| Horst Kehl |
THE
DEATH CAMP TREBLINKA: A DOCUMENTARY, editado por Alexander
Donat, Holocaust Library, New York, 320pp, hardback, $9.95, ISBN: 0-89604-009-7
Este
livro é apresentado como um documentário e, de fato, está catalogado como tal
no Índice da Biblioteca do Congresso. O editor escreveu apenas dez páginas do
texto; o restante é uma coleção de depoimentos de sobreviventes, compilados e
narrados por Rachel Auerbach, que nunca esteve no campo. Uma análise cuidadosa
dos depoimentos das seis testemunhas oculares revela inúmeras contradições e
impossibilidades. Talvez a imaginação fértil do escritor fantasma seja a
responsável. Ou talvez sejam as próprias testemunhas oculares que sejam
propensas a pequenos exageros; Gerald Reitlinger, o notório exterminacionista,
adverte contra a interpretação literal dos depoimentos de judeus do leste
europeu (The Final Solution, Sphere,
Londres, p. 581). Um dos exageros mais óbvios é a alegação de uma testemunha
ocular, Samuel Willenberg, de que viu uma garota nua pular uma cerca de arame
farpado de 3 metros de altura para escapar das câmaras de gás. Vejamos agora
algumas das boatarias menos óbvias.
| THE DEATH CAMP TREBLINKA: A DOCUMENTARY, editado por Alexander Donat, Holocaust Library, New York, 320pp, hardback, $9.95, ISBN: 0-89604-009-7 |
Uma
das questões-chave concernindo Treblinka é, naturalmente, a duração de sua
existência e o número de pessoas que passaram através de suas instalações. De
acordo com o comandante do campo, Dr. Irmfried Eberl, o campo foi aberto em 7
de julho de 1942 e fechado em 2 de agosto de 1943, após uma revolta eclodir e
campo ser incendiado abaixo.
Contudo,
de acordo com a cronista Rachel Auerbach, execuções em massa ocorreram em
Treblinka de 23 de julho de 1942 até meados de setembro de 1943. Isso parece
indicar que ainda havia gaseamentos em Treblinka seis semanas após o campo e as
câmaras de gás terem sido incendiados abaixo!
Desde
que o campo funcionou por somente 400 dias (com uma margem de erro de seis
semanas), o fluxo diário de exterminados teria que ser muito intenso para
atingir as estimativas muito altas de vítimas totais. Essas estimativas totais
variam de 700.000 a 1.200.000 (págs. 14, 25, 52). Há até contradições no
próprio depoimento de uma testemunha. Na página 52, nós somos informados de que
20.000 cadáveres eram processados diariamente nas câmaras de gás, mas na
página seguinte, ele diz que somente 6.000 eram mortos por dia. Outra
testemunha faz a mesma coisa: na página 159, nós somos informados de que entre
10.000 e 12.000 pessoas eram gaseadas diariamente, e então, na página 164, o
número se torna 30.000.
Claramente,
há algumas incongruências maiores em relação ao número diário de mortos e à
capacidade das instalações de extermínio. O leitor pode considerar praticamente
qualquer número que desejar. Mas ainda assim, é preciso ter em mente que o
campo existiu por pouco mais de um ano.
O
modus operandi do próprio gaseamento
é igualmente um tanto contraditório. Na página 12, relata-se que um motor foi
usado para gasear as vítimas com seus gases de escape, e isso é ainda mais
detalhado na página 49, quando o motor passa a ser o de um tanque russo
capturado. A página 157 informa que esse método levava quase uma hora para
matar as vítimas. Vários outros métodos são mencionados, incluindo “vapor
quente” (p. 130) e “asfixia com cloro” (p. 24), mas, infelizmente, nosso velho
conhecido Zyklon B não é sequer mencionado. Parece que os diabólicos diabos do
Holocausto não se organizaram o suficiente para ordenar o mesmo método de
extermínio em cada uma das inúmeras fábricas da morte.
O
tamanho e a capacidade das câmaras de gás são descritos em detalhes. A
testemunha ocular Jankiel Wiernik afirma na página 158 que as câmaras de gás
tinham 5 x 5 metros, o que equivale a 25 metros quadrados (250 pés quadrados).
Nessas câmaras, eram amontoadas de 450 a 500 pessoas. Um cálculo simples mostra
que cada pessoa tinha, portanto, apenas meio pé quadrado, ou 6 polegadas por 6
polegadas. Isso é possível na prática? Faça isso e veja.
Mais tarde, foram adicionadas mais 10 câmaras (p. 161) às
3 originais (p. 157). Essas novas câmaras de gás tinham 7 x 7 metros cada, ou
49 metros quadrados (500 pés quadrados). Embora essas novas supercâmaras de gás
fossem muito mais espaçosas do que as anteriores, entre 1000 e 1200 pessoas
eram amontoadas nelas. A altura dessas novas câmaras é de 1,9 metros, o que é
menos de 6 pés. Presumivelmente, as vítimas eram todas pessoas baixas, ou a
eles lhes pediram para se curvar!
A
capacidade total das 13 câmaras de gás pode agora ser calculada. Dez câmaras
vezes uma média de 1100 resulta em 11.000; as três câmaras menores comportavam
500 pessoas cada, totalizando 1500; o que resulta em um total geral de 12.500
vítimas por operação completa de gaseamento. Deve-se comparar esse número com
os dados apresentados nas páginas 52, 53, 159 e 164.
O
que aconteceu com os corpos? Novamente, nós entramos num emaranhado de
impossibilidades. Primeiro, todos os cadáveres (12.500 por dia?) eram enterrados
em grandes valas no campo (págs. 86, 90, 92 e 105). Mas, como todo o campo
tinha apenas 15 hectares (pág. 70), o que equivale a cerca de 37 acres, logo se
esgotariam todas as valas disponíveis. Um mapa nas páginas 318-319 mostra que
grande parte do terreno era ocupada pelos edifícios e oficinas do campo,
restando apenas cerca de 3 hectares (7 acres) para esses enterros em massa.
Os
autores tentam contornar esse problema dizendo que, após abril de 1943, os
corpos foram queimados e não enterrados. Uma testemunha ocular especula que
isso ocorreu porque os alemães haviam acabado de descobrir as valas comuns de
poloneses assassinados pelos soviéticos em Katyn e não queriam que o mesmo
acontecesse com eles (p. 169). Mas também aqui nos deparamos com uma série de
afirmações contraditórias.
Na
página 171, somos nós informados sobre fogueiras no inverno, mas somos
obrigados a perguntar: qual inverno, já que as queimadas começaram em abril de
1943 e terminaram em setembro do mesmo ano? Da mesma forma, uma história
bizarra nas páginas 190 a 199 relata como recém-chegados viram as fogueiras
funerárias e se revoltaram. Todos foram fuzilados e, na manhã seguinte, seus
corpos estavam cobertos de neve. Embora o clima no leste europeu deixe muito a
desejar, nós não sabíamos que a neve era comum entre abril e setembro.
As
cremações permitem que a imaginação das testemunhas oculares voe tumultuosamente
solta. Na página 38, somos nós informados de que o sangue humano é um excelente
material combustível. Isso vem como uma surpresa para nós, médicos, que sempre temos
estado acreditando que o sangue é composto por 70% de água! Na mesma página,
somos nós informados de que corpos jovens queimam melhor do que os de idosos, o
que também parece estranho quando consideramos que os corpos mais jovens contêm
mais água do que os de seus entes queridos mais velhos. Continuando na mesma
página, nós ficamos surpresos ao ler que “Homens não queimam sem mulheres.” A “explicação”
para isso é que a gordura das mulheres é usada como acendedor e para manter o
fogo aceso. Na página 32, somos nós informados de que panelas eram colocadas
sob as grelhas para coletar a gordura que escorria, para uso na fabricação de
sabão. Deixando de lado o fato de que nos foi dito na página 13 que as vítimas
eram só pele e osso, nós ficamos imaginando que descoberta patológica
maravilhosa foi feita pelos anjos da morte em Treblinka, que lhes permitiu
determinar essas qualidades do tecido feminino que eram antes – e desde então –
totalmente desconhecidas pela ciência moderna.
As
cremações, ao que parece, eram
realizadas de duas maneiras. Os corpos eram empilhados em grades ou grelhas de
trilhos de trem antigos (p. 170) ao longo de 100 a 150 metros (300 a 450 pés).
Essas grades podiam conter 3.000 corpos por vez, e de 10.000 a 12.000 corpos
eram queimados diariamente. Outras cremações ocorriam em valas, embora não se
explique como o oxigênio era fornecido à combustão em tais valas (pp. 92, 105,
156). A página 170 informa que os corpos eram encharcados com gasolina, mas
certamente isso resultaria apenas em carbonização, não em combustão, devido às
características de ignição da gasolina. (Será que toda aquela gordura feminina
atuava como algum tipo de catalisador?)
Embora
Treblinka seja classificado como um campo de morte, algumas coisas bastante
interessantes parecem ter acontecido por lá. Se a única função do campo era
processar seres humanos vivos em cinzas/gordura/sabão/etc., parece bastante
estranho que um zoológico fosse mantido (pp. 47, 318), cultos judaicos fossem
realizados (p. 63), crianças vivessem lá (p. 64), atividades de mercado negro
ocorressem (p. 124), dólares de ouro e bebidas finas fossem comercializados (p.
50), houvesse rações de cigarros (p. 176), um posto de escuta de rádio e um
jornal clandestino do campo. Uma testemunha ocular relata que algumas vítimas
chegaram em trens expressos, com vagões-restaurante (p. 64)!
Mais
adiante, somos nós apresentados a um exemplo da brutalidade dos guardas, quando
é descrito um incidente onde um guarda rasgou uma criança ao meio e os pés
descalços da criança permaneceram em pé, congelados no chão (p. 163).
É
esse tipo de imaginação lúrida que desmente toda a tese. Se é impossível rasgar
uma criança ao meio; se é impossível queimar corpos em valas; se é impossível
amontoar pessoas em meio metro quadrado cada uma; se é impossível usar mulheres
como lenha e recolher baldes de gordura humana; se é impossível pular uma cerca
de 2,7 metros de altura; que outras partes dessa saga são verdadeiras?
Os
autores demonstram seu extremismo e desatenção à consistência ao classificarem
Treblinka como um “campo de extermínio”, assim como “Dachau, Buchenwald,
Belsen” e outros (p. 54). Se os editores da “Holocaust Library {Biblioteca do
Holocausto}” tivessem feito a lição de casa corretamente, saberiam que a versão
oficial dos exterminacionistas é de que não houve gaseamentos nos campos
alemães; “apenas nos campos poloneses”. Martin Broszat (diretor do Instituto do
Holocausto em Munique) afirma isso no jornal Die Zeit de 26 de agosto de 1960. Simon Wiesenthal afirma isso na Books & Bookmen de abril de 1975.
Gitta Sereny afirma isso no New Statesman
de 2 de novembro de 1979.[1]
Talvez os “bibliotecários do Holocausto” conheçam algo que eles desconhecem!
Tradução
e palavras entre chaves por Mykel Alexander
Nota
[1] Nota de Mykel Alexander: Os
Homens que “passaram o pano” para Hitler {com análise crítica revisionista}, por
Gitta Sereny, 29 de julho de 2021, World
Traditional Front.
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2021/07/os-homens-que-passaram-o-pano-para.html
Fonte: ‘Holocaust’
Pharmacology vs. Scientific Pharmacology, por Horst Kehl, The Journal of Historical Review, Volume 2, nº 1, Spring 1981,
páginas 90-95.
https://ihr.org/journal/v02p-91_kehl
Sobre o autor: Horst
Kehl (1933-) nascido na Alemanha, frequentou escolas públicas em Frankfurt e
Lauterbach. Posteriormente, estudou no Seminário Marienhohe Darmstadt, cursou a
graduação no College of Idaho e na Montana State University, e obteve um título
de pós-graduação na University of Idaho. Foi professor de Farmacologia na KCOM,
Missouri.
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