas que o minúsculo reator nuclear de Israel se
limitava estritamente a assuntos agrícolas], como se tudo fosse uma surpresa
total para a Casa Branca, a comunidade de inteligência e assim por diante.
Decidimos que não era isso que Israel estava nos dizendo.”21
Kennedy
imediatamente enviou uma carta a Ben-Gurion, na qual ele enfatizou que a
posição mundial dos Estados Unidos sobre a não proliferação seria “comprometida
se um Estado considerado dependente de nós, como Israel, seguisse um curso
independente”. Kennedy fez “uma exigência de inspeção e o direito de transmitir
os resultados a [Gamal] Nasser”, o então presidente egípcio e nacionalista
árabe.
“A
ideia era”, explicou Hersh, “garantir ao presidente egípcio que Dimona não era
uma usina de armas e impedir que o Egito iniciasse sua própria pesquisa
nuclear. A inspeção de Dimona seria realizada por uma equipe independente de
especialistas da Agência Internacional de Energia Atômica, a agência de
salvaguarda nuclear com sede em Viena.”22
A
essência da resposta longa, repetitiva e confusa de Ben-Gurion foi que as
portas de Dimona estavam fechadas para sempre e trancadas aos inspetores
curiosos da AIEA. Ultrajado com tamanha arrogância, JFK ordenou que a CIA lançasse
um ataque de espionagem ao Centro de Pesquisa Nuclear de Negev. A tentativa foi
bloqueada com sucesso no perímetro defensivo da instalação.
Kennedy
não sabia o que fazer a seguir, até que o próprio Ben-Gurion concordou que
Dimona estaria aberta para inspeção, assim que Israel recebesse baterias do
mais recente míssil americano MIM-23 “Homing-All-the-Way Killer” — o míssil
Hawk, para abreviar. Esse míssil terra-ar de última geração daria a Israel uma
vantagem qualitativa sobre seus inimigos árabes, mas a oferta astuciosa do
primeiro-ministro colocou Kennedy em uma situação diplomática difícil. Sua
política havia sido recusar armas a todos os governos do Oriente Médio, sem
exceção, porque essa região do mundo tinha um potencial de conflito muito
grande, que poderia facilmente se espalhar para outras partes do mundo.
Após
longa deliberação, ele decidiu, relutantemente, pagar o preço de Ben-Gurion
para dar uma olhada dentro da usina de Dimona: manter uma bomba termonuclear
longe dos israelenses parecia melhor do que arriscar outra guerra travada entre
eles e seus vizinhos com armas convencionais. A política externa dos EUA, no
entanto, havia sido intimidada, coagida e, em última análise, ditada por uma
potência estrangeira. Não seria a última vez.
Os
negociantes israelenses — mestres tradicionais em truques diplomáticos —
tampouco concederiam nada, ao contrário dos americanos com suas concessões
magnânimas. Como Abe Feinberg, o contato de Kennedy com os israelenses, admitiu
décadas depois: “Eles lhe deram um trabalho fraudulento.”
Hersh
explica:
Os inspetores americanos — a maioria deles especialistas em processamento nuclear — receberiam uma aldeia Potemkin e nunca saberiam disso.23 … Uma falsa sala de controle foi construída em Dimona, completa com falsos painéis de controle e dispositivos de medição computadorizados que pareciam medir a potência térmica de um reator de 24 megawatts (como Israel alegava que Dimona era) em plena operação.
Houve extensas sessões de prática na falsa sala de controle, enquanto os técnicos israelenses tentavam evitar qualquer deslize quando os americanos chegassem. O objetivo era convencer os inspetores de que nenhuma usina de reprocessamento químico existia ou era possível. Um grande temor era que os americanos tentassem inspecionar o núcleo do reator fisicamente e, presumivelmente, descobrissem que Dimona estava utilizando grandes quantidades de água pesada — grande parte dela obtida ilicitamente da França e da Noruega — e, obviamente, operando o reator com uma potência muito maior do que os 24 megawatts reconhecidos. Foi acordado que a equipe de inspeção não teria permissão para entrar no núcleo “por razões de segurança”.
Outro aspecto do encobrimento foi facilitado pelo fato de nenhum dos americanos falar ou entender hebraico. Um ex-oficial israelense lembrou que seu trabalho era interpretar para a equipe americana.
“Eu fazia parte da equipe de encobrimento. Um dos engenheiros começava a falar demais na frente dos americanos”, disse o oficial, e ele lhe dizia, em um hebraico aparentemente coloquial: “Escute, seu filho da mãe, não responda a essa pergunta!”. Os americanos pensavam que eu estava traduzindo.24
Satisfeitos
com a inspeção, relataram a Kennedy que Dimona era incapaz de produzir uma arma
nuclear. Seis anos depois, no início de 1968, a usina entregou a bomba a
Israel. Desde então, ela não foi detonada, mas tem sido usada para intimidar o
mundo exterior.
Um
exemplo disso ocorreu durante a Guerra do Yom Kippur, em 1973, quando uma
coalizão de 12 Estados árabes ameaçou subjugar Israel. Em um contra-ataque
fracassado em 8 de outubro, os israelenses perderam 73 tanques — a maioria
destruídos, mas alguns capturados — em questão de minutos. A primeira-ministra
israelense, Golda Meir, em pânico, ordenou que Simcha Dinitz, embaixador de
Israel nos Estados Unidos, telefonasse para a Casa Branca solicitando ajuda
militar emergencial na forma de interceptadores McDonnell Douglas F-4 Phantom
II.
O
presidente Richard Nixon respondeu, com sinceridade, que não tinha autoridade
no Congresso para atender a tal pedido, pois as obrigações dos tratados com
todas as nações do Oriente Médio proibiam os Estados Unidos de armar qualquer
uma delas. Depois que Dinitz respondeu que um precedente já havia sido
estabelecido, quando o então presidente Kennedy enviou mísseis Hawk para Israel
em uma situação semelhante 11 anos antes, Nixon ressaltou que os mísseis
antiaéreos MIM-23 eram armas defensivas, e não ofensivas, como os
caças-bombardeiros F-4.
Sem
se impressionar e impaciente, Meir colocou Israel em alerta nuclear total pela
primeira vez em sua conturbada história e ativou o arsenal atômico oficialmente
inexistente do país. Ela “usou esse alerta para chantagear Washington a uma
grande mudança de política”, fazendo com que Dinitz alertasse o presidente
sobre “conclusões muito sérias”. Com isso, Nixon mudou de ideia e ordenou que
os Phantoms fossem transportados de avião sem demora para Tel Aviv.
Hersh
cita um analista de defesa americano que disse: “É terrivelmente perigoso
impedir Israel de fazer o que considera essencial para a sua segurança
nacional” — mesmo, aparentemente, para o chefe do executivo dos Estados Unidos.25
Hoje,
as autoridades governamentais israelenses ainda não confirmam nem negam a posse
de armas nucleares. Discutir essa possibilidade em Israel é passível de prisão.
Antes que qualquer artigo que sequer contorne o assunto seja publicado em
jornais ou revistas israelenses, ele deve ser examinado e liberado pela censura
militar.
“O
mundo pode se dar ao luxo de fingir que Israel não é uma potência nuclear”,
questiona Hersh, “porque agir de outra forma levantaria questões complexas?
Pode algum acordo internacional para limitar a disseminação de armas nucleares
ser aplicado se as bombas de Israel não forem totalmente contabilizadas?
Pode-se realmente esperar que as nações árabes ignorem a posse de armas
atômicas por Israel simplesmente porque elas não são divulgadas? Israel, devido
ao seu amplo e emocional apoio nos Estados Unidos, deve ser submetido a um
padrão moral diferente do Paquistão ou da Coreia do Norte”, ambas potências
nucleares?26
O
futuro de toda a humanidade pode muito bem depender das respostas a essas
perguntas, que agora se tornam mais incertas devido aos eventos na Ucrânia.
Tradução
e palavras entre chaves por Mykel Alexander
Notas:
1 Nota de Mykel Alexander: Bhagavad-gītā, tradução de José Carlos
Calazans, Editora ´´ESQUILO, Lisboa, 2010.
2 Nota de Marc Roland: O
primeiro-ministro soviético Nikita Khrushchev retirou os mísseis russos de Cuba
quando o presidente John F. Kennedy ordenou a remoção dos mísseis americanos da
Turquia, direcionados à URSS.
3 Nota de Marc Roland: Kartchner, Kerry M. and Larsen,
Jeffrey A. On Limited Nuclear War in the 21st Century. CA: Stanford
Security Studies, 2014.
4 Nota de Marc Roland: Juízes, 16:13.
5 Nota de Marc Roland: Ladki,
Nadim. “Israeli Prof Suggests Israel Can Destroy All European Capitals.” IAP
News, janeiro de 2003.
6 Nota de Marc Roland: Perlmutter,
David. “Israel: Dark Thoughts and Quiet Desperation.” Los Angeles Times,
07 de abril de 2002.
7 Nota de Marc Roland: Rosenbaum,
Ron. How the End Begins: The Road to Nuclear World War III. NY: Simon
& Schuster, 2012.
8 Nota de Marc Roland: Hersh,
Seymour M. The Samson Option: Israel’s Nuclear Arsenal and American Foreign Policy.
NY: Random House, 1991.
9 Nota de Marc Roland: Ronen, Gil.
“Israeli Letter-Poem to Grass: If We Go, Everyone Goes.” Israel National News,
08 de abrio de 2012.
*2 Nota de Mykel Alexander: Na
realidade, o sionismo alardeou que 6 milhões de vidas judaicas ou morriam ou
estavam em risco de vida no período anterior à década de 1920, especialmente na
Rússia e Polônia, dois países habituados aos atritos das comunidades judaicas
em seu território decorrente da direção dos líderes judeus.
Sobre
a direção judaica que incita sua própria população contra outros povos ver:
- O peso da tradição: por que o judaísmo não é como
outras religiões, por Mark Weber, 05 de novembro de 2023, World Traditional Front.
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2023/11/o-peso-da-tradicao-por-que-o-judaismo.html
- Controvérsia de Sião, por Knud Bjeld Eriksen, 02
de novembro de 2018, World Traditional
Front.
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2018/11/controversia-de-siao-por-knud-bjeld.html
- Israel como Um Homem: Uma Teoria do Poder Judaico
- parte 1, por Laurent Guyénot, 28 de dezembro de 2023, World Traditional Front. (Demais duas partes na sequência do
próprio artigo).
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2023/12/israel-como-um-homem-uma-teoria-do.html
Sobre
os atritos em si mesmos, os denominados progroms,
ver:
- Pogroms {alegados massacres sobre os judeus} na
Rússia, por Rolf Kosiek, 24 de agosto de 2023, World Traditional Front.
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2023/08/pogroms-na-russia-por-rolf-kosiek.html
- Revisitando os Pogroms {alegados massacres de
judeus} Russos do Século XIX, Parte 1: A Questão Judaica da Rússia, por Andrew
Joyce {academic auctor pseudonym}, 03 de abril de 2022, World Traditional Front. (Demais duas partes na sequência do
próprio artigo).
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/04/revisitando-os-pogroms-alegados.html
- Um olhar crítico sobre os “pogroms” {alegados
massacres sobre os judeus} poloneses de 1914-1920, por Andrew Joyce {academic
auctor pseudonym}, 11de agosto de 2022, World
Traditional Front.
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/08/um-olhar-critico-sobre-os-pogroms.html
Sobre
as alegações de holocaustos ou 6 milhões de vidas judaicas em penúria, risco de
vida ou enfrentando a morte ver:
- O Primeiro Holocausto – e a Crucificação dos
judeus deve parar - parte 1, por Olaf Rose, 15 de janeiro de 2023, World Traditional Front.
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2023/01/o-primeiro-holocausto-e-crucificacao.html
- O Primeiro Holocausto, por Germar Rudolf, 26 de
janeiro de 2020, World Traditional Front.
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2020/01/o-primeiro-holocausto-por-germar-rudolf.html
- O Holocausto de Seis Milhões de Judeus — na
Primeira Guerra Mundial, por Thomas Dalton, Ph.D. {academic auctor pseudonym},
15 de fevereiro de 2022, World
Traditional Front.
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/02/o-holocausto-de-seis-milhoes-de-judeus.html
10 Nota de Marc Roland: Karabelnicoff, Shaked. “Who are
the Jews of Ukraine?” JewishUnpacked.com, 24 de março de 2022.
11 Nota de Marc Roland: Karabelnicoff,
Shaked. “Who are the Jews of Ukraine?” JewishUnpacked.com, 24 de março de 2022.
12 Nota de Marc Roland: Lewis, Avi.
“Israel’s new anti-ballistic missile system ‘phenomenal’ in testing.” The Times
of Israel, 01 de abril de 2015.
13 Nota de Marc Roland: O prolífico
autor da National Geographic Society, Kenneth Brower, estimou que Israel havia
estocado até 400 armas termonucleares, cada uma na faixa de vários megatons, na
virada do século XXI. Esse número corrobora a afirmação de van Creveld de que
Israel é uma potência nuclear, ocupando o terceiro lugar, atrás dos Estados
Unidos e da Rússia. Veja “A Propensity for Conflict: Potential Scenarios and
Outcomes of War in the Middle East”, publicado pela Jane’s Intelligence Review em fevereiro de 1997. Nos últimos 25
anos, desde a publicação do relatório de Brower, Israel aumentou seu número de
explosivos atômicos para aproximadamente 700, considerando a taxa de produção
anual e o “prazo de validade”.
14 Nota de Marc Roland: Path, Neal.
“Russia sets up ballistic missile early warning satellite grouping to monitor
the U.S.” InternationalInsider.org, 05 de junho de 2020.
15 Nota de Marc Roland: Path, Neal.
“Russia sets up ballistic missile early warning satellite grouping to monitor
the U.S.” InternationalInsider.org, 05 de junho de 2020.
16 Nota de Marc Roland: Ladki,
Nadim. “Israeli Prof Suggests Israel Can Destroy All European Capitals.” IAP News,
janeiro de 2003.
17 Nota de Marc Roland: O
ex-comandante da Marinha dos EUA, George Lincoln Rockwell, referiu-se à Batalha
de Berlim, o clímax da Segunda Guerra Mundial, como “o Álamo da raça ariana” em
sua autobiografia, This Time the World,
publicada originalmente pelo Parlamento em 1963.
18 Nota de Marc Roland: Hersh,
Seymour M. The Samson Option: Israel’s Nuclear Arsenal and American Foreign Policy.
NY: Random House, 1991.
19 Nota de Marc Roland: Hersh,
Seymour M. The Samson Option: Israel’s Nuclear Arsenal and American Foreign Policy.
NY: Random House, 1991.
20 Nota de Marc Roland: Hersh,
Seymour M. The Samson Option: Israel’s Nuclear Arsenal and American Foreign Policy.
NY: Random House, 1991.
21 Nota de Marc Roland: Hersh,
Seymour M. The Samson Option: Israel’s Nuclear Arsenal and American Foreign Policy.
NY: Random House, 1991.
22 Nota de Marc Roland: Hersh,
Seymour M. The Samson Option: Israel’s Nuclear Arsenal and American Foreign Policy.
NY: Random House, 1991.
23 Nota de Marc Roland: Hersh,
Seymour M. The Samson Option: Israel’s Nuclear Arsenal and American Foreign Policy.
NY: Random House, 1991. Em política, uma "vila Potemkin" é qualquer
construção cujo propósito é fornecer uma fachada externa para ocultar sua
verdadeira condição. O termo deriva de uma vila falsa e portátil construída
pelo governador russo da Crimeia, Grigory Potemkin. Em 1787, ele estabeleceu
"vilas móveis" de camponeses felizes e prósperos, personificados por
atores, às margens do rio Dnipro com o objetivo de enganar a Imperatriz
Catarina, a Grande, e embaixadores estrangeiros, levando-os a concluir que seu
reino era bem-sucedido. Assim que a barcaça que a transportava e os visitantes
estrangeiros chegava, os atores povoavam a vila falsa. Assim que a barcaça
partia, a vila era desmontada e reconstruída rio abaixo durante a noite para
uma apresentação semelhante no dia seguinte, repetindo o processo várias vezes
por uma semana ou mais.
24 Nota de Marc Roland: Hersh,
Seymour M. The Samson Option: Israel’s Nuclear Arsenal and American Foreign Policy.
NY: Random House, 1991.
25 Nota de Marc Roland: Hersh,
Seymour M. The Samson Option: Israel’s Nuclear Arsenal and American Foreign Policy.
NY: Random House, 1991.
26 Nota de Marc Roland: Hersh,
Seymour M. The Samson Option: Israel’s Nuclear Arsenal and American Foreign Policy.
NY: Random House, 1991. Houve um contato próximo anterior com o Armagedom
nuclear. Referindo-se ao que é chamado de “o último segredo da Guerra dos Seis
Dias”, um artigo publicado pelo The New
York Times relatou que uma equipe de paraquedistas israelenses foi levada
de helicóptero ao Sinai em 2 de junho de 1967, três dias antes do início das
hostilidades. Sua missão era montar e detonar remotamente uma bomba atômica
quando forças árabes se aproximassem do alcance da explosão. Mas a guerra
terminou abruptamente antes que o dispositivo pudesse ser acionado. O
Brigadeiro-General aposentado israelense Itzhak Yaakov referiu-se a essa
operação como a “Opção Sansão”. Veja “Israel planned to detonate nuclear device
in Sinai during Six-Day War.” {“Israel planejou detonar dispositivo nuclear no
Sinai durante a Guerra dos Seis Dias”}. Ynetnews.com, 6 de abril de 2017.
Fonte: Israel’s Samson
Option and Potential Nuclear War Scenarios, por Marc Roland, The Barnes Review - A JOURNAL OF POLITICALLY
INCORRECT HISTORY, VOLUME XXIX NUMBER 1 • JANUARY / FEBRUARY 2023
Sobre o autor: Marc
Roland é um autodidata estudioso da Segunda Guerra Mundial e das culturas
europeias antigas, bem como da história americana. M. Roland também escreveu
dezenas de artigos para a The Barnes Review.
___________________________________________________________________________________
Relacionado, leia também sobre a questão judaica, sionismo e seus interesses globais ver:
A origem terrorista de Israel: o que a mídia esconde | Dr. Alfred de Zayas
Petróleo ou 'o Lobby' {judaico-sionista} um debate sobre a Guerra do Iraque
Iraque: Uma guerra para Israel - Por Mark Weber
Por que querem destruir a Síria? - por Dr. Ghassan Nseir
O Grande Israel e o Messias Conquistador - por Alexander Dugin
Quem são os Palestinos? - por Sami Hadawi
Palestina: Liberdade e Justiça - por Samuel Edward Konkin III
Libertando a América de Israel - por Paul Findley
Deus, os judeus e nós – Um Contrato Civilizacional Enganoso - por Laurent Guyénot
A Psicopatia Bíblica de Israel - por Laurent Guyénot
Israel como Um Homem: Uma Teoria do Poder Judaico - parte 1 - por Laurent Guyénot (Demais partes na sequência do próprio artigo)
O peso da tradição: por que o judaísmo não é como outras religiões - por Mark Weber
Sionismo, Cripto-Judaísmo e a farsa bíblica - parte 1 - por Laurent Guyénot (as demais partes na sequência do próprio artigo)
O truque do diabo: desmascarando o Deus de Israel - Por Laurent Guyénot - parte 1 (Parte 2 na sequência do próprio artigo)
Congresso Mundial Judaico: Bilionários, Oligarcas, e influenciadores - Por Alison Weir
Historiadores israelenses expõem o mito do nascimento de Israel - por Rachelle Marshall
Genocídio em Gaza - por John J. Mearsheimer
{Retrospectiva 2023 - Genocídio em Gaza} - Morte e destruição em Gaza - por John J. Mearsheimer
O Legado violento do sionismo - por Donald Neff
Crimes de Guerra e Atrocidades-embustes no Conflito Israel/Gaza - por Ron Keeva Unz
A cultura do engano de Israel - por Christopher Hedges
A Supressão do Cristianismo em Seu Berço - Israel não é amigo de Jesus - por Philip Giraldi
“Grande Israel”: O Plano Sionista para o Oriente Médio O infame "Plano Oded Yinon". - Por Israel Shahak - parte 1 - apresentação por Michel Chossudovsky (demais partes na sequência do próprio artigo)
Conversa direta sobre o sionismo - o que o nacionalismo judaico significa - Por Mark Weber
Judeus: Uma comunidade religiosa, um povo ou uma raça? por Mark Weber
Controvérsia de Sião - por Knud Bjeld Eriksen
Sionismo e judeus americanos - por Alfred M. Lilienthal
Por trás da Declaração de Balfour A penhora britânica da Grande Guerra ao Lord Rothschild - parte 1 - Por Robert John {as demais 5 partes seguem na sequência}
Um olhar direto sobre o lobby judaico - por Mark Weber
Antissemitismo: Por que ele existe? E por que ele persiste? - Por Mark Weber
{Massacres sobre os alauítas após a queda da Síria de Bashar Hafez al-Assad} - por Raphael Machado
Mudança de Regime na Síria: mais um passo em direção ao “Grande Israel” - por Alan Ned Sabrosky
Sionismo e o Terceiro Reich - por Mark Weber
O que é ‘Negação do Holocausto’? - Por Barbara Kulaszka
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Os comentários serão publicados apenas quando se referirem ESPECIFICAMENTE AO CONTEÚDO do artigo.
Comentários anônimos podem não ser publicados ou não serem respondidos.