segunda-feira, 17 de novembro de 2025

{Tributo a James Watson (1928-2025)} - Doze Livros Desconhecidos e Suas Verdades Raciais Suprimidas - parte 1 {Lothrop Stoddard e Edward A. Ross}- por Ron Keeva Unz

 

Ron Keeva Unz


O racialismo quase universal de um século atrás

Poucos cientistas na história moderna, se é que algum, têm desfrutado de uma carreira tão longa e celebrada quanto James Watson, que faleceu no início deste mês aos 97 anos.

Os principais veículos de comunicação deram à sua morte a cobertura que ela merecia, com seu obituário no New York Times[1] ultrapassando 4.000 palavras e o Wall Street Journal[2] também sendo bastante generoso em sua homenagem.

Como todas essas estórias explicaram, Watson alcançou fama mundial há mais de setenta anos, aos 25 anos, quando, juntamente com Francis Crick, descobriu o DNA em 1953, dividindo o Prêmio Nobel por essa conquista uma década depois. O DNA constitui o mecanismo da hereditariedade para quase todas as formas de vida terrestres, portanto, seu triunfo científico foi um dos avanços biológicos mais importantes de toda a história da humanidade.

Durante as sete décadas restantes de sua longa carreira profissional, ele obteve outras conquistas que poderiam facilmente representar o ápice do sucesso para quase qualquer outro cientista.

{James Dewey Watson (1928-2025), foi um acadêmico americano da área de biologia e genética, aportando as maiores contribuições sobre a genética no século XX, sendo também um dos coordenadores do projeto genoma. Suas afirmações sobre a questão racial trouxe o ódio de defensores das doutrinas iluministas sentimentalistas, das lideranças globalistas, entre as quais importantes instituições do judaísmo internacional e outras sobre influência do judaísmo internacional, as quais deram apoio ao sentimentalismo leigo e promoveram a aversão à ciência explorando o ressentimento das massas, as quais cada vez menos são capazes de exercerem o próprio idioma e de realizar operações básicas de matemática}.

Em 1968, Watson relatou sua pesquisa sobre o DNA em The Double Helix, um enorme sucesso de vendas internacional que se tornou um dos livros científicos mais populares de todos os tempos. Naquele mesmo ano, foi nomeado diretor do Laboratório Cold Spring Harbor, no estado de Nova York, uma pequena instituição de pesquisa que enfrentava dificuldades, e logo a elevou à vanguarda das instituições científicas americanas. No início da década de 1990, desempenhou um papel fundamental no lançamento e na liderança do Projeto Genoma Humano, um empreendimento que mapeou toda a estrutura genética da espécie humana, uma descoberta científica de abertura de novos caminhos.

De fato, durante a maior parte do último meio século, Watson foi frequentemente considerado o cientista vivo mais importante do mundo.

Contudo, como enfatizaram seus obituários e outras reportagens, sua longa e sólida reputação científica foi severamente abalada em 2007, quando ele se viu engalfinhado em um terrível escândalo público. Aos 79 anos, ele publicou sua autobiografia, Avoid Boring People: Lessons from a Life in Science, e, durante uma entrevista em sua turnê internacional de lançamento do livro, sugeriu casualmente a possibilidade de que africanos negros pudessem ser menos inteligentes do que outros grupos. Essa observação racista imediatamente desencadeou uma gigantesca tempestade midiática, resultando em ondas de difamação. Doze anos depois, um documentário televisivo foi ao ar com trechos do cientista, então com 90 anos, repetindo algumas dessas mesmas ideias sobre raça e genética, reacendendo e amplificando consideravelmente a amarga controvérsia.

Como um resultado dessas breves e especulativas declarações, o homem até então frequentemente considerado o maior cientista vivo do mundo foi massivamente demonizado e destituído de muitas de suas honrarias e cargos acumulados, incluindo seu título honorário de professor emérito no laboratório científico cuja reputação nacional ele próprio havia praticamente criado sozinho. Watson foi amplamente apresentado como um indivíduo vil, até mesmo depravado, e embora não tenha sido fisicamente queimado na fogueira, em muitos outros aspectos seu destino se assemelhava ao que teria acontecido com qualquer um que expressasse simpatia por Lúcifer na antiga Salem de nossa colônia da Baía de Massachusetts do século XVII.

Em um sinal de desespero, Watson chegou a leiloar publicamente sua medalha do Prêmio Nobel, seja buscando arrecadar dinheiro ou simplesmente atrair atenção simpática, e um oligarca russo a comprou por US$ 4,5 milhões, devolvendo-a em seguida ao grande cientista.

Eu suspeito que a razão pela qual uma figura pública tão idosa e ilustre foi submetida a ondas tão extremas de difamação midiática tenha sido principalmente como um aviso para os outros. Se a reputação do maior cientista biológico do mundo, o descobridor da base da hereditariedade humana, pôde ser totalmente destruída por suas especulações racistas casuais, todos os outros cientistas e não cientistas do mundo foram avisados ​​de que deveriam evitar considerar ideias similares.

Mas a história da defenestração pública de Watson levanta um ponto interessante. Ele nasceu em 1928 e, naquela época, as opiniões controversas que ele acabou expressando tão tarde em sua vida eram quase universalmente compartilhadas por americanos e outros ocidentais.

Ainda, durante as décadas seguintes, nosso sistema de crenças ocidentais passou por uma transformação tão radical que as noções raciais, antes assumidas por quase todos, cientistas e não cientistas, foram completamente banidas do debate público, tornando-se tão tóxicas que qualquer um que as levantasse, por mais proeminente que fosse, seria completamente destruído.

Assim, aqueles que leram os livros, artigos ou jornais respeitáveis ​​e convencionais das primeiras décadas do século XX encontrarão um mundo cuja estrutura ideológica era radicalmente diferente da nossa.

Existem indícios impressionantes da lacuna abismal ideológica que separa a América daquela época da América de hoje. Considere que, no ano do nascimento de Watson, um dos intelectuais públicos mais renomados e influentes da América era Lothrop Stoddard, um “supremacista branco” assumido, autor do texto racista mais notório do início do século XX.

{Lothrop Stoddard (1883-1950) foi um dos principais acadêmicos dos EUA a lidar com a questão racial. Com graduação em história, abordou a relação entre raça e a história humana como um dos fatores principais na interpretação dos fatos.}

Como um jovem escritor que tinha obtido seu doutorado em Harvard {História} seis anos antes, Stoddard causou sensação no mundo em 1920 ao publicar The Rising Tide of Color Against White World-Supremacy, cujo conteúdo era exatamente o que o título provocativo sugeria. Mais de um século depois, sua obra ainda ocupa um lugar de destaque na infâmia de todos os nossos livros didáticos introdutórios.

Talvez pelos últimos noventa anos, seja muito difícil imaginar um livro como esse sendo publicado por qualquer editora americana respeitável ou evitando um boicote total por parte das publicações tradicionais. Mas esse certamente não foi o caso durante a Era do Jazz, e, em vez disso, tornou-se um enorme sucesso de vendas, impulsionando a carreira de Stoddard e estabelecendo-o como um dos intelectuais públicos mais influentes da América. De fato, o livro e suas ideias causaram tamanha sensação que chegaram a aparecer, de forma pouco disfarçada, no romance de F. Scott Fitzgerald de 1925, The Great Gatsby, uma das obras de ficção mais célebres da América.

Nos Estados Unidos de hoje, quase todos aqueles rotulados de “supremacistas brancos” por seus inimigos políticos ou pela mídia negam veementemente essa acusação. Indivíduos que de fato se enquadram nessa categoria tendem a ser um grupo extremamente vilipendiado e marginalizado, de modo que suas fileiras são necessariamente inclinadas para excêntricos e desajustados, mas as coisas eram bem diferentes há um século. Seus equivalentes no passado incluíam muitos dos nossos mais importantes acadêmicos e intelectuais públicos, que discutiam abertamente seus pontos de vista em importantes revistas de opinião, em vez de por meio de postagens pseudônimas em cantos obscuros da internet.

Parcialmente por essa razão, esses indivíduos tendiam a abordar as mesmas questões com muito mais sofisticação. Por exemplo, como eu escrevi no início deste mês:[3]

Mas a obra mais conhecida de Stoddard continua sendo, sem dúvida, The Rising Tide of Color Against White World-Supremacy, publicada há 100 anos, que lançou sua influente carreira. Há cerca de uma década, finalmente consegui lê-la e fiquei muito surpreso ao constatar que um livro tão demonizado em todas as descrições que encontrei se mostrou tão sensato e inofensivo. Embora a maioria das principais figuras políticas da época proclamasse o domínio branco permanente do mundo, Stoddard argumentava veementemente que essa situação era temporária, prestes a se dissipar sob a pressão do crescente nacionalismo não branco, do desenvolvimento econômico e do crescimento populacional. Essas ondas crescentes dos povos da Ásia e do Oriente Médio tornavam sua eventual independência quase inevitável, e as potências europeias deveriam, portanto, renunciar voluntariamente a seus vastos impérios coloniais, em vez de acumular ressentimentos futuros por insistirem em mantê-los. Um “supremacista branco” certamente poderia avançar tais argumentos, mas somente com muito mais sofisticação do que a que é hoje implicado por esse termo pejorativo usado pela mídia.

Eu recentemente, reli o livro de Stoddard e fiquei ainda mais impressionado na segunda leitura. Em muitos aspectos, seu amplo panorama do futuro cenário geopolítico lembra The Clash of Civilizations, publicado em 1997 pelo renomado cientista político de Harvard, Samuel P. Huntington, que se tornou um enorme sucesso de vendas nacional e um marco cultural após os ataques de 11 de setembro de 2001. Ainda, embora o texto de Huntington tenha apenas duas décadas e o de Stoddard já tenha completado um século, eu penso que o primeiro pareça, de fato, muito mais datado e menos aplicável ao atual cenário mundial e aos desafios enfrentados pelas populações brancas europeias.

Naquela época, ideias que hoje seriam consideradas extremamente racistas não se restringiam a conservadores convictos como Stoddard. Por exemplo, Edward A. Ross, contemporâneo próximo de Stoddard, foi um dos maiores sociólogos da nossa época e um homem de esquerda, um progressista convicto cujas opiniões eram muito respeitadas até mesmo por comunistas e outros marxistas.

Nesse mesmo artigo,[4] eu expliquei como Ross considerava rotineiramente a possibilidade de algumas raças serem mentalmente inferiores a outras, mas sempre o fazia de maneira bastante cautelosa e empírica:

A quarenta e três homens que, como educadores, missionários e diplomatas, tiveram boas oportunidades de compreender a mentalidade chinesa, eu fiz a seguinte pergunta: “Vocês consideram a capacidade intelectual da raça amarela igual à da raça branca?” Todos, exceto cinco, responderam “Sim,” e um deles, com vasta experiência como missionário, reitor de universidade e conselheiro de legação, me deixou boquiaberto com a afirmação: “A maioria de nós que passou vinte e cinco anos ou mais aqui chegou à conclusão de que a raça amarela representa o tipo humano normal, enquanto a raça branca é uma ‘espécie de esporte’.”

Em 1915, Ross publicou South of Panama, descrevendo o atraso e a miséria que encontrara em muitas sociedades da América Latina durante seus seis meses de viagens e pesquisas pela região. Embora a maior parte do texto fosse descritiva e empírica, em determinado momento ele ponderou sobre a natureza subjacente desses problemas, questionando se as causas eram primordialmente culturais, devido à pobreza generalizada e à falta de educação, ou se resultavam da inferioridade inata da população local, enfatizando que a resposta a essa questão crucial teria um enorme impacto na trajetória de desenvolvimento futuro do continente.

Após mencionar de modo calmo e ponderado algumas das limitadas evidências que apoiavam cada uma dessas duas teorias conflitantes, ele acabou se inclinando para o lado ambiental, criticando a hereditariedade como “uma explicação simplista e superficial” para características humanas que, na verdade, frequentemente mudam ao longo do tempo. Hoje, tal discussão seria totalmente inimaginável nos limites de nossos respeitáveis ​​meios acadêmicos ou midiáticos e, por razões opostas, também seria extremamente rara entre racialistas convictos.

Um dúzia de anos atrás, eu tinha explicado[5] que as fortes crenças racistas e darwinistas sociais de Ross e Stoddard os levaram a prever, de forma surpreendente, a rápida ascensão da China ao poder global. Mas essa mesma possibilidade teria sido descartada como absurda pelas gerações de acadêmicos americanos fortemente antirracistas que os sucederam e que, posteriormente, dominaram grande parte do século XX.

[A ascensão global da China] teria parecido muito menos inesperada aos nossos principais pensadores de 100 anos atrás, muitos dos quais profetizaram que o Reino do Meio acabaria por recuperar seu lugar entre as nações mais importantes do mundo. Essa era certamente a expectativa de E. A. Ross, um dos maiores sociólogos americanos da época, cujo livro The Changing Chinese olhava além da destituição, miséria e da corrupção da China de sua época, vislumbrando uma China moderna, talvez tecnologicamente equivalente aos Estados Unidos e às principais nações europeias. As ideias de Ross foram amplamente compartilhadas por intelectuais como Lothrop Stoddard, que previu o provável despertar da China de séculos de letargia introspectiva como um desafio iminente à hegemonia mundial desfrutada por diversas nações de ascendência europeia.

Conforme eu resumi:

A vida intelectual ocidental de um século atrás era bastante diferente da atual, com doutrinas e tabus contrários, e o espírito daquela época certamente influenciava suas principais figuras. O racialismo — a noção de que diferentes povos tendem a ter diferentes características inatas, em grande parte moldadas por suas histórias particulares — era dominante então, a ponto de ser quase universalmente aceito e aplicado, às vezes de forma bastante grosseira, tanto a populações europeias quanto não europeias. 

Eu recentemente, publiquei três artigos longos sobre diversos livros que são quase totalmente desconhecidos hoje em dia, mas cujo conteúdo transformaria drasticamente nossa compreensão de grandes eventos históricos, especialmente os do último século ou algo assim.[6]

{Edward A. Ross (1866-1951) foi um dos principais acadêmicos dos EUA a lidar com a questão racial. Com graduação em sociologia, também considerou relação entre raça e a história humana como um fator na interpretação dos fatos.}

Na época de sua publicação, esses livros eram obras sérias e respeitadas. A maioria de seus autores eram acadêmicos ou jornalistas renomados, geralmente com sólidas credenciais na grande mídia, e, em alguns casos, esses textos se tornaram grandes best-sellers antes de eventualmente caírem em obscurecimento sendo esquecidos.

Mas, em quase todos os casos, os fatos que estes livros revelaram e as análises que ofereciam eram completamente incompatíveis com a estrutura ideológica promovida pela grande mídia, uma incompatibilidade que levou ao seu boicote quase total por esta última. Nossa mídia cria nossa realidade e, como essas obras foram ignoradas, acabaram sendo esquecidas, de modo que hoje apenas uma pequena parcela dos americanos com boa formação acadêmica tem conhecimento delas, e estes ainda destes alguns realmente os leram.

Alguns desses livros desconhecidos abordavam eventos das primeiras décadas do século vinte ou foram até mesmo publicados durante esse período. Portanto, eles ofereciam uma perspectiva sobre as crenças e pressupostos dos principais escritores daquela época, incluindo as noções fortemente racialistas que dominavam o pensamento de seus autores.

            Há outras obras importantes que documentam mais diretamente essas ideias outrora onipresentes sobre raça e também explicam como, quando e por que essa estrutura conceitual foi derrubada e substituída pelas crenças diametralmente contrárias de hoje. Mas, mais uma vez, a maioria dos livros que mapeiam essa transformação drástica no pensamento ocidental permanece quase totalmente desconhecida hoje.

Muito da minha discussão a seguir é baseada em um extenso estudo intelectual sobre o racialismo dos americanos branco, que eu publiquei em 2020.[7]

Tradução e palavras entre chaves por Mykel Alexander

Continua...

Notas

[1] Fonte utilizada por Ron Keeva Unz: James D. Watson, Co-Discoverer of the Structure of DNA, Is Dead at 97, por Cornelia Dean, 07 de novembro de 2025, The New York Times.

https://www.nytimes.com/2025/11/07/science/james-watson-dead.html

[2] Fonte utilizada por Ron Keeva Unz: James Watson, Who Co-Discovered DNA Structure, Dies at 97, por

Amy Dockser Marcus e Robert Lee Hotz, 07 de novembro de 2025, The Wall Street Journal.

https://www.wsj.com/science/james-watson-who-codiscovered-dna-structure-dies-at-97-20e70ed0

[3] Fonte utilizada por Ron Keeva Unz: American Pravda: Six Unknown Books Against a Century of Falsehoods, por Ron Unz, 03 de novembro de 2025, The Unz Review – An Alternative Media Selection.

https://www.unz.com/runz/american-pravda-six-unknown-books-against-a-century-of-falsehoods/

[4] Fonte utilizada por Ron Keeva Unz: American Pravda: Six Unknown Books Against a Century of Falsehoods, por Ron Unz, 03 de novembro de 2025, The Unz Review – An Alternative Media Selection.

https://www.unz.com/runz/american-pravda-six-unknown-books-against-a-century-of-falsehoods/

[5] Fonte utilizada por Ron Keeva Unz: How Social Darwinism Made Modern China - A thousand years of meritocracy shaped the Middle Kingdom, 11 de março de 2013, The Unz Review – An Alternative Media Selection.

https://www.unz.com/runz/how-social-darwinism-made-modern-china-248/

[6] Fonte utilizada por Ron Keeva Unz:

- American Pravda: A Dozen Unknown Books and the World War II History They Reveal, por Ron Unz, 27 de outubro de 2025, The Unz Review – An Alternative Media Selection.

https://www.unz.com/runz/american-pravda-a-dozen-unknown-books-and-the-world-war-ii-history-they-reveal/

- American Pravda: Six Unknown Books Against a Century of Falsehoods, por Ron Unz, 03 de novembro de 2025, The Unz Review – An Alternative Media Selection.

https://www.unz.com/runz/american-pravda-six-unknown-books-against-a-century-of-falsehoods/

- American Pravda: Six Unknown Books and Their Dangerous Jewish Secrets, por Ron Unz, 10 de novembro de 2025, The Unz Review – An Alternative Media Selection.

https://www.unz.com/runz/american-pravda-six-unknown-books-and-their-dangerous-jewish-secrets/

[7] Fonte utilizada por Ron Keeva Unz: White Racialism in America, Then and Now, por Ron Keeva Unz, 05 de outubro de 2020, The Unz Review – An Alternative Media Selection.

https://www.unz.com/runz/white-racialism-in-america-then-and-now/


Fonte: American Pravda: Twelve Unknown Books and Their Suppressed Racial Truths, por Ron Keeva Unz, 17 de novembro de 2025, The Unz Review – An Alternative Media Selection.

https://www.unz.com/runz/american-pravda-twelve-unknown-books-and-their-suppressed-racial-truths/

Sobre o autor: Ron Keeva Unz (1961 -), de nacionalidade americana, oriundo de família judaica da Ucrânia, é um escritor e ativista político. Possui graduação de Bachelor of Arts (graduação superior de 4 anos nos EUA) em Física e também em História, pós-graduação em Física Teórica na Universidade de Cambridge e na Universidade de Stanford, e já foi o vencedor do primeiro lugar na Intel / Westinghouse Science Talent Search. Seus escritos sobre questões de imigração, raça, etnia e política social apareceram no The New York Times, no Wall Street Journal, no Commentary, no Nation e em várias outras publicações.

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sábado, 15 de novembro de 2025

Os Julgamentos de Zündel (1985 e 1988) - {parte 2 - julgamentos de 1988} - Robert Faurisson

 Continuação de Os Julgamentos de Zündel (1985 e 1988) - {parte 1 - julgamentos de 1985} - Robert Faurisson

Robert Faurisson


O Segundo Julgamento de Zündel (1988)

Em janeiro de 1987, um tribunal de apelações composto por cinco juízes decidiu anular o veredicto de 1985 contra Ernst Zündel por razões muito básicas: o juiz Hugh Locke não permitiu que a defesa tivesse qualquer influência no processo de seleção do júri, e o júri foi induzido em erro pelo juiz quanto ao próprio significado do julgamento. Quanto a mim, eu tenho frequentado a muitos julgamentos ao longo da minha vida, incluindo alguns realizados na França durante o período do “Expurgo,” no final e após a Segunda Guerra Mundial. Eu nunca tinha encontrado um juiz tão parcial, autocrático e violento quanto o juiz Hugh Locke. O direito anglo-saxão oferece muito mais garantias do que o direito francês, mas basta um homem para perverter o melhor dos sistemas. O juiz Locke era tal homem.

{Ernst Zündel (1939-2017) foi um publicista revisionista alemão, protagonista do embate entre o revisionismo do alegado holocausto e as instituições do judaísmo internacional. As consequências do julgamento para a narrativa do alegado holocausto foram entre outras, a exposição de que os relatórios usados pelo governo americano durante a Segunda Guerra Mundial desde o início não eram mais do que invenções de propaganda de guerra oriundas de membros do judaísmo internacional ou coagidos pelas lideranças do judaísmo internacional, elaboradas, ao menos em parte, e difundidas pelo judeu Rudolf Vrba (1924-2006), que confrontado no julgamento de Zundel, admitiu que ele se valeu de ficção, isto é, licença poética nas próprias palavras (“licentia poetarum”); a então estimada autoridade máxima em assuntos do alegado Holocausto, o judeu Raul Hilberg (1926-2007), teve de admitir que o que estava vigorando até então sobre o alegado holocausto não tinha sido de fato ainda investigado, pese todas alegações, nada de concreto tinha sido provado. Crédito da foto: Ernst Zündel, Holocaust Denier Tried for Spreading His Message, Dies at 78, por Sewell Chan, 07 de agosto de 2017, The New York Times}

O segundo julgamento começou em 18 de janeiro de 1988, sob a direção do Juiz Ronald Thomas, que, ao que parece, era amigo do Juiz Locke. O Juiz Thomas frequentemente se mostrava irritado e francamente hostil à defesa, mas tinha mais sutileza do que seu antecessor. A decisão do tribunal de apelações, composto por cinco juízes, também o inibiu um pouco. O Juiz Hugh Locke impôs inúmeras restrições à liberdade de expressão das testemunhas e dos peritos da defesa. Por exemplo, ele me proibiu de usar qualquer uma das fotos que eu havia tirado em Auschwitz. Eu não tinha o direito de usar argumentos de natureza química, cartográfica ou arquitetônica (embora eu tivesse sido a primeira pessoa no mundo a publicar as plantas dos crematórios de Auschwitz e Birkenau). Não me foi permitido falar sobre as câmaras de gás americanas nem sobre as fotos de reconhecimento aéreo de Auschwitz e Birkenau. Até mesmo o depoimento do eminente químico William Lindsey foi interrompido. O juiz Ronald Thomas concedeu mais liberdade à defesa, mas, no início do julgamento, tomou uma decisão, a pedido da acusação, que limitaria a atuação do júri.

 

O reconhecimento judicial do Juiz Thomas

No direito anglo-saxão, tudo deve ser provado, exceto certas evidências absolutamente indiscutíveis (“A capital da Grã-Bretanha é Londres”, “o dia segue a noite”...). O juiz pode reconhecer judicialmente esse tipo de evidência a pedido de uma ou outra das partes litigantes;

O advogado promotor John Pearson pediu ao juiz que reconhecesse judicialmente o Holocausto. Esse termo, então, precisa ser definido. É provável que, não fosse a intervenção da defesa, o juiz pudesse ter definido o Holocausto como poderia ter sido definido em 1945-46. Naquela época, o “genocídio dos judeus” (a palavra “Holocausto” não era usada) poderia ter sido definido como “a destruição ordenada e planejada de seis milhões de judeus, em particular pelo uso de câmaras de gás”.

O problema para a acusação foi que a defesa informou ao juiz que, desde 1945, ocorreram mudanças profundas na compreensão dos historiadores exterminacionistas sobre o extermínio dos judeus. Em primeiro lugar, eles não falam mais de um extermínio, mas de uma tentativa de extermínio. Eles também finalmente admitiram que, “apesar da pesquisa mais erudita” (Raymond Aron, Sorbonne Convenffon, 2 de julho de 1982), ninguém tem encontrado qualquer vestígio de uma ordem para exterminar os judeus. Mais recentemente, houve uma disputa entre os “intencionalistas” e os “funcionalistas”. Ambos concordam que não há provas de qualquer intenção de extermínio, mas os historiadores “intencionalistas” acreditam, no entanto, que se deve pressupor a existência dessa intenção, enquanto os historiadores “funcionalistas” acreditam que o extermínio foi resultado de iniciativas individuais, localizadas e anárquicas: em certo sentido, a atividade criou a organização! Por fim, a cifra de seis milhões foi declarada “simbólica” e houve muitos desacordos sobre o “problema das câmaras de gás”.

Obviamente surpreso com essa avalanche de informações, o juiz Ronald Thomas decidiu ser prudente e, após um período de reflexão, optou pela seguinte definição: o Holocausto, disse ele, foi “o extermínio e/ou assassinato em massa de judeus” pelo Nacional-Socialismo. Sua definição é notável por mais de um motivo. Nós não encontramos mais nenhum vestígio de uma ordem de extermínio, ou de um plano, ou de “câmaras de gás”, ou de seis milhões de judeus, ou mesmo de milhões de judeus. Essa definição é tão vazia de substância que não corresponde mais a nada real. Não se consegue compreender o significado de “assassinato em massa de judeus”. (O juiz evitou cuidadosamente dizer “dos judeus”.) Essa estranha definição é, em si, um sinal do progresso alcançado pelo Revisionismo Histórico desde 1945.

 

Raul Hilberg Recusa-se a Comparecer Novamente

Um infortúnio aguardava o promotor John Pearson: Raul Hilberg, apesar dos repetidos pedidos, recusou-se a comparecer novamente. A defesa, tendo ouvido rumores de uma troca de correspondências entre Pearson e Hilberg, exigiu e obteve a publicação das cartas trocadas, em particular de uma carta “confidencial” de Hilberg que não escondia o fato de ele guardar lembranças amargas de seu interrogatório em 1985. Ele temia ser questionado novamente por Douglas Christie sobre os mesmos pontos. Para citar as palavras exatas de sua carta confidencial, Hilberg escreveu que temia “qualquer tentativa de me incriminar apontando qualquer aparente contradição, por mais trivial que fosse o assunto, entre meu depoimento anterior e uma resposta que eu pudesse dar em 1988”. De fato, como eu tenho já mencionado, Hilberg havia cometido perjúrio e pode ter temido ser acusado desse crime.

{O acadêmico judeu Raul Hilberg (1926-2007), celebrado como autoridade máxima nos assuntos do alegado holocausto, declinou de comparecer ao Segundo Julgamento Zündel, pois quando confrontado pelo revisionismo, em tribunal, “foi forçado a admitir que nunca houve um plano, uma organização central, um orçamento ou supervisão para o que ele chamou de política de extermínio dos judeus. Também teve que admitir que, desde 1945, os Aliados nunca realizaram um estudo especializado sobre “a arma do crime”, ou seja, sobre uma câmara de gás homicida. Nenhum laudo de autópsia comprovou que sequer um prisioneiro tenha sido morto por gás venenoso.”}

 

Christopher Browning, Testemunha de Acusação

Em vez de Hilberg, compareceu seu amigo Christopher Browning, um professor americano especializado no Holocausto. Admitido como testemunha pericial (e pago por vários dias à taxa de US$ 150 por hora pelo contribuinte canadense), Browning tentou provar que o panfleto de Harwood era uma teia de mentiras e que a tentativa de extermínio dos judeus era um fato cientificamente comprovado. Ele teve motivos para se arrepender da experiência. Durante o interrogatório, a defesa usou seus próprios argumentos para destruí-lo. No curso daqueles dias, as pessoas viram o professor alto e ingênuo, que se pavoneara enquanto depunha, sentado, encolhido, atrás da tribuna das testemunhas como um aluno flagrado em um erro. Com uma voz fraca e submissa, ele acabou reconhecendo que o julgamento definitivamente lhe ensinara algo sobre pesquisa histórica.

{O historiador americano Christopher Browning (1944-) não tinha examinado nenhum campo de concentração, nem tinha visitado nenhuma instalação com as alegas câmaras de gás, nem tinha se detido em considerar a “arma do crime”. “Em seus escritos, ele havia dado grande ênfase aos ‘carros de gás’ homicidas, mas ele não era capaz de citar nenhuma fotografia autêntica, nenhuma planta, nenhum estudo técnico ou nenhum estudo especializado.” “Seu conhecimento técnico era nulo. Nunca examinara as fotos de reconhecimento aéreo de Auschwitz feitas durante a guerra. Ignorava todas as torturas sofridas por alemães, como Rudolf Hoss, que havia falado sobre gaseamentos.”} 

Seguindo o exemplo de Raul Hilberg, Browning não tinha examinado nenhum campo de concentração. Ele não tinha visitado nenhuma instalação com “câmaras de gás”. Ele nunca tinha pensado em solicitar um estudo especializado sobre a “arma do crime”. Em seus escritos, ele havia dado grande ênfase aos “carros de gás” homicidas, mas ele não era capaz de citar nenhuma fotografia autêntica, nenhuma planta, nenhum estudo técnico ou nenhum estudo especializado. Ele não estava ciente que palavras alemãs como “Gaswagen”, “Spezialwagen”, “Entlausungswagen” (carro de desinfestação) pudessem ter significados perfeitamente inocentes. Seu conhecimento técnico era nulo. Nunca examinara as fotos de reconhecimento aéreo de Auschwitz feitas durante a guerra. Ignorava todas as torturas sofridas por alemães, como Rudolf Hoss, que havia falado sobre gaseamentos. Ele nada sabia das dúvidas expressas sobre alguns discursos de Himmler ou sobre o diário de Goebbels.

Grande seguidor dos julgamentos de criminosos de guerra, Browning questionara apenas os promotores, nunca os advogados de defesa. Sua ignorância sobre a transcrição do julgamento de Nuremberg era desconcertante. Ele sequer havia lido o que Hans Frank, ex-governador-geral da Polônia, dissera perante o Tribunal de Nuremberg sobre seu “diário” e sobre “o extermínio dos judeus”. Isso era imperdoável! Na verdade, Browning alegava ter encontrado provas irrefutáveis ​​da existência de uma política de extermínio dos judeus no diário de Frank. Ele havia descoberto uma única frase incriminadora. Ele não sabia que Frank havia fornecido ao Tribunal uma explicação para esse tipo de frase, escolhida previamente dentre as centenas de milhares de frases em um diário administrativo e de pessoal de 11.560 páginas. Além disso, Frank tinha entregado espontaneamente seu “diário” aos americanos quando estes vieram prendê-lo. A sinceridade do ex-governador-geral é tão óbvia para qualquer um que leia seu depoimento que Christopher Browning, convidado a ouvir o conteúdo, não levantou a menor objeção. Uma última humilhação o esperava.

Para a causa de sua tese, ele invocou uma passagem do conhecido “protocolo” da Conferência de Wannsee (20 de janeiro de 1942). Ele tinha feito sua própria tradução da passagem, uma tradução que continha erros graves. Nesse ponto, sua tese desmoronou. Finalmente, sua explicação pessoal de uma “política de extermínio dos judeus” era a mesma de Hilberg. Tudo se explicava pelo “aceno” de Adolf Hitler. Em outras palavras, o Führer do povo alemão não precisava dar nenhuma ordem escrita ou mesmo verbal para o extermínio dos judeus. Bastava que ele desse um “aceno” no início da operação e, para o resto, uma série de “sinais”. E isso era compreendido!

 

Charles Biedermann 

O outro especialista convocado pela acusação (que já tinha deposto antes de Browning) foi Charles Biedermann, cidadão suíço, delegado do International Committee of the Red Cross (ICRC) {Comitê Internacional da Cruz Vermelha} e, mais importante, diretor do International Tracing Service (ITS) {Serviço Internacional de Busca} em Arolsen, Alemanha Ocidental. O ITS {International Tracing Service} possui uma quantidade incrível de informações sobre o destino de vítimas individuais do nacional-socialismo e, em particular, de ex-prisioneiros de campos de concentração. Eu acredito que seja em Arolsen que se possa determinar o número real de judeus que morreram durante a guerra. A acusação não se beneficiou do depoimento desse especialista. Pelo contrário, a defesa obteve inúmeros pontos no interrogatório. Biedermann reconheceu que o ICRC {International Committee of the Red Cross} nunca encontrou qualquer prova da existência de câmaras de gás homicidas nos campos alemães. A visita de um de seus delegados a Auschwitz, em setembro de 1944, apenas tinha confirmado a existência de um rumor sobre o assunto. Para seu constrangimento, o especialista foi obrigado a admitir que ele estava errado ao atribuir aos nacional-socialistas a expressão “campos de extermínio”. Ele não havia percebido que esse foi um termo cunhado pelos Aliados.

Biedermann disse que não estava familiarizado com os relatórios do ICRC {International Committee of the Red Cross} sobre as atrocidades sofridas pelos alemães pouco antes e logo após o fim da guerra. Em particular, ele nada sabia sobre o tratamento terrível dado a muitos prisioneiros alemães. Ao que tudo indica, o ICRC {International Committee of the Red Cross} não tinha conhecimento das deportações em massa de minorias alemãs do leste, nem dos horrores do colapso total da Alemanha no final da guerra, nem das execuções sumárias e, em especial, do massacre, com fuzis, metralhadoras, pás e picaretas, de 520 soldados e oficiais alemães que se renderam aos americanos em Dachau, em 29 de abril de 1945 (embora Victor Maurer, delegado do ICRC {International Committee of the Red Cross}, aparentemente estava lá).

O International Tracing Service {Serviço Internacional de Busca} incluiu entre os “perseguidos” pelos nazistas até mesmo prisioneiros indiscutivelmente criminosos nos campos de concentração. Ele se baseou em informações fornecidas por uma organização comunista, o “Museu Estatal de Auschwitz”. A partir de 1978, para impedir qualquer pesquisa revisionista, o International Tracing Service {Serviço Internacional de Busca} fechou suas portas para historiadores e pesquisadores, exceto para aqueles que possuíam autorização especial de um dos dez governos (incluindo o de Israel) que supervisionam as atividades do International Tracing Service {Serviço Internacional de Busca}. Daí em diante, o Tracing Service {Serviço Internacional de Busca} foi proibido de calcular e publicar, como tinha feito até então, avaliações estatísticas do número de mortos nos diversos campos. Os relatórios anuais de atividades não podiam mais ser disponibilizados ao público, com exceção do primeiro terço, que não era de interesse para os pesquisadores.

Biedermann confirmou uma notícia que vazou em 1964 no julgamento de Frankfurt: na época da libertação de Auschwitz, os soviéticos e os poloneses haviam descoberto o registro de óbitos daquele complexo de 39 campos e subcampos. O registro era composto por 38 ou 39 volumes. Os soviéticos guardam 36 ou 37 desses volumes em Moscou, enquanto os poloneses mantêm outros dois ou três volumes no “Museu Estatal de Auschwitz”, cuja cópia foi fornecida ao International Tracing Service {Serviço Internacional de Busca} em Arolsen. Mas nem os soviéticos, nem os poloneses, nem o International Tracing Service {Serviço Internacional de Busca} autorizam pesquisas nesses volumes. Biedermann sequer quis revelar o número de mortos contabilizados nos dois ou três volumes dos quais o ITS {International Tracing Service/Serviço Internacional de Busca} possui uma cópia. É evidente que, se o conteúdo do registro de óbitos de Auschwitz fosse divulgado, seria o fim do mito dos milhões de mortes no campo.

 

Nenhuma testemunha ‘sobrevivente’ para a acusação

O juiz perguntou ao promotor se ele convocaria algum sobrevivente para depor. O promotor respondeu que não. A experiência de 1985 tinha sido muito constrangedora. O interrogatório tinha sido devastador. É lamentável que, no julgamento de Klaus Barbie na França em 1987 e no julgamento de John Demjanjuk em Israel em 1987-1988, nenhum advogado de defesa tenha seguido o exemplo de Douglas Christie no primeiro julgamento de Zündel (1985): Christie demonstrou que, ao questionar cuidadosamente as testemunhas sobre o próprio processo de gaseamento, seria possível destruir o próprio fundamento do mito do “campo de extermínio.”

 

As Testemunhas e Peritos da Defesa

A maioria das testemunhas e peritos da defesa foi tão precisa e concreta quanto pessoas como Hilberg ou Browning tinham sido imprecisas e metafísicas. O sueco Ditlieb Felderer apresentou cerca de 380 slides de Auschwitz e de outros campos na Polônia. O americano Mark Weber, cujo conhecimento dos documentos é impressionante, esclareceu diversos aspectos do Holocausto, em particular os Einsatzgruppen.* O alemão Tjudar Rudolph abordou o gueto de Lodz e as visitas dos delegados do ICRC no final de 1941 a Auschwitz, Majdanek e outros campos.

Thies Christophersen havia sido responsável por uma empresa de pesquisa agrícola na região de Auschwitz em 1944. Ele visitou o campo de Birkenau diversas vezes para requisitar pessoal e nunca percebeu os horrores geralmente descritos. Em seu depoimento, ele repetiu ponto por ponto o que havia escrito sobre o campo, começando em 1973 com um relatório de 19 páginas (Kritik, nº 23, pp. 14-32). A canadense de origem austríaca Maria Van Herwaarden foi internada em Birkenau a partir de 1942. Ela não viu nada, nem de perto nem de longe, que se assemelhasse a um assassinato em massa, embora tenha confirmado que muitos dos internos morreram de tifo. O americano Bradley Smith, membro de um “Committee for Open Debate on the Holocaust” {Comitê para o Debate Aberto sobre o Holocausto}, falou sobre sua experiência em mais de 100 entrevistas de perguntas e respostas em rádios e televisões americanas sobre o tema do Holocausto.

O austríaco Emil Lachout comentou sobre o famoso “Documento Müller”, que, desde dezembro de 1987, tem causado grande desordem nas autoridades austríacas. O documento, datado de 1º de outubro de 1948, revelou que, mesmo naquela época, as comissões de inquérito aliadas já haviam rejeitado as histórias de “gases” homicidas em uma série de campos, incluindo Dachau, Ravensbrück, Struthof (Natzweiler), Stutthof (Danzig), Sachsenhausen e Mauthausen (Áustria). O documento confirma especificamente que as confissões de alemães foram obtidas mediante tortura e que os depoimentos de ex-prisioneiros eram falsos.

O Dr. Russell Barton relatou sua descoberta horrorizada do campo de Bergen-Belsen na época da libertação. Até então, ele acreditava em um programa deliberado de extermínio. Então, ele percebeu que, em uma Alemanha apocalíptica, as pilhas de cadáveres e os esqueletos ambulantes eram resultado das condições terríveis de um campo superlotado, devastado por epidemias e quase totalmente privado de medicamentos, alimentos e água devido aos bombardeios aliados.

O alemão Udo Walendy descreveu as inúmeras falsificações que descobriu em fotografias de atrocidades cometidas durante a guerra e em outros documentos, alterados ou forjados por uma equipe liderada por um propagandista britânico chamado Sefton Delmer. J. G. Burg, um judeu residente em Munique, relatou suas experiências na guerra e confirmou que os nazistas jamais tiveram uma política de extermínio dos judeus.

Acadêmicos como a professora chinesa Dra. K. T. Fann, uma marxista, e o Dr. Gary Botting, que perdeu seu cargo de professor no Red Deer College (Alberta) por ter testemunhado no julgamento de Zündel em 1985, afirmaram que o livreto de Harwood era essencialmente uma obra de opinião e, portanto, não estava sujeito à proibição legal. Jürgen Neumann, um amigo próximo de Zündel, testemunhou sobre o estado de espírito de Zündel quando o livreto foi publicado. Ernst Nielsen testemunhou sobre os obstáculos que encontrou na Universidade de Toronto para iniciar pesquisas sobre o Holocausto. Ivan Lagacé, diretor do crematório de Calgary, demonstrou a impossibilidade prática dos números alegados por Hilberg de terem sido cremados em Auschwitz.

Pela minha parte, eu compareci como perito por quase seis dias. Concentrei-me particularmente em minhas investigações sobre as câmaras de gás americanas. Lembrei que o Zyklon B é essencialmente ácido cianídrico e que é com esse gás que certas penitenciárias americanas executam os condenados à morte.

Em 1945, os Aliados deveriam ter solicitado a especialistas em câmaras de gás americanas que examinassem os edifícios, em Auschwitz e em outros locais, que supostamente teriam sido usados ​​para gasear milhões de pessoas. Desde 1977, eu tenho a seguinte ideia: quando se lida com um vasto problema histórico como o da realidade ou da lenda do Holocausto, é preciso buscar a essência do problema. Neste caso, o problema central é Auschwitz e o cerne desse problema reside num espaço de 275 metros quadrados: os 65 metros quadrados da “câmara de gás” do crematório I em Auschwitz e, em Birkenau, os 210 metros quadrados da “câmara de gás” do crematório II. Em 1988, a minha ideia permanecia a mesma: que se realizassem estudos especializados nesses 275 metros quadrados, assim teríamos uma resposta para o vasto problema do Holocausto! Mostrei ao júri as minhas fotos da câmara de gás da Penitenciária Estadual de Maryland, em Baltimore, bem como as minhas plantas das câmaras de gás de Auschwitz, e sublinhei as impossibilidades físicas e químicas destas últimas.

 

Uma reviravolta sensacional: O Relatório Leuchter

Ernst Zündel, de posse da correspondência que troquei entre 1977 e 1978 com os seis presídios americanos equipados com câmaras de gás, incumbiu a advogada Barbara Kulaszka de contatar os diretores desses presídios para verificar se algum deles concordaria em comparecer ao tribunal para explicar o funcionamento de uma câmara de gás real. Bill Armontrout, diretor do presídio de Jefferson City (Missouri), concordou em depor e, ao fazê-lo, destacou que ninguém nos EUA tinha mais conhecimento sobre o funcionamento das câmaras de gás do que Fred A. Leuchter, um engenheiro de Boston. Visitei Leuchter nos dias 3 e 4 de fevereiro de 1988. Descobri que ele nunca havia questionado a existência das “câmaras de gás” nos campos de concentração alemães. Ele simplesmente acreditava em sua existência. Depois que comecei a mostrar-lhe meus arquivos, ele percebeu a impossibilidade química e física dos “gaseamentos” alemães e concordou em examinar nossos documentos em Toronto.

{Fred A. Leuchter (1943), graduado em história (Boston), porém exerceu grande parte da vida profissional como operador técnico de maquinário de execução nos presídios e instituições dos EUA. Sua investigação nas alegadas câmaras de gás de Auschwitz foram as primeiras a serem feitas, expondo a total falta de fundamento para os alegados gaseamentos homicidas e ainda para a possibilidade da existência das alegadas câmaras de gás homicidas. A partir de então o estudo técnico desta temática da história do século XX foi inaugurado, tendo apenas como precedentes as investigações preliminares efetuadas por Robert Faurisson. Desde então qualquer constatação sobre as alegadas câmaras de gás homicidas nazistas não mais podem ser afirmadas como uma realidade, restando a narrativa somente em ficção.}

Em seguida, às custas de Zündel, ele partiu para a Polônia com uma secretária (sua esposa), um desenhista, um cinegrafista e um intérprete. Voltou e elaborou um relatório de 192 páginas (incluindo anexos). Ele trouxe também 32 amostras coletadas, por um lado, dos crematórios de Auschwitz e Birkenau, no local dos “gaseeamentos” homicidas, e, por outro lado, de uma câmara de gás de desinfecção em Birkenau. Sua conclusão foi simples: nunca houve gaseamentos homicidas em Auschwitz, Birkenau ou Majdanek.

Em 20 e 21 de abril de 1988, Fred Leuchter compareceu como testemunha no tribunal de Toronto. Ele relatou sua investigação e apresentou suas conclusões. Estou convencido de que, durante aqueles dois dias, eu fui uma testemunha da morte do mito das câmaras de gás, um mito que, na minha opinião, já havia entrado em agonia no colóquio da Sorbonne sobre “A Alemanha Nazista e o Extermínio dos Judeus” (de 29 de junho a 2 de julho de 1982), onde os próprios organizadores começaram a perceber que não havia provas da existência das câmaras de gás.

No tribunal de Toronto, as emoções eram intensas, em particular entre os amigos de Sabina Citron. Os amigos de Ernst Zündel também estavam comovidos, mas por um motivo diferente: estavam testemunhando o véu da grande farsa sendo rasgado. Quanto a mim, eu senti ambos alívio e melancolia: alívio porque uma tese que eu tinha defendido por tantos anos foi finalmente confirmada em sua totalidade, e melancolia porque eu mesmo havia concebido a ideia. Eu havia até mesmo, com a falta de jeito de um homem de letras, apresentado argumentos físicos, químicos, topográficos e arquitetônicos que agora via resumidos por um cientista de uma precisão e rigor surpreendentes.

Será que as pessoas um dia se lembrariam do ceticismo que eu enfrentei, até mesmo de outros revisionistas? Pouco antes de Fred Leuchter, Bill Armontrout havia deposto, confirmando, em todos os detalhes, o que eu havia dito ao júri sobre as extremas dificuldades de um gaseamento homicida (não confundir com um gaseamento suicida ou acidental). Ken Wilson, especialista em fotografias aéreas, demonstrou que as “câmaras de gás” homicidas de Auschwitz e Birkenau não possuíam chaminés de evacuação de gás, que teriam sido indispensáveis. Ele também demonstrou que eu estava certo ao acusar Serge Klarsfeld e Jean-Claude Pressac de falsificarem o mapa de Birkenau no Auschwitz Album (Seuil Publishers, 1983, p. 42). Esses autores, para fazer o leitor acreditar que os grupos de mulheres e crianças judias surpreendidas pelo fotógrafo entre os crematórios II e III não podiam ir mais longe e, portanto, acabariam nas “câmaras de gás” e nesses crematórios, simplesmente eliminaram do mapa o caminho que, na realidade, levava à “Zentralsauna”, um grande complexo de chuveiros (localizado além da área dos crematórios), para onde essas mulheres e estavam realmente indo.

James Roth, diretor de um laboratório em Massachusetts, testemunhou então sobre a análise das 32 amostras, cuja origem desconhecia: todas as amostras recolhidas nas “câmaras de gás” homicidas continham uma quantidade de cianeto imensurável ou infinitesimal, enquanto a amostra da câmara de gás de desinfecção, recolhida para fins de comparação, continha uma quantidade enorme de cianeto (a quantidade infinitesimal detectada no primeiro caso pode ser explicada pelo fato de as supostas câmaras de gás homicidas serem, na verdade, necrotérios para a preservação de corpos; tais necrotérios poderiam ter sido ocasionalmente desinfetados com Zyklon B).

 

David Irving

O historiador britânico David Irving goza de grande prestígio. Zündel pensou em convidá-lo para depor, mas havia um problema: Irving era apenas parcialmente revisionista. A tese que ele defendeu, por exemplo, em Hitler’s War (Nova York, The Viking Press, 1977), pode ser resumida da seguinte forma: Hitler nunca deu uma ordem para o extermínio dos judeus; pelo menos até o final de 1943, ele desconhecia esse extermínio; apenas Himmler e um grupo de cerca de 70 pessoas tinham conhecimento dele; em outubro de 1944, Himmler, querendo agradar aos Aliados, ordenou o fim do extermínio dos judeus.

{David Irving (1938-), acima ao lado de Ernst Zündel (1939-2017), embora não possua formação acadêmica de historiador, tornou-se um pesquisador de assuntos referentes aos conflitos do século XX relacionados principalmente à Segunda Guerra Mundial e em biografias de personagens deste evento. Como característica principal de seu trabalho de pesquisa está o uso de documentos e fontes primárias referentes aos temas de que trata, o que o levou a deparar-se com inúmeras omissões e até falsificações que a falta de rigor ou de honestidade em que não poucos historiadores recaíram. Como consequência de suas investigações, muitos historiadores de profissão que estavam citando uns aos outros sem apuração das fontes e documentos primários, passaram a necessitar de mais cautela em afirmações sobre o tema da Segunda Guerra Mundial.}

Eu tinha conhecido Irving em Los Angeles, em setembro de 1983, na convenção anual do Institute for Historical Review, onde eu o questionei sobre as provas que sustentavam sua tese. Em seguida, eu publiquei um artigo intitulado “A Challange to David Irvong {Um Desafio a David Irving}” no The Journal of Historical Review (Inverno de 1984, pp. 289-305 e Primavera de 1985, pp. 8 e 122). Eu tentei convencer esse brilhante historiador de que, logicamente, ele não poderia mais se contentar com uma posição semi-revisionista. Para começar, desafiei-o a apresentar a ordem de Himmler para interromper o extermínio, uma ordem que, na verdade, nunca existiu. Mais tarde, eu soube por diversas fontes que Irving estava passando por uma transformação que o impulsionava na direção do revisionismo.

Em 1988, Zündel convenceu-se de que o historiador britânico estava apenas aguardando um evento decisivo para dar o passo final em nossa direção. Após chegar a Toronto, David Irving descobriu, em rápida sucessão, o relatório Leuchter e um número impressionante de documentos que Zündel, seus amigos e eu havíamos acumulado ao longo de vários anos. As últimas reservas ou os últimos mal-entendidos se dissiparam durante uma reunião. Ele concordou em depor. Na opinião daqueles que estiveram presentes nos dois julgamentos (1985 e 1988), nenhum outro depoimento, com exceção do de Fred Leuchter, causou tanta comoção. Por mais de três dias, David Irving, numa espécie de confissão pública, retratou-se de tudo o que havia dito sobre o extermínio dos judeus e adotou, sem reservas, a posição revisionista. Com coragem e honestidade, demonstrou como um historiador pode ser levado a rever profundamente suas visões sobre a história da Segunda Guerra Mundial.

 

A História de Zündel

Ernst Zündel tinha prometido que seu julgamento seria “o julgamento de Nuremberg” ou “o Stalingrado dos exterminadores”. O desenrolar desses dois longos julgamentos provou que ele estava certo, mesmo que o júri, “instruído” pelo juiz a considerar o Holocausto como um fato estabelecido “do qual nenhuma pessoa razoável pode duvidar”, finalmente o tenha considerado culpado. Zündel já venceu. Resta a ele tornar isso conhecido no Canadá e no mundo inteiro. O silêncio da mídia sobre o julgamento de 1988 foi quase total. Organizações judaicas fizeram campanha vigorosamente por esse silêncio, chegando ao ponto de afirmar que não queriam um relato imparcial do julgamento. Não queriam relato algum. O paradoxo é que a única publicação que relatou o julgamento com relativa honestidade foi o Canadian Jewish News. Ernst Zündel e o Relatório Leuchter deixaram uma marca profunda na história; ambos serão lembrados por muitos anos por vir.

Tradução e palavras entre chaves por Mykel Alexander

Nota:

* Nota de Robert Faurisson: Weber também esclareceu o significado do termo “Solução Final” (emigração ou deportação, mas nunca extermínio de judeus): o depoimento do juiz Konrad Morgen; as torturas de Rudolf Hoss e Oswald Pohl; a verdadeira história do revisionismo; e as concessões feitas ano após ano pelos exterminacionistas ao ponto de vista revisionista.


Fonte: The Zündel Trials (1985 and 1988), por Robert Faurrison, The Journal of Historical Review, Winter 1988-89 (Vol. 8, No. 4), páginas 417-431.

https://ihr.org/journal/v08p417_Faurisson.html

Sobre o autor: Robert Faurisson (1929-2018), teve por anos sido o líder revisionista sobre o tema do alegado Holocausto. Formou-se em Sorbonne, Paris, em Letras Clássicas (Latim e Grego) obtendo o seu doutorado em 1972, e serviu como professor associado na Universidade de Lyon na França de 1974 até 1990. Ele é reconhecido como especialista de análise de textos e documentos. Depois de anos de pesquisa privada e estudo, o Dr. Faurisson fez pública suas visões céticas sobre a história de exterminação no Holocausto em artigos publicados em 1978 no diário francês Le Monde. Seus escritos sobre a questão do Holocausto têm aparecido em vários livros e numerosos artigos acadêmicos e foi um frequente contribuidor do The Journal of Historical Review. Por suas pesquisas sofreu muitas perseguições pela patrulha judaico-sionista ou pelas patrulhas àquelas vinculadas, além de um atentado contra sua vida no qual lhe deixou hospitalizado, porém manteve sempre em primeiro lugar seu compromisso para com a busca pela verdade durante toda sua vida, mantendo-se em plena atividade investigativa até a data de seu falecimento. Além de muitos numerosos e devastadores artigos escreveu:

Mémoire en défense (contre ceux qui m'accusent de falsifier l'Histoire: la question des chambres à gaz), Editora La vieille taupe , 1980.

Réponse à Pierre Vidal-Naquet. Paris: La Vieille Taupe, 1982.

Réponse à Jean Claude Pressac Sur Le Problème Des Chambres à Gaz, Editora R.H.R., 1994.

Quem escreveu o diário de Anne Frank (em português impresso pela Editora Revisão).

Uma coleção de quatro volumes de seus escritos revisionistas, Écrits Révisionnistes (1974-1998), foi publicada em 1999.

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