terça-feira, 1 de julho de 2025

As fornalhas de cremação de Auschwitz - parte 20 - por Carlo Mattogno e Franco Deana

 Continuação de As fornalhas de cremação de Auschwitz - parte 19 - por Carlo Mattogno e Franco Deana

Carlo Mattogno


7.5. O Motivo da Ampliação das Instalações de Cremação em Birkenau

Originalmente, somente um novo crematório com 15 muflas foi planejado para construir em Birkenau (Crematório II), mas esse plano foi ampliado em 1942 para quatro crematórios, com um total de 46 muflas. Havia dois motivos relacionados para a ampliação das instalações de cremação em Birkenau. O primeiro foi uma ordem dada por Himmler durante sua visita a Auschwitz em 17 e 18 de julho de 1942, para ampliar o campo para que pudesse comportar 200.000 detentos.157 O segundo fator foi a mortalidade dos detentos, causada por uma terrível epidemia de tifo que saiu do controle também em julho de 1942.

Agosto de 1942 foi o mês com a maior mortalidade em toda a história do Campo de Auschwitz.158 Cerca de 8.600 detentos morreram somente naquele mês, quase o dobro do número do mês anterior (cerca de 4.400 mortes). A primeira evidência conhecida para a decisão de erigir mais três crematórios é datada de 14 de agosto de 1942 (que é a data dada na Planta nº 1678 para os Crematórios IV/V159). Até 13 de agosto, 2.593 detentos já haviam morrido naquele mês, com uma mortalidade média de quase 200 mortes por dia. Durante os seis dias de 14 a 19 de agosto – o dia mencionado nas discussões resumidas em um memorando de 21 de agosto de 160 –, a mortalidade foi ainda maior: 2.486 mortes, em média, cerca de 415 por dia. O máximo foi atingido em 19 de agosto, com 542 mortes. Em 1º de agosto de 1942, 21.421 detentos estavam encarcerados no campo masculino. Apenas 18 dias depois, em 19 de agosto, quase 20% deles haviam morrido – 4.113, para ser exato. Isso representa uma média de 216 por dia; 1.675 deles morreram entre 14 e 19 de agosto (279/dia). Entre 1º e 19 de agosto de 1942, a força média do campo masculino era de 22.900. Se uma população tão pequena já resultava em uma mortalidade de 500 cadáveres por dia, o que teria acontecido se uma epidemia semelhante tivesse ocorrido em um campo com 200.000 detentos? 

Tradução e palavras entre chaves por Mykel Alexander

Continua...  

Notas

157 Nota de Carlo Mattogno: Carta de Bischoff ao Amt CV da SS WVHA, 3 e 27 de agosto de 1942. GARF, 7021-108-32, páginas 37 e 41.

158 Nota de Carlo Mattogno: Veja meu estudo Auschwitz: Trasporti, Forza, Mortalità, Effepi, Gênova 2019, páginas 250-252. Todos os dados de mortalidade mencionados abaixo foram retirados deste livro.

Fonte: Carlo Mattogno e Franco Deana, em Germar Rudolf (editor) Dissecting the Holocaust - The Growing Critique of ‘Truth’ and ‘Memory’, Castle Hill Publishers, P.O. Box 243, Uckfield, TN22 9AW, UK; novembro, 2019. Capítulo The Cremation Furnaces of Auschwitz.

Acesse o livro gratuitamente no site oficial:

https://holocausthandbooks.com/index.php?main_page=1&page_id=1 

Sobre os autores: Franco Deana foi um engenheiro italiano. Carlo Mattogno nasceu em 1951 em Orvietto, Itália. Pesquisador revisionista, ele empreendeu estudos em filosofia (incluindo estudos linguísticos em grego, latim e hebraico bem como estudos orientais e religiosos)  e em estudos militares (estudou em três escolas militares). Desde 1979 dedica-se aos estudos revisionistas, tendo estado associado com o jornal francês Annales d’Histoire Revisionniste bem como com o The Journal of Historical Review.

Dentre seus mais de 20 livros sobre a temática do alegado holocausto estão: 

The Real Auschwitz Chronicle: The History of the Auschwitz Camps, 2 volumes, Castle Hill Publishers (Bargoed, Wales, UK), 2023.

Auschwitz: the first gassing – rumor and reality; Castle Hill, 4ª edição, corrigida, 2022.

Curated Lies – The Auschwitz Museum’s Misrepresentations, Distortions and Deceptions; Castle Hill, 2ª edição revisada e expandida, 2020.

Auschwitz Lies – Legends, Lies, and Prejudices on the Holocaust; Castle Hill, 4ª edição, revisada, 2017. (Junto de Germar Rudolf).   

Debunking the Bunkers of Auschwitz – Black Propaganda versus History; Castle Hill, 2ª edição revisada, 2016.

Inside the Gas Chambers: The Extermination of Mainstream Holocaust Historiography, 2ª edição corrigida, 2016.

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O que é o Holocausto? - lições sobre holocausto - por Germar Rudolf

O que é ‘Negação do Holocausto’? - Por Barbara Kulaszka

O Primeiro Holocausto - por Germar Rudolf

O Primeiro Holocausto – e a Crucificação dos judeus deve parar - parte 1 - Por Olaf Rose (Parte 2 na sequência do próprio artigo)

O Holocausto de Seis Milhões de Judeus — na Primeira Guerra Mundial - por Thomas Dalton, Ph.D. {academic auctor pseudonym}

O Mito do extermínio dos judeus – Parte 1.1 {nenhum documento sequer visando o alegado extermínio dos judeus foi jamais encontrado} - por Carlo Mattogno (demais partes na sequência do próprio artigo)


Sobre o revisionismo em geral e o revisionismo do alegado Holocausto ver:

Uma breve introdução ao revisionismo do Holocausto - por Arthur R. Butz

{Retrospectiva Revisionismo em ação na História} – Definindo evidência - por Germar Rudolf

{Retrospectiva Revisionismo em ação na História} – Tipos e hierarquia de evidências - por Germar Rudolf

Por que o revisionismo do Holocausto? - por Theodore J. O'Keefe

Revisionismo e Promoção da Paz - parte 1 - por Harry Elmer Barnes

Revisionismo e Promoção da Paz - parte 2 - por Harry Elmer Barnes

O “Holocausto” colocado em perspectiva - por Austin Joseph App

A controvérsia internacional do “holocausto” - Arthur Robert Butz

Contexto e perspectiva na controvérsia do ‘Holocausto’ - parte 1 - por Arthur R. Butz

Contexto e perspectiva na controvérsia do ‘Holocausto’ - parte 2 - por Arthur R. Butz

O Relatório Leuchter: O Como e o Porquê - por Fred A. Leuchter

Sobre a importância do revisionismo para nosso tempo - por Murray N. Rothbard


Sobre as alegadas câmaras de gás nazistas homicidas ver:

As câmaras de gás: verdade ou mentira? - parte 1 - por Robert Faurisson (primeira de seis partes, as quais são dispostas na sequência).

A Mecânica do gaseamento - Por Robert Faurisson

O “problema das câmaras de gás” - Por Robert Faurisson

As câmaras de gás de Auschwitz parecem ser fisicamente inconcebíveis - Por Robert Faurisson

O Relatório Leuchter: O Como e o Porquê - por Fred A. Leuchter

A técnica e a química das ‘câmaras de gás’ de Auschwitz - por Germar Rudolf - Parte 1 - Introdução (demais partes na sequência do próprio artigo)