quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

Prefácio de Dissecando o Holocausto - Edição 2019 - Por Germar Rudolf

 

 Germar Rudolf 

Indo ao final de 1990, comecei minha pesquisa sobre a “Química de Auschwitz”, ou seja, se o uso indevido do Zyklon B para assassinato em massa como alegado para Auschwitz teria deixado algum vestígio químico e, em caso afirmativo, que tipo (s) de vestígios. Após vários meses de pesquisa bibliográfica sobre a química envolvida, cheguei à conclusão de que o assunto estava excedendo minha competência pessoal. Eu precisei do conselho de engenheiros, arquitetos e historiadores. Meus pedidos de ajuda foram atendidos até certo ponto, mas percebi que a maioria desses profissionais não estava menos tateando no escuro do que eu. Todo o campo da pesquisa forense de Auschwitz e do Holocausto parecia ser tratado como um órfão indesejado.

Antes mesmo de eu pensar em resumir minha pesquisa química por escrito e prepará-la para publicação ou para uma opinião de especialista a ser usada em processos judiciais, percebi que não seria suficiente pesquisar e escrever apenas sobre um pequeno aspecto – químico – do alegado assassinato em massa de Auschwitz, que em si representou apenas uma pequena parte do Holocausto. Todo o campo de pesquisa era enorme. Outros pesquisadores prestativos, tanto profissionais quanto leigos, tiveram uma impressão semelhante, mas ninguém tomou a iniciativa de abordar toda a questão. Bem, se ninguém mais fizer isso, então eu farei, eu pensei.

Como um estudante de doutorado de 26 anos, reuni engenheiros experientes, acadêmicos de doutorado e professores ao meu redor e tentei persuadi-los a resumir ou mesmo criar os resultados de pesquisa forense mais recentes sobre certos aspectos do Holocausto. Eu tomei três anos para montar este trabalho das penas de autores muito diferentes e de forte força de vontade que, além disso, escreveram em idiomas diferentes.

O resultado – grandemente revisado – está diante de você.

O que vi como o ponto culminante de minhas atividades editoriais em 1994, no entanto, acabou sendo apenas o começo. A partir deste broto literário, ao longo dos próximos 25 anos, uma infinidade de estudos especiais e resumos sobre o Holocausto cresceram sem paralelo no mundo: a série bilíngue Holocaust Handbooks (veja a introdução da série no final deste livro), cujo primeiro volume é o presente trabalho.

A primeira edição alemã deste livro vendeu cerca de 15.000 cópias em quatro meses. Então a polícia atacou. Em mais de 100 buscas domiciliares em toda a Alemanha, todas as cópias foram confiscadas em que as autoridades pudessem colocar as mãos sobre. A editora organizou uma iniciativa de protesto na qual mais de 1.000 intelectuais alemães protestaram em apelos de jornais contra essa censura do estado policial1 – mas em vão. No processo judicial subsequente, o confisco e imolação do livro foi decidida. No entanto, quando o editor Wigbert Grabert tentou apelar da decisão, o Ministério Público ameaçou que sua editora seria destruída por constantes buscas e confiscos domiciliares se ele não retirasse o recurso. O editor cedeu para salvar seu negócio.

Tomou 25 anos para uma nova edição alemã deste best-seller único aparecer e 16 anos para esta terceira edição em inglês. A razão para isso é principalmente que os outros 40 livros desta série absorveram toda a minha energia; 25 anos e 40 livros de pesquisa e aprendizado. Só agora que a série atingiu uma certa maturidade – e eu junto com ela – posso oferecer o presente livro como uma nova edição totalmente revisada, corrigida e expandida.

Infelizmente, muitos de meus coautores e amigos já morreram: Prof. Dr. Robert Faurisson, Dr. Claus Jordan, engenheiro graduado Willy Wallwey, Dr. Franco Deana, engenheiro graduado Arnulf Neumaier e Dr. Herbert Tiedemann. Os mais que fortíssimos estragos do tempo tornaram vários outros colaboradores incapazes de me ajudar a atualizar suas contribuições: Ingrid Weckert, engenheiro graduado Friedrich P. Berg, cientista político graduado Udo Walendy.

            Ao comparar esta edição com a primeira, o leitor atento perceberá que os nomes de alguns autores mudaram na edição atual, e que alguns dos artigos originalmente listados como de autoria de um único autor passaram a ter dois autores listados. Deixe-me explicar isso.

Em primeiro de tudo, eu desisti de meus vários pseudônimos depois de emigrar com sucesso para os Estados Unidos e, portanto, agora estou a salvo da máquina de perseguição alemã. Ernst Gauss e Manfred Köhler, portanto, mudaram para seu ego real Germar Rudolf

A contribuição de Walter Lüftl, originalmente rotulada com o pseudônimo de Werner Rademacher, não foi revisada. Portanto, o Sr. Lüftl não corre mais o risco de ser processado devido ao estatuto de limitações.

A contribuição de Willy Wallwey levava os pseudônimos de Hans Jürgen Nowak e Werner Rademacher. Como o Sr. Wallwey está morto, ele não precisa mais ser protegido dos censores alemães.

As contribuições de Udo Walendy, John C. Ball e Arnulf Neumaier, originalmente assinadas apenas por seus nomes, agora me têm como coautor. Já para a contribuição original da edição de 1994, Udo Walendy havia me pedido para escrever o artigo com base em suas várias publicações sobre criação de fotos falsificadas. No curso deste trabalho, eu acrescentei estudos de caso e seções inteiras a esta contribuição a qual eu mesmo compilei ou tirei do trabalho de outros. Minha parcela dessa contribuição cresceu com cada revisão, de modo que agora as partes baseadas no material do Sr. Walendy estão em minoria.

A situação foi inicialmente semelhante com a contribuição de John Ball, a qual eu escrevi em seu nome e depois revisei progressivamente, mesmo que essa contribuição contenha pouco material que acrescentei. No entanto, o Sr. Ball até me pediu para usar somente meu nome para este artigo. Mas como seria injusto não mencioná-lo, o pioneiro deste trabalho, nossos dois nomes estão listados.

            O Sr. Neumaier enviou um artigo completo, mas ele era apenas cerca de metade do tamanho atual, porque revisei, expandi e forneci referências de fontes melhores três vezes. Como as duas últimas revisões ocorreram após o falecimento do Sr. Neumaier, é apropriado assumir a corresponsabilidade pública por esta contribuição também.

A contribuição do Sr. Berg é baseada em seu artigo original de 1984, que foi completamente revisado, corrigido e ampliado por mim com a ajuda do Sr. Berg para a primeira edição alemã deste livro. Já voltando naquele então, assim como para a primeira e segunda edições em inglês, o Sr. Berg me incentivou a assumir a corresponsabilidade como coautor deste artigo devido às minhas contribuições decisivas para melhorar a qualidade de seu artigo (consulte o texto da nota de rodapé inicial de seu artigo com sua própria observação sobre isso), mas rejeitei na época. Mais algumas revisões e adições foram feitas a esta edição novamente, mas o Sr. Berg não pôde participar do procedimento de revisão por causa de doença e lesão, então seria desonesto esconder minha corresponsabilidade por este artigo.

Se o livro agora se parece muito Germar Rudolfiano, é exatamente essa impressão que eu queria evitar a todo custo em 1994, para não cair ainda mais na mira dos ditadores de opinião alemães. Mas agora menos ainda eu poderia me importar.

Germar Rudolf, Red Lion, Pennsylvania, setembro de 2019

Tradução e palavras entre chaves por Mykel Alexander

{Já disponível traduzido: O valor do testemunho e das confissões no holocausto - parte 1 - Por Germar Rudolf (primeira de três partes, as quais são dispostas na sequência).}

Nota

1 Nota de Germar Rudolf: “Die Meinungsfreiheit ist in Gefahr!”, Publicidade, Frankfurter Allgemeine Zeitung, 17 de maio de 1996, página 12 (100 signatários); Stuttgarter Nachrichten, 19 de julho de 1996, página 6, Stuttgarter Zeitung, 19 de julho de 1996, página 7 (ambos com 500 signatários); Westfalen-Blatt, 13 de setembro de 1996 (1.000 signatários); esse apelo foi desencadeado pelo evento de queima de livros mencionado, embora não o diga explicitamente; ver comunicação privada do iniciador desses anúncios, Dr. R. Kosiek, para mim em 17 de novembro de 2000 e 2 de maio de 2001;

http://germarrudolf.com/wp-content/uploads/2012/04/ListPos19_d.pdf; traduzido em

http://germarrudolf.com/wp-content/uploads/2012/04/ListPos19a_e.pdf  e

http://germarrudolf.com/wp-content/uploads/2012/04/ListPos19b_e.pdf.

 

Fonte: Germar Rudolf em Germar Rudolf (editor) Dissecting the Holocaust - The Growing Critique of ‘Truth’ and ‘Memory’, Castle Hill Publishers, P.O. Box 243, Uckfield, TN22 9AW, UK; novembro, 2019. 

Acesse o livro gratuitamente no site oficial: https://holocausthandbooks.com/index.php?main_page=1&page_id=1  

Sobre o autor: Germar Rudolf nasceu em 1964 em Limburg, Alemanha. Ele estudou química na Universidade de Bonn, onde ele graduou-se em 1989 com um diploma comparável ao grau de PhD no EUA. De 1990 – 1993 ele preparou uma tese de PhD (na graduação alemã) no Instituto Max Planck, paralelo a isso Rudolf preparou um relatório especial sobre as questões químicas e técnicas das alegadas câmaras de gás de Auschwitz, The Rudolf Report. Como a conclusão era de que as instalações de Auschwitz e Birkenau não eram para propósitos de extermínio em massa ele teve que enfrentar perseguições e encontrou exílio na Inglaterra onde fundou a editora Castle Hill. Por pressão do desgoverno alemão por extradição ele teve que fugir em 1999 para o EUA em busca de asilo político. No EUA casou e tornou-se cidadão americano em 2005 mas imediatamente a isso foi preso e subsequentemente deportado para Alemanha onde cumpriu 44 meses de prisão por seus escritos acadêmicos, muitos deles feitos no EUA onde não são ilegais. Desde 2011 vive com sua família, esposa e três crianças, na Pennsylvânia. Entre suas principais obras estão:

Dissecting the Holocaust, 1ª edição 2003 pela Theses & Dissertations Press, EUA. 3ª edição revisada, Castle Hill, Uckfield (East Sussex), 2019.

The Chemistry of Auschwitz: The Technology and Toxicology of Zyklon B and the Gas Chambers – A Crime-Scene Investigation, Castle Hill, Uckfield (East Sussex), 3ª edição revisada e expandida (março de 2017).

Lectures on Holocaust (1ª ed. 2005) 3ª edição revisada e expandida, Castle Hill, Uckfield (East Sussex), 2017.

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Recomendado, leia também:

O Holocausto em Perspectiva - Uma Carta de Paul Rassinier - por Paul Rassinier e Theodore O'Keefe

O Primeiro Holocausto - por Germar Rudolf

O Primeiro Holocausto – e a Crucificação dos judeus deve parar - parte 1 - Por Olaf Rose (Parte 2 na sequência do próprio artigo)

O valor do testemunho e das confissões no holocausto - parte 1 - Por Germar Rudolf (primeira de três partes, as quais são dispostas na sequência).

A controvérsia internacional do “holocausto” - Arthur Robert Butz

Contexto e perspectiva na controvérsia do ‘Holocausto’ - parte 1 - por Arthur R. Butz

Contexto e perspectiva na controvérsia do ‘Holocausto’ - parte 2 - por Arthur R. Butz

O Holocausto de Seis Milhões de Judeus — na Primeira Guerra Mundial - por Thomas Dalton, Ph.D. {academic auctor pseudonym}

Os Homens que “passaram o pano” para Hitler {com análise crítica revisionista} - Por Gitta Sereny

Bloco de notas sobre Auschwitz (Parte 1) Certas impossibilidades da ‘Declaração de Gerstein’ - Por Ditlieb Felderer

Bloco de notas sobre Auschwitz (Parte 2) Mais impossibilidades da ‘Declaração e Gerstein.’ - por Ditlieb Felderer

Bloco de notas sobre Auschwitz (Parte 3) - Tampos e aberturas - por Ditlieb Felderer

Bloco de notas sobre Auschwitz (Parte 4) – Portas e portinholas - por Ditlieb Felderer

Cartas {questionando a veracidade do alegado Holocausto} ao ‘New Statesman’ (que nunca foram publicadas) - parte 1 - por Dr. Arthur R. Butz

O Caso Faurisson {polêmicas levantadas por refutarem a narrativa do alegado Holocausto} - por Arthur R. Butz

Revisionismo e Promoção da Paz - parte 1 - por Harry Elmer Barnes

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Carta para o ‘The Nation’ {sobre o alegado Holocausto} - por Paul Rassinier

Sobre a importância do revisionismo para nosso tempo - por Murray N. Rothbard

A vigilante marcação pública no revisionismo - parte 1 - por Harry Elmer Barnes

A vigilante marcação pública no revisionismo - parte 2 - por Harry Elmer Barnes

O “Holocausto” colocado em perspectiva - por Austin Joseph App

O Relatório Leuchter: O Como e o Porquê - por Fred A. Leuchter

O que é ‘Negação do Holocausto’? - Por Barbara Kulaszka

As câmaras de gás: verdade ou mentira? - parte 1 - por Robert Faurisson (primeira de seis partes, as quais são dispostas na sequência).

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