sexta-feira, 13 de junho de 2025

As fornalhas de cremação de Auschwitz - parte 18 - por Carlo Mattogno e Franco Deana

 Continuação de As fornalhas de cremação de Auschwitz - parte 17 - por Carlo Mattogno e Franco Deana

Carlo Mattogno


7.3. Reivindicações Soviéticas sobre os Fornos Kori em Lublin-Majdanek, Sachsenhausen e Stutthof

Após a ocupação dos campos de concentração orientais pelo Exército Vermelho, os soviéticos estabeleceram diversas “Comissões Investigativas” que investigaram, entre outras coisas, as características técnicas dos fornos crematórios do Campo de Stutthof (maio de 1945),153 do Campo de Sachsenhausen (junho de 1945)154 e do Campo de Majdanek (agosto de 1944).155 Os especialistas soviéticos estabeleceram a duração de uma cremação com base em um “Diagrama guia para a determinação do tempo de combustão de cadáveres em vários fornos de cremação em função da temperatura”, afirmando a seguinte relação entre a temperatura e a duração da cremação:

1. Fornalha Klingenstierna:      800°C: 120 min

               900°C: 105 min

2. Fornalha Siemens:              1.000°C: 90 min

                                                1.100°C: 75 min

                                                1.200°C: 60 min

3. Fornalha Schneider:            1.300°C: 45 min

                                                1.400°C: 30 min

                                                1.500°C: 15 min

A fonte dos dados usados ​​para editar o diagrama é desconhecida, mas deve-se presumir que todos os dados com temperaturas acima de 1.000°C, que não foram atingidas por nenhum crematório naquele momento, devem ter sido extrapolados linearmente, o que é totalmente inadmissível porque, a uma temperatura teórica de 1.600 °C, isso levaria a um tempo de cremação de zero minuto – e até mesmo a tempos negativos além disso! Conforme descrito no Subcapítulo 3.1, todos as três fornalhas listadas aqui eram modelos extremamente antigos. Todas operavam com o método de queima indireta, em que apenas ar aquecido de até 1.000 °C era utilizado para a cremação, que levava entre 45 e 90 minutos.

Os especialistas soviéticos realizaram outra extrapolação inadmissível em relação à carga das fornalhas. Como a cremação simultânea era proibida em crematórios civis, e como resultado não havia dados empíricos a esse respeito, os especialistas soviéticos simplesmente utilizaram os dados relativos às cremações individuais, mas atribuíram os tempos de cremação a uma mufla carregada com dois a doze corpos. Mas, como demonstrado no subcapítulo anterior, aumentar a carga de uma mufla projetada para um único cadáver leva inevitavelmente a um aumento progressivo do tempo de incineração. Portanto, este diagrama dos especialistas soviéticos carece de fundamento científico.

As fornalhas Kori a coque em Sachsenhausen, Majdanek e Stutthof, com uma temperatura média de operação de 800 °C e uma duração média de uma única cremação de 50 minutos (como a fornalha Kori em Westerbork), podiam incinerar 144, 115 e 58 corpos em 24 horas, respectivamente. Isso significa que os especialistas soviéticos calcularam capacidades cinco vezes maiores do que a capacidade real do crematório de Sachsenhausen, treze vezes maiores do que a do crematório de Majdanek e dez vezes maiores do que a do crematório de Stutthof! O que precisa ser destacado, no entanto, é o fato de que nem mesmo os especialistas soviéticos ousaram atribuir tempos de cremação inferiores a 60 minutos aos fornos crematórios: mesmo para a temperatura mais alta, 1100 °C, que ocorreu apenas por alguns instantes, eles atribuíram uma duração substancial de 75 minutos.

Tradução e palavras entre chaves por Mykel Alexander

Continua...

Notas

153 Nota de Carlo Mattogno: “Protocolo sobre traços técnicos do campo de concentração SS de Stutthof,” 14 de maio de 1945. GARF (Gosudarstvenni Archiv Rossiskoi Federatsii, Moscow), 7021-106-216, páginas 5 e seguinte.

154 Nota de Carlo Mattogno: GARF (Gosudarstvenni Archiv Rossiskoi Federatsii, Moscow), 7021-104-3, páginas 26-31.

155 Nota de Carlo Mattogno: GARF (Gosudarstvenni Archiv Rossiskoi Federatsii, Moscow), 7021-107-9, páginas 245-249. O reporte original em russo tem sido reproduzido em Jürgen Graf e Carlo Mattogno, Concentration Camp Majdanek: A Historical and Technical Study, 3ªed., Castle Hill Publishers, Uckfield, 2016, página 318.

Fonte: Carlo Mattogno e Franco Deana, em Germar Rudolf (editor) Dissecting the Holocaust - The Growing Critique of ‘Truth’ and ‘Memory’, Castle Hill Publishers, P.O. Box 243, Uckfield, TN22 9AW, UK; novembro, 2019. Capítulo The Cremation Furnaces of Auschwitz.

Acesse o livro gratuitamente no site oficial:

https://holocausthandbooks.com/index.php?main_page=1&page_id=1 

Sobre os autores: Franco Deana foi um engenheiro italiano. Carlo Mattogno nasceu em 1951 em Orvietto, Itália. Pesquisador revisionista, ele empreendeu estudos em filosofia (incluindo estudos linguísticos em grego, latim e hebraico bem como estudos orientais e religiosos)  e em estudos militares (estudou em três escolas militares). Desde 1979 dedica-se aos estudos revisionistas, tendo estado associado com o jornal francês Annales d’Histoire Revisionniste bem como com o The Journal of Historical Review.

Dentre seus mais de 20 livros sobre a temática do alegado holocausto estão: 

The Real Auschwitz Chronicle: The History of the Auschwitz Camps, 2 volumes, Castle Hill Publishers (Bargoed, Wales, UK), 2023.

Auschwitz: the first gassing – rumor and reality; Castle Hill, 4ª edição, corrigida, 2022.

Curated Lies – The Auschwitz Museum’s Misrepresentations, Distortions and Deceptions; Castle Hill, 2ª edição revisada e expandida, 2020.

Auschwitz Lies – Legends, Lies, and Prejudices on the Holocaust; Castle Hill, 4ª edição, revisada, 2017. (Junto de Germar Rudolf).   

Debunking the Bunkers of Auschwitz – Black Propaganda versus History; Castle Hill, 2ª edição revisada, 2016.

Inside the Gas Chambers: The Extermination of Mainstream Holocaust Historiography, 2ª edição corrigida, 2016.

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O que é o Holocausto? - lições sobre holocausto - por Germar Rudolf

O que é ‘Negação do Holocausto’? - Por Barbara Kulaszka

O Primeiro Holocausto - por Germar Rudolf

O Primeiro Holocausto – e a Crucificação dos judeus deve parar - parte 1 - Por Olaf Rose (Parte 2 na sequência do próprio artigo)

O Holocausto de Seis Milhões de Judeus — na Primeira Guerra Mundial - por Thomas Dalton, Ph.D. {academic auctor pseudonym}

O Mito do extermínio dos judeus – Parte 1.1 {nenhum documento sequer visando o alegado extermínio dos judeus foi jamais encontrado} - por Carlo Mattogno (demais partes na sequência do próprio artigo)


Sobre o revisionismo em geral e o revisionismo do alegado Holocausto ver:

Uma breve introdução ao revisionismo do Holocausto - por Arthur R. Butz

{Retrospectiva Revisionismo em ação na História} – Definindo evidência - por Germar Rudolf

{Retrospectiva Revisionismo em ação na História} – Tipos e hierarquia de evidências - por Germar Rudolf

Por que o revisionismo do Holocausto? - por Theodore J. O'Keefe

Revisionismo e Promoção da Paz - parte 1 - por Harry Elmer Barnes

Revisionismo e Promoção da Paz - parte 2 - por Harry Elmer Barnes

O “Holocausto” colocado em perspectiva - por Austin Joseph App

A controvérsia internacional do “holocausto” - Arthur Robert Butz

Contexto e perspectiva na controvérsia do ‘Holocausto’ - parte 1 - por Arthur R. Butz

Contexto e perspectiva na controvérsia do ‘Holocausto’ - parte 2 - por Arthur R. Butz

O Relatório Leuchter: O Como e o Porquê - por Fred A. Leuchter

Sobre a importância do revisionismo para nosso tempo - por Murray N. Rothbard


Sobre as alegadas câmaras de gás nazistas homicidas ver:

As câmaras de gás: verdade ou mentira? - parte 1 - por Robert Faurisson (primeira de seis partes, as quais são dispostas na sequência).

A Mecânica do gaseamento - Por Robert Faurisson

O “problema das câmaras de gás” - Por Robert Faurisson

As câmaras de gás de Auschwitz parecem ser fisicamente inconcebíveis - Por Robert Faurisson

O Relatório Leuchter: O Como e o Porquê - por Fred A. Leuchter

A técnica e a química das ‘câmaras de gás’ de Auschwitz - por Germar Rudolf - Parte 1 - Introdução (demais partes na sequência do próprio artigo)


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