Mark Weber |
Ao longo dos séculos, a
hostilidade contra os judeus tem repetidamente entrado em erupção em terrível
violência. Vezes após vezes os judeus têm sido expulsos dos países onde eles
tinham estado vivendo. Por que o antissemitismo existe? E por que a raiva contra
os judeus tem sido desencadeada, vezes após vezes, nas mais variadas nações,
eras e culturas? Intimamente relacionado para isto está a mais ampla questão da
relação entre judeus e não judeus – um assunto que muitos escritores e eruditos
têm denominado de “a Questão Judaica.”
Com demasiada frequência, discussões de antissemitismo e
da “questão judaica” têm sido distorcidas pelo preconceito, intolerância e
falta de franqueza. Mas este importante assunto merece cuidadosa, informada e
honesta consideração.
Proeminentes líderes judaicos afirmam estarem intrigados
pela persistência do sentimento e comportamento antijudaico. Insistindo que
antissemitismo é um preconceito irracional e sem bases, eles frequentemente
comparam o antissemitismo a um misterioso vírus ou doença.
Elie Wiesel é um dos mais bem conhecidos autores e uma
das mais importantes figuras de nossa época. Seu livro de memórias de
experiências dos tempos de guerra, intitulado Night, tem sido
obrigatoriamente lido em muitas salas de aula. Ele é um ganhador do Prêmio
Nobel da Paz, e por anos tem sido um professor na Universidade de Boston.
Wiesel é considerado ser uma autoridade sobre o antissemitismo, mas ele diz que está intrigado com isso. A fonte e a
resistência do antissemitismo através da história permanece um mistério, ele
disse a uma plateia na Alemanha em abril de 2004[1]. Em
outro discurso ele descreve o antissemitismo como uma “doença irracional”. Falando em uma conferência em outubro de
2002, Wiesel esteve a dizer: “O mundo tem mudado nos últimos 2.000 anos, e
somente o antissemitismo tem permanecido... A única doença para a qual não tem
sido encontrada sua cura é o antissemitismo[2].”
A Anti-Defamation League {Liga Anti-Difamação} (ADL) é
uma das maiores e mais influentes organizações judaico-sionistas. Ela considera
ela própria o mais importante centro para monitoramento e atua combatendo o antissemitismo,
educando o público sobre este perigoso fenômeno. Em seu livro de 2003, Never
Again? The Threat of the New Anti-Semitism {em português publicado como Nunca
Mais? A Ameaça do Novo Anti-semitismo}, o diretor nacional da ADL Abraham
Foxman expressou sua grave preocupação sobre o que ele vê como o levantar de
hostilidades frente aos judeus: “Eu estou convencido de que nós atualmente
encaramos uma tão grande a ameaça para a salva guarda e segurança do povo
judaico como a que nós encaramos nos anos da década de 1930 – se não for ainda
maior[3].”
Surpreendentemente, ele também afirmou estar perplexo sobre as razões para a origem
e durabilidade da discórdia entre judeus e não judeus. “Eu acho o
antissemitismo como uma doença,” escreve Foxman. “Antissemitismo também se
assemelha a uma doença em ser fundamentalmente irracional.. é uma enfermidade
espiritual e psicológica.[4]”
Charles Krauthammer, um influente escritor judaico
americano que é um fervente defensor de Israel, está similarmente intrigado
pela resistência do sentimento antijudaico. “A persistência do antissemitismo,
o mais antigo dos venenos, é um dos grandes mistérios da história,” ele
escreveu em uma coluna no Washington Post que também apareceu em muitos
outros jornais através do país[5].”
Wiesel, Foxman e Krauthammer, junto com outros proeminentes
líderes judaico-sionistas, são incapazes – ou não querem – fornecer uma
explicação para a persistência do antissemitismo. Eles acreditam, ou alegam
acreditar, que por causa que isso é uma “doença” inteiramente irracional e sem
fundamento, não existe relação entre o que os judeus fazem, e o que os não-judeus
pensam dos judeus. Na visão deles, o conflito e tensão entre judeus e não
judeus que tem persistido sobre os séculos não é causado pelo comportamento
judeu e nem relacionado ao comportamento judeu.
Felizmente, uma explicação razoável para este duradouro
fenômeno tem sido provida por uma das figuras judaicas mais influente e
proeminente da história moderna: Theodor Herzl, o fundador do moderno movimento
sionista. Ele expôs seus pontos de vista num livro, escrito em alemão,
intitulado The Jewish State (Der Judenstaat) {que foi publicado
em português como O Estado Judeu}. Publicado em 1896, este trabalho é o
manifesto básico do movimento sionista. Um ano e meio depois ele convocou a
primeira conferência internacional sionista.
{Theodor Herzl (1860-1904), o fundador formal do moderno movimento sionista afirmou:} “A questão judaica existe onde quer que os judeus vivam em números visíveis,” |
Em seu livro Herzl explicou que independentemente de onde
eles vivem, ou da cidadania deles, os judeus constituem não meramente uma
comunidade religiosa, mas uma nacionalidade, um povo. Ele usou a palavra alemã,
Volk. Onde quer que um grande número de judeus viva entre não-judeus,
ele disse, o conflito é não somente provável, mas é inevitável. “A questão
judaica existe onde quer que os judeus vivam em números visíveis,” ele
escreveu. “Onde isso não existir, isso é trazido pelos judeus que vem
chegando... eu acredito que eu compreendo o antissemitismo, o qual é um
fenômeno muito complexo. Eu considero este desenvolvimento como um judeu, sem
ódio ou medo[6].”
Em seus escritos públicos e privados, Herzl explicou que
o antissemitismo não é uma aberração, mas sim a natural resposta dos não-judeus
para o comportamento e atitude alienígena judaico. O sentimento antijudaico,
ele disse, não é devido a ignorância ou fanatismo, conforme muitos têm
reclamado. Ao invés, ele concluiu, o antigo e aparentemente insolúvel conflito
entre judeus e não-judeus é totalmente compreensível, porque os judeus são um
distinto e separado povo, com interesses que são diferentes, e os quais estão
frequentemente em conflito com os interesses dos povos entre os quais eles
vivem.
O sentimento antijudaico na era moderna, acredita Herzl,
surgiu da “emancipação” dos judeus nos séculos 18 e 19, os quais libertaram
eles da vida confinada do gueto e trouxeram eles para a moderna sociedade
urbana e aos negócios direto com a classe média de não-judeus. O
antissemitismo, escreveu Herzl, é “uma compreensível reação para os defeitos
judaicos.” Em seu diário ele escreveu: “Eu acho que os antissemitas estão
completamente dentro de seus direitos[7].”
Herzl sustentou que os judeus devem parar de fingir –
tanto para eles mesmos e para os não-judeus – que eles são como todos os
outros, e ao invés devem francamente reconhecer que eles são um povo distinto e
separado, com distintos e separados objetivos e interesses. A única solução
viável a longo prazo, ele disse, é a dos judeus reconhecerem a realidade e
viverem, finalmente, como um povo “normal” num estado separado que seja deles
próprios. Em uma carta para o Czar da Rússia, Herzl escreveu que o sionismo é a
“solução final para a questão judaica[8].”
O primeiro presidente de Israel, Chaim Weizmann, expressou
uma similar visão. Em suas memórias, ele escreveu: “Sempre que a quantidade de
judeus em qualquer país alcança o ponto de saturação, aquele país reage contra
eles... {esta} reação... não pode ser olhada como antissemitismo no sentido
ordinário ou vulgar desta palavra; esta {reação} é uma concomitante universal
econômica e social da imigração judaica, e nós não podemos remover ela[9].”
Tal franqueza é rara. Somente ocasionalmente os líderes judeus de hoje
explicam o antissemitismo como uma reação para com o comportamento dos judeus.
Uma das mais ricas e influentes figuras no mundo de hoje é George Soros, o financista
bilionário de nascimento húngaro. Geralmente ele evita destacar suas ligações
para com a comunidade judaica, e somente raramente frequenta reuniões puramente
judaicas. Mas em novembro de 2003 ele dirigiu um encontro da “Jewish Funders
Network” em Nova Iorque. Quando ele foi questionado sobre o antissemitismo na
Europa, Soros não respondeu dizendo que ele {o antissemitismo} é uma “doença
irracional. Ao invés, ele disse que ele {o antissemitismo} é o resultado das
medidas políticas de Israel e dos Estados Unidos. “Existe um ressurgimento do
antissemitismo na Europa. As medidas políticas da administração Bush e da
administração Sharon {Primeiro Ministro de Israel entre 2001 e 2006}
contribuíram para isto,” ele disse. “Se nós mudarmos aquela direção, então o
antissemitismo irá diminuir,” ele continuou. “Eu não consigo ver como se
poderia confrontar isso diretamente [10].”
Os líderes da comunidade judaica reagiram raivosamente para com as observações de Soros. Elan Steinberg, conselheiro sênior no World Jewish Congress (e ex-diretor executivo desta influente organização), disse: “Vamos compreender as coisas claramente: Antissemitismo não é causado por judeus; ele é causado por antissemitas.” Abraham Foxman chamou os comentários de Soros de “absolutamente obscenos.” O diretor da ADL foi a dizer: “Ele se utilizou do estereótipo. É uma simplista, contraproducente, tendenciosa e preconceituosa percepção do que ocorre mundo afora. Está culpando a vítima por todas as hostilidades contra Israel e contra o povo judaico [11].”
A maioria das pessoas prontamente aceitam que os sentimentos positivos dos não-judeus diante dos judeus têm alguma base no comportamento judaico. Mas os líderes judeus como Foxman, Wiesel e Steinberg parecem indispostos a aceitar que os sentimentos negativos frente aos judeus possam similarmente ter bases no comportamento judaico.
Junto com todos outros comportamentos sociais através dos
tempos, o conflito entre judeus e não-judeus tem uma evidente e compreensível
base na história e na natureza humana. Os registros históricos sugerem que a
persistência do antissemitismo através dos séculos está enraizada na maneira
incomum que os judeus se relacionam com os não-judeus.
Líderes israelenses e judaico-sionistas afirmam que os
judeus constituem um “povo” ou uma “nação” – que é, um distinto grupo de
nacionalidade para o qual os judeus de todos os lugares devem sentir e
expressaram uma lealdade primária[12].
Alguns líderes judaico-americanos têm sido explícitos sobre isso. Louis
Brandeis, um membro da Corte Suprema de Justiça dos EUA e líder americano-sionista,
disse: “Vamos todos nós reconhecer que nós judeus somos uma distinta nacionalidade
da qual cada judeu, seja qual for seu país, sua posição ou oposição de crença,
é necessariamente um membro[13].”
Stephen Wise, presidente do Congresso Judaico Americano e do Congresso Judaico
Mundial, disse num comício em Nova Iorque em junho de 1938: “Eu não sou um
cidadão americano de fé judaica. Eu sou um judeu... Hitler estava certo em uma
coisa. Ele afirma que o povo judeu é uma raça, e nós somos uma raça.[14].”
De acordo com esta perspectiva, os líderes também dizem que o estado sionista
representa não apenas seus próprios cidadãos judeus, mas os judeus de todos os
lugares[15].”
Enquanto afirmando – normalmente somente entre eles
mesmos – que os judeus são membros de uma separada nacionalidade para a qual
eles devem sentir e expressar uma lealdade primordial, os sionistas
simultaneamente insistem que os judeus devem ser acolhidos com plenos e iguais
direitos de cidadãos seja em qual for o país que eles desejem viver. Enquanto
judeus sionistas nos EUA, tais como Abraham Foxman, falam de “povo judaico” como
uma distinta nacionalidade, eles também reivindicam que os judeus são
americanos como todos os demais, e insistem que aos judeus, incluindo judeus
sionistas, devem ser concedidos todos os direitos de cidadãos americanos, sem
obstáculos, sociais, legais ou institucionais para com o poder e influência
judaica na vida americana. Em resumo, os líderes e organizações
judaico-sionistas (tais como o Congresso Judaico Mundial e o Comitê Judaico
Americano) exigem completos direitos para os judeus sionistas não somente no
“país deles”, Israel, mas em todos os lugares.
As principais organizações judaico-sionistas, e mais
amplamente, a organizada comunidade judaica, também promovem “pluralismo”,
“tolerância” e “diversidade” nos Estados Unidos e em outros países. Eles acreditam
que isto é útil para os judeus. “A sociedade pluralista americana é o coração
da segurança judaica,” escreveu Abraham Foxman. “A longo prazo,” explicou o
diretor da ADL, “isto tem feito a vida judaico-americana uma positiva
experiência única na história da diáspora e a qual tem nos habilitado sermos um
importante aliado para o Estado de Israel, é a saúde de uma pluralista,
tolerante e inclusiva sociedade americana[16].”
Por algum tempo, a ADL tem promovido o slogan
“Diversidade é nossa força.” De acordo
com este lema, o qual alegam ter inventado, a ADL tem devotado esforços e
recursos para persuadir americanos – especialmente jovens americanos – para
acolher e abraçar uma mais social, cultural e racial “diversidade[17].”
Esta campanha tem sido muito bem-sucedida. Políticos e
educadores americanos, e virtualmente todos os meios de comunicação de massas
dos EUA promovem “diversidade”, “multiculturalismo” e “pluralismo”, e retratam
aqueles que não abraçam estes objetivos como possuidores de ódio e ignorantes.
Ao mesmo tempo, influentes organizações judaico-sionistas tais como o Comitê
Israelense Americano de Assuntos Públicos {a AIPAC – American Israel Public
Affairs Committee} insistem que os EUA devem reconhecer e defender Israel como
um estado judaico étnico-religioso[18].
Pluralismo e diversidade, assim parece, são somente para os não-judeus. O que é
bom para os judeus em sua própria terra natal, os líderes judaico-sionistas
parecem dizer, não é o pluralismo e a diversidade, mas um nacionalismo tribal.
O que os judeus pensam é importante porquê a comunidade
judaica tem poder para realizar seus objetivos. Em um discurso marcante em maio
de 2013, o Vice-Presidente {dos EUA} Joe Biden disse que o “imenso” e
“descomunal” papel judaico nos meios de comunicação de massa dos EUA e na vida
cultural tem sido o único e mais importante fator em formar as atitudes
americanas no século passado, e em conduzir as maiores mudanças culturais e
políticas. “Aposto que 85 por cento daquelas mudanças [politico-sociais], sejam
em Hollywood ou meios de comunicação sociais, são consequências dos líderes
judaicos na indústria. A influência é imensa,” ele disse. “A herança judaica
moldou o que somos – todos nós, nós, eu – tanto ou mais que qualquer outro
fator nos últimos 223 anos. E isso é um fato,” acrescentou[19].
Biden não é o único em reconhecer esta influência. “Não
faz sentido algum tentar negar a realidade do poder judaico e sua proeminência
na cultura popular,” escreveu Michael Medved, um bem conhecido autor judaico e
crítico de filmes, em 1996[20].
Joel Stein, um colunista para o Los Angeles Times, escreveu em 2008:
“Como um orgulhoso judeu, eu quero que a América saiba sobre nossa realização.
Sim, nós controlamos Hollywood... eu não me importo se os americanos pensem que
nós controlamos as notícias, Hollywood, Wall Street ou o governo. Eu só me
importo que nós consigamos manter-nos os controlando[21].”
Mesmo que os judeus tenham mais influência e poder na
vida cultural e política nos EUA que qualquer outro grupo étnico ou religioso,
os grupos judeus se sentem desconfortáveis quando os não-judeus apontam isso.
Na verdade, diz Foxman e a ADL, um sinal claro que alguém é um antissemita é se
ele concorda com a afirmação que “judeus têm muito poder em nosso país hoje.[22]”
Para Foxman, aparentemente, nunca pode haver “demais” poder e influência
judaica.
O antissemitismo não é uma “doença” misteriosa. Conforme
Herzl e Weizmann sugeriram, e conforme a história mostra, o que é
frequentemente chamado de antissemitismo é a atitude natural e compreensível
das pessoas frente a uma minoria com lealdades particulares que possuem grande
e desproporcionais poderes para seus próprios interesses, e não para o bem
comum.
Tradução
e palavras entre chaves por Mykel Alexander
Notas
See also: M. Weber , “West Germany's Holocaust Payoff to Israel and World Jewry,” The Journal of Historical Review, verão de 1988.
[1] Nota do autor: “Wiesel Calls for 'Manifesto' on Anti-Semitism.” The Jewish Federations of North America.
30 de Abril, 2004.
[2] Nota do autor: “A Call to
Conscience: Nobel Laureate Elie Wiesel Opens ADL Conference on Global
Anti-Semitism.” Anti-Defamation League. 31 de outubro, 2002.
[3] Nota do autor: Abraham H. Foxman. Never Again?: The Threat of the New Anti-Semitism.
(HarperCollins, 2003), p. 4.
[5] Nota do autor: Charles Krauthammer, “How to fight academic bigotry,”
The Washington Post, 9 de janeiro,
2014.
[6] Nota do autor: Th. Herzl, Der Judenstaat. (http://de.wikisource.org/wiki/Der_Judenstaat; http://www.zionismus.info/judenstaat/02.htm).
[7] Nota do autor: Kevin MacDonald, Separation
and Its Discontents (Praeger,1998), pp. 45, 48. Ref. citada: R. Kornberg, Theodore Herzl (1993), p. 183.
[8] Nota do autor: Memo of Nov. 22,
1899. R. Patai, ed., The
Complete Diaries of Theodor Herzl (New York: 1960), Vol. 3, p. 888. Também
citado em: M. Weber, “Zionism and the Third Reich,” The Journal of Historical Review, Julho-Agosto 1993, p. 29. ( http://www.ihr.org/jhr/v13/v13n4p29_Weber.html).
[9] Nota do autor: Chaim Weizmann, Trial
and Error (1949), p. 90. Citado em: Albert S. Lindemann, The Jew Accused (Cambridge University
Press, 1991), p. 277.
[10] Nota do autor: Uriel Heilman, Jewish
Telegraphic Agency (JTA). “In Rare Jewish Appearance, George Soros Says
Jews and Israel Cause Anti- Semitism.” Nov. 10, 2003
(http://www.jta.org/2003/11/10/archive/in-rare-jewish-appearance-george-soros-says-jews-and-israel-cause-anti-semitism).
(http://www.jta.org/2003/11/10/archive/in-rare-jewish-appearance-george-soros-says-jews-and-israel-cause-anti-semitism).
[11] Nota do autor: U. Heilman, JTA. “In Rare
Jewish Appearance, George Soros Says Jews and Israel Cause Anti-Semitism.” Nov.
10, 2003.
[13] Nota do autor: Louis D. Brandeis, “The Jewish
Problem and How to Solve It.” Discurso
de 25 de abril, 1915.
(http://www.pbs.org/wnet/supremecourt/personality/sources_document11.html
/ http://www.law.louisville.edu/library/collections/brandeis/node/234).
[14] Nota do autor: “Dr. Wise Urges Jews to
Declare Selves as Such,” New York Herald
Tribune, 13 de junho, 1938, p. 12.
[15] Nota do autor: Israel ainda diz
falar em nome dos judeus que viveram e morreram antes que o estado foi
estabelecido. “Holocaust Victims Given Posthumous Citizenship by
Israel,” The Associated Press, Los
Angeles Times, 9 de maio, 1985.
(http://articles.latimes.com/1985-05-09/news/mn-6754_1_posthumous-citizenship)
(http://articles.latimes.com/1985-05-09/news/mn-6754_1_posthumous-citizenship)
See also: M. Weber , “West Germany's Holocaust Payoff to Israel and World Jewry,” The Journal of Historical Review, verão de 1988.
[16] Nota do autor: Foxman carta de 11
de novembro, 2005. Publicada no The
Jerusalem Post, de 18 de novembro de 2005.
[17] Nota do autor: ADL On the Frontline (Nova Iorque), Verão de
1997, p. 8. Esta edição do boletim da ADL também observou com algum orgulho que
o Presidente Clinton, em seu discurso “State of the Union” de fevereiro de
1997, tinha dado um impulso inesperado para o que a ADL chama de “linha
temática da ADL”. Neste discurso, Clinton disse: “Meus companheiros americanos,
nós devemos nunca, jamais acreditar que nossa diversidade é uma fraqueza. É a
nossa grande força.”
[18] Nota do autor: Ver o discurso pelo Embaixador dos EUA Daniel B. Shapiro de
6 de setembro de 2011. Ver também: M. Weber, “Behind the Campaign For War
Against Iran.” The Journal of Historical
Review abril de 2013.
[19] Nota do autor: Jennifer Epstein, “Biden: 'Jewish heritage is
American heritage',” Politico, 21 de
maio, 2013.
(http://www.politico.com/politico44/2013/05/biden-jewish-heritage-is-american-heritage-164525.html
);
Daniel
Halper, “Biden Talks of 'Outsized Influence' of Jews: 'The Influence Is
Immense',” The Weekly Standard, 22 de
maio, 2013.
[21] Nota do autor: J. Stein, “How
Jewish Is Hollywood?,” Los Angeles Times,
19 de dezembro, 2008.
(http://www.latimes.com/news/opinion/commentary/la-oe-stein19-2008dec19,0,4676183.column ).
(http://www.latimes.com/news/opinion/commentary/la-oe-stein19-2008dec19,0,4676183.column ).
[22] Nota do autor: Abraham H. Foxman. Never Again? (2003), p. 14.
Leituras recomendadas:
Norman
F. Cantor. The Sacred Chain: A History of the Jews. New York: Harper, 1994.
Benjamin Ginsberg. The
Fatal Embrace: Jews and the State. The Univ. of Chicago Press, 1993.
Peter Harrison, “What Causes Anti-Semitism?” Review of
Macdonald’s Separation and Its
Discontents. The Journal of
Historical Review, May-June 1998.
Stanley Hornbeck. Review of Macdonald’s The Culture of Critique. American Renaissance, June 1999.
Seymour Martin Lipset and Earl Raab. Jews and the New American Scene. Harvard
University Press, 1995.
Kevin MacDonald, A
People That Shall Dwell Alone: Judaism as a Group Evolutionary Strategy.
Praeger, 1994.
Kevin MacDonald, Separation
and Its Discontents: Toward an Evolutionary Theory of Anti-Semitism.
Praeger,1998
Kevin MacDonald, The
Culture of Critique: An Evolutionary Analysis of Jewish Involvement in
Twentieth-Century Intellectual and Political Movements. Praeger, 1998
(Softcover edition, 2002).
W. D. Rubinstein. The
Left, The Right and the Jews. New York: Universe Books, 1982.
Israel Shahak. Jewish
History, Jewish Religion. London: Pluto Press, 1994.
Goldwin Smith. “The Jewish Question.” From: Essays on Questions of the Day. New
York: Macmillan, 1894. (http://www.ihr.org/jhr/v17/v17n1p16_Smith.html)
Mark Weber, “A Straight Look at the Jewish Lobby”
Mark Weber, “Holocaust Remembrance: What's Behind the
Campaign?” Feb. 2006.
Mark Weber, “Jews: A Religious Community, a People, or
a Race?,” March-April 2000.
(http://www.ihr.org/jhr/v19/v19n2p63_Weber.html); Traduzido ao português por Mykel Alexander em World Traditional Front, 02/junho/2019, “Judeus: Uma comunidade religiosa, um povo ou uma raça?” (https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2019/06/judeus-uma-comunidade-religiosa-um-povo.html)
(http://www.ihr.org/jhr/v19/v19n2p63_Weber.html); Traduzido ao português por Mykel Alexander em World Traditional Front, 02/junho/2019, “Judeus: Uma comunidade religiosa, um povo ou uma raça?” (https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2019/06/judeus-uma-comunidade-religiosa-um-povo.html)
Mark Weber, “Straight Talk About Zionism: What Jewish
Nationalism Means.” April 2009. (http://www.ihr.org/zionism0409.html);
Traduzido ao português por Mykel Alexander em World Traditional Front, 19/maio/2019, “Conversa direta sobre o
sionismo - o que o nacionalismo judaico significa” (https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2019/05/conversa-direta-sobre-o-sionismo-o-que.html)
Mark Weber, “Vice President Biden Acknowledges
'Immense' Jewish Role in American Mass Media and Cultural Life,” July 2013. (http://ihr.org/other/biden_jewish_role)
Informação Bibliográfica
Autor
|
Mark Weber
|
Título
|
Anti-Semitism: Why Does It Exist? And Why Does it
Persist?
|
Fonte
|
The Journal for Historical
Review (http://www.ihr.org)
|
Data
|
Dezembro 2013 /
revisado em janeiro de 2014
|
Endereço
|
Sobre o autor: Mark weber
é um historiador americano, escritor, palestrante e analista de questões
atuais. Ele estudou história na Universidade de Illinois (Chicago), na
Universidade de Munique (Alemanha), e na Portland State University. Ele possui
um mestrado em História Europeia da Universidade de Indiana. Desde 1995 ele tem
sido diretor do Institute for Historical Review, um centro independente de
publicações, educação e pesquisas de interesse público, no sul da Califórnia,
que trabalha para promover a paz, compreensão e justiça através de uma maior
consciência pública para com o passado.
_________________________________________________________________________________Relacionado, leia também:
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Judeus: Uma comunidade religiosa, um povo ou uma raça? por Mark Weber
Controvérsia de Sião - por Knud Bjeld Eriksen
Raízes do Conflito Mundial Atual – Estratégias sionistas e a duplicidade Ocidental durante a Primeira Guerra Mundial – por Kerry Bolton