Richard Verrall |
As seguintes cartas foram
endereçadas ao editor do New Statesman, 10 Great Turnstile, Londres
WC1V 7HJ, Grã-Bretanha, seguindo a publicação de um artigo atacando o
Revisionismo em 2 de novembro de 1979, por Gitta Sereny.
18 de novembro de 1979
{editorial do Journal
for Historical Review}
{Para ler a carta nº 1 ver: Cartas {questionando a veracidade do alegado Holocausto} ao ‘New Statesman’ (que nunca foram publicadas) - parte 1 - por Dr. Arthur R. Butz
Sobre a abaixo mencionada "Declaração de Gerstein" ler:
Bloco de notas sobre Auschwitz (Parte 3) - Tampos e aberturas - por Ditlieb Felderer
Bloco de notas sobre Auschwitz (Parte 4) - Portas e portinholas - por Ditlieb Felderer
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10 de novembro de 1979
Senhor:
Eu
sou grato pela contribuição de Gitta Sereny {escritora judia*a} para o Revisionismo do Holocausto, já
que seu artigo (NS {New Statesman}
de 2 de novembro) fez o que eu originalmente insisti para os Srs. Ainzstein e
Wheen terem feito, nominalmente confrontar e debater essa questão. Portanto, é
extremamente significativo que a Srta. Sereny agora conceda que os gaseamentos
na Alemanha foram “um mito,” que aqueles que morreram em campos na Alemanha “não
foram exterminados,” que Auschwitz “não foi primariamente um campo de extermínio”
(contradizendo completamente o julgamento de Nurenberg que foi “aparte para
este propósito principal”), que “erros tinham sido feitos” os quais devem ser
explicados e corrigidos, e que alguns testemunhos tinham sido “falsificações
parciais ou completas.” Este é um verdadeiro progresso.
{A escritora judia Gitta Sereny (1921-2012). Crédito da foto BBC News, Hitler's right-hand man, 28 de maio de 2000.} |
Essencialmente,
o que a Srta. Sereny tinha sido forçada a fazer, sob o impacto do Revisionismo,
foi estreitar o suposto programa de extermínio a apenas quatro campos em
Chelmno, Belzec, Sobibor e Treblinka; campos os quais já não existem e para os
quais as provas documentais de gaseamentos são fornecidas apenas pela notória
Declaração de Gerstein. Este documento, o qual contradiz a própria tese da
Srta. Sereny ao afirmar que Auschwitz foi o pior dos campos de extermínio,
contém absurdos e impossíveis coisas sem sentido, tais como que os nazistas
gasearam 25 milhões de pessoas e que 700-800 vítimas foram amontoadas em
câmaras de gás de 25 metros quadrados (nesse caso, eles teriam morrido de
asfixia primeiro). Ele também descreve uma visita de Hitler a um campo de
extermínio que até Reitlinger admite nunca ter ocorrido.
Esta
fraude palpável é o único documento que atesta os gaseamentos nos quatro campos
mencionados pela Srta. Sereny, e presumivelmente também é a fonte de sua visão
de que os extermínios de câmaras de gás nesses campos “evoluíram” do programa
de eutanásia. Auschwitz, é claro, teria de ser excluído dessa evolução, uma vez
que o testemunho de Höss (aceito como válido pela srta. Sereny) dá um relato
completamente diferente da origem dos gaseamentos. Essa curiosa quebra na
estrutura da história não parece preocupá-la.
A
senhorita Sereny faz um esforço malsucedido para contestar minha afirmação de
que não existe nenhum pedido, fatura, plano ou projeto para uma câmara de gás.
O que eu queria era uma prova de construção. Não é notável que, embora há
milhares de documentos relativos à construção de crematórios, incluindo faturas
precisas quase até o último Pfennig, não se possa encontrar um único pedido para
construção, ou um plano ou uma fatura ou uma fotografia de uma câmara de gás? Não
é grandemente surpreendente que não saibamos nada dessas câmaras de gás, tais armas
tão prodigiosas de assassinato, que o testemunho sobre elas seja tão louca e
selvagemente contraditório e que não tenham sido objeto dos mais escrupulosos
exames arqueológicos e científicos?
Na ausência de tal documento, a Srta. Sereny cita o
NO-365. Este é o rascunho datilografado de uma carta e tem uma história muito
suspeita. Aparentemente, ele é rubricado pelo Dr. Wetzel, um membro do
Ministério de Rosenberg. Wetzel é um dos muitos casos misteriosos de
funcionários menores cujos documentos rubricados constituíam evidência de
julgamento, mas que se tornaram imunes a processos judiciais. Ele não foi preso
até 1961, mas nenhum julgamento jamais se materializou. Ele tinha vivido sem não
perturbado até aquele momento porque ele tinha fornecido a Reitlinger material o
qual deu crédito à tese da câmara de gás de seu livro The Final Solution.
“Na opinião das autoridades, Wetzel estava em débito por seu incógnito, o qual
durou anos, ao historiador britânico Gerald Reitlinger ...” (Allguer
Anzeigeblatt, 18 de agosto de 1961). Em outras palavras, nós sem dúvida
temos aqui outra fabricação após o evento, como a Declaração de Gerstein.
Eu
não fiquei impressionado com a tentativa da srta. Sereny de rejeitar a posição
acadêmica dos Revisionistas, enfatizando que Faurrison é um professor de
literatura francesa, Butz um professor de engenharia e que Diwald, embora um
historiador, é um medievalista. Devo eu ressaltar que nenhum dos então chamados
especialistas em Holocausto é historiador. Reitlinger é especialista em arte e
Hilberg é sociólogo.
Finalmente, eu gostaria de perguntar à Srta. Sereny, de
que forma precisa a “montanha de evidências” provando que as câmaras de gás
foram operadas na Polônia difere da montanha de evidências apresentadas em
tribunais militares para provar que lá tinha havido câmaras de gás em campos na
Alemanha, onde é agora admitido que não tinha havido nenhuma?
Com os melhores
cumprimentos
Richard Verrall
Tradução
e palavras entre chaves por Mykel Alexander
*a Nota de Mykel Alexander: Gitta Sereny (1921-2012) foi uma ativista e escritora judia que teve em seus livros uma relativamente grande popularidade no Ocidente do pós-Segunda Guerra Mundial, e sua própria pessoa também gozou de popularidade sobre biografias e controvérsias relativas ao regime da Alemanha de Hitler e ao alegado Holocausto. Ver:
- The woman
who tried to humanise monsters: Gitta Sereny wrote brilliant books trying to
explain the evil of murderers. She also helped create today's cult of
victimhood, por Tom Bower, 20 de junho de 2012, Daily Mail.
https://www.dailymail.co.uk/news/article-2161909/Gitta-Sereny-The-woman-tried-humanise-monsters.html
- Gitta Sereny obituary, por Isabel Hilton, 19 de junho de 2012, The Guardian.
https://www.theguardian.com/books/2012/jun/19/gitta-sereny
- Into That Darkness, Again, por Gabriel Schoenfeld, 23 de dezembro de 2001, The New York Times.
Fonte: Fonte: Letters to the “New Statesman”, por Richard
Verrall, The Journal of Historical Review, inverno de 1982 (Vol. 1,
nº 2), página 153.
http://www.ihr.org/jhr/v01/v01p153_Butz.html
Sobre o autor: Richard
Verrall (1948 -), britânico graduado em história no Westfield College, e
ex-vice-presidente do partido político National Front (NF) britânico, que editou a revista Spearhead
de 1976 a 1980. Sob o
pseudônimo de Richard E. Harwood escreveu Did Six Million Really Die? The
Truth at Last, 1974.
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