Continuação de As fornalhas de cremação de Auschwitz - parte 13 - por Carlo Mattogno e Franco Deana
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Carlo Mattogno |
6.4. Lista de Cremação
do Crematório de Westerbork
O
crematório do Campo de Westerbork (Holanda) era equipado com uma fornalha Kori
a carvão, a qual entrou em operação em 15 de março de 1943, num momento em que
a mortalidade aumentava rapidamente.136
Diversos documentos sobre a atividade deste crematório foram preservados. Aqueles
de interesse aqui são:
– o “Livro de Operações
do Crematório” (Crematorium Betriebsbuch),
contendo os nomes dos falecidos entre 23 de junho de 1943 e 31 de março de 1944
(numerados de 277 a 510, correspondendo aos números das urnas utilizadas), com
data de nascimento e data da morte;137
– varias listas de
cremação, indicando o número de cadáveres cremados, o tempo de duração de cada
cremação e a quantidade de coque utilizada;138
– também existe uma
“Lista de nomes de judeus falecidos nos campos de Westerbork e Buchenwald e
enterrados em cemitérios holandeses”, editada pela Cruz Vermelha Holandesa, na
qual todos os nomes dos judeus mortos em Westerbork são registrados em ordem
alfabética, fornecendo, entre outros, a data de nascimento, a data de falecimento
e a data de cremação, bem como o número da urna.139
De
acordo com isso, as cremações não aconteciam todos os dias, mas somente depois
que um número suficiente de cadáveres se acumulava no necrotério do Crematório a
fim de economizar combustível.
No
Campo de Westerbork, uma alta porcentagem de mortos eram recém-nascidos, com
25% em maio e junho de 1943 e 40% em agosto.140
A maioria desses bebês tinha apenas alguns meses de idade e, às vezes, apenas
alguns dias. Normalmente, dois desses cadáveres eram cremados juntos e, em
alguns casos, um cadáver de bebê junto com um adulto. Em alguns casos, os
cadáveres de crianças pequenas eram colocados na fornalha entre a cremação de
dois cadáveres adultos, de modo que sua cremação coincidia com a fase final da
cremação anterior e a fase inicial da cremação subsequente. A duração média da
cremação de um cadáver adulto individualmente era de 50 minutos, enquanto a
cremação de um bebê (idade média: um ano) junto com um cadáver adulto (idade
média: 70 anos) durava 57 minutos.
Aqui, como nos fornos Topf de Auschwitz-Birkenau, o fim da cremação é definido pelo momento em que os resíduos do(s) cadáver(es) caíram na câmara de pós-combustão, permitindo a introdução de um novo cadáver na mufla.
Tradução e palavras entre chaves por Mykel Alexander
Continua em As fornalhas de cremação de Auschwitz - parte 15 - por Carlo Mattogno e Franco Deana
136 Nota de Carlo Mattogno: Segundo
semestre de 1942: 108; 1943: 593; 1944: 50; 1945: 4; Rapport over de sterfte
in het Kamp Westerbork in het tijdvak van 15 Juli 1942 tot 12 April 1945. ROD
(Rijksinstituut voor Oorlogsdocumentatie, Amsterdam), C[64] 514, página 1
137 Nota de Carlo Mattogno: ROD, C[64] 292.
138 Nota de Carlo Mattogno: ROD, C[64] 392.
139 Nota de Carlo Mattogno: ROD, C[64] 314.
140 Nota de Carlo Mattogno: Rapport
over de sterfte in het Kamp Westerbork in het tijdvak van 15 Juli 1942 tot 12
April 1945. ROD (Rijksinstituut voor Oorlogsdocumentatie, Amsterdam),
C[64] 514, página 2.
Fonte: Carlo Mattogno e Franco Deana, em Germar Rudolf (editor) Dissecting the Holocaust - The Growing Critique of ‘Truth’ and ‘Memory’, Castle Hill Publishers, P.O. Box 243, Uckfield, TN22 9AW, UK; novembro, 2019. Capítulo The Cremation Furnaces of Auschwitz.
Acesse o livro gratuitamente no site oficial:
https://holocausthandbooks.com/index.php?main_page=1&page_id=1
Sobre os autores: Franco Deana foi um engenheiro italiano. Carlo Mattogno nasceu em 1951 em Orvietto, Itália. Pesquisador revisionista, ele empreendeu estudos em filosofia (incluindo estudos linguísticos em grego, latim e hebraico bem como estudos orientais e religiosos) e em estudos militares (estudou em três escolas militares). Desde 1979 dedica-se aos estudos revisionistas, tendo estado associado com o jornal francês Annales d’Histoire Revisionniste bem como com o The Journal of Historical Review.
Dentre seus mais de 20 livros sobre a temática do alegado holocausto estão:
The Real Auschwitz Chronicle: The History of the Auschwitz Camps, 2 volumes, Castle Hill Publishers (Bargoed, Wales, UK), 2023.
Auschwitz: the first gassing – rumor and reality; Castle Hill, 4ª edição, corrigida, 2022.
Curated Lies – The Auschwitz Museum’s Misrepresentations, Distortions and Deceptions; Castle Hill, 2ª edição revisada e expandida, 2020.
Auschwitz Lies – Legends, Lies, and Prejudices on the Holocaust; Castle Hill, 4ª edição, revisada, 2017. (Junto de Germar Rudolf).
Debunking the Bunkers of Auschwitz – Black Propaganda versus History; Castle Hill, 2ª edição revisada, 2016.
Inside the Gas Chambers: The Extermination of Mainstream Holocaust Historiography, 2ª edição corrigida, 2016.
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Recomendado, leia também:
Campos de Concentração Nacional-Socialistas {nazistas}: lenda e realidade - parte 1 - precedentes e funções dos campos - por Jürgen Graf (demais partes na sequência do próprio artigo).
O que é o Holocausto? - lições sobre holocausto - por Germar Rudolf
O que é ‘Negação do Holocausto’? - Por Barbara Kulaszka
O Primeiro Holocausto - por Germar Rudolf
O Primeiro Holocausto – e a Crucificação dos judeus deve parar - parte 1 - Por Olaf Rose (Parte 2 na sequência do próprio artigo)
O Mito do extermínio dos judeus – Parte 1.1 {nenhum documento sequer visando o alegado extermínio dos judeus foi jamais encontrado} - por Carlo Mattogno (demais partes na sequência do próprio artigo)
Sobre o revisionismo em geral e o revisionismo do alegado Holocausto ver:
Uma breve introdução ao revisionismo do Holocausto - por Arthur R. Butz
{Retrospectiva Revisionismo em ação na História} – Definindo evidência - por Germar Rudolf
Por que o revisionismo do Holocausto? - por Theodore J. O'Keefe
Revisionismo e Promoção da Paz - parte 1 - por Harry Elmer Barnes
Revisionismo e Promoção da Paz - parte 2 - por Harry Elmer Barnes
O “Holocausto” colocado em perspectiva - por Austin Joseph App
A controvérsia internacional do “holocausto” - Arthur Robert Butz
Contexto e perspectiva na controvérsia do ‘Holocausto’ - parte 1 - por Arthur R. Butz
Contexto e perspectiva na controvérsia do ‘Holocausto’ - parte 2 - por Arthur R. Butz
O Relatório Leuchter: O Como e o Porquê - por Fred A. Leuchter
Sobre a importância do revisionismo para nosso tempo - por Murray N. Rothbard
Sobre as alegadas câmaras de gás nazistas homicidas ver:
As câmaras de gás: verdade ou mentira? - parte 1 - por Robert Faurisson (primeira de seis partes, as quais são dispostas na sequência).
A Mecânica do gaseamento - Por Robert Faurisson
O “problema das câmaras de gás” - Por Robert Faurisson
As câmaras de gás de Auschwitz parecem ser fisicamente inconcebíveis - Por Robert Faurisson
O Relatório Leuchter: O Como e o Porquê - por Fred A. Leuchter
A técnica e a química das ‘câmaras de gás’ de Auschwitz - por Germar Rudolf - Parte 1 - Introdução (demais partes na sequência do próprio artigo)
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