Em memória ao seu espírito de luta e compromisso para com a verdade.
Robert Faurisson (25/01/1929 - 21/10/2018)
Robert Faurisson (25/01/1929 - 21/10/2018)
Robert Faurisson |
Entre todas aquelas que fazem declarações, discursos ou usam sentenças nas quais a expressão “câmara de gás” aparece, quantas destas pessoas realmente sabem o que elas estão falando? Não me levou muito tempo para imaginar que muitas pessoas cometem um dos mais gritantes erros. Estas pessoas imaginam uma “câmara de gás” como sendo similar a um mero quarto sob a porta da qual um gás doméstico é liberado. As pessoas esquecem que a execução por gás é por definição profundamente diferente daquela de uma simples asfixia acidental ou suicida. No caso de uma execução, deve-se cuidadosamente evitar todo risco de doenças, envenenamento ou morte ao executor e sua equipe. Tal risco é para ser evitado, antes, durante e depois da execução. As dificuldades técnicas implicadas aqui são consideráveis. Eu estava muito ansioso para saber como martas domésticas foram gaseadas, como raposas foram gaseadas em suas tocas, e como nos EUA uma pessoa que foi sentenciada a morte foi executada por gaseamento. Eu tenho descoberto que, na vasta maioria dos casos, ácido cianídrico foi usado para tais propósitos. Este foi precisamente o mesmo gás o qual os alemães usaram para fumigar seus quarteis. Foi também com este gás que eles alegadamente mataram grupos de indivíduos assim como também grandes massas de pessoas. Eu tenho, portanto, estudado este gás. Eu queria conhecer seu uso na Alemanha e na França. Eu tenho revisto documentos ministeriais que regulam o uso deste produto altamente tóxico. Eu tive a boa sorte de descobrir alguns documentos sobre Zyklon B e ácido cianídrico os quais têm sido reunidos pelos aliados nos arquivos industriais alemães em Nuremberg.
Então, com um maior escrutínio, eu reexaminei certas
declarações e confissões as quais têm sido feitas na Alemanha e cortes Aliadas
referentes ao uso do Zyklon B para levar os prisioneiros à morte, e fiquei
chocado. E agora, por sua vez, você também irá ficar chocado. Eu irei primeiro
ler a você a declaração ou confissão de Rudolf Höss. Então, eu irei dizer a
você os resultados de minha pesquisa, puramente física, sobre ácido cianídrico
e Zyklon B. (Por favor tenha em mente que R. Höss foi um dos três sucessivos
comandantes oficiais em Auschwitz; todos três os quais foram detidos e interrogados
pelos Aliados. Somente Höss deixou uma confissão, para a qual nós estamos em
dívida para com seus carcereiros poloneses.)
Nesta confissão, a descrição do real gaseamento é
extraordinariamente curta e vaga. Contudo, é essencial imaginar que todos aqueles
outros que alegam ter estado presente neste tipo de operação são também vagos e
breves e que suas declarações são cheias de contradições sobre certos pontos.
Rudolf Höss escreve, “Meia hora depois de ter liberado o gás, nós iriamos abrir
a porta e ligar o ventilador. Nós iriamos imediatamente começar remover os
corpos.[1]”
Eu chamo atenção para a palavra “imediatamente”; em alemão a palavra é
“sofort”. Höss então adiciona que a equipe responsável pela manipulação e
remoção de 2,000 corpos da “câmara de gás” e de transportar eles para os fornos
crematórios faziam enquanto “comiam ou fumavam”; portanto, se eu compreendi
corretamente, estas tarefas eram todas realizadas sem máscaras de gás. Tal
descrição corre contra todo o senso comum. Ela implica que é possível entrar em
uma área saturada com ácido cianídrico sem tomar qualquer medida de precaução
no manuseamento de mãos nuas de 2,000 cadáveres expostos ao ácido cianídrico os
quais estavam provavelmente ainda contaminados com o gás fatal. O cabelo (o qual
foi supostamente cortado depois da operação) estava indubitavelmente impregnado
com gás. As membranas mucosas teriam sido impregnadas também. Bolsas de ar entre
os corpos os quais supostamente foram amontoados um sobre o outro teriam sido
preenchidos com gás. Que tipo de superpoderoso ventilador é capaz de
instantaneamente dispersar tanto gás à deriva através do ar e nas bolhas de ar?
Mesmo se um tal ventilador tivesse existido, seria necessária a realização de
um teste para detecção de qualquer vestígio de ácido cianídrico e para
desenvolver um procedimento para informar à equipe que o ventilador tinha
realizado plenamente sua função e que a sala estava segura. Agora, é
abundantemente claro da descrição de Höss que o ventilador em questão deve ter
sido de poderes mágicos a fim de ser capaz de dispersar todo ao gás com tal
performance impecável de modo que não havia causa para preocupação ou
necessidade para verificação da ausência de gás!
O que o mero senso comum sugeriu é agora confirmado pelos
documentos técnicos referentes ao Zyklon B e seu uso[2].
Afim de fumigar uma barraca, os alemães foram constrangidos por numerosas
medidas de precaução: times especialmente treinados os quais foram licenciados
somente após um estágio em uma fábrica de Zyklon B; materiais especiais
incluindo os filtros “J” os quais usados em máscaras de gás foram capazes de
proteger um indivíduo sobre as mais rigorosas condições tóxicas; evacuação de
todas as casernas adjacentes; avisos postados em várias línguas e trazendo um
crânio e ossos cruzados; um meticuloso exame do local a ser fumigado afim de
localizar e selar fissuras ou aberturas; a vedação de qualquer chaminé ou
tubulação de ar e a remoção das chaves das portas. As latas de Zyklon B eram
abertas no próprio lugar. Depois que o gás tinha aparentemente matado todos os
vermes, a mais crítica operação iria começar; esta era a ventilação do local.
Os sentinelas eram para estar estacionados a uma certa distância das portas e
janelas, as costas deles para o vento, afim de prevenir a aproximação de todas
as pessoas. E equipe especialmente treinada e equipada com máscaras de gás
então iria entrar no edifício e desobstruir as chaminés e rachaduras, e abrir
as janelas. Esta operação completada, eles tinham que ir para o exterior novamente,
remover suas máscaras e respirar livremente por dez minutos. Eles tinham de
colocar suas máscaras novamente e entrar novamente na construção e executar o
próximo passo. Uma vez que todo este trabalho fosse completado, era ainda
necessário esperar VINTE horas. Na verdade, por causa que o Zyklon B era
“difícil de ventilar desde que ele adere fortemente as superfícies,” a
dispersão do gás requeria uma longa ventilação natural. Isto era especialmente
importante quando grandes volumes de gás eram empregados como no caso de uma
caserna contendo mais que um andar. (Quando o Zyklon B era usado numa autoclave
com um volume total de somente 1 metro cúbico, ventilação (forçada ou
artificialmente) era ainda necessária.) Depois que vinte horas tinham se
passado, a equipe iria retornar usando suas máscaras. Eles iriam então
verificar por meios de um papel teste (o papel iria ficar azul na presença de
ácido cianídrico) quanto a possibilidade do local estar ou não apto para a
habitação humana. E então nós vemos que um local o qual tinha sido gaseado não
era acessível até um mínimo de 21 horas ter decorrido. Desde quando a
legislação francesa lida com isto, o mínimo fixado é 24 horas[3].
Torna-se, portanto, evidente que na ausência de um
ventilador mágico capaz de expelir instantaneamente um gás que é “difícil de
ventilar, uma vez que ele adere fortemente à superfícies,” o “matadouro humano”
chamado de “câmara de gás” teria ficado inacessível por aproximadamente um dia
inteiro. Suas paredes, pisos, teto teriam retido porções de um gás o qual
era altamente venenoso para o homem. E o que acontece aos corpos? Estes
cadáveres poderiam ter sido nada menos que saturados com o gás, assim como as
almofadas, colchões e cobertores discutidos no mesmo documento técnico sobre o
uso do Zyklon B teriam sido saturados também. Estes colchões, etc., tinham de
ser levados para fora das portas para serem arejados e batidos por uma hora sob
condições atmosféricas secas e por duas horas quando o clima estivesse úmido.
Quando isto era realizado, estes itens eram então amontoados juntos e batidos
novamente se o teste de papel revelasse qualquer outra presença do ácido
cianídrico.
Ácido cianídrico é tanto inflamável como explosivo. Como
poderia ele ter sido usado em grande proximidade da entrada dos fornos
crematórios? Como poderia alguém ter entrado na “câmara de gás” enquanto
fumando?
Eu não tenho ainda nem mesmo tocado no assunto da
superabundância de impossibilidades técnicas e físicas as quais tornam-se
evidentes sobre um real exame do local e das dimensões das supostas “câmaras de
gás” em Auschwitz-Birkenau. Ainda mais, apenas como um inquisitivo curioso do museu
polonês pode descobrir, estas câmaras eram na realidade nada mais que “câmaras
frigoríficas” (necrotérios) e eram típicos em tais salas tanto a conformação como
o tamanho. A suposta “câmara de gás” de Krema II em Birkenau, da qual permanece somente uma ruína, era, na verdade, um necrotério, localizado abaixo
do solo a fim de proteger ele do calor e medindo 30 metros de comprimento e 7
metros de largura (dois metros em cada lado por cadáver e metros abaixo do
centro para permitir o movimento de vagões). A porta, os corredores, o elevador
de carga (que mede apenas 2,10 metros por 1,35 metros) os quais levam à câmara
de crematório eram todos de dimensões liliputianas em comparação às insinuações
do relato de Höss[4].
De acordo a Höss, a câmara de gás poderia facilmente acomodar 2,000 vítimas de
pé, mas tinha uma capacidade de 3,000. Consegue você imaginar isso? Três mil
pessoas cremadas num espaço de 210 metros quadrados. Em outras palavras, para
fazer uma comparação, 286 pessoas de pé em uma sala medindo 5 metros por 4
metros! Não se deixe enganar que antes da retirada os alemães explodiram as “câmaras de gás” e fornos crematórios para esconder qualquer
traço dos alegados crimes deles. Se alguém consegue obliterar todos traços de
uma instalação a qual seria intrinsecamente tão sofisticada, deve ser
escrupulosamente desmantelada de cima para baixo de modo que permaneça nem um
retalho de evidência incriminatória. Destruição por meios de demolição teria
sido ingênua. Se explosivos tivessem sido empregados, a mera remoção dos blocos
de concreto iria ainda ter deixado este ou aquele sinal revelador. Como uma
questão de fato, os poloneses dos presentes dias no museu de Auschwitz têm
reconstruído os restos de alguns “Kremas” (significando, na realidade,
reconstruções do crematório e supostas “câmaras de gás”). Contudo, todos os
artefatos mostrados aos turistas atestam a existência de fornos crematórios em
vez de qualquer coisa mais[5].
Nos EUA a primeira execução por gaseamento ocorreu em 08
e fevereiro de 1924 na prisão de Carson City, Nevada, Duas horas depois da
execução, traços do veneno ainda eram encontrados no pátio da prisão. Sr.
Dickerson, governador da prisão, declarou que, referente ao homem condenado, o
método de execução foi certamente o mais humano até agora empregado. Mas ele
acrescentou que ele iria rejeitar aquele método no futuro por causa do perigo
para as testemunhas[6].
As reais câmaras de gás, tais como aquelas criadas pelos
americanos em 1924 e posteriormente desenvolvidas por eles em 1936 – 1938,
oferecem alguma ideia da inerente complexidade de tal método de execução. Os
americanos, para uma coisa, somente gaseiam um prisioneiro por vez, normalmente
(existem algumas câmaras de gás, contudo, equipada com dois assentos para a
execução de dois irmãos, por exemplo). O prisioneiro é totalmente imobilizado.
Ele é envenenado pelo ácido cianídrico (na verdade, por meio de pelotas de cianeto
de sódio despejadas num recipiente contendo ácido sulfúrico e água destilada,
resultando na liberação de ácido cianídrico). Dentro de aproximadamente 40
segundos, o prisioneiro cochila, e em uns poucos minutos ele morre. Aparentemente,
o gás não causa desconforto. Como no caso do Zyklon B, é a dispersão do gás que
causa problemas. A ventilação natural por 24 horas não é possível neste caso:
obviamente, a localização do local de execução se opõe a tal ventilação
conforme iria implicar em sérios perigos para os guardas e internos. O que,
então, é o melhor curso de ação com um gás que apresenta tais dificuldades de
ventilação? A solução é transformar os vapores ácidos em um sólido, um sal, o
qual pode ser retirado com água. Para este fim o vapor de amônia, uma base, é
colocado para reagir com os vapores ácidos, formando esta reação química o
desejado sal. Quando o ácido cianídrico tem, depois de tudo, desaparecido, um
certo sinal irá alertar o médico assistente e seus assessores que estão do lado
oposto da barreira de vidro. Este sinal é fenolftaleína. Ela está disposta em
contentores em vários locais na câmara: ela muda do rosa para o púrpura na
ausência do ácido cianídrico. Uma vez que a ausência do veneno está indicada e
uma vez que o arranjo de ventiladores dissipa os vapores de amônia através de um
exaustor de escape, os médicos e seus assistentes entram na câmara vestindo
máscaras de gás. Eles também vestem luvas de borracha para proteção. O médico
desarranja o cabelo do condenado morto de modo a poder escovar qualquer resíduo
de ácido cianídrico. Somente depois de uma hora completa ter passado pode o
guarda entrar na câmara. O corpo é então lavado muito cuidadosamente e a sala é
regada. O gás de amônia tem a esta altura sido expelido através de uma alta e
longa chaminé acima da prisão. Por causa do perigo dos guardas normalmente
estacionados nas torres de observação, em algumas prisões estes homens eram
obrigados a deixar os postos deles durante uma execução. Eu irei apenas mencionar
os outros requisitos para uma câmara de gás completamente estanque, tais como a
necessidade de trancas seladas, barreiras de vidro Herculite® de considerável
espessura (para resistir a implosão devido a vácuo parcial no interior da
câmara), um sistema de vácuo, válvulas de mercúrio, etc.
Um gaseamento não é uma improvisação. Se os alemães
tinham decidido gasear milhões de pessoas, uma revisão de alguns muito
formidáveis maquinários teria sido absolutamente essencial. A ordem geral,
instruções, estudos, comandos e planos seriam certamente necessários também.
Tais itens nunca têm sido encontrados. Reuniões de especialistas teriam sido
necessárias: de arquitetos, químicos, médicos, e especialistas em um vasto
alcance de campos técnicos. Desembolsos e alocações de fundos teriam sido
necessários. Tivesse isso ocorrido num estado tal como o Terceiro Reich, uma
riqueza de evidências iria ter certamente sobrevivido. Nós conhecemos, por
exemplo, até o pfennig, o custo do canil em Auschwitz e dos loureiros os quais
foram encomendados para os berçários. Os pedidos para os projetos iriam ter
sido emitidos. Trabalhadores e engenheiros civis não teriam sido permitidos se
misturar com os internos. Os passes não teriam sido concedidos para os alemães
no campo, e seus membros da família não teriam tido direitos de visitas. Acima
de tudo, os prisioneiros que tinham servido suas sentenças não iriam ter sido
liberados e permitidos retornarem para seus respectivos países: este bem
guardado segredo entre os historiadores nos foi revelado vários anos atrás em
um artigo por Louis De Jong, diretor do Instituto de História da Segunda Guerra
Mundial de Amsterdã. Ainda mais, nos Estados Unidos a recente publicação de
fotografias aéreas de Auschwitz é um golpe de morte na fábula de extermínio:
mesmo no verão de 1944 no auge do influxo de judeus húngaros, existia nenhuma
indicação de qualquer pira ou multidão de prisioneiros próximos ao crematório
(mas um portão aberto e uma área de jardim é claramente visível) e existe
nenhuma fumaça suspeita (embora alegadamente as chamas e os montes de fumaça do
crematório eram continuamente vomitados e que eram visíveis de uma distância de
vários quilômetros de dia e de noite).
Eu irei concluir com um comentário sobre o que eu
considero como critério de falso testemunho em relação as câmeras de gás. Tenho
noticiado que todas estas afirmações, vagas e inconsistentes como elas são,
concordam no mínimo em um ponto: a equipe responsável por remover os corpos das
“câmaras de gás” entraram no local ou “imediatamente” ou em “poucos momentos”
depois das mortes das vítimas. Eu afirmo que este ponto por si só constitui a
pedra angular de falso testemunho, porque isto é uma impossibilidade física. Se
você encontrar uma pessoa que acredita na existência das “câmaras de gás,”
pergunte a ela como, na opinião dela, os milhares de cadáveres foram removidos
para deixar a sala pronta para o próxima carga.
Tradução
por Mykel Alexander
Notas
[1] Nota do autor: Kommandant in Auschwitz / Autobiographische
Aufzeichnungeh (Comandante de Auschwitz / Notas autobiográficas) por Rudolf
Höss, introdução e comentários por Martin Broszat, 1958, Verlagsanstalt,
Stuttgart. Está na página 166 deste livro, na parte da confissão que Höss tinha
redigido em novembro de 1946, na que a seguinte passagem é encontrada: “Eine halbe Stunde nach den Einwurf des
Gasses wurde die Tür geöffnet und die Entlüftungsanlage eingeschaltet. Es wurde
sofort mit dem Herausziehen der Leichen begonnen.” (Meia hora depois do gás
ter sido inserido, a porta foi aberta e o aparato de ventilação ligado. A
remoção dos corpos foi iniciada imediatamente.”) E está na página 126, no
fragmento datado de fevereiro de 1947, que é dito que a equipe encarregada de
remoção dos cadáveres da “câmara de gás” fez este trabalho “mit einerstumpfer Gleichmütigkei” (“com
uma indiferença sombria”) como se fosse uma tarefa diária (“als wenn es irgend etwas Alltäglisches wäre”).
Höss é suposto ter acrescentado: “Beim
Leichenschleppen assen sie oder rauchten,” isto é: “Enquanto retirando [os
cadáveres] eles costumavam comer ou fumar.” Para Höss, além disso, eles não
pararam de comer. Eles iriam comer quando retiravam os cadáveres das câmaras,
quando extraiam os dentes de ouro deles, quando cortavam os cabelos deles,
quando arrastavam eles para os fornos ou poços. Höss mesmo adiciona esta
escandalosa observação: “Nos poços eles agiam para manter o fogo aceso. Eles
iriam derramar gordura acumulada sobre os novos corpos, e iriam atiçar ao redor
dos montes de corpos em chamas para criar um ducto.”
Höss
não revelou como a gordura conseguia não ser ela mesma queimada (cadáveres não
são torrados como se fossem galinhas, mas são queimados em montes no chão ou em
piras). Ele não diz como os homens poderiam se aproximar destas formidáveis
piras para coletar os fluxos de gordura (!), nem nos diz como eles poderiam se
aproximar o suficiente para atiçar os montes de corpos para efetuar a
combustão. O absurdo deste “derramar gordura acumulada” (“das Übergiessen des angesammelten Fettes”) é, além do mais tão
óbvia que o tradutor francês do livro apresentado por Martin Broszat muito
discretamente omitiu traduzir aquelas cinco palavras alemãs (Rudolf Höss, Le Commandant d’Auschwitz parle
(O Comandante de Auschwitz Fala), traduzido do alemão para o francês por
Constantin de Grunwald, Paris, Julliard, 1959, tiragem de 15 de março de 1970,
página 212. Filip Müller tem escrito Sonderbehandlung, traduzido como Eyewitness Auschwitz / Three Years in the Gas Chambers, New York,
Stein & Day, 1979, XIV – 180 páginas. Da
página 132 até a 142 ele acumula as mais surpreendentes histórias sobre ferver
gordura humana como água, coletando panelas para gordura, gordura fervente
esvaziadas com baldes sobre uma longa haste curvada e derramada toda sobre o
poço, o guarda SS atirando bebes vivos dentro de gordura humana fervente, e
assim por diante.
[2] Nota do autor: Para os vários
julgamentos deles, chamados “Julgamentos de Nuremberg”, os americanos
percorreram muitos documentos técnicos relativos ao Zyklon B. Se eles tivessem
lido estes documentos cuidadosamente, e se eles tivessem – como eu mesmo tenho
feito – continuado prosseguindo com a pesquisa em certos tomos técnicos na
Livraria do Congresso em Washington, eles iriam ter se tornado conscientes do
incrível número de impossibilidades técnicas contidos na evidência das “câmaras
de gás” alemãs. Um dia irei devotar um estudo para quatro documentos específicos
os quais, em minha opinião, destrói completamente a lenda das “câmaras de gás”.
Aqueles quatro documentos são: primeiro, dois documentos gravados pelos
americanos para o Julgamento de Nuremberg, e então, dois estudos técnicos
assinados por Gerhard Peters, todos dos quais pode-se consultar na Livraria do
Congresso. Eu irei relembrar ao leitor que Gerhard Peters foi, durante a
guerra, diretor atuante da firma DEGESCH (Deutsch Gesellschaft fur
Schädlingsbekämpfung: Companhia Alemã para Controle de Peste) o qual dirigia,
em particular, a distribuição do Zyklon B. Depois da guerra Peters era para ser
trazido perante os tribunais muitas vezes por seus próprios compatriotas. Ele
afirmou que ele nunca tinha durante a guerra ouvido sobre qualquer uso homicida
do Zyklon B.
Documentos
de Nuremberg (documentos com o prefixo NI, refere-se a “Nuremberg,
Industriais”):
1.
NI-9098, registrado somente em 25 de julho de 1947: uma brochura intitulada Acht Vorträge aus dem Arbeitgebiet der
DEGESH (Oito leituras sobre os aspectos das operações de campo do DEGESH) e
impresso em 1942 para uso privado. No fim desta brochura, na página 47, aparece
uma tabela descritiva sobre cada um dos oitos gases distribuídos pela firma. No
ponto número 7 da descrição se lê para o Zyklon B: “Lüftbarkeit: wegen starken Haftvermögens des Gases na Oberflächen
erschwert und langwierig.” (Propriedades de ventilação: complicada e
demorada para ventilar desde que o gás adere fortemente em superfícies.”)
2.
NI-9912, Registrado somente em 21 de agosto de 1947: uma notícia pública
intitulada Richtlinien fur die Anwendung
von Blausäure (Zyklon) zur Ungerziefervertilgung (Entwesung) (Diretivas
para o uso do ácido cianídrico (Zyklon) para a destruição de vermes (desinfestação)).
Este documento é de capital importância. Melhor que qualquer outro ele mostra
em que grau o manuseio do Zyklon B poderia ser feito somente por pessoal
treinado. O tempo requerido para o produto destruir vermes alcança de 6 horas
em clima quente à 32 horas em frio. A duração normal é 16 horas. Esta longa
duração é explicada indubitavelmente pela composição do Zyklon. Zyklon é ácido
prússico, ou ácido cianídrico, absorvido por uma substância acessória de
diatomito. O gás é liberado lentamente por causa da substância acessória. Esta
lentidão é tal que não se pode compreender como na terra os alemães poderiam
ter escolhidos um gás tal como o Zyklon a fim de liquidar massas de seres
humanos. Teria sido mais fácil para eles ter usado ácido cianídrico em sua
forma líquida. Eles tinham a disposição deles significantes quantidades deste
ácido nos laboratórios da planta da IG-Farben em Auschwitz, onde eles tentaram
fazer borracha sintética. É do documento NI-9912 que eu redigi a informação
relativa ao uso de Zyklon B para a fumigação de casernas, a duração de seu
arejamento (no mínimo 21 horas), etc.
Documentos na Livraria
do Congresso.
Estes referem-se a dois estudos escritos por Gehard Peters, ambos publicados em
Sammlung Chemischer & Chemisch-technischer
Vorträge, o primeiro em 1933 em Neue
Folge, Heft 20, e o outro em Neue
Folge, Heft 47a em1942, (resenha editada por Ferdinand Enke em Suttgart).
Aqui estão os títulos, seguidos pela referência da Livraria do Congresso:
1. “Blausäure zur Schädlingsbekämfung”
(QD1, S2, n.f., hft. 20, 1933), 75 páginas.
2.
“Die Hochwirksamen Gase und Dämpfe in der Schädlingsbekämpfung” (QD1, S2, n.f.,
hft. 47a, 1942), 143 páginas. Deve
ser dito de passagem que é admirável que esta resenha a qual foi publicada
durante a guerra na Alemanha devia ter chegado seguramente também durante a
guerra na Livraria do Congresso em Washington!. A edição de 1942 traz a data de
registro em Washington de ... 1 de abril, 1944!
[3] Nota do autor: As regulamentações
francesas relativas ao uso de ácido cianídrico são tão estritas como as alemãs.
Ver decreto 50-1290 de 18 de outubro de 1950 do Ministério de Saúde Pública,
Paris.
[4] Nota do autor: A planta que
permite-nos dar estas dimensões o mais próximo de centímetros é encontrada nos
arquivos do Museu Estadual de Oswiecim (Auschwitz). O número de referência da
reprodução da planta é Neg. 519. As plantas de “Kremas” (crematória) IV e V são
ainda mais interessantes que aquelas de Kremas II e III. Eles provam, em feito,
que os três locais enganosamente descritos como “câmaras de gás” eram de fato
inofensivas estruturas, completadas com portas e janelas ordinárias. O único
meio para os homens da SS “arremessar o Zyklon” dentro destes locais “a partir
do lado externo” teria sido como segue a cena: Eles iriam ter de perguntar para
as vítimas deles – comprimidas por centenas ou milhares – para abrir as janelas
e permitirem eles “arremessar Zyklon”, depois de tal ação as vítimas iriam
cuidadosamente fechar as janelas, em seguida, abstiveram-se de esmagar as
vidraças, até a morte se suceder. É perfeitamente fácil de compreender porquê
as autoridades polonesas comunistas são tão relutantes em mostrar estas
plantas; eles preferem contar com as “confissões” de Höss sem dados
topográficos de apoio.
[5] Nota do autor: Estes interessantes
restos dos crematórios podem ser vistos através de um grande painel de vidro na
parte traseira da sala a qual, em exibição no bloco nº 4, é dedicada aos Kremas.
[6] Nota do autor: Estes detalhes da
primeira execução por gás venenoso foram publicados no jornal belga Le Soir de 09 fevereiro de 1974, sobre o
título de “II y a 50 ans” (50 anos atrás): uma reedição da edição do artigo de
09 de fevereiro de 1924.
Informação
Bibliográfica:
Autor
|
Robert Faurisson
|
Título
|
The Mechanics of Gassing
|
Fonte
|
|
Data
|
Primavera de 1980
|
Fascículo
|
Volume 1 número 1
|
Localização
|
Página 23
|
Link
|
O Institute for Historical Review
na época da publicação deste artigo em 1980 no The Journal of Historical Review emitiu a nota que segue:
Devido a pressão do tempo, lamentamos que o artigo do Dr Faurisson é publicado aqui sem notas de rodapé ou referências. Isto foi porque o Dr. Faurisson deseja ambas as referências e sua tradução serem escrupulosamente precisas. As referências e notas irão ser publicadas em uma data posterior. Leitores que desejarem estudar “A folha de procedimentos da câmara de gás” das prisões dos EUA devem se dirigir ao The Spotlight newspaper (300 Independence Avenue, South-East, Washington D.C. 20003) de 24 de dezembro de 1979.
No entanto nesta tradução para o
idioma português estas notas foram devidamente incluídas a partir do endereço
abaixo:
Sobre o autor: Robert
Faurisson (1929-2018), tem por anos sido o líder revisionista sobre o tema do
alegado Holocausto.
Formou-se em Sorbonne, Paris, em Letras Clássicas (Latim e Grego) obtendo o seu
doutorado em 1972, e serviu como professor associado na Universidade de Lyon na
França de 1974 até 1990. Ele é reconhecido como especialista de análise de
textos e documentos. Depois de anos de pesquisa privada e estudo, o Dr.
Faurisson fez pública suas visões céticas sobre a história de exterminação no
Holocausto em artigos publicados em 1978 no diário francês Le Monde.
Seus escritos sobre a questão do Holocausto têm aparecido em vários livros e
numerosos artigos acadêmicos e foi um frequente contribuidor do The Journal
of Historical Review. Por suas pesquisas sofreu muitas perseguições
pela patrulha judaico-sionista ou pelas patrulhas àquelas vinculadas, além de um
atentado contra sua vida no qual lhe deixou hospitalizado, porém manteve sempre
em primeiro lugar seu compromisso para com a busca pela verdade durante toda
sua vida, mantendo-se em plena atividade investigativa até a data de seu
falecimento.
Mémoire en défense
(contre ceux qui m'accusent de falsifier l'Histoire : la question des chambres
à gaz), Editora La vieille taupe , 1980.
Réponse à Pierre
Vidal-Naquet. Paris: La Vieille Taupe, 1982.
Réponse à Jean Claude
Pressac Sur Le Problème Des Chambres à Gaz, Editora
R.H.R., 1994.
Quem escreveu o diário de Anne Frank (em português impresso pela
Editora Revisão).
_________________________________________________________________________________Relacionado, leia também:
O “problema das câmaras de gás” - Por Robert Faurisson
As câmaras de gás de Auschwitz parecem ser fisicamente inconcebíveis - Por Robert Faurisson
O Relatório Leuchter: O Como e o Porquê - por Fred A. Leuchter
A crucificação dos judeus deve parar! - Por Mark Weber
A mentira a serviço de “um bem maior” - Por Antônio Caleari
Ótimo artigo
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