Mark Weber |
É importante compreender o sionismo, não apenas porque ele
é uma ideologia influente e um poderoso movimento sócio-político, mas também
porquê existe muito de ignorância, confusão e desinformação deliberada sobre
ele.
Se você procura pela palavra “sionismo” em um dicionário
padrão americano, o que você irá encontrar é provável ser impreciso, ao
menos enganoso. Por exemplo, um popular e supostamente autorizado dicionário
americano em meu escritório define sionismo como “Um movimento anteriormente para o restabelecimento, agora para apoiar, o Estado nacional judeu de Israel[1].”
Esta definição, a qual é típica para as obras de referência na América, é mais
que apenas inclinada ao erro. É enganadora.
O
fundador do moderno movimento sionista foi um escritor judeu de nome Theodor
Herzl. Nos anos da década de 1890 ele estava vivendo em Paris, onde ele era um
jornalista para um jornal de grande circulação em Viena. Ele estava
profundamente preocupado com o alastramento do antissemitismo, ou o sentimento antijudaico,
na França de então. Ele pensou muito sobre o padrão da tensão, desconfiança e
conflito entre judeus e não judeus que tinha persistido através dos séculos, e
ele bateu sobre o que ele acreditou ser uma solução para este problema de velha
idade.
Herzl delineou seus pontos de vista num livro, escrito em
alemão, intitulado O Estado Judeu (Der Judenstaat). Publicado em
1896, este trabalho é o manifesto ou básico documento do movimento sionista. Um
ano e meio depois, Herzl convocou a primeira conferência internacional
sionista. Cinquenta anos depois, quando o “Estado de Israel” foi solenemente
proclamado na reunião em Tel Aviv, sobre o pódio dos oradores na conferência
estavam apropriadamente, um grande retrato de Herzl.
O judeu Theodor Herzl (1860-1904) foto domínio público, Wikipédia |
Em seu livro Herzl explicou que indiferente de onde eles
vivem, ou da cidadania deles, os judeus constituem não meramente uma comunidade
religiosa, mas uma nacionalidade, um povo. Ele utilizou a palavra alemã volk.
Onde quer que um grande número de judeus viva entre os não judeus, ele disse, o
conflito não é apenas provável, é inevitável. Ele escreveu: “A questão judaica
existe onde quer que os judeus vivam em números perceptíveis. Quando não
existir, ela é trazida pelos judeus que estão chegando... Eu acredito e entendo
o antissemitismo, o qual é um fenômeno muito complexo. Eu como judeu considero
este desenvolvimento sem ódio ou medo[2].”
Em seus escritos públicos e privados, Herzl explicou que
o antissemitismo não é uma aberração, mas uma natural resposta dos não-judeus
ao comportamento e atitudes alienígenas judaicos. O sentimento antijudaico, ele
disse, não é devido a ignorância ou ao fanatismo, conforme muitos têm
reclamado. Ao invés, ele concluiu, o antigo e aparentemente intratável conflito
entre judeus e não judeus é totalmente compreensível, porquê os judeus são um
povo distinto e separado, com interesses que são diferentes do, e que muitas
vezes entram em conflito com, o povo entre os quais eles vivem.
A principal fonte do moderno sentimento antijudaico,
acreditava Herzl, era que a então chamada “emancipação” dos judeus, nos séculos
18 e 19, da confinada vida do gueto para uma moderna sociedade urbana trouxe
eles para a direta competição econômica com os não judeus da classe média. O antissemitismo,
escreveu Herzl, é “uma compreensível reação aos defeitos judaicos.” Em seu
diário ele escreveu: “Eu acho que os antissemitas estão totalmente dentro de
seus direitos[3].”
O judeu Louis Brandeis (1856-1941 ) Foto domínio público Wikipédia |
Herzl sustentou que os judeus devem parar de fingir –
tanto para eles mesmos e para os não judeus – que eles são como todos os
outros, e ao invés devem francamente reconhecer que eles são um distinto e
separado povo, com distintos e separados objetivos e interesses. A única
solução a longo prazo, ele disse, é os judeus reconhecerem a realidade e
viverem, finalmente, como um povo “normal” num estado separado para eles
próprios. Em um memorando para o Czar da Rússia, Herzl escreveu que o sionismo
é a “solução final para a questão judaica[4].”
Sobre os anos muitos outros líderes judeus têm afirmado a
perspectiva de Herzl. Louis Brandeis, um juiz da Suprema Corte Americana e um
líder sionista americano, disse: “Vamos todos reconhecer que nós judeus somos
uma distinta nacionalidade da qual cada judeu, seja qual for seu país, sua
estação ou sua crença, é necessariamente um membro[5].”
Stephen S. Wise (1874-1949) Foto domínio público Wikipédia |
Stephen S. Wise, presidente do Congresso Judaico
Americano e do Congresso Judaico Mundial, disse num comício em junho de 1938 em
Nova Iorque: “Eu não sou um cidadão americano de fé judaica. Eu sou um judeu...
Hitler estava certo em uma coisa. Ele chama o povo judeu de uma raça, e nós
somos uma raça[6].”
O primeiro presidente de Israel, Chaim Weizmann, escreveu
em suas memórias:
“Sempre que a quantidade de judeus em muitos países alcance o ponto de saturação, aquele país reage contra eles... [esta] reação... não pode ser olhada como antissemitismo no sentido ordinário ou vulgar da palavra; é uma situação universal econômica e social concomitante da imigração judaica, e nós não podemos removê-la.[7]”
Chaim Weizmann (1974-1952) Foto Government Press Office (Israel) Wikipedia |
De acordo com a visão de mundo sionista, o primeiro
ministro Ariel Sharon disse em uma reunião de judeus americanos em Jerusalém em
julho de 2004 que todos judeus ao redor do mundo devem se mudar para Israel o
mais breve quanto possível. E porquê antissemitismo estava especialmente
difundido na França, ele adicionou, judeus naquele país devem imediatamente
moverem-se para Israel. Autoridades francesas rapidamente, e previsivelmente,
responderam rejeitando as declarações de Sharon como “inaceitáveis[8]”.
Mas imagine se os líderes da França, dos Estados Unidos,
e outros países fossem responder aquelas observações de Sharon, e similares
feitas por outros sionistas, ao expressarem estar de acordo. Imagine se um
presidente americano fosse responder dizendo: “Você está certo, Sr. Sharon. Nó
concordamos com você. Nós concordamos que judeus não pertencem aos Estados
Unidos. De fato, nós estamos prontos a mostrar nosso apoio para o que você diz por
fazer tudo o que nós podemos para promover e encorajar todos os judeus para
deixarem nosso país e moverem-se para Israel.”
Esta seria a lógica e honesta atitude de líderes
políticos não judeus que dizem que eles apoiam Israel e o Sionismo. Mas os
líderes políticos dos Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, e de outros países
não são nem honestos nem consistentes.
Ariel Sharon (1928-2014) Foto domínio público Wikipédia |
Durante os anos da década de 1930, um governo europeu que
foi honesto e consistente em sua atitude nesta questão foi o governo do
Terceiro Reich Alemão. Judeus sionistas e alemães nacional-socialistas
compartilharam similares visões sobre a melhor forma de lidar com o que Herzl
chamou “a Questão Judaica.” Eles concordaram que os judeus e os alemães eram
distintamente diferentes nacionalidades, e que os judeus não pertenciam a
Europa, mas sim na então chamada “pátria judaica” na Palestina.
Com base em suas visões compartilhadas, alemães e judeus
trabalharam juntos para o que cada comunidade acreditava que estava em seus
próprios e melhores interesses nacionais. O governo de Hitler apoiou
vigorosamente o sionismo e a emigração judaica para a Palestina de 1933 até
1940 – 1941, quando a Segunda Guerra Mundial impediu uma colaboração mais
extensa[9].
Durante os anos da década de 1930, o jornal central da SS,
Das Schwarze Korps, repetidamente proclamou seu apoio ao Sionismo. Um
artigo publicado em 1935, por exemplo, disse aos leitores[10]:
“O reconhecimento dos judeus como uma comunidade racial baseada no sangue e não na religião leva o governo alemão a garantir sem reservas a separação racial desta comunidade. O governo encontra-se em completo acordo com o grande movimento espiritual que ocorre entre os judeus, o chamado sionismo, com seu reconhecimento da solidariedade da comunidade judaica ao redor do mundo, e da rejeição {sionista} de todas noções de assimilação. Nestas bases, a Alemanha compromete-se nas medidas que irão assegurar um papel significante no futuro no tratamento do problema judaico ao redor do mundo.”
Em 1933, uma linha principal de navegação alemã começou o
serviço de passageiros de Hamburgo para Haifa, Palestina, fornecendo “comida
estritamente Kosher” a bordo.
Em setembro de 1935, o governo alemão promulgou as “Leis
de Nuremberg”, a qual proibia casamento e relação sexual entre judeus e alemães
e, em efeito, proclamou os judeus do país um grupo minoritário alienígena[11].
Uns poucos dias após das Leis de Nuremberg serem implementadas, o principal
jornal sionista alemão, o Jüdische Rundschau, editorialmente saudou
as novas medidas. Ele explicou aos leitores[12]
“A Alemanha … está atendendo as demandas do Congresso Mundial Sionista quando ela declara os judeus agora vivendo na Alemanha serem uma minoria nacional. Uma vez que os judeus têm sido rotulados como uma minoria nacional é possível estabelecer relações normais entre a nação alemã e a judiaria. As novas leis dão a minoria judaica na Alemanha sua própria vida cultural, sua própria vida nacional. No futuro será possível moldar suas próprias escolas, seu próprio teatro, e suas próprias associações esportivas. Em suma, pode-se criar seu próprio futuro em todos aspectos da vida nacional...”
Durante os anos da década de 1930, os grupos sionistas,
trabalhando junto com as autoridades do Terceiro Reich organizaram uma rede de
cerca de quarenta campos e centros agrícolas em toda a Alemanha onde potenciais
colonos foram treinados para suas novas vidas na Palestina.
O ponto central da cooperação alemã-sionista durante a
era de Hitler foi o Acordo de Transferência, um pacto que permitiu dezenas de
milhares de judeus alemães migrarem para a Palestina com a riqueza deles. O
Acordo, também conhecido como Ha'avara – em hebreu significa “transferência” –
foi concluído em Agosto de 1933 seguindo conversações entre oficiais alemães e
oficiais da Agência Judaica, o centro palestino da Organização Mundial Sionista[13].
Entre 1933 e 1941, cerca de 60,000 judeus alemães
emigraram para a Palestina através do Ha'avara e outros acordos
alemão-sionistas, o que era cerca de dez por cento da população judaica da
Alemanha em 1933. Alguns dos emigrantes do Ha'avara transferiram considerável
fortuna pessoal da Alemanha para a Palestina. Conforme o historiador judeu
Edwin Black tem observado:
“Muitas destas pessoas, especialmente no final dos anos da década de 1930, foram permitidas transferir as réplicas reais de seus lares e fábricas – réplicas de fato materiais de sua própria existência[14].”
O Acordo de Transferência foi o exemplo de maior alcance
de cooperação entre a Alemanha de Hitler e o sionismo internacional. Através
deste pacto, O Terceiro Reich de Hitler fez mais que qualquer outro governo
durante os anos da década de 1930 para apoiar o movimento sionista e o
desenvolvimento judaico na Palestina.
A essência do sionismo, ou nacionalismo judaico, é que os
judeus em toda parte – indiferente de onde eles vivem, indiferente de sua
perspectiva religiosa, e indiferente de sua cidadania – são membros do “povo”
ou “nação” judaica, para quem todos os judeus devem uma aliança e lealdade
primária.
A esmagadora maioria dos judeus nos Estados Unidos hoje
se identifica com e apoia Israel, e são afiliados a grupos e organizações
sionistas. Cada significante grupo ou associação judaica nos Estados Unidos, e
todo proeminente líder de comunidade ou político judeu-americano apoia Israel e
o Sionismo, na maioria dos casos com muito fervor. Com muitas poucas exceções,
mesmo os judeus americanos que são críticos de algumas das mais embaraçosas
medidas políticas de Israel, todavia expressam apoio para Israel e a ideologia
nacionalista na qual o estado sionista é baseado.
Um sionista, por definição, deve sua lealdade primária
para a comunidade judaica e para Israel. Sionismo não é compatível com o
patriotismo de qualquer país ou entidade que não seja Israel e o a comunidade
judaica mundial. É por isso que é difícil aceitar como sincera ou honesta as
garantias piedosas dos líderes judaicos nos Estados Unidos de que os americanos
judeus são apenas tão leais para os EUA como todos os outros {americanos}.
Nos Estados Unidos, quase todo proeminente líder político
– judeu e não-judeu, democratas e republicanos – ardentemente apoiam Israel e a
ideologia nacionalista judaica sobre a qual ele {o Estado de Israel} é baseado.
Em Washington, líderes políticos de ambos os maiores partidos insistem no apoio
dos EUA para Israel como um estado etnicamente judaico. Eles apoiam
fervorosamente, e avidamente procuram o favor dos influentes grupos
judaico-sionistas, tais como o American Israel Public
Affairs Committee (AIPAC) e a Anti-Defamation League (ADL).
Todo mundo – seja judeu ou não-judeu – que clame apoiar
Israel deve, se ele é honesto e consciente, endossar a visão do
primeiro-ministro israelense Sharon, e outros líderes sionistas, e apoiar a
imigração dos judeus de todos os lugares para Israel. Mas é claro que isso não
acontece.
No que se refere ao sionismo e Israel, a atitude e as
medidas políticas de aproximadamente todos os líderes políticos americanos, os
judeus e não judeus, é caracterizada por hipocrisia e falsidade. Colocado de
outra maneira, os judeus sionistas e seus apoiadores não judeus abraçam um
padrão duplo flagrante. Organizações judaico-sionistas, junto com seus aliados
não judeus, apoiam uma ideologia sociopolítica para Israel e a comunidade
judaica mundial, e uma {outra ideologia} completamente diferente para os
Estados Unidos e outros países não-judaicos. Eles insistem que o nacionalismo étnico
é mal e ruim no caso de provir de não-judeus, enquanto ao mesmo tempo eles
vigorosamente apoiam o nacionalismo étnico – que é o Sionismo – para os judeus.
Eles insistem que Israel é e deve ser um estado judaico
nacionalista, com um privilegiado estatuto para sua população judaica,
incluindo leis de imigração que discriminam contra os não-judeus. Ao mesmo
tempo, grupos e líderes judaico-sionistas, e os não judeus que apoiam eles,
insistem que nos Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, Alemanha e outros
países, não deve existir nenhum estatuto privilegiado para qualquer pessoa
baseado em raça, etnia ou religião.
Nossos líderes políticos nos dizem que os judeus
americanos devem ser encorajados a pensar neles mesmos como um distinto grupo
nacional com uma identidade e interesses comunitários separados daqueles dos
outros americanos. Ao mesmo tempo os políticos americanos insistem que aos
judeus sionistas devem ser dados todos direitos como plenos e iguais cidadãos
americanos. Na base deste duplo padrão, os judeus recebem um privilegiado
status na vida política e cultural americana.
Os americanos são levados a acreditar que sionismo é uma
amostra de apoio altruísta e justo para a chamada pátria judaica. De fato, o
sionismo é uma ideologia e um movimento em etnia baseado no nacionalismo
judaico que reforça a identidade e autoimagem dos judeus como uma distinta e
separada comunidade com interesses diferentes daqueles dos não-judeus, e o qual
fortalece a já poderosa comunidade judaica mundial.
Tradução
e palavras entre chaves por Mykel Alexander
Notas
Tambem citado em Mark Weber, “Zionism and the Third Reich,” The Journal of Historical Review, julho-agosto de 1993, página 29. ( http://www.ihr.org/jhr/v13/v13n4p29_Weber.html ).
[1] Nota do autor: New World
Dictionary of the American Language, Second College Edition (1978?), página 1654.
[2] Nota do autor: Th. Herzl, Der Judenstaat.
( http://de.wikisource.org/wiki/Der_Judenstaat/Einleitung
/ http://www.zionismus.info/judenstaat/02.htm )
Tambem citado em Mark Weber, “Zionism and the Third Reich,” The Journal of Historical Review, julho-agosto de 1993, página 29. ( http://www.ihr.org/jhr/v13/v13n4p29_Weber.html ).
[3] Nota do autor: Kevin MacDonald, Separation
and Its Discontents (Praeger,1998), páginas 45, 48.
[4] Nota do autor: Memo de 22 de
novembro de 1899. R. Patai, ed., The
Complete Diaries of Theodor Herzl (New York: 1960), Vol. 3, página 888.
[5] Nota do autor: Louis D. Brandeis, “The Jewish Problem and How to
Solve It.” Discurso de 25 de abril de
1915.
( http://www.pbs.org/wnet/supremecourt/personality/sources_document11.html
/ http://www.law.louisville.edu/library/collections/brandeis/node/234 )
[6] Nota do autor: Dr. Wise Urges Jews to Declare Selves as Such,” New York Herald Tribune, 13 de junho de
1938, página 12.
[7] Nota do autor: Chaim Weizmann, Trial
and Error (1949), página 90. Citado em: Albert S. Lindemann, The Jew Accused (1991), página 277.
[8] Nota do autor: “French Jews Must `Move to Israel’,” BBC News, 18 de julho de 2004 ( http://news.bbc.co.uk/2/hi/middle_east/3904943.stm ).
[9] Nota do autor: M. Weber, “Zionism and the Third Reich,” The Journal of Historical Review, julho –
Agosto de 1993 (Vol. 13, No. 4), páginas 29-37.
[10] Nota do autor: Das Schwarze Korps, 26 de setembro 1935.
Citado em Francis R. Nicosia, The
Third Reich and the Palestine Question (Univ. of Texas, 1985), p. 56-57.
[11] Nota do autor: Nos dias de hoje
as Leis de Nuremberg são habitualmente retratadas
como impondo discriminação ultrajante e desumana contra os judeus. Mas para
colocar isto em perspectiva, é válido mencionar dois pontos. Primeiro: As Leis
de Nuremberg que bane o casamento entre judeus e não-judeus é consistente com a
lei em Israel hoje, onde tais casamentos não são permitidos, assim como com a
proibição de tais casamentos conforme colocado nas escrituras hebraicas. (Ver,
por exemplo, Números 25: 6 – 8; Deuteronômio 7:3; Esdras
9: 12; 10: 10 – 11; Neemias 10: 30 ; 13:25).
Segundo,
em 1935 menos que um por cento da população da Alemanha era judaica, o qual
significava que as leis de Nuremberg sobre o banimento do casamento entre
judeus e não-judeus era irrelevante para a vasta maioria da população do país.
Por outro lado, nos Estados Unidos durante os anos da década de 1930, a maioria
dos Estados americanos tinha leis em vigor que proibiam casamentos entre
pessoas de diferentes raças. Por causa que a porção da população americana que
era racialmente não majoritária era muito maior que na Alemanha, as leis
raciais dos EUA impactaram uma porção muito maior da população americana na
época do que afetaram as Leis de Nuremberg afetando a população alemã.
[12] Nota
do autor: Jüdische Rundschau, 17 de
setembro de 1935. Citado em Y. Arad et
al., Documents on the Holocaust
(Jerusalem: 1981), páginas 82-83.
[13] Nota do autor: W. Feilchenfeld, “Ha’avara,” New Encyclopedia of Zionism and Israel (Herzl Press, 1994), páginas
535-536; M. Weber, “Zionism and the Third Reich,” The Journal of Historical Review, julho – Agosto de 1993, páginas
33-34.
[14] Nota do autor: Edwin Black, The
Transfer Agreement (1984), página 379.
Sobre o autor: Mark
weber é um historiador americano, escritor, palestrante e analista de questões
atuais. Ele estudou história na Universidade de Illinois (Chicago), na
Universidade de Munique (Alemanha), e na Portland State University. Ele possui
um mestrado em História Européia da Universidade de Indiana. Desde 1995 ele tem
sido diretor do Institute for Historical Review, um centro
independente de publicações, educação e pesquisas de interesse público, no sul
da Califórnia, que trabalha para promover a paz, compreensão e justiça através
de uma maior consciência pública para com o passado.
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American Jewry Raised $1 Billion for Israel in First Month of War, Scholars Say
ResponderExcluirThe Times of Israel
https://www.timesofisrael.com/american-jewry-raised-1-billion-for-israel-in-first-month-of-war-scholars-say/
North American Jewry raised about $1 billion for Israel in the first month of its war with Hamas, the authors of a new report estimated. The Jewish Federations of North America raised more than $600 million for Israel within a month of the outbreak of war, according to the report by scholars at Haifa University’s Ruderman Program for American Jewish Studies published Wednesday. The remaining $400 million figure is an estimation of donations raised in multiple campaigns by other communal and private organizations with a Jewish affiliation, including friendship associations supporting Israeli hospitals, universities and emergency services …
Eis a questão: as lideranças judaicas promovem atritos e conseguem arregimentar poder e recursos do próprio segmento judaico.
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