quarta-feira, 26 de novembro de 2025

Farmacologia do Holocausto versus Farmacologia Científica - por Horst Kehl

 

Horst Kehl

THE DEATH CAMP TREBLINKA: A DOCUMENTARY, editado por Alexander Donat, Holocaust Library, New York, 320pp, hardback, $9.95, ISBN: 0-89604-009-7

Este livro é apresentado como um documentário e, de fato, está catalogado como tal no Índice da Biblioteca do Congresso. O editor escreveu apenas dez páginas do texto; o restante é uma coleção de depoimentos de sobreviventes, compilados e narrados por Rachel Auerbach, que nunca esteve no campo. Uma análise cuidadosa dos depoimentos das seis testemunhas oculares revela inúmeras contradições e impossibilidades. Talvez a imaginação fértil do escritor fantasma seja a responsável. Ou talvez sejam as próprias testemunhas oculares que sejam propensas a pequenos exageros; Gerald Reitlinger, o notório exterminacionista, adverte contra a interpretação literal dos depoimentos de judeus do leste europeu (The Final Solution, Sphere, Londres, p. 581). Um dos exageros mais óbvios é a alegação de uma testemunha ocular, Samuel Willenberg, de que viu uma garota nua pular uma cerca de arame farpado de 3 metros de altura para escapar das câmaras de gás. Vejamos agora algumas das boatarias menos óbvias.

THE DEATH CAMP TREBLINKA: A DOCUMENTARY, editado por Alexander Donat, Holocaust Library, New York, 320pp, hardback, $9.95, ISBN: 0-89604-009-7

Uma das questões-chave concernindo Treblinka é, naturalmente, a duração de sua existência e o número de pessoas que passaram através de suas instalações. De acordo com o comandante do campo, Dr. Irmfried Eberl, o campo foi aberto em 7 de julho de 1942 e fechado em 2 de agosto de 1943, após uma revolta eclodir e campo ser incendiado abaixo.

Contudo, de acordo com a cronista Rachel Auerbach, execuções em massa ocorreram em Treblinka de 23 de julho de 1942 até meados de setembro de 1943. Isso parece indicar que ainda havia gaseamentos em Treblinka seis semanas após o campo e as câmaras de gás terem sido incendiados abaixo!

Desde que o campo funcionou por somente 400 dias (com uma margem de erro de seis semanas), o fluxo diário de exterminados teria que ser muito intenso para atingir as estimativas muito altas de vítimas totais. Essas estimativas totais variam de 700.000 a 1.200.000 (págs. 14, 25, 52). Há até contradições no próprio depoimento de uma testemunha. Na página 52, nós somos informados de que 20.000 cadáveres eram processados ​​diariamente nas câmaras de gás, mas na página seguinte, ele diz que somente 6.000 eram mortos por dia. Outra testemunha faz a mesma coisa: na página 159, nós somos informados de que entre 10.000 e 12.000 pessoas eram gaseadas diariamente, e então, na página 164, o número se torna 30.000.

Claramente, há algumas incongruências maiores em relação ao número diário de mortos e à capacidade das instalações de extermínio. O leitor pode considerar praticamente qualquer número que desejar. Mas ainda assim, é preciso ter em mente que o campo existiu por pouco mais de um ano.

O modus operandi do próprio gaseamento é igualmente um tanto contraditório. Na página 12, relata-se que um motor foi usado para gasear as vítimas com seus gases de escape, e isso é ainda mais detalhado na página 49, quando o motor passa a ser o de um tanque russo capturado. A página 157 informa que esse método levava quase uma hora para matar as vítimas. Vários outros métodos são mencionados, incluindo “vapor quente” (p. 130) e “asfixia com cloro” (p. 24), mas, infelizmente, nosso velho conhecido Zyklon B não é sequer mencionado. Parece que os diabólicos diabos do Holocausto não se organizaram o suficiente para ordenar o mesmo método de extermínio em cada uma das inúmeras fábricas da morte.

O tamanho e a capacidade das câmaras de gás são descritos em detalhes. A testemunha ocular Jankiel Wiernik afirma na página 158 que as câmaras de gás tinham 5 x 5 metros, o que equivale a 25 metros quadrados (250 pés quadrados). Nessas câmaras, eram amontoadas de 450 a 500 pessoas. Um cálculo simples mostra que cada pessoa tinha, portanto, apenas meio pé quadrado, ou 6 polegadas por 6 polegadas. Isso é possível na prática? Faça isso e veja.

            Mais tarde, foram adicionadas mais 10 câmaras (p. 161) às 3 originais (p. 157). Essas novas câmaras de gás tinham 7 x 7 metros cada, ou 49 metros quadrados (500 pés quadrados). Embora essas novas supercâmaras de gás fossem muito mais espaçosas do que as anteriores, entre 1000 e 1200 pessoas eram amontoadas nelas. A altura dessas novas câmaras é de 1,9 metros, o que é menos de 6 pés. Presumivelmente, as vítimas eram todas pessoas baixas, ou a eles lhes pediram para se curvar!

A capacidade total das 13 câmaras de gás pode agora ser calculada. Dez câmaras vezes uma média de 1100 resulta em 11.000; as três câmaras menores comportavam 500 pessoas cada, totalizando 1500; o que resulta em um total geral de 12.500 vítimas por operação completa de gaseamento. Deve-se comparar esse número com os dados apresentados nas páginas 52, 53, 159 e 164.

O que aconteceu com os corpos? Novamente, nós entramos num emaranhado de impossibilidades. Primeiro, todos os cadáveres (12.500 por dia?) eram enterrados em grandes valas no campo (págs. 86, 90, 92 e 105). Mas, como todo o campo tinha apenas 15 hectares (pág. 70), o que equivale a cerca de 37 acres, logo se esgotariam todas as valas disponíveis. Um mapa nas páginas 318-319 mostra que grande parte do terreno era ocupada pelos edifícios e oficinas do campo, restando apenas cerca de 3 hectares (7 acres) para esses enterros em massa.

Os autores tentam contornar esse problema dizendo que, após abril de 1943, os corpos foram queimados e não enterrados. Uma testemunha ocular especula que isso ocorreu porque os alemães haviam acabado de descobrir as valas comuns de poloneses assassinados pelos soviéticos em Katyn e não queriam que o mesmo acontecesse com eles (p. 169). Mas também aqui nos deparamos com uma série de afirmações contraditórias.

Na página 171, somos nós informados sobre fogueiras no inverno, mas somos obrigados a perguntar: qual inverno, já que as queimadas começaram em abril de 1943 e terminaram em setembro do mesmo ano? Da mesma forma, uma história bizarra nas páginas 190 a 199 relata como recém-chegados viram as fogueiras funerárias e se revoltaram. Todos foram fuzilados e, na manhã seguinte, seus corpos estavam cobertos de neve. Embora o clima no leste europeu deixe muito a desejar, nós não sabíamos que a neve era comum entre abril e setembro.

As cremações permitem que a imaginação das testemunhas oculares voe tumultuosamente solta. Na página 38, somos nós informados de que o sangue humano é um excelente material combustível. Isso vem como uma surpresa para nós, médicos, que sempre temos estado acreditando que o sangue é composto por 70% de água! Na mesma página, somos nós informados de que corpos jovens queimam melhor do que os de idosos, o que também parece estranho quando consideramos que os corpos mais jovens contêm mais água do que os de seus entes queridos mais velhos. Continuando na mesma página, nós ficamos surpresos ao ler que “Homens não queimam sem mulheres.” A “explicação” para isso é que a gordura das mulheres é usada como acendedor e para manter o fogo aceso. Na página 32, somos nós informados de que panelas eram colocadas sob as grelhas para coletar a gordura que escorria, para uso na fabricação de sabão. Deixando de lado o fato de que nos foi dito na página 13 que as vítimas eram só pele e osso, nós ficamos imaginando que descoberta patológica maravilhosa foi feita pelos anjos da morte em Treblinka, que lhes permitiu determinar essas qualidades do tecido feminino que eram antes – e desde então – totalmente desconhecidas pela ciência moderna.

As cremações, ao que parece,  eram realizadas de duas maneiras. Os corpos eram empilhados em grades ou grelhas de trilhos de trem antigos (p. 170) ao longo de 100 a 150 metros (300 a 450 pés). Essas grades podiam conter 3.000 corpos por vez, e de 10.000 a 12.000 corpos eram queimados diariamente. Outras cremações ocorriam em valas, embora não se explique como o oxigênio era fornecido à combustão em tais valas (pp. 92, 105, 156). A página 170 informa que os corpos eram encharcados com gasolina, mas certamente isso resultaria apenas em carbonização, não em combustão, devido às características de ignição da gasolina. (Será que toda aquela gordura feminina atuava como algum tipo de catalisador?)

Embora Treblinka seja classificado como um campo de morte, algumas coisas bastante interessantes parecem ter acontecido por lá. Se a única função do campo era processar seres humanos vivos em cinzas/gordura/sabão/etc., parece bastante estranho que um zoológico fosse mantido (pp. 47, 318), cultos judaicos fossem realizados (p. 63), crianças vivessem lá (p. 64), atividades de mercado negro ocorressem (p. 124), dólares de ouro e bebidas finas fossem comercializados (p. 50), houvesse rações de cigarros (p. 176), um posto de escuta de rádio e um jornal clandestino do campo. Uma testemunha ocular relata que algumas vítimas chegaram em trens expressos, com vagões-restaurante (p. 64)!

Mais adiante, somos nós apresentados a um exemplo da brutalidade dos guardas, quando é descrito um incidente onde um guarda rasgou uma criança ao meio e os pés descalços da criança permaneceram em pé, congelados no chão (p. 163).

É esse tipo de imaginação lúrida que desmente toda a tese. Se é impossível rasgar uma criança ao meio; se é impossível queimar corpos em valas; se é impossível amontoar pessoas em meio metro quadrado cada uma; se é impossível usar mulheres como lenha e recolher baldes de gordura humana; se é impossível pular uma cerca de 2,7 metros de altura; que outras partes dessa saga são verdadeiras?

Os autores demonstram seu extremismo e desatenção à consistência ao classificarem Treblinka como um “campo de extermínio”, assim como “Dachau, Buchenwald, Belsen” e outros (p. 54). Se os editores da “Holocaust Library {Biblioteca do Holocausto}” tivessem feito a lição de casa corretamente, saberiam que a versão oficial dos exterminacionistas é de que não houve gaseamentos nos campos alemães; “apenas nos campos poloneses”. Martin Broszat (diretor do Instituto do Holocausto em Munique) afirma isso no jornal Die Zeit de 26 de agosto de 1960. Simon Wiesenthal afirma isso na Books & Bookmen de abril de 1975. Gitta Sereny afirma isso no New Statesman de 2 de novembro de 1979.[1] Talvez os “bibliotecários do Holocausto” conheçam algo que eles desconhecem!

Tradução e palavras entre chaves por Mykel Alexander

 Nota


[1] Nota de Mykel Alexander: Os Homens que “passaram o pano” para Hitler {com análise crítica revisionista}, por Gitta Sereny, 29 de julho de 2021, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2021/07/os-homens-que-passaram-o-pano-para.html

Fonte: ‘Holocaust’ Pharmacology vs. Scientific Pharmacology, por Horst Kehl, The Journal of Historical Review, Volume 2, nº 1, Spring 1981, páginas 90-95.

https://ihr.org/journal/v02p-91_kehl

Sobre o autor: Horst Kehl (1933-) nascido na Alemanha, frequentou escolas públicas em Frankfurt e Lauterbach. Posteriormente, estudou no Seminário Marienhohe Darmstadt, cursou a graduação no College of Idaho e na Montana State University, e obteve um título de pós-graduação na University of Idaho. Foi professor de Farmacologia na KCOM, Missouri.

  __________________________________________________________________________________

Recomendado, leia também:

Os Julgamentos de Zündel (1985 e 1988) - {parte 1 - julgamentos de 1985} - Robert Faurisson

Prefácio de Dissecando o Holocausto - Edição 2019 - Por Germar Rudolf

Campos de Concentração Nacional-Socialistas {nazistas}: lenda e realidade - parte 1 - precedentes e funções dos campos - por Jürgen Graf (demais partes na sequência do próprio artigo)

A técnica e a química das ‘câmaras de gás’ de Auschwitz - por Germar Rudolf - Parte 1 - Introdução (demais partes na sequência do próprio artigo)

As fornalhas de cremação de Auschwitz - parte 1 - por Carlo Mattogno e Franco Deana (demais partes na sequência do próprio artigo)

O valor do testemunho e das confissões no holocausto - parte 1 - Por Germar Rudolf (primeira de três partes, as quais são dispostas na sequência).

Vítimas do Holocausto: uma análise estatística W. Benz e W. N. Sanning – Uma Comparação - {parte 1 - introdução e método de pesquisa} - por German Rudolf (demais partes na sequência do próprio artigo)

O Holocausto em Perspectiva - Uma Carta de Paul Rassinier - por Paul Rassinier e Theodore O'Keefe

O Primeiro Holocausto - por Germar Rudolf

O Primeiro Holocausto – e a Crucificação dos judeus deve parar - parte 1 - Por Olaf Rose (Parte 2 na sequência do próprio artigo)

A controvérsia internacional do “holocausto” - Arthur Robert Butz

Contexto e perspectiva na controvérsia do ‘Holocausto’ - parte 1 - por Arthur R. Butz

Contexto e perspectiva na controvérsia do ‘Holocausto’ - parte 2 - por Arthur R. Butz

O Holocausto de Seis Milhões de Judeus — na Primeira Guerra Mundial - por Thomas Dalton, Ph.D. {academic auctor pseudonym}

Os Homens que “passaram o pano” para Hitler {com análise crítica revisionista} - Por Gitta Sereny

Bloco de notas sobre Auschwitz (Parte 1) Certas impossibilidades da ‘Declaração de Gerstein’ - Por Ditlieb Felderer

Bloco de notas sobre Auschwitz (Parte 2) Mais impossibilidades da ‘Declaração e Gerstein.’ - por Ditlieb Felderer

Bloco de notas sobre Auschwitz (Parte 3) - Tampos e aberturas - por Ditlieb Felderer

Bloco de notas sobre Auschwitz (Parte 4) – Portas e portinholas - por Ditlieb Felderer

Cartas {questionando a veracidade do alegado Holocausto} ao ‘New Statesman’ (que nunca foram publicadas) - parte 1 - por Dr. Arthur R. Butz

O Caso Faurisson {polêmicas levantadas por refutarem a narrativa do alegado Holocausto} - por Arthur R. Butz

Revisionismo e Promoção da Paz - parte 1 - por Harry Elmer Barnes

Revisionismo e Promoção da Paz - parte 2 - por Harry Elmer Barnes

Carta para o ‘The Nation’ {sobre o alegado Holocausto} - por Paul Rassinier

Sobre a importância do revisionismo para nosso tempo - por Murray N. Rothbard

A vigilante marcação pública no revisionismo - parte 1 - por Harry Elmer Barnes

A vigilante marcação pública no revisionismo - parte 2 - por Harry Elmer Barnes

O “Holocausto” colocado em perspectiva - por Austin Joseph App

O Relatório Leuchter: O Como e o Porquê - por Fred A. Leuchter

O que é ‘Negação do Holocausto’? - Por Barbara Kulaszka

As câmaras de gás: verdade ou mentira? - parte 1 - por Robert Faurisson (primeira de seis partes, as quais são dispostas na sequência).

A Mecânica do gaseamento - Por Robert Faurisson

O “problema das câmaras de gás” - Por Robert Faurisson

As câmaras de gás de Auschwitz parecem ser fisicamente inconcebíveis - Por Robert Faurisson

Confissões de homens da SS que estiveram em Auschwitz - por Robert Faurisson - parte 1 (primeira de seis partes, as quais são dispostas na sequência).

A mentira a serviço de “um bem maior” - Por Antônio Caleari

Os Julgamentos de Nuremberg - Os julgamentos dos “crimes de guerra” provam extermínio? - Por Mark Weber

Liberdade para a narrativa da História - por Antonio Caleari


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Os comentários serão publicados apenas quando se referirem ESPECIFICAMENTE AO CONTEÚDO do artigo.

Comentários anônimos podem não ser publicados ou não serem respondidos.