Tomislav Sunić |
26/10/2014
Devido a incessantes mudanças semânticas ao longo dos últimos cem anos a palavra ‘cultura’ tem tornado-se sem significado. Ela denota tudo, e, portanto, ela significa nada. Ela pode expressar uma crença política ou teológica; ela pode também servir como rótulo para o estilo sexual de alguém, ou a escolha de drogas de alguém, como cultura de speed {mistura de cocaína com opióides}, cultura de maconha, cultura de metanfetamina. A palavra cultura tem tornado-se tão líquida hoje, assim como os tempos líquidos que nós todos vivemos hoje.
O significado moderno da palavra ‘cultura’ tem nada em comum com o significado original da palavra, a qual até recentemente denotou o cultivo da alma ou do caráter do homem. As mesmas aberrações semânticas podem ser observadas com a palavra “educação”, a qual usada para ser a base da cultura, mas que tem hoje adquirido um significado puramente mecânico e utilitário. Na língua inglesa-americana é comum ouvir a frase: “meu filho e minha filha necessitam obter educação” – como se educação fosse uma mercadoria perecível.
O uso incessante da palavra “educação” não deve vir como uma grande surpresa. Afinal, em nosso sistema liberal pós-moderno tudo tem seu preço – e, consequentemente, nada tem valor. Na língua alemã as palavras para cultura, ou seja, “Kultur,” e “Kulturkampf” (guerra cultural) tinham significados metapolíticos muito específicos, particularmente durante o período do Romantismo. Portadores de cultura, ou Kulturträger na Alemanha do início do século XIX, fossem eles poetas itinerantes ou filósofos ligados a bibliotecas, desempenharam um papel crucial no processo de construção da identidade do povo alemão e outros povos na Europa central.
Outra dor de cabeça léxica e conceitual, com todos os devidos pesadelos legais e políticos para os pensadores não-conformistas, começou 40 anos atrás com a introdução na linguagem americana do substantivo composto ‘multiculturalismo’. Esta palavra tem nenhuma base etimológica. De fato, a palavra ‘multiculturalismo’ é um insidioso eufemismo para multirracialismo. Contudo, dado que o uso da palavra ‘raça’ é evitado pela mídia e políticos – exceto quando usado para difamar “racistas brancos,” ela teve que ser empacotada em um termo mais suave consistente com a ideologia reinante de que raças não existem.
Educação
infantil, cristianização violenta
Cultura, educação, e propaganda são campos intimamente
entrelaçados no processo político e nenhum deles pode ser concebido
separadamente. Eles andam de mãos dadas. Educação vem do verbo latino “educare”, o qual denota a ação de
procriar animais ou cuidar de plantas no campo. O segundo significado, contudo,
vem do verbo latino “educere” cuja
raiz verbal é “duco/ducere” que
significa conduzir ou guiar. Foi uma visão comum entre nossos ancestrais que
conhecimento, dispensado por um sábio, ajuda jovens a conseguirem um
treinamento necessário em humanizar-se e civilizar-se. Nós podemos já fazer
nossa primeira observação crítica, a saber, que hereditariedade, ou raça, ou
falando metaforicamente, natureza, tão crucial quanto é em nosso processo de
construção de identidade em nosso comportamento político, é de escasso valor a
menos que seja acompanhado de apropriada criação educacional. Um estudante
branco preguiçoso e indisciplinado, mesmo se possuindo um corpo bom e saudável
e demonstrando alto QI, é de pouco benefício para si mesmo ou seu povo. Por
outro lado, um estudante branco de baixo QI, com habilidade conceitual modesta,
se disciplinado e comprometido em seus estudos, pode ser de significativo
benefício para sua comunidade.
Na Grécia antiga, estudar Homero foi considerado de
crucial importância para uma boa vida de um bom cidadão. Os valores
educacionais mantidos em alta estima na Grécia antiga eram o cultivo do corpo e
da mente e a inquestionável prontidão para o sacrifício pela sua comunidade. A
sobrevivência da comunidade, a qual foi bem registrada na Esparta antiga,
pressupunha a subordinação de cada cidadão para a vontade coletiva. O ideal
grego de um bom cidadão e um bom governante foi adotado mais tarde pela Roma
antiga. Cada boa casa patrícia na Roma antiga orgulhava-se ela própria de ter
um escravo estudioso da Grécia que instruía os filhos dos patrícios em língua
grega e antigos mitos gregos. A noção de individualismo, tal como nós
conhecemos ela hoje, era considerada uma aberração mental. A pior punição que
um antigo grego poderia incorrer por cometer um crime não era a morte, mas o
exílio forçado em uma terra estrangeira ou a subsistência forçada em uma ilha
desolada.
{Busto terminal de mármore de Homero. Cópia romana de um original helenístico perdido do séc. II a.C. De Baiae, Itália. A amostra mo Museu Britânico em Londres. Foto Wikipedia em português.} |
Durante a Idade Média e até o final do Renascimento no
século XV, e mesmo depois disso, a Igreja desempenhou um papel crucial na
educação. Frequentemente um clérigo era um estadista e vice-versa. A disputa
sobre o reino da educação e da política entre Igreja e imperador era severa,
conforme mostrada nas disputas de longos séculos entre duas facções
aristocráticas na Itália, os guelfos e os gibelinos, os gibelinos demandando um
governo imperial mais secular, enquanto os guelfos advogavam um forte papel
papal no reino da política.
O principal nome cristão associado com a boa educação foi
São Tomás de Aquino cujo trabalho era visto como uma ferramenta indispensável
para a boa educação nos séculos seguintes, Nós devemos também destacar as
primeiras ordens religiosas, tais como os primeiros beneditinos católicos da
Inglaterra que tinham sido ativos no proselitismo aos pagãos na Europa
continental. Escolas católicas e conventos durante a Idade Média na Europa
lançaram as fundações para a educação de qualidade moderna, uma noção que ainda
prevalece entre muitos pensadores conservadores.
Aqui está outra observação crítica. Nós devemos não
esquecer que a educação cristã inicial na Europa foi propagada por missionários
católicos do início da Inglaterra, como São Bonifácio, que foi auxiliado e
assistido por governantes cristãos francos, primeiro pelo imperador Carlos
Martel e mais tarde pelo seu neto Carlos Magno. A difusão da educação cristã
foi levada a frente por meios de limpeza étnica em larga escala e através de
assassinatos em massa de dúzias de milhares de povos de origem germânica, tais
como os frísios e os saxões no norte e posteriormente sobre outras tribos pagãs
eslavas e germânicas no leste. É concedido que Carlos Magno salvou a Europa da
invasão de muçulmanos, mas ele também decapitou a flor da juventude européia.
Um sucesso tão rápido não poderia ser psicologicamente explicado pelo proselitismo de Bonifácio, nem através da assistência do Espírito Santos. Ele foi somente possível com resultado da terrível pressão do estado sobre os pagãos subjugados. (Robert Luft, Die Verchristung der Deutschen (Munchen: Ludendorffs Verlag 1937, página 55).
No
código legal Capitulatio de partibus
Saxoniae[1],
ou seja, “Ordenação concernente a Saxônia,” do final do século VIII, Carlos
Magno fez muito claro que qualquer pagão da Saxônia deveria ser condenado à
morte se ele recusar ser batizado. Em retrospectiva soa como um ucasse
bolchevique inicial contra os rebeldes anticomunistas.
Aqueles primeiros europeus na Europa continental não
puderam se identificar com uma nova mentalidade de proveniência judaica e
levantina e suas técnicas para salvação instantânea da alma. Exatamente o mesmo
processo de reeducação, embora de forma mais secular, ocorreu mil e duzentos
anos depois, após a Segunda Guerra Mundial, durante a então chamada reeducação
Aliada do povo alemão.
Iluminismo:
o início da patrulha do pensamento
O período da então chamada modernidade, um período
aproximadamente estendido desde a Era do Iluminismo do final do século XVIII
até 1945, deu o nascimento político à América, Europa moderna, e mais tarde a
União Soviética comunista. A Era do Iluminismo é frequentemente descrita nos
livros escolares europeus como o “século pedagógico”, ou o século educacional.
Ainda, antes de começarmos elogiar o período do Iluminismo o qual destronou
antigas mentiras religiosas e políticas, nós devemos também manter em mente que
ele carrega seus próprios mitos. Assim como o período do Iluminismo foi uma
grandiosa época em deslocar dogmas anteriores, ele conduziu em novas e bizarras
crenças as quais ainda estão vivas: a) o mito do progresso eterno; b) o mito da
igualdade; c) o mito do perpétuo crescimento econômico, seguido pela perda do
antigo sentido greco-romano do trágico.
A Revolução Francesa foi o próximo produto político da
Era do Iluminismo. Thomas Jefferson, durante sua embaixada na França real,
tinha feito alguns amigos entre os franceses que estavam para tornar-se figuras
importantes durante a Revolução Francesa. Surpreendentemente, os
revolucionários franceses estavam também inspirados pela Grécia Antiga, nos
costumes espartanos, no vestuário grego e na disciplina educacional dos antigos
gregos. O famoso gorro vermelho revolucionário francês (gorro frígio) era a
réplica do antigo gorro frígio vestido por muitos cidadãos na Grécia antiga
milhares de anos atrás.
Um jovem e importante revolucionário francês e
autoproclamado educador, Saint Juste (1767 – 1794) escreveu em seus Fragments sur les institutions républicaines:
Crianças pertencem as mães delas até os 5 anos de idade – se ela puder alimentá-las, e à República até a morte delas. A criança e o cidadão, eles ambos pertencem à pátria. Educação comum é necessária. A disciplina das crianças deve ser rigorosa.
O
estilo fascista
Escolas públicas e universidades, tanto na Alemanha
Nacionalsocialista e na Itália fascista, eram em grande parte seculares. O
papel educacional do clero cristão na Alemanha Nacionalsocialista era muito
menos proeminente que em outros países pró-fascistas afiliados na Europa
durante este período. Clérigos e padres desempenharam um papel muito menos
significante no Terceiro Reich do que o clero católico tinha feito em outros
países da Europa. Afiliação religiosa de estudantes na Alemanha
Nacionalsocialista não teve qualquer papel na construção na consciência
nacional deles a qual era em grande parte determinada, diferente da Itália e de
outros lugares na Europa pró-fascismo, pela ancestralidade e raça. Havia
estudantes no Terceiro Reich que vieram de lares pagãos, protestantes,
agnósticos e católicos. Por outro lado, seitas, tais como as Testemunhas de
Jeová, ou os Cientistas Cristãos e muitos outros cultos foram banidos. No
processo educacional de outros países amigáveis do Eixo, tais como Espanha,
Hungria, Croácia, Bélgica ou Eslováquia, papel educacional das escolas
católicas era da maior importância. O clero católico naqueles países
pró-fascistas moldou em um não pequeno grau as políticas educacionais das
autoridades fascistas locais. Tanto a Alemanha Nacionalsocialista como a Itália
fascista, independente do fato que eles eram signatários da Concordata[2], tinham frequentes tensões
diplomáticas com o Vaticano, especialmente em relação aos ensinamentos deles
sobre raça, um currículo considerado contrário aos ensinamentos ecumênicos e
multirraciais da Igreja.
Hostilidade à raça não foi de grande ajuda para o clero
Católico na Europa oriental depois da tomada do comunismo em 1945. O principal
alvo da repressão comunista depois da guerra foi a então chamada luta contra o
fascismo clerical ou “clero-fascismo”. A única exceção foi a Polônia comunista.
Mesmo sobre o comunismo e durante a Guerra Fria, escolas católicas na Polônia
desfrutavam de significante margem de manobras educacionais, as quais os
estudantes católicos em outros países comunistas na Europa oriental poderiam
somente sonhar.
O ano de 1945 foi não apenas uma catástrofe para os
brancos vencidos, mas também para os brancos vencedores. O julgamento de
Nuremberg estabeleceu as fundações legais para a nova ordem mundial as quais
têm permanecido intactas pelos últimos 70 anos. O então chamado período do
pós-guerra de desnazificação tem desde sempre andado de mãos dadas com os
processos de reeducação. Cada cidadão alemão ainda conhece bem o agourento
significado da palavra alemã ‘Umerziehung’,
a qual significa literalmente “reeducação” em inglês, mas que tem uma
ressonância psicológica muito mais forte na língua alemã e nos ouvidos alemães.
Imediatamente depois da Segunda Guerra Mundial todos os
servidores públicos, professores e acadêmicos alemães, nascidos antes de 1928
tinham de preencher o Questionário Aliado[3] consistindo de 130
questões, estimulando eles sobre suas ligações com a anterior Alemanha
Nacionalsocialista, afiliações religiosas deles, estado civil deles, e vida
sexual deles. Em conformidade, as autoridades dos EUA e inglesas ocupantes na
Alemanha classificaram todos os suspeitos intelectuais em 3 categorias; a)
Membros do Partido Nacionalsocialista, b) simpatizantes Nacionalsocialistas, c)
companheiros de ocasião Nacionalsocialistas. Na maioria dos casos professores
ou servidores públicos, que foram interrogados pelos investigadores aliados,
foram banidos de sustentar empregos no setor público ou como professores. Em
adição, milhares de livros acadêmicos, especialmente aqueles do campo da
genética, hereditariedade ou lidando com a questão judaica foram removidos das
prateleiras das bibliotecas, destruídos, ou enviados para o exterior.
Educação
multicultural; uma trilha para a guerra civil
O que primeiro vem em mente é o papel reeducacional da
Escola de Frankfurt e dos acadêmicos judeus que retornaram dos EUA para a
Alemanha depois da guerra. Indubitavelmente, muitos judeus estudiosos, na
missão deles de educação na Alemanha do pós-guerra tinham pontos pessoais para
resolver com seus anteriores colegas que tinham servido na Alemanha
Nacionalsocialista. Mas deve-se também olhar para a imagem mais ampla. O
estudioso americano John Dewey foi também um dos grandes reeducadores do tempo
na Europa pós-guerra que institucionalizou um novo método de “educação
progressiva” em ensinar cânones democráticos, não apenas na política, mas na
vida diária dos estudantes. Nós devemos também notar que havia carregamentos de
aviões de pregadores de bíblias levados pelo presidente dos EUA Truman para a
Alemanha, Áustria, Itália e Japão, cuja tarefa era espalhar o evangelho da
democracia americana para os bárbaros japoneses e europeus derrotados. Isso não
parece ser novo. Um processo educacional similar, embora em uma escala muito
menor, está sendo testada novamente no Iraque e Afeganistão de hoje. Mais
pacífico, ainda mais efetivo são também hoje os palestrantes ou professores
particulares do governo americano em sua missão na Europa Oriental
pós-comunista.
Embora o objetivo principal dos reeducadores do
pós-Segunda Guerra Mundial fosse reformar a mente do povo alemão, ironicamente
o mesmo processo transbordou com toda força nas escolas das crianças dos
vitoriosos. Os estudantes americanos e britânicos do segundo grau e da
faculdade têm sido não menos expostos à propaganda Aliada tardia que suas
contrapartes na Europa continental. O conteúdo do currículo deles tem sido
virtualmente o mesmo. Pode-se notar um nítido declínio no estudo dos clássicos
e o declínio na disciplina entre os estudantes.
Em termos de conteúdo, é preciso destacar uma introdução
relativamente nova e poderosa de cursos obrigatórios, tais como o estudo do
Holocausto e estudos de gênero. O ensino destes cursos não deve vir como uma
surpresa, conforme eles refletem o clima educacional seguindo a Segunda Guerra
Mundial. Tanto quanto relativo aos modernos estudos de gênero, a dinâmica do
dogma igualitário, o qual tem se tornado o mito fundador do Ocidente moderno, tem
tido seus resultados lógicos. A crença vastamente difundida que todos humanos,
todos povos, todas raças, todos grupos, todos gêneros são intercambiáveis
significa também que são expansíveis. Jovens estudantes na América e Europa,
sob a cobertura de alguma fictícia liberdade de escolha, são encorajados a
mexer, temperar ou mesmo considerar a mudança da raça ou sexo deles. O clichê
marxista “trabalhadores do mundo unidos[4],” tem se tornado agora
engraçada e obsoleta, tem sido substituído no ensino superior por um slogan
mais moderno; “gays e lésbicas de todo o mundo unidos.”
Em conclusão, nós devemos concordar que a fundação do
moderno sistema multicultural, sem Estado, sem raiz e sem raça no Ocidente é o
resultado lógico do fim da Segunda Guerra Mundial. O sistema que nós vivemos
hoje não foi um resultado casual de uma pessoa perversa ou algum teórico da
conspiração, mas um resultado lógico e bem planejado da crença no progresso e
igualdade.
O maior problema na moderna educação multicultural é que
ela é propensa ao conflito. Eventualmente, aulas multiculturais acabam
prejudicando os países anfitriões, bem como estudantes migrantes não-brancos. Um
estudante afro-americano da vizinhança de Glendale, ou um franco-argelino
vivendo em Marselha, etc., é frequentemente exposto ao currículo de
vitimizações estrangeiras, notadamente o Holocausto judaico, enquanto raramente
ouvem uma palavra de seus professores sobre a vitimização de seu próprio povo,
muito menos qualquer palavra de como os brancos estão sendo vitimizados pelo
atual regime. Isto inevitavelmente leva a tensões inter-raciais. Existe
suficiente evidências empíricas mostrando que as escolas multirraciais criam um
ambiente frágil e explosivo no qual cada grupo étnico e racial anseia em ser o
primeiro em notoriedade – cada um nutrindo ciúmes e ódio um contra o outro. Toda
sociedade multicultural é um profundo sistema inumano. Ao longo do tempo
torna-se autodestrutivo e fragmenta-se em guerra civil.
Tradução
e palavra entre chaves por Mykel Alexander
Notas
[1] Fonte utilizada pelo autor:
Charlemagne’s Jihad, por Yitzhak Hen, Viator,
Volume 37 (2006).
https://www.academia.edu/775061/_Charlemagne_s_Jihad_Viator_37_2006_pp._33-51 {para obter PDF}, { ou http://www.medievalists.net/2013/01/charlemagnes-jihad/ para ler on-line}.
[2] Nota do tradutor: concordata, no dado contexto, é um “acordo
ou tratado diplomático público e solene que o Vaticano celebra com outro Estado,
(...) através do qual se regulam suas relações mútuas, nas matérias de
interesse comum.” (Dicionário Houaiss da
língua portuguesa, Editora Objetiva, Rio de Janeiro, 2001, primeira edição,
vocábulo concordata.)
[3]
Fonte utilizada pelo autor: “Goronwy Rees and his preface to 'Der Fragebogen'
by Ernst von Salomon”, por Dr Christopher Knowles, 12/04/2008.
[4] Nota do tradutor: Na realidade, no
lema marxista o apelo era especificamente aos proletários e não aos trabalhadores,
uma vez que a proposta era de gerar luta de classes dos proletários contra todos demais trabalhadores, especialmente aos
empreendedores, empresários, determinadas classes de servidores públicos e
autoridades, conforme as próprias discussões presentes no Manifesto Comunista de Marx e Engels, precisamente com a convocação
aos proletários do mundo na frase final do livro: “Proletarier aller Länder,
vereinigt euch!” (edição alemã de 1890), em português: “Proletários de todos os
países, uni-vos!” (tradução da Editora Edipro, São Paulo, 1998, primeira
edição).
Fonte: The Occidental Observer, 26 de outubrl de 2014.
Sobre o autor: Tomislav Sunić (1953 – ), nascido na Croácia, é um
autor, diplomata, tradutor, professor de Ciência Política, historiador. Estudou
francês, inglês e literatura na Universidade de Zagreb. Tem mestrado na
Califórnia State University e recebeu seu doutorado em Ciência Política na
Universidade da Califórnia, Santa Bárbara. De 1993 até 2001 ele trabalhou como
funcionário do governo croata em diversas posições diplomáticas em Zagreb,
Londres, Compenhagen e Bruxelas. Entre seus livros estão:
Against
Democracy and Equality: The European New Right – 1ª edição (New York:
P. Lang, 1990), 2ª edição (Newport Beach, CA: Noontide Press, 2004), e 3ª
edição (London: Arktos Media, 2011). Em
espanhol foi publicado como Contra la Democracia y la Igualdad: La
Nueva Derecha Europea (Tarragona: Ediciones Fides, 2014)
Homo americanus: Child of the Postmodern Age (USA: Book Surge Publishing, 2007).Tradução
espanhola: Homo Americanus: Hijo de la Era Postmoderna
(Barcelona: Ediciones Nueva República, 2008).Tradução francesa: Homo
Americanus: Rejeton de l’ère postmoderne (Saint-Genis-Laval: Akribeia, 2010).
Postmortem Report:
Cultural Examinations from Postmodernity (Shamley Green, UK: The
Paligenesis Project, 2010).
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A noção de diversidade racial na academia alemã e na legislação nacionalsocialista - parte 1 - Por Tomislav Sunić
A noção de diversidade racial na academia alemã e na legislação nacionalsocialista - parte 2 - Por Tomislav Sunić
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