Robert Faurisson |
A
cada ano, por volta de 19 de abril, a mídia e os políticos comemoram o que
chamam de ‘levante’, ‘revolta’ ou ‘insurreição’ do gueto de Varsóvia.[1] Em
relatos jornalísticos, o caso assumiu proporções cada vez mais épicas e
simbólicas. Em uma cerimônia do Holocausto em Nova York, em abril de 1993, o
vice-presidente americano Al Gore declarou: ‘A história do gueto de Varsóvia é
um texto sagrado para o nosso tempo.’2
De fato, essa ‘história’ é uma lenda baseada apenas parcialmente na realidade
histórica.
‘Nunca
ocorreu uma insurreição.’3 Esta
observação é de Marek Edelman, que era líder de um dos grupos armados judeus no
gueto. Ele adicionou: ‘Nós nem sequer escolhemos o dia; os alemães o marcaram
entrando no gueto para encontrar os últimos judeus.’ Edelman também afirmou que
o número de judeus que pegaram em armas nunca ultrapassou 220. (Outras
estimativas do número de combatentes judeus no gueto variam de algumas centenas
a até 2.000. De qualquer forma, não mais do que uma pequena parcela da
população do gueto participou dos combates.)4
A
visão de Edelman foi confirmada por Yitzhak Zuckerman, outro líder do principal
grupo armado judaico no gueto. Zuckerman definiu os ‘objetivos de guerra’ dos
combatentes judeus com as seguintes palavras: ‘Para nós, tratava-se de
organizar uma defesa, não um levante. Numa revolta, a iniciativa é de quem se
levanta. Nós, buscávamos apenas nos defender; a iniciativa estava inteiramente
do lado dos alemães.’5
Isto
não foi um levante de uma comunidade inteira para ganhar sua liberdade ou
resistir à deportação. Foi, antes, a reação de apenas um punhado de jovens
judeus que, vendo as tropas alemãs penetrarem em seu santuário, primeiro
revidaram, então no terceiro dia, tentaram fugir sem sucesso e então,
finalmente, cercados, ofereceram resistência armada sustentada.6
A
inteira coisa deveria ser mais precisamente chamada de uma operação policial
alemã do que de uma ‘levante’ ou ‘insurreição’ dos judeus de Varsóvia. Em
contraste, uma verdadeira revolta foi encenada em Varsóvia, entre agosto e
outubro de 1944, pelo Exército Nacional Polonês, comandado pelo General ‘Bor’
Komorowski. No entanto, a mídia mal noticia essa insurreição heroica, que os
soviéticos permitiram que os alemães esmagassem à vontade. Os poloneses lutaram
com tanta coragem que os alemães permitiram que se rendessem com todas as
honras militares, tratando-os como prisioneiros de guerra, segundo a Convenção
de Genebra, e não como insurgentes terroristas.
Para
entender o que aconteceu no gueto de Varsóvia em abril-maio de 1943, é
importante saber por que os alemães decidiram lançar uma operação policial. No
‘bairro judeu’ ou ‘gueto’ da cidade, havia 36.000 residentes oficialmente
registrados, bem como, com toda a probabilidade, mais de 20.000 habitantes
clandestinos.7 O gueto era, em certo
sentido, uma cidade dentro da cidade, administrada por um ‘Conselho Judaico’ (Judenrat) e uma força policial judaica,
que colaborava com as autoridades de ocupação alemãs, mesmo contra ‘terroristas’
judeus. Muitos milhares de trabalhadores judeus labutavam nas oficinas e
fábricas do gueto, fornecendo produtos vitais para o esforço de guerra alemão.
Seguindo
o primeiro ataque aéreo soviético contra o centro de Varsóvia, em 21 de agosto
de 1942, abrigos antiaéreos foram construídos, sob ordens alemãs, em todos os
lugares da cidade, incluindo o gueto, para a proteção dos residentes. Os
alemães forneceram aos judeus o cimento e outros materiais necessários para
esses abrigos, que a lenda transformou em ‘casas de toras’ e ‘bunkers’.8 Tão extensa era essa ‘rede de refúgios
subterrâneos e esconderijos’ que, de acordo com um proeminente historiador do
Holocausto, ‘no final, cada judeu no gueto tinha seu próprio lugar em um dos
abrigos montados na parte central do gueto.’9
Pequenos
grupos armados judaicos, totalizando no máximo 220 pessoas, estavam ativos. O
mais importante deles era a ‘Organização de Combate Judaica’ (JCO), cujos
membros eram, em sua maioria, jovens na faixa dos vinte anos. Suas ‘diretrizes
gerais de combate’ especificavam ‘atos de terror’ contra a polícia judaica, o
Conselho Judaico e a Werkschutz
(serviço de proteção das fábricas e oficinas). Essa diretriz da JCO afirmava
especificamente: ‘O Estado-Maior elabora o plano central de ação — sabotagem e
terror — direcionado contra o inimigo.’10
De
acordo ao colocado, esses ‘combatentes’ ou ‘terroristas’ usaram ‘sabotagem e
terror’ para balançar abaixo a polícia do gueto judeu, funcionários do Conselho
Judaico e guardas de oficinas.11 Os ‘terroristas’
também lucraram com a intensa vida industrial e comercial do gueto, extorquindo
comerciantes e outros moradores por meio de ameaças e chantagens, chegando a
mantê-los prisioneiros em suas casas mediante resgate. Conseguiram comprar
armas de soldados estacionados em Varsóvia, que, como as tropas estacionadas em
outros lugares bem atrás das linhas de frente, frequentemente serviam em
unidades fragmentadas, mal treinadas e mal motivadas. Os ‘terroristas’ do gueto
chegaram a realizar ataques assassinos contra tropas alemãs e colaboradores
judeus.
O
gueto tornou-se crescentemente mais inseguro. Por causa disso, a população
polonesa tornou-se cada vez mais hostil à sua existência, enquanto os alemães,
por sua vez, temiam que ele pudesse se tornar uma ameaça ao importante papel da
cidade como polo ferroviário na economia de guerra e como centro de transporte
de tropas para a frente oriental. Himmler, portanto, decidiu realocar a
população judaica, juntamente com as oficinas e fábricas, para a região de
Lublin e demolir o gueto, substituindo-o por um parque. A princípio, os alemães
tentaram convencer os judeus a aceitarem voluntariamente a realocação. Mas os ‘terroristas’
recusaram-se, cientes de que tal transferência significaria a perda,
simultaneamente, de sua base financeira e de sua liberdade de movimento.
Dedicaram todos os seus esforços para se opor a isso, até que, em 19 de abril
de 1943, uma operação policial para evacuar à força os judeus restantes foi
iniciada por ordem de Himmler.
Às
6h daquela manhã, tropas sob o comando do Coronel da SS Ferdinand von
Sammern-Frankenegg entraram no gueto, apoiadas por um único veículo de esteira
(capturado durante a invasão da França) e dois carros blindados. Inicialmente,
os ‘terroristas’ ou guerrilheiros ofereceram forte resistência, ferindo 16
homens alemães da SS, seis ucranianos (os chamados ‘Askaris’) e dois policiais
poloneses. Um policial polonês foi morto.12
Himmler,
ávido por minimizar as baixas, ficou furioso. Naquela mesma manhã, ele
destituiu von Sammern-Frankenegg do comando e o substituiu pelo General da SS
Jürgen Stroop. Stroop, ordenado a realizar a operação lentamente para minimizar
as baixas, o fez da seguinte maneira: todas as manhãs, as tropas entravam no
gueto, limpavam os prédios de seus moradores e usavam velas de fumaça (não gás
venenoso) para expulsar os judeus escondidos nos abrigos antiaéreos; os prédios
eram destruídos à medida que eram evacuados. A cada noite, as tropas fechavam o
gueto para que ninguém pudesse escapar durante a noite.
As
escaramuças duraram de 19 de abril a 16 de maio de 1943, de modo que a
operação, no total, levou 28 dias. No terceiro dia, muitos combatentes judeus
armados tentaram escapar, a maioria dos quais foi baleada ou capturada. Ao
contrário de alguns relatos, o comando alemão nunca solicitou apoio aéreo para
destruir o gueto, e a operação não envolveu bombardeio aéreo.
O
número de judeus mortos é desconhecido.13
Um número frequentemente citado de 56.065 é, na verdade, o número de judeus que
foram presos. A grande maioria deles
foi deportada, muitos para o campo de trânsito de Treblinka, de onde foram levados
para Majdanek (Lublin).14 As
mortes de alemães na operação totalizaram 16 (incluindo um policial polonês).
Não
se deve duvidar nem da coragem da resistência judaica no gueto, nem da natureza
trágica de todo o incidente, com a população civil presa no fogo cruzado entre
várias unidades alemãs heterogêneas e pequenos grupos de guerrilheiros judeus
espalhados pelo gueto. Ao contrário de algumas alegações grandiosas da
propaganda, porém, o que ocorreu estava longe de ser uma revolta ‘apocalíptica’,
como um escritor a chamou recentemente,15
especialmente quando se considera as dezenas de milhares de mortes, civis e
militares, que ocorreram durante aqueles mesmos 28 dias, em campos de batalha
ao redor do mundo e nas cidades europeias bombardeadas pelas forças aéreas
britânicas e americanas.16
Tradução
e palavras entre chaves por Mykel Alexander
Nota
[1] Nota de Robert Faurisson: No
verbete ‘Warsaw Ghetto Uprising’ {‘Revolta do Gueto de Varsóvia’}, na Encyclopedia of the Holocaust (Nova
York: 1990), o historiador Israel Gutman escreve: ‘A revolta do gueto de Varsóvia
foi o primeiro caso de revolta de uma população urbana na Europa ocupada. Sua
característica singular foi o fato de ter sido uma rebelião geral, da qual
participaram combatentes armados, juntamente com massas de judeus escondidos em
bunkers e refúgios.’ (Vol. 4, página 1631).
2 Nota de Robert Faurisson:
S. Birnbaum, JTA dispatch, Jewish Bulletin of Northern California
(San Francisco), 23 de abril de 1993, página 9.
3 Nota de Robert Faurisson: Libération (Paris), 18 de abril de 1988,
página 27; Em uma entrevista publicada na revista de notícias austríaca Profil, 19 de abril de 1993, página 86,
Edelman também se referiu aos “nossos 200 combatentes”.
4 Nota de Robert Faurisson: O
historiador israelense do Holocausto, Yehuda Bauer, afirma que, no total, havia
750 combatentes judeus no gueto, organizados em duas organizações de combate.
Veja: Y.
Bauer, A History of the Holocaust (New York: 1982), página
262.
De
acordo com o especialista em Holocausto judeu Israel Gutman, ‘o total de forças
de combate judaicas no gueto era de 700 a 750’. Veja: Encyclopedia of the
Holocaust (New York, 1990), Vol. 4, página 1628.
O
historiador do Holocausto Raul Hilberg também estima a ‘força armada total’ dos
combatentes do gueto judeu em ‘cerca de 750’. Veja: R. Hilberg, The
Destruction of the European Jews (Holmes & Meier, 1985), página
512.
Richard
Lukas, especialista em história polonesa, cita estimativas de entre 1.000 e
2.000 combatentes judeus do gueto, observando que os combatentes representavam
apenas cerca de 3% a 5% da população do gueto. Veja: Richard C.
Lukas, The Forgotten Holocaust: The Poles Under German Occupation,
1939-1944 (Lexington, Ky.: 1986), páginas 172, 178, 267 (nota 106).
O
historiador judeu Ber Mark afirma que havia talvez mil combatentes judeus ‘organizados’,
com muitos outros ajudando na luta. VejaBer Mark, Uprising in the
Warsaw Ghetto (New York: Schocken, 1975) página 15, e Ber Mark, ‘The
Warsaw Ghetto Uprising,’ em: Yuri Suhl, ed., They Fought Back (1967),
página 93.
5 Nota de Robert Faurisson: N. Weill,
‘L’Insurrection du ghetto de Varsovie,’ Le Monde (Paris), 18-19
de abril de 1993, página 2; Zuckerman (1915-1981), cujo nome às vezes é escrito
‘Cukierman’, também era conhecido por seu nom de guerre, ‘Antek.’ Suas
memórias foram publicadas em 1993 sob o título A Surplus of Memory:
Chronicle of the Warsaw Ghetto Uprising (Univ. of Calif. Press).
6 Nota de Robert Faurisson:
Quarenta sobreviventes do
grupo original de 200 combatentes, incluindo Marek Edelman, conseguiram escapar
do gueto, de 8 a 10 de maio de 1943. Veja: entrevista de M. Edelman no Profil (Viena), 19 de abril de 1993,
página 86.
7 Nota de Robert Faurisson: Embora
tivesse um muro ao redor, o gueto de Varsóvia era em grande parte ‘aberto’.
Nesse sentido, merecia ser designado como um ‘bairro residencial’ ou ‘bairro’
em vez de um ‘gueto’.
8 Nota de Robert Faurisson: Ver: Leon
Poliakov, Harvest of Hate (New York: 1979), página 230.
9 Nota de Robert Faurisson: Israel
Gutman, ‘Warsaw Ghetto Uprising,’ Encyclopedia
of the Holocaust (New York: 1990), página 1628.
10 Nota de Robert Faurisson: Citado
por Adam Rutkowski em um artigo reimpresso em uma edição especial do periódico
francês, Le Monde Juif, abril-agosto
de 1993, página 162; The ‘Jewish Combat Organization’ (JCO) ou ‘Jewish Fighting
Organization,’ era
conhecido em polonês como ‘Zydowska Organizacja Bojowa’ (ZOB).; Detalhes sobre
os métodos empregados pelo JCO são fornecidos por Yisrael Gutman em seu livro,
The
Jews of Warsaw, 1939-1943: Ghetto, Underground, Revolt (1982), páginas 344-349.
Esses métodos diferiam
escassamente dos da Máfia. Os alemães sabiam que enfrentavam forte oposição.
Procuravam convencer os judeus a se permitirem ser transferidos para a região
de Lublin, juntamente com as fábricas e oficinas que serviam ao esforço de
guerra alemão. Em março de 1943, uma estranha ‘guerra de cartazes’ ocorreu
entre a Organização de Combate Judaica (JCO) e Walter C. Többens, responsável
pela evacuação dos judeus. Os avisos da JCO instavam os residentes judeus a
recusarem a transferência para o que chamavam de campos de extermínio. Os
alemães deixaram esses panfletos no local, contentando-se em colocar ao lado
deles avisos assinados ‘Walter C. Többens’, nos quais as alegações da JCO eram
refutadas ponto por ponto.
Gutman reconhece: ‘Többens disse
a verdade sobre esses transportes; eles não eram para campos de extermínio, e é
fato que havia prédios para integrar
as fábricas [na região de Lublin]. Mas naquela época a resistência e as suspeitas
dos judeus eram tão fortes que mesmo as táticas mais engenhosas não foram
capazes de vencê-los.’ (páginas 334-335) Foi somente depois de determinar que
os métodos de persuasão haviam sido frustrados que os alemães decidiram iniciar
sua operação policial.
11 Nota de Robert Faurisson: Sobre
estes pontos, bem como sobre muitos outros, veja-se, nomeadamente:
The
Jews of Warsaw, 1939-1943: Ghetto, Underground, Revolt, por Yisrael Gutman, traduzido a
partir do hebreu por Ina Friedman (Bloomington: Indiana University Press, 1982,
487+xxii páginas), e, Il y a 50 ans: le
soulèvement du ghetto de Varsovie (‘Cinquenta anos atrás: a revolta do
gueto de Varsóvia’), edição especial de Le
Monde Juif, abril-agosto de1993, 336 páginas.
Este último trabalho inclui uma
reimpressão de um artigo de Adam Rutkowski, publicado em 1969 sob o título
‘Quelques documents sur la révolte du ghetto de Varsovie’ (‘Some Documents on
the Warsaw Ghetto Revolt’), páginas 160-169. Na página 162 aparecem as “diretrizes gerais
para combate da ‘Organização de Combate Judaica’.
12 Nota de Robert Faurisson: O
'Relatório Stroop', datado de 16 de maio de 1943, é intitulado 'Es gibt keinen
jüdischen Wohnbezirk in Warschau mehr!' Texto publicado como documento de
Nuremberg PS-1061 (USA-275) em: International Military Tribunal, Trial of the Major War Criminals Before the
International Military Tribunal (‘blue series’), Vol. 26, páginas 628-694, seguido
por uma seleção de 18 fotografias (de 52). Uma suposta edição fac-símile do
original alemão deste relatório, incluindo os relatórios de telex de Stroop,
juntamente com uma tradução para o inglês, foi publicada nos EUA como: The
Stroop Report: The Jewish Quarter in Warsaw Is No More! (New York: Pantheon Books, 1979).
Traduzido do alemão e anotado por Sybil Milton, Introdução de Andrzej Wirth.
13 Nota de Robert Faurisson: Em seu
telex de 24 de maio de 1943, o General Stroop declarou: ‘Do total de 56.065
judeus capturados, cerca de 7.000 foram aniquilados diretamente durante a
operação em larga escala no antigo bairro judeu. 6.929 judeus foram
exterminados durante o transporte para o T II [uma aparente referência ao campo
de Treblinka II], totalizando 13.929 judeus aniquilados. Além desse número de
56.065, estima-se que 5.000 a 6.000 judeus tenham sido aniquilados em explosões
ou incêndios.” Veja: The Stroop Report
(Nova York: 1979), [páginas não numeradas].
Na entrada ‘Revolta do Gueto de
Varsóvia’, na Encyclopedia of the
Holocaust (página 1630), Israel Gutman escreve: ‘Em 16 de maio, Stroop
anunciou que a luta havia terminado e que ' nós conseguimos capturar um total
de 56.065 judeus, ou seja, destruí-los definitivamente'.’ As palavras
atribuídas aqui a Stroop não são precisas. O que ele realmente escreveu em seu
relatório de 16 de maio é o seguinte: ‘O número total de judeus presos ou confirmados
como mortos é de 56.065.’
14 Nota de Robert Faurisson: Após a
retirada das pessoas do Gueto — eram entre 50.000 e 60.000 —, elas foram
levadas para a estação ferroviária. A Polícia de Segurança [Sicherheits-polizei] tinha total
supervisão dessas pessoas e era responsável pelo transporte delas para Lublin. A
partir de um depoimento juramentado de Jürgen Stroop, citado como documento
3841-PS (USA-804) pelo promotor americano Coronel Amen no Tribunal de Nuremberg
em 12 de abril de 1946. Texto publicado em: Tribunal Militar Internacional,
Trial
of the Major War Criminals Before the International Military Tribunal (‘blue series’), Vol. 11,
páginas 354-355.
15 Nota de Robert Faurisson: ‘A
terrível, exemplar e apocalíptica revolta dos habitantes do gueto de Varsóvia é
ao mesmo tempo um ato de desespero e de heroísmo.’ Veja: D. Desthomas, La Montagne, 17 de abril de 1993, p. 12.
16 Nota de Robert Faurisson: Exageros
sobre a ‘revolta do gueto de Varsóvia’ aparecem regularmente na mídia em todo o
mundo. Uma comparação entre exageros e invenções na imprensa brasileira sobre o
assunto e os fatos foi publicada recentemente em um periódico revisionista no
Brasil. Veja: S.E.
Castan, ‘Documento: A Verdadeira História do Levante do Gueto de Varsóvia,’
Boletim-EP (Esclarcimento ao Pais), junho
de 1993, páginas 7-14. Address: Boletim-EP, Caixa Postal 11.011, Ag. Menino
Deus, 90880-970 Porto Alegre, RS, Brasil.
Fonte: The
Warsaw Ghetto ‘Uprising’ -Jewish Insurrection or German Police Operation?, pot Robert
Faurisson, Journal of Historical Review,
março-abril de 1994 (vol. 14, nº 2), páginas 2-5.
https://ihr.org/journal/v14n2p2_faurisson-html
Sobre o autor: Robert
Faurisson (1929-2018), teve por anos sido o líder revisionista sobre o tema do
alegado Holocausto. Formou-se em Sorbonne, Paris, em Letras Clássicas (Latim e
Grego) obtendo o seu doutorado em 1972, e serviu como professor associado na
Universidade de Lyon na França de 1974 até 1990. Ele é reconhecido como
especialista de análise de textos e documentos. Depois de anos de pesquisa
privada e estudo, o Dr. Faurisson fez pública suas visões céticas sobre a
história de exterminação no Holocausto em artigos publicados em 1978 no diário
francês Le Monde. Seus escritos sobre a questão do Holocausto têm
aparecido em vários livros e numerosos artigos acadêmicos e foi um
frequente contribuidor do The Journal of Historical Review.
Por suas pesquisas sofreu muitas perseguições pela patrulha judaico-sionista ou
pelas patrulhas àquelas vinculadas, além de um atentado contra sua vida no qual
lhe deixou hospitalizado, porém manteve sempre em primeiro lugar seu
compromisso para com a busca pela verdade durante toda sua vida, mantendo-se em
plena atividade investigativa até a data de seu falecimento. Além de muitos
numerosos e devastadores artigos escreveu:
Mémoire en défense
(contre ceux qui m'accusent de falsifier l'Histoire: la question des chambres à
gaz),
Editora La vieille taupe , 1980.
Réponse à Pierre
Vidal-Naquet. Paris: La Vieille Taupe, 1982.
Réponse à Jean Claude
Pressac Sur Le Problème Des Chambres à Gaz, Editora
R.H.R., 1994.
Quem escreveu o diário
de Anne Frank (em português impresso pela
Editora Revisão).
___________________________________________________________________________________
Recomendado, leia também:
Campos de Concentração Nacional-Socialistas {nazistas}: lenda e realidade - parte 1 - precedentes e funções dos campos - por Jürgen Graf (demais partes na sequência do próprio artigo).
O que é o Holocausto? - lições sobre holocausto - por Germar Rudolf
O que é ‘Negação do Holocausto’? - Por Barbara Kulaszka
O Primeiro Holocausto - por Germar Rudolf
O Primeiro Holocausto – e a Crucificação dos judeus deve parar - parte 1 - Por Olaf Rose (Parte 2 na sequência do próprio artigo)
O Mito do extermínio dos judeus – Parte 1.1 {nenhum documento sequer visando o alegado extermínio dos judeus foi jamais encontrado} - por Carlo Mattogno (demais partes na sequência do próprio artigo)
Sobre o revisionismo em geral e o revisionismo do alegado Holocausto ver:
Uma breve introdução ao revisionismo do Holocausto - por Arthur R. Butz
{Retrospectiva Revisionismo em ação na História} – Definindo evidência - por Germar Rudolf
Por que o revisionismo do Holocausto? - por Theodore J. O'Keefe
Revisionismo e Promoção da Paz - parte 1 - por Harry Elmer Barnes
Revisionismo e Promoção da Paz - parte 2 - por Harry Elmer Barnes
O “Holocausto” colocado em perspectiva - por Austin Joseph App
A controvérsia internacional do “holocausto” - Arthur Robert Butz
Contexto e perspectiva na controvérsia do ‘Holocausto’ - parte 1 - por Arthur R. Butz
Contexto e perspectiva na controvérsia do ‘Holocausto’ - parte 2 - por Arthur R. Butz
O Relatório Leuchter: O Como e o Porquê - por Fred A. Leuchter
Sobre a importância do revisionismo para nosso tempo - por Murray N. Rothbard
Sobre as alegadas câmaras de gás nazistas homicidas ver:
As câmaras de gás: verdade ou mentira? - parte 1 - por Robert Faurisson (primeira de seis partes, as quais são dispostas na sequência).
A Mecânica do gaseamento - Por Robert Faurisson
O “problema das câmaras de gás” - Por Robert Faurisson
As câmaras de gás de Auschwitz parecem ser fisicamente inconcebíveis - Por Robert Faurisson
O Relatório Leuchter: O Como e o Porquê - por Fred A. Leuchter
A técnica e a química das ‘câmaras de gás’ de Auschwitz - por Germar Rudolf - Parte 1 - Introdução (demais partes na sequência do próprio artigo)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Os comentários serão publicados apenas quando se referirem ESPECIFICAMENTE AO CONTEÚDO do artigo.
Comentários anônimos podem não ser publicados ou não serem respondidos.