Continuação de As fornalhas de cremação de Auschwitz - parte 17 - por Carlo Mattogno e Franco Deana
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Carlo Mattogno |
7.3. Reivindicações Soviéticas sobre os Fornos Kori em Lublin-Majdanek,
Sachsenhausen e Stutthof
Após a ocupação dos campos de concentração
orientais pelo Exército Vermelho, os soviéticos estabeleceram diversas “Comissões
Investigativas” que investigaram, entre outras coisas, as características
técnicas dos fornos crematórios do Campo de Stutthof (maio de 1945),153 do Campo de Sachsenhausen (junho de
1945)154 e do Campo de Majdanek (agosto de
1944).155 Os especialistas soviéticos
estabeleceram a duração de uma cremação com base em um “Diagrama guia para a
determinação do tempo de combustão de cadáveres em vários fornos de cremação em
função da temperatura”, afirmando a seguinte relação entre a temperatura e a
duração da cremação:
1. Fornalha Klingenstierna: 800°C:
120 min
900°C: 105 min
2. Fornalha Siemens: 1.000°C:
90 min
1.100°C: 75 min
1.200°C: 60 min
3. Fornalha Schneider: 1.300°C: 45 min
1.400°C: 30 min
1.500°C: 15 min
A fonte dos dados usados para editar o diagrama é
desconhecida, mas deve-se presumir que todos os dados com temperaturas acima de
1.000°C, que não foram atingidas por nenhum crematório naquele momento, devem
ter sido extrapolados linearmente, o que é totalmente inadmissível porque, a
uma temperatura teórica de 1.600 °C, isso levaria a um tempo de cremação de
zero minuto – e até mesmo a tempos negativos além disso! Conforme descrito no
Subcapítulo 3.1, todos as três fornalhas listadas aqui eram modelos
extremamente antigos. Todas operavam com o método de queima indireta, em que
apenas ar aquecido de até 1.000 °C era utilizado para a cremação, que levava
entre 45 e 90 minutos.
Os especialistas soviéticos realizaram outra
extrapolação inadmissível em relação à carga das fornalhas. Como a cremação
simultânea era proibida em crematórios civis, e como resultado não havia dados
empíricos a esse respeito, os especialistas soviéticos simplesmente utilizaram
os dados relativos às cremações individuais, mas atribuíram os tempos de
cremação a uma mufla carregada com dois a doze corpos. Mas, como demonstrado no
subcapítulo anterior, aumentar a carga de uma mufla projetada para um único
cadáver leva inevitavelmente a um aumento progressivo do tempo de incineração.
Portanto, este diagrama dos especialistas soviéticos carece de fundamento
científico.
As fornalhas Kori a coque em Sachsenhausen,
Majdanek e Stutthof, com uma temperatura média de operação de 800 °C e uma
duração média de uma única cremação de 50 minutos (como a fornalha Kori em
Westerbork), podiam incinerar 144, 115 e 58 corpos em 24 horas,
respectivamente. Isso significa que os especialistas soviéticos calcularam
capacidades cinco vezes maiores do que a capacidade real do crematório de
Sachsenhausen, treze vezes maiores do que a do crematório de Majdanek e dez
vezes maiores do que a do crematório de Stutthof! O que precisa ser destacado,
no entanto, é o fato de que nem mesmo os especialistas soviéticos ousaram
atribuir tempos de cremação inferiores a 60 minutos aos fornos crematórios:
mesmo para a temperatura mais alta, 1100 °C, que ocorreu apenas por alguns
instantes, eles atribuíram uma duração substancial de 75 minutos.
Tradução
e palavras entre chaves por Mykel Alexander
Continua...
153 Nota de Carlo Mattogno: “Protocolo
sobre traços técnicos do campo de concentração SS de Stutthof,” 14 de maio de
1945. GARF (Gosudarstvenni Archiv
Rossiskoi Federatsii, Moscow), 7021-106-216, páginas 5 e seguinte.
154 Nota de Carlo Mattogno: GARF (Gosudarstvenni Archiv Rossiskoi
Federatsii, Moscow), 7021-104-3, páginas 26-31.
155 Nota de Carlo Mattogno: GARF (Gosudarstvenni Archiv Rossiskoi Federatsii, Moscow), 7021-107-9, páginas 245-249. O reporte original em russo tem sido reproduzido em Jürgen Graf e Carlo Mattogno, Concentration Camp Majdanek: A Historical and Technical Study, 3ªed., Castle Hill Publishers, Uckfield, 2016, página 318.
Fonte: Carlo Mattogno e Franco Deana, em Germar Rudolf (editor) Dissecting the Holocaust - The Growing Critique of ‘Truth’ and ‘Memory’, Castle Hill Publishers, P.O. Box 243, Uckfield, TN22 9AW, UK; novembro, 2019. Capítulo The Cremation Furnaces of Auschwitz.
Acesse o livro gratuitamente no site oficial:
https://holocausthandbooks.com/index.php?main_page=1&page_id=1
Sobre os autores: Franco Deana foi um engenheiro italiano. Carlo Mattogno nasceu em 1951 em Orvietto, Itália. Pesquisador revisionista, ele empreendeu estudos em filosofia (incluindo estudos linguísticos em grego, latim e hebraico bem como estudos orientais e religiosos) e em estudos militares (estudou em três escolas militares). Desde 1979 dedica-se aos estudos revisionistas, tendo estado associado com o jornal francês Annales d’Histoire Revisionniste bem como com o The Journal of Historical Review.
Dentre seus mais de 20 livros sobre a temática do alegado holocausto estão:
The Real Auschwitz Chronicle: The History of the Auschwitz Camps, 2 volumes, Castle Hill Publishers (Bargoed, Wales, UK), 2023.
Auschwitz: the first gassing – rumor and reality; Castle Hill, 4ª edição, corrigida, 2022.
Curated Lies – The Auschwitz Museum’s Misrepresentations, Distortions and Deceptions; Castle Hill, 2ª edição revisada e expandida, 2020.
Auschwitz Lies – Legends, Lies, and Prejudices on the Holocaust; Castle Hill, 4ª edição, revisada, 2017. (Junto de Germar Rudolf).
Debunking the Bunkers of Auschwitz – Black Propaganda versus History; Castle Hill, 2ª edição revisada, 2016.
Inside the Gas Chambers: The Extermination of Mainstream Holocaust Historiography, 2ª edição corrigida, 2016.
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Recomendado, leia também:
Campos de Concentração Nacional-Socialistas {nazistas}: lenda e realidade - parte 1 - precedentes e funções dos campos - por Jürgen Graf (demais partes na sequência do próprio artigo).
O que é o Holocausto? - lições sobre holocausto - por Germar Rudolf
O que é ‘Negação do Holocausto’? - Por Barbara Kulaszka
O Primeiro Holocausto - por Germar Rudolf
O Primeiro Holocausto – e a Crucificação dos judeus deve parar - parte 1 - Por Olaf Rose (Parte 2 na sequência do próprio artigo)
O Mito do extermínio dos judeus – Parte 1.1 {nenhum documento sequer visando o alegado extermínio dos judeus foi jamais encontrado} - por Carlo Mattogno (demais partes na sequência do próprio artigo)
Sobre o revisionismo em geral e o revisionismo do alegado Holocausto ver:
Uma breve introdução ao revisionismo do Holocausto - por Arthur R. Butz
{Retrospectiva Revisionismo em ação na História} – Definindo evidência - por Germar Rudolf
Por que o revisionismo do Holocausto? - por Theodore J. O'Keefe
Revisionismo e Promoção da Paz - parte 1 - por Harry Elmer Barnes
Revisionismo e Promoção da Paz - parte 2 - por Harry Elmer Barnes
O “Holocausto” colocado em perspectiva - por Austin Joseph App
A controvérsia internacional do “holocausto” - Arthur Robert Butz
Contexto e perspectiva na controvérsia do ‘Holocausto’ - parte 1 - por Arthur R. Butz
Contexto e perspectiva na controvérsia do ‘Holocausto’ - parte 2 - por Arthur R. Butz
O Relatório Leuchter: O Como e o Porquê - por Fred A. Leuchter
Sobre a importância do revisionismo para nosso tempo - por Murray N. Rothbard
Sobre as alegadas câmaras de gás nazistas homicidas ver:
As câmaras de gás: verdade ou mentira? - parte 1 - por Robert Faurisson (primeira de seis partes, as quais são dispostas na sequência).
A Mecânica do gaseamento - Por Robert Faurisson
O “problema das câmaras de gás” - Por Robert Faurisson
As câmaras de gás de Auschwitz parecem ser fisicamente inconcebíveis - Por Robert Faurisson
O Relatório Leuchter: O Como e o Porquê - por Fred A. Leuchter
A técnica e a química das ‘câmaras de gás’ de Auschwitz - por Germar Rudolf - Parte 1 - Introdução (demais partes na sequência do próprio artigo)
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