segunda-feira, 23 de setembro de 2024

Resenha de MEMOIRS OF AN ANTI-ZIONIST JEW, Rabbi Elmer Berger - por David McCalden (escrito sob o pseudônimo Lewis Brandon)

 

David McCalden
(pseudônimo Lewis Brandon)


MEMOIRS OF AN ANTI-ZIONIST JEW, Rabbi Elmer Berger, Institute for Palestine Studies, 160 páginas, IHR, ISBN: 0-911038-88-4.

            É um triste comentário sobre a extensão do controle que os magnatas da mídia têm sobre nós que umas poucas pessoas podem mesmo conceitualizar a noção de um judeu antissionista. Ainda, estes dois autores {além de Elmer Berger, Moshe Menuhin referente a resenha seguinte} tem estado bombeando afora por estes passados 30 anos, tentando esclarecer não apenas seus companheiros judeus, senão também ao mundo num todo, que o judaísmo não é igual a sionismo. Tem havido muito pouco como eles. Houve, naturalmente, a Jewish Newsletter de William Zukerman o qual fez muito para expor a corrupção na vida judaica e sionista, tais como a barulhenta extorsão da comida kosher, onde consumidores ordinários pagam uma arrecadação sobre suas compras de supermercado para manter rabinos e sionistas inescrupulosos no bolso. Hoje nós temos o dedicada e perseverante Alfred M. Lilienthal com sua obra prima The Zionist Connection, um livro o qual todo americano deve ler. E há também a oposição religiosa ao sionismo entre os judeus ortodoxos hassídicos, baseados na maior parte em Nova York, que consideram Israel uma blasfêmia.

            Mas estes dois autores {Elmer Berger e Moshe Menuhin} têm indubitavelmente mantido a tocha ardendo, quando muitos outros judeus antissionistas preferem manter indistintos e inarticulados, com receio de sofrerem as consequências sociais e econômicas.

            Berger tem sido um antissionista toda sua vida, e anteriormente ao estabelecimento da entidade Israel, ele considerou um sionismo como uma anormalidade. Durante a Segunda Guerra Mundial ele rapidamente percebeu como os sionistas nos Estados Unidos estavam usando o fenômeno do nazismo na Europa como um estratagema para insistir no estabelecimento de Israel. E, quando a colônia de Israel foi finalmente estabelecida, ele logo viu que o regime totalitário era, totalmente contrário à filosofia tanto do judaísmo reformado como da democracia americana. Como um rabino, ele temeu pela integridade de sua religião, degradada como ela estava ao ser artificialmente casada a um brutal regime autoritário nacionalista.

            Seu livro descreve suas aventuras e campanhas a partir de suas primeiras atividades em 1942 até o presente dia. Suas memórias são contos de tenacidade e determinação inspiradoras. Ele tinha lidado com “apoiadores” que se tornaram traidores; com chantagem econômica de malas de dinheiro sionista. Com subversão política a partir do governo; e com falta de jeito dos amigos árabes. Suas campanhas o levaram em turnês no Oriente Médio também, e ele encontrou-se com dignatários e falou em encontros políticos.



            No fim, contudo, o inevitável aconteceu. Ao invés de Berger encontrar-se em um encontro em público debate, os sionistas preferiram subverter sua organização a partir de dentro. Eles se infiltraram sobre as próprias pessoas do topo, e puxaram sua presidência do Conselho Americano pelo Judaísmo {American Council for Judaism} debaixo dele. Berger tentou começar uma nova organização intitulada American Jewish Alternatives to Zionism, mas a tentativa fracassou. Berger foi mesmo ingênuo o suficiente para oferecer um fórum para os sionistas que eram críticos de Israel. Foi realmente inevitável que ele falharia

Tradução e palavras entre chaves por Mykel Alexander

 

Fonte: MEMOIRS OF AN ANTI-ZIONIST JEW, Rabbi Elmer Berger, Institute for Palestine Studies, 160 páginas, IHR, ISBN: 0-911038-88-4, por David McCalden (escrito sob o pseudônimo Lewis Brandon), The Journal for Historical Review, pp. 283-284, vol. 1, nº 3, outono de 1980.

Sobre o autor: David McCalden (1951-1990) nasceu em Belfast, Irlanda do Norte. Frequentou a Universidade de Londres, Goldsmiths College, graduando-se em 1974 com um Certificado em Educação (Sociologia). Ele ajudou a organizar Hunt Saboteurs, um grupo contra caçadores de raposas, e editou seu diário. Em meados da década de 1970, ele atuou no National Front, um grupo nacionalista britânico. Por um tempo foi editor do Nationalist News e colaborador regular do jornal Britain First. David McCalden foi um ardente defensor dos direitos e interesses da população protestante da Irlanda do Norte. McCalden era um enérgico e tenaz intelectual que fez carreira no desconfortando os confortáveis e cômodos pontos de vista, ele se deliciava em desafiar de forma combativa as suposições ortodoxas, sendo fervorosamente antiautoritário e um defensor intransigente da liberdade de expressão e da investigação aberta.

Um ponto marcante em sua relativamente breve vida foi o de ser o fundador do Institute for Historical Review. Por dois anos e meio, e trabalhando com o pseudônimo de “Lewis Brandon.” McCalden foi o primeiro diretor do IHR. Ele organizou a primeira “Conferência Revisionista Internacional,” a principal reunião pública do IHR, realizada em setembro de 1979 na Northrop University, perto de Los Angeles. Ele supervisionou a produção de livros, fitas e folhetos revisionistas e fez aparições em programas de rádio. Em 1980 e no início de 1981, ele editou o Journal of Historical Review do IHR.

McCalden foi o autor de vários livretos, incluindo Nuremberg and Other War Crimes Trials, que apareceu em 1978 com o pseudônimo de “Richard Harwood (pseudônimo também usado pelo bacharel em História Richard Verral),” Exiles From History e The Amazing, Rapidly Shrinking ‘Holocaust’ (1987). Ele também produziu um vídeo baseado em suas visitas a Auschwitz e os locais de outros campos alemães durante a guerra, e seu exame cético das alegadas “câmaras de gás” dali. 

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