quinta-feira, 1 de junho de 2023

As vítimas do Holocausto acusam {The Holocaust Victims Accuse} - por David McCalden (escrito sob o pseudônimo Lewis Brandon)

 

David McCalden
(pseudônimo Lewis Brandon)


THE HOLOCAUST VICTIMS ACCUSE, Rabbi Moshe Shonfeld, Bnei Yeshivos,161 East Houston Street #10, New York, NY 10013, 124 páginas, paperback, $3.00. ISBN: não dado.

Resenha por David McCalden (escrito sob o pseudônimo Lewis Brandon)

            O subtítulo deste livro é “Documents and Testimony on Jewish War Criminals.” {“Documentos e Testemunhos sobre Criminosos de Guerra Judeus”}. Sua posição sobre o “Holocausto” é tal que é notável. O rabino Shonfeld pertence a uma seita ultraortodoxa de judeus hassídicos (ou chassídicos) que consideram o estado de Israel como uma blasfêmia.

A visão deles é que Israel só pode ser fundado quando o Messias vier e, obviamente, nem David Ben-Gurion, nem Golda Meir, nem Menachem Begin são o Messias {respectivos primeiros ministros de Israel em, 1948-1953 e 1955-1963; 1969-1974; 1977-1983}. Ao longo do texto, “Israel” é escrito entre aspas, em um estilo que ecoa o hábito de alguns estudiosos revisionistas que insistem em escrever “judeus” entre aspas (uma vez que a maioria dos judeus modernos não são da Judéia, mas do Cazaquistão).#1 De tempos em tempos, o autor também se refere a “Eretz Yisrael” {a alegada terra prometida aos judeus pelo deus da tradição judaica, a qual implica certas ambições do judaísmo internacional#2}. O texto do livro consiste em dez acusações contra vários líderes sionistas do tempo de guerra, que na opinião do autor, sacrificaram deliberadamente seus companheiros judeus no “Holocausto” para que a elite judaica pudesse ter passagem para a Palestina. Ele também condena aqueles sionistas tagarelas nos Estados Unidos, que “estupidamente antagonizaram o fuhrer nazista... fazendo discursos e tocando shofar na frente do consulado alemão... e pedindo um boicote aos produtos alemães.”#3 O autor também pede desculpas por ter que usar o termo “Holocausto”, uma vez que ele “tem sido transformado em um grito de guerra sionista, que abominamos, mas fomos forçados a usar para propósitos de identificação.”

O rabino se concentra no julgamento de Eichmann em Jerusalém, no qual foi a primeira vez que a colaboração judaica com os nazistas foi trazida à tona. Ele condena Romkowsky, o líder do movimento sionista em Lodz, que se tornou um tirano implacável quando os nazistas o colocaram no comando do gueto. Um selo postal com seu retrato e uma inscrição em iídiche é mostrado na página 23. Na página 19 há uma foto da polícia judaica no gueto de Kovna, parecendo tão sinistra quanto a Gestapo em seus uniformes pretos.

O autor cita o líder sionista Chaim Weizmann, que no Congresso Sionista de Londres, em 1937, afirmou que apenas os jovens judeus deveriam ir para a Palestina. Os idosos e enfermos “teriam que aceitar seu destino”. Henry Montor, do United Jewish Appeal, disse o mesmo. Ele ataca o herói popular do Holocausto Abba Kovner, que cantou tanto seus próprios louvores no banco das testemunhas no Julgamento de Eichmann que os juízes tiveram que intervir; para o embaraçoso desgosto de Kovner. Ao contrário da impressão amplamente difundida de que Kovner era um corajoso partidário antinazista (e daí para mais!), o autor revela que ele era um colaborador, que entregou judeus idosos aos nazistas para que a judeus jovens – como ele mesmo – pudessem ser concedidas passagens para a Palestina. Ele apoia sua alegação com evidências de testemunhas oculares.

Weizmann novamente recebe críticas em relação ao caso Joel Brand. Brand era um judeu delegado pelos sionistas húngaros em colaboração com Eichmann para negociar um acordo de caminhões para judeus com os Aliados em 1944. Weizmann, aparentemente, recusou-se a ver Brand quando ele chegou a Tel Aviv, e Brand foi então preso pelos britânicos.

            Dr. Rudolf Kastner é castigado por seu papel no acordo de caminhões para judeus. Eichmann vestiu-o com um uniforme da SS para levá-lo a Belsen para que pudesse identificar seus parentes e amigos e garantir seus assentos no único trem que teria permissão para partir. O rabino alega que Kastner subornou Eichmann e que Eichmann usou esse dinheiro para se estabelecer na Argentina depois da guerra. A fome nos guetos judeus é atribuída aos sionistas americanos que fizeram piquetes nos depósitos a partir de onde os pacotes de comida estavam sendo enviados. Seus cartazes demandavam “Pare de enviar comida para as terras do inimigo nazista!” O autor ainda condena os sionistas em “Eretz Yisroel” pelo assassinato de 250 judeus a bordo do SS Patria no porto de Haifa em 1940. A ideia era culpar as autoridades mandatórias britânicas por esta atrocidade de bombardeio.

Apesar de muitas fantasias sobre o “Holocausto”, este livro representa um capítulo importante na história da relação entre os nazistas, os sionistas e os aliados, a qual nunca antes foi publicada. Uma resenha de 28 páginas do livro também está disponível a partir de um Sr. M. Qureshi em PO Box 319, Perry, OH 44081, intitulada The Great American Holocaust by Sionism (preço não conhecido).

Tradução e palavras entre chaves por Mykel Alexander


Notas

#1 Nota de Mykel Alexander: Refere-se à teoria dos judeus cazares, a qual ganhou grande notoriedade na obra de Arthur Koestler publicada no Brasil como Os KHAZARES, a 13ª tribo e as origens do judaísmo moderno, Relume Dumará, Rio de Janeiro, 2005, 256 páginas, tradução a partir do inglês por Fernando Klabin. 

#2 Nota de Mykel Alexander: Ver especialmente o artigo escritos por Israel Shahak, como apresentações de Khalil Nakhleh e Michel Chossudovsky, dipostos em quatro partes, na sequência a partir de:

- “Grande Israel”: O Plano Sionista para o Oriente Médio O infame “Plano Oded Yinon”. - Por Israel Shahak - parte 1 - apresentação por Michel Chossudovsky, 11 de maio de 2022, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/05/grande-israel-o-plano-sionista-para-o.html 

#3 Nota de Mykel Alexander: Ver especialmente:

- M. Raphael Johnson, The Jewish Declaration of War on Nazi Germany – The Economic Boycott of 1933, The Barnes Review, Janeiro/fevereiro, 2001, páginas 41-45.

https://www.wintersonnenwende.com/scriptorium/english/archives/articles/jdecwar.html

 

Fonte: The Holocaust Victims Accuse (review), por David McCalden (escrito sob o pseudônimo Lewis Brandon), The Journal for Historical Review, verão de 1980, volume 1, número 2, página 178.

http://www.ihr.org/jhr/v01/v01p178_Shonfeld.html

Sobre o autor: David McCalden (1951-1990) nasceu em Belfast, Irlanda do Norte. Frequentou a Universidade de Londres, Goldsmiths College, graduando-se em 1974 com um Certificado em Educação (Sociologia). Ele ajudou a organizar Hunt Saboteurs, um grupo contra caçadores de raposas, e editou seu diário. Em meados da década de 1970, ele atuou no National Front, um grupo nacionalista britânico. Por um tempo foi editor do Nationalist News e colaborador regular do jornal Britain First. David McCalden foi um ardente defensor dos direitos e interesses da população protestante da Irlanda do Norte. McCalden era um enérgico e tenaz intelectual que fez carreira no desconfortando os confortáveis e cômodos pontos de vista, ele se deliciava em desafiar de forma combativa as suposições ortodoxas, sendo fervorosamente antiautoritário e um defensor intransigente da liberdade de expressão e da investigação aberta.

Um ponto marcante em sua relativamente breve vida foi o de ser o fundador do Institute for Historical Review. Por dois anos e meio, e trabalhando com o pseudônimo de “Lewis Brandon.” McCalden foi o primeiro diretor do IHR. Ele organizou a primeira “Conferência Revisionista Internacional,” a principal reunião pública do IHR, realizada em setembro de 1979 na Northrop University, perto de Los Angeles. Ele supervisionou a produção de livros, fitas e folhetos revisionistas e fez aparições em programas de rádio. Em 1980 e no início de 1981, ele editou o Journal of Historical Review do IHR.

McCalden foi o autor de vários livretos, incluindo Nuremberg and Other War Crimes Trials, que apareceu em 1978 com o pseudônimo de “Richard Harwood (pseudônimo também usado pelo bacharel em História Richard Verral),” Exiles From History e The Amazing, Rapidly Shrinking ‘Holocaust’ (1987). Ele também produziu um vídeo baseado em suas visitas a Auschwitz e os locais de outros campos alemães durante a guerra, e seu exame cético das alegadas “câmaras de gás” dali.

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Relacionado, leia também:

Resenha do livro de Werner Maser sobre os julgamentos de Nuremberg - por David McCalden

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