quinta-feira, 12 de janeiro de 2023

O Holocausto em Perspectiva - Uma Carta de Paul Rassinier - por Paul Rassinier e Theodore O'Keefe

 

Paul Rassinier


Introdução por Theodore O'Keefe

Paul Rassinier é o fundador geralmente reconhecido do Revisionismo acadêmico do Holocausto. Nascido na França em 1906 e treinado como educador, lecionou história e geografia na escola secundária de Faubourg de Montbeliard.

Durante a Segunda Guerra Mundial, ele co-fundou a organização clandestina de resistência “Libe-Nord”, que ajudou a contrabandear judeus da França ocupada pelos alemães para a Suíça. Como resultado, ele foi preso pela Gestapo em outubro de 1943 e deportado para a Alemanha, onde foi mantido prisioneiro até o fim da guerra nos campos de concentração de Buchenwald e Dora.

Depois de voltar para casa, o governo francês reconheceu sua coragem e sofrimento com a mais alta condecoração concedida pelas atividades da Resistência.

Rassinier também foi eleito para a Assembleia Nacional Francesa como deputado do partido Socialista (SFIO).

            Rassinier ficou profundamente aflito com as muitas mentiras e mitos que estavam sendo circuladas sobre os campos de concentração. Consequentemente, até sua morte em julho de 1967, ele procurou esclarecer as coisas em uma série de livros sobre suas experiências no campo e a política judaica da Alemanha durante a guerra.

Uma coleção de seus escritos mais importantes sobre a questão do Holocausto foi publicada em uma tradução para o inglês pelo Institute for Historical Review sob o título The Holocaust Story and the Lies of Ulysses.

Theodore O'Keefe


             O que motivou esse corajoso francês que, apesar do internamento e das privações nos campos de concentração alemães, praticamente absolveu a liderança da Alemanha do suposto crime de genocídio? O que ele realmente pensava sobre o Terceiro Reich e o nacional-socialismo {vulgarmente conhecido como nazismo}?

Rassinier ajuda a responder a essas perguntas na carta a seguir, fornecida pelo Sr. Myron Kok e publicada aqui pela primeira vez em tradução para o inglês.


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8 de maio de 1965

Caro senhor,

Obrigado por sua carta de 3 de maio de 1965.

Não, não sou partidário do nacional-socialismo: eu sou socialista no sentido histórico e doutrinário da palavra, e isso nada tem a ver com a interpretação que lhe é dada atualmente pelos dirigentes dos partidos, erroneamente denominados socialista. Se, portanto, não apoio o nacional-socialismo, isso é simplesmente uma atitude filosófica: o Führerprinzip [princípio da liderança] {conceito tradicional de liderança máxima, tal como os dos imperadores da China, Japão e Roma e em alguns pontos ao dos faraós do Egito} não me atrai; Eu não sou apenas um socialista, mas também um democrata. No entanto, quando corrijo os erros vulgares dos adversários histéricos do nazismo, faço-o porque, embora seja francês, sou também europeu: esses erros vulgares, cometidos com malícia premeditada, não têm outro objetivo senão excluir a Alemanha d a comunidade das nações europeias e abortar o nascimento da Europa, algo que é impossível sem a Alemanha – ou, na verdade, qualquer outro país do nosso continente.

No século XX, a querela entre a Alemanha e as outras nações europeias é uma ressurreição da querela entre Armagnacs e Borguinhões {durante as guerras civis francesas no século XV} ou entre Guelfos e Gibelinos {no Sacro Império Romano-Germânico}. Ela é mantida no auge pelo bolchevismo, que é a versão moderna do pan-eslavismo, e visa a subversão da Europa, uma subversão contra a qual a Alemanha é nosso único escudo. Em 1965, os eslavos, que tinham sido rechaçados por Carlos Magno {nos séculos VIII e IX d.C.} além do Vístula, estão a 50 quilômetros de Hamburgo. Se conseguirem arquitetar o colapso da Alemanha, amanhã estarão em Brest e Bayonne. As mentiras que a imprensa despeja sobre a Alemanha em um fluxo interminável devem servir como sua justificativa moral.

É minha intenção arrancar da opinião pública a admissão de que, na guerra de 1939-1945, ingleses, russos, franceses e americanos cometeram crimes tão horríveis e em número tão grande quanto os atribuídos aos alemães – cujos verdadeiros crimes são, no entanto, muito abertos à disputa. Também gostaria que fosse admitido que é imoral investigar apenas criminosos de guerra alemães, especialmente quando a natureza criminosa de seu comportamento foi exagerada, como de fato foi o caso. Acredito que, depois de uma guerra, deve haver uma amnistia geral para todos os combatentes porque só assim se pode criar um clima de paz entre as nações e evitar futuras guerras. Existe, é claro, também o perigo comunista, que só pode ser evitado por uma Europa unida em boa vontade mútua e fraterna.

Esse é o meu ponto de vista: ele define minhas intenções. E tem, ainda, a vantagem de se basear na busca da verdade histórica, para além dos rancores do nacionalismo antiquado.

 

Com meus melhores votos,

Paulo Rassinier

Tradução e palavras entre chaves por Mykel Alexander


Fonte: The Journal of Historical Review, primavera de 1992 (Vol. 12, nº 1), páginas 123-125.

http://www.ihr.org/jhr/v12/v12p123_Rassinier.html

Sobre os autores: Paul Rassinier (1906) nascido em uma família de agricultores na França, foi formalmente educado na área de sua infância, eventualmente passando nos exames necessários que lhe permitem lecionar como professor de história e geografia. Ele se juntou ao Partido Socialista (SFIO) em 1934 e tornou-se envolvido com a Resistência quando a guerra estourou em 1939. Eventualmente ele foi preso pela Gestapo e deportado para Buchenwald. Mais tarde ele foi transferido para o acampamento Dora, onde ficou encarcerado até o fim da guerra, momento em que voltou para a França, onde estava condecorado por suas atividades de Resistência e eleito para o Assemblee Nationale como deputado socialista. Seus principais escritos revisionistas têm sido traduzidos para o inglês e espanhol.

Le Mensonge d'Ulysse, 1950, edições posteriores (l'édition de La Librairie française de 1961 porte la mention, 5e édition; última edição: Éd. Ulysse, 1998).

Le véritable procès Eichmann ou les vainqueurs incorrigibles, Les Sept Couleurs, 1962.

Le Drame des juifs européens, éd. Les Sept Couleurs, 1964

L'opération Vicaire, La Table ronde, 1965.

Les Responsables de la Seconde Guerre mondiale, Nouvelles Éditions latines, 1967.

 

Sobre Theodore O'Keefe: Nascido em Nova Jersey (1949 -) é formado em História em Harvard e com estudos em idiomas, latim, grego, francês, alemão, espanhol, italiano e japonês. Foi membro do Institute for Historical Review, autor de vários artigos sobre história e política, e editor assistente de publicações do Journal for Historical Review

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