Robert Faurisson |
As seguintes cartas foram endereçadas ao editor do New Statesman, 10 Great Turnstile, Londres WC1V 7HJ, Grã-Bretanha, seguindo a publicação de um artigo atacando o Revisionismo em 2 de novembro de 1979, por Gitta Sereny.
18 de novembro de 1979
{editorial do Journal for Historical Review}
{Para ler a carta nº 1 ver: Cartas {questionando a veracidade do alegado Holocausto} ao ‘New Statesman’ (que nunca foram publicadas) - parte 1 - por Dr. Arthur R. Butz
{Para ler a carta nº 2 ver: Cartas {questionando a veracidade do alegado Holocausto} ao ‘New Statesman’ (que nunca foram publicadas) - parte 2 - por Richard Verrall
Sobre a abaixo mencionada "Declaração de Gerstein" ler:
Bloco de notas sobre Auschwitz (Parte 3) - Tampos e aberturas - por Ditlieb Felderer
Bloco de notas sobre Auschwitz (Parte 4) - Portas e portinholas - por Ditlieb Felderer
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Caro senhor:
Resposta à: “The Men Who
Whitewash Hitler,” 2 de novembro de 1979
Noam
Chomsky, o famoso professor (de origem judaica) do Instituto de Tecnologia de
Massachusetts, está ciente do trabalho de pesquisa que faço sobre o que os
Historiadores Revisionistas dão o termo de “a câmara de gás e a farsa do
genocídio.” Ele me informou que {a judia*a}
Gitta Sereny tinha mencionado meu nome no artigo acima e afirmou que eu tinha
sido referido “de uma maneira extraordinariamente injusta.”
Eu
tenho já acabado de ler o artigo em questão, e é um insulto para todos aqueles
que – sem motivação política – se dedicam à descoberta da verdade histórica,
por meios da pesquisa histórica rotineira. É um insulto especial e uma afronta
à memória de meu conterrâneo Paul Rassinier, ele próprio um ex-prisioneiro de
campo de concentração que morreu em 1967. Rassinier sacrificou sua vida ao
serviço da verdade e à denúncia de uma enorme mentira histórica.
“Não
há nenhuma prova de que Nero ateou fogo a Roma.” O historiador que primeiro
disse isso não queria “passar um pano para beneficiar” Nero; ele estava somente
preocupado com a verdade, da mesma maneira, não tentamos “passar um pano para
beneficiar” Hitler quando nós dizemos que não há a menor das provas de que ele tinha
ordenado o “extermínio” dos judeus; ou mesmo que tal “extermínio” tenha
ocorrido. Certamente a perseguição existiu; mas não houve “extermínio,” “genocídio”
ou “Holocausto.”
Gitta
Sereny é incapaz de oferecer um único item de evidência em contrário. Ela
menciona o documento NO-365 de Nuremberg, mas este “documento” nem mesmo está
assinado e, portanto, não tem valor como evidência. Ela menciona a “Ordem do
Comissário;” mas claramente ela não tem lido o documento, pois o significado
dele não é o que ela pensa. Ela deveria dar uma olhada no NOKW-1076. Ela
prossegue mencionando a “Aktion Reinhardt,” mas, novamente, isso não implica qualquer
assassinato em massa; refere-se meramente ao confisco da propriedade dos judeus
deportados.
{A escritora judia Gitta Sereny (1921-2012). Crédito da foto BBC News, Hitler's right-hand man, 28 de maio de 2000.} |
Ela
cita uma carta publicada no Die Zeit, escrita pelo professor Broszat.
Novamente, alguém se pergunta se ela leu esta carta, pois é datada de 19 de
agosto de 1960, não de 1962. Ela aparece na página 16. Esta carta afirma
claramente que não houve assassinatos em massa nas “câmaras de gás” em Dachau
ou em qualquer lugar mais no antigo Reich. Devo eu lembrar que até 1960
deveríamos ter milhares de provas, confissões e evidências de testemunhas
oculares de que houve assassinatos em massa em Dachau, Ravensbrück, Buchenwald
e assim por diante. Portanto, agora temos que reconhecer que os autores de tais
confissões (Suhren, Schwarzhuber, Dr. Treite ...) devem ter sido submetidos a “questionamentos
persuasivos” por parte de seus carcereiros franceses, britânicos e americanos.
Isso deve dar o que pensar, pelo menos no que são concernidas às “confissões.”
Rudolf
Höss (não confundir com Rudolf Hess, ainda preso em Spandau) foi um dos três
comandantes sucessivos de Auschwitz. Ele é o único a ter deixado “confissões.”
Essas “confissões” são preposteras ao extremo. Além dos campos de Treblinka e
Belzec, ele tem inventado um terceiro campo em Wolzek – um lugar que não pode
ser encontrado em nenhum mapa da Polônia! Höss foi entregue às autoridades
polonesas pelos britânicos. Depois de uma farsa de justiça mascarada de
julgamento, ele foi enforcado. Mas enquanto esperava a morte, seus carcereiros
comunistas permitiram que ele escrevesse suas “confissões” nas melhores
tradições dos julgamentos espalhafatosos {showtrials no artigo em inglês}
de Moscou.
Para
explicar as contradições e os absurdos de suas declarações anteriores aos
interrogadores britânicos, os comunistas permitiram que ele se lembrasse de que
havia sido torturado pela Polícia de Segurança de Campo britânica “com chicote
de montaria e álcool” e depois torturado um pouco mais por um britânico major,
que também era magistrado, em Minden-on-Weser. Höss assinou sua declaração
juramentada (PS-3868) para os britânicos em 5 de abril de 1946 – uma declaração
escrita em inglês americano, que não há evidências que ele pudesse entender.
Dez dias depois, Höss apareceu como testemunha perante o Tribunal Militar
Internacional de Nuremberg, e sua “evidência” sobre Auschwitz surpreendeu
grandemente o mundo inteiro. Em fato verdadeiro, essa “evidência” não foi
proferida pelo próprio Höss, mas consistiu em um promotor americano lendo para
ele passagens selecionadas de sua declaração juramentada e Höss respondendo
inexpressivamente “Sim.” De acordo com muitas pessoas, Höss estava em um estado
de “apatia esquizofrênica.”
Considerando
as torturas sistematicamente infligidas aos soldados e oficiais alemães pelos
Aliados, deve-se ler o livro de Sir Reginald Paget, Manstein: His Campaign
& His Trial (Collins, 1951). Na página 109, descobre-se que a Comissão
de Inquérito Simpson (EUA) “relatou, entre outras coisas, que dos 139 casos que
eles tinham investigado, 137 tiveram seus testículos destruídos permanentemente
por chutes recebidos da Equipe de Investigação de Crimes de Guerra dos Estados
Unidos.”
Mas
a tortura não é a única maneira que a história pode ser distorcida. Muitos
jornalistas e outros escritores simplesmente fingem que o acusado tem feito
declarações nas quais na verdade nunca fizeram! Para dar um exemplo, o grande
público acredita que o sargento Franz Gustav Wagner declarou cinicamente em São
Paulo: “Em Sobibor nós costumávamos gasear milhares de pessoas e isso não me perturbava
nem um pouco: isso era o meu trabalho.” Contudo, um jornal como o Le Monde,
o qual está algumas vezes bem informado, tem revelado que, na verdade, Wagner tinha
declarado que nunca havia participado de nenhum assassinato de judeus ou de
qualquer outro preso, mas que estava somente fazendo seu trabalho. Como você vê,
alguns jornalistas têm decidido que “seu trabalho” era matar pessoas.
Os
jornalistas que não se importam com a verdade estão simplesmente seguindo o
exemplo dos juízes e magistrados em todos os países (particularmente na
Alemanha Ocidental) que, nos últimos 35 anos, têm tomado a responsabilidade de
julgar “criminosos de guerra” (uma frase concebida pelos vencedores para se
aplicar apenas aos vencidos). O próprio Tribunal Internacional de Nuremberg nos
deu um modelo dessa indiferença à verdade. Aqui estão alguns trechos de seus
estatutos:
Artigo 19: “O Tribunal não será vinculado por normas técnicas de evidência (...)”
Artigo 21: “O Tribunal não exigirá a prova dos fatos do conhecimento comum, mas deverá tomar conhecimento judicial deles (...)”
O
Institute for Historical Review, PO Box 1306, Torrance, Califórnia 90505, EUA,
ofereceu uma recompensa de $ 50.000 a qualquer um que possa trazer uma prova
definitiva de que os alemães usaram “câmaras de gás” para matar judeus. Gitta
Sereny pode estar interessada.
O
Zyklon B é ácido cianídrico; ainda usado na França para desinfetar navios. Ele
adere fortemente às superfícies. Para entrar em um local que foi desinfetado
com ele, é preciso esperar cerca de 24 horas por aeração natural (não
ventilação). Agora, aqui está a minha questão: Como os membros do “Sonderkommando”
{supostos prisioneiros encarregados de operarem as alegadas “câmaras de gás”} puderam
entrar na letal “câmara de gás” imediatamente após a morte das vítimas, e
enquanto comiam e bebiam; quer dizer, se eu entendi corretamente, sem mesmo a máscara
de gás? Como poderiam arrancar com as mãos nuas os milhares de cadáveres encharcados
de cianeto em uma atmosfera de ácido cianídrico? Como eles poderiam cortar
cabelo, arrancar dentes e assim por diante, quando em uma câmara de gás de
prisão americana há 40 operações que precisam ser feitas (incluindo
neutralização parcial do ácido cianídrico pela amônia) antes de entrar no
cubículo com máscaras de gás, luvas de borracha, e avental, a fim de limpar
cuidadosamente o cadáver para que o médico e seus auxiliares não sejam
envenenados? Se os alemães não tivessem se importado com a saúde dos membros do
“Sonderkommando,” {supostos prisioneiros encarregados de operarem as alegadas “câmaras
de gás”} esses homens teriam morrido no local, e assim a “câmara de gás” nunca
teria recebido seus próximos lotes de cargas de vítimas.
As
fotografias aéreas de Auschwitz publicadas recentemente pela CIA mostram que
tudo está em total contradição com tudo o que nos tem sido dito pelas chamadas
testemunhas oculares, sobre multidões de pessoas esperando para serem
assassinadas e a fumaça pesada que sobe perpetuamente das chaminés do
crematório.
Quanto
a Sobibor e Treblinka, deve-se ler o livro da própria Sra. Sereny, Into That
Darkness (André Deutsch, 1974). Em 70 horas de conversas com Franz Stangl,
a Sra. Sereny não fez nenhuma pergunta sobre os detalhes técnicos das “câmaras
de gás.” Que tipo de gás? Qual mecanismo de gaseamento? Qual processo químico?
Quantas vítimas? Como foi possível entrar imediatamente? Não há sequer um
fragmento de evidência, nem um item de prova, de que mesmo uma “câmara de gás”
existiu em Sobibor ou Treblinka. Dona Sereny nem mesmo dá as plantas reais dos campos!
Eu
não sou um ex-nazista, nem um neonazista. Eu odeio o fascismo e qualquer forma
de perseguição. Mas porque eu tenho declarado que as “câmaras de gás” e “genocídio”
são a mesma mentira histórica, eu tenho sido submetido a abusos, eu tenho sido
agredido, eu não posso dar palestras em minha universidade (mesmo embora o
comportamento de meus próprios alunos tem sido perfeitamente correto), eu estou
processado. Minha vida tem se tornado muito difícil, mas ela tem um propósito e
eu sei que seguirei meu próprio caminho. Esse é meu dever.
Robert Faurisson
Tradução
e palavras entre chaves por Mykel Alexander
*a Nota de Mykel Alexander: Gitta Sereny (1921-2012) foi uma ativista e escritora judia que teve em seus livros uma relativamente grande popularidade no Ocidente do pós-Segunda Guerra Mundial, e sua própria pessoa também gozou de popularidade sobre biografias e controvérsias relativas ao regime da Alemanha de Hitler e ao alegado Holocausto. Ver:
- The woman
who tried to humanise monsters: Gitta Sereny wrote brilliant books trying to
explain the evil of murderers. She also helped create today's cult of
victimhood, por Tom Bower, 20 de junho de 2012, Daily Mail.
https://www.dailymail.co.uk/news/article-2161909/Gitta-Sereny-The-woman-tried-humanise-monsters.html
- Gitta Sereny obituary, por Isabel Hilton, 19 de junho de 2012, The Guardian.
https://www.theguardian.com/books/2012/jun/19/gitta-sereny
- Into That Darkness, Again, por Gabriel Schoenfeld, 23 de dezembro de 2001, The New York Times.
Fonte: Fonte: Letters to the “New Statesman”, por Richard Verrall, The Journal of Historical Review, inverno de 1982 (Vol. 1, nº 2), página 153.
http://www.ihr.org/jhr/v01/v01p153_Butz.html
Sobre o autor: Robert
Faurisson (1929-2018), tem por anos sido o líder revisionista sobre o tema do
alegado Holocausto.
Formou-se em Sorbonne, Paris, em Letras Clássicas (Latim e Grego) obtendo o seu
doutorado em 1972, e serviu como professor associado na Universidade de Lyon na
França de 1974 até 1990. Ele é reconhecido como especialista de análise de
textos e documentos. Depois de anos de pesquisa privada e estudo, o Dr.
Faurisson fez pública suas visões céticas sobre a história de exterminação no
Holocausto em artigos publicados em 1978 no diário francês Le Monde.
Seus escritos sobre a questão do Holocausto têm aparecido em vários livros e
numerosos artigos acadêmicos e foi um frequente contribuidor do The
Journal of Historical Review. Por suas pesquisas sofreu muitas perseguições
pela patrulha judaico-sionista ou pelas patrulhas àquelas vinculadas, além de
um atentado contra sua vida no qual lhe deixou hospitalizado, porém manteve
sempre em primeiro lugar seu compromisso para com a busca pela verdade durante
toda sua vida, mantendo-se em plena atividade investigativa até a data de seu
falecimento.
Mémoire en défense
(contre ceux qui m'accusent de falsifier l'Histoire: la question des chambres à
gaz),
Editora La vieille taupe , 1980.
Réponse à Pierre
Vidal-Naquet. Paris: La Vieille Taupe, 1982.
Réponse à Jean Claude
Pressac Sur Le Problème Des Chambres à Gaz, Editora R.H.R.,
1994.
Quem escreveu o diário de
Anne Frank (em português impresso pela Editora Revisão).
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