Mark Weber |
O bombardeio e invasão do Iraque pelos EUA em março-abril
de 2003, e a ocupação que seguiu, custou mais de quatro mil vidas americanas e
centenas de bilhões de dólares, e trouxe a morte de muitas dezenas de milhares
de iraquianos.
Por que o presidente Bush decidiu ir para a guerra? Em
quais interesses ela foi lançada?
Nos meses que antecederam o ataque, o presidente e outras
autoridades norte-americanas alertaram repetidamente que a ameaça posada aos
EUA e mundo pelo regime de Bagdá era tão grave e iminente que os Estados Unidos
tinham de atuar rapidamente, invadir e ocupar o Iraque.
Em 28 de setembro de 2002, por exemplo, Bush disse:
“O perigo para nosso país é grave e está crescendo. O regime do Iraque possui armas químicas e biológicas, está reconstruindo as instalações para fazer mais e, de acordo ao governo britânico, poderia lançar um ataque químico ou biológico em apenas 45 minutos depois da ordem ser dada... Este regime está buscando uma bomba nuclear, e com material físsil poderia construir uma dentro de uma ano.”
Em 6 de março de 2003 o presidente Bush declarou:
“Saddam Hussein e suas armas são uma ameaça direta para este país, para nosso povo, e para todos povos livres... Eu acredito que Saddam Hussein é uma ameaça para o povo americano. Eu acredito que ele é uma ameaça para a vizinhança a qual ele vive. E eu consegui boa evidência para acreditar nisso. Ele em armas de destruição em massa... O povo americano não sabe que Saddam Hussein tem armas de destruição em massa.”
Estas alegações eram inverdades. Conforme o mundo agora
sabe, o Iraque não tinha perigosas “armas de destruição em massa,” e não posava
como ameaça para os EUA. Ainda mais, sugestões alarmistas que o regime de Bagdá
estava trabalhando com o a rede de terror al-Qaeda igualmente provou-se ser sem
fundamento.
Então se as razões dadas para a guerra eram inverdades,
porque os Estados Unidos atacou o Iraque?
Quaisquer que sejam as razões secundárias para a guerra,
o fator crucial na decisão do Presidente Bush para atacar foi ajudar Israel.
Com apoio de Israel e do lobby judaico-sionista da América, estimulado por
judeus “neoconservadores” ocupando posições de alto nível em sua administração,
o presidente Bush – que era já comprometido fervorosamente com Israel –
resolveu invadir e subjugar um dos principais inimigos regionais de Israel.
Isso é tão vastamente compreendido em Washington que o
senador americano Ernest Hollings foi levado em maio de 2004 a reconhecer que
os EUA invadiram o Iraque “para proteger Israel,” e “todo mundo” sabe disso.
Ele também identificou três judeus pró-Israel em Washington que desempenharam
importante papel em incitar os EUA para a guerra: Richard Perle, presidente do
Conselho de Política de Defesa do Pentágono; Paul Wolfowitz, vice-secretário de
Defesa; e Charles Krauthammer, colunista e autor[1].
Os judeus Richard Perle (esquerda) e Paul Wolfowitz (direita): os homens fortes da política externa de George W. Bush na
invasão do Iraque. Foto de Perle de Alex Wong/Getty Images e de Wolfowitz do site Voltairenet.
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Hollings se referiu à relutância covarde de seus colegas
do Congresso em reconhecer a verdade abertamente, dizendo que “ninguém está
disposto a levantar e dizer o que está acontecendo.” Devido às “pressões que
recebemos politicamente,” ele acrescentou, membros do Congresso apoiam Israel
incondicionalmente e suas políticas.
Alguns meses antes da invasão, o aposentado general
quatro estrelas dos EUA e ex-Comandante Aliado Supremo da OTAN Wesley Clarck
reconheceu em uma entrevista: “Aqueles que são a favor deste ataque [dos EUA
contra o Iraque] agora irão dizer a você candidamente, e privadamente, que é
provavelmente verdadeiro que Saddam Hussein não é uma ameaça para os Estados
Unidos. Mas eles estão com medo que em algum momento ele possa decidir se teria
uma arma nuclear para usar contra Israel.[2]”
Seis meses antes do ataque, o Presidente Bush se reuniu
na Casa Branca com onze membros da Câmara dos Deputados. Enquanto a “guerra
contra o terrorismo está indo bem,” ele disse aos legisladores, os Estados
Unidos logo terão que lidar com um perigo maior: “A maior ameaça, contudo, é
Saddam Hussein e suas armas de destruição em massa. Ele pode explodir Israel e
isto desengatilharia um conflito internacional.[3]”
Bush também falou candidamente sobre porque os EUA
estavam indo para a guerra durante o encontro com a Casa Branca em 27 de
fevereiro de 2003, apenas três semanas antes da invasão. Em uma conversa com
Elie Wiesel, o bem-conhecido escritor judeu, Bush disse: “Se nós não
desarmarmos Saddan Hussein, ele irá colocar uma arma de destruição em massa
sobre Israel e ele irão fazer o que acham que eles têm de fazer, e nós temos de
evitar isso.[4]”
Fervorosamente
pró-Israel
O
fervoroso apoio do presidente Bush a Israel e seu governo linha-dura é bem
conhecido. Ele reafirmou isso, por exemplo, em junho de 2002 em um importante
discurso sobre o Oriente Médio. Na visão de “importantes comentaristas
israelenses,” reportou o London Times,
o discurso era “tão pró-Israel que ele poderia ter sido escrito pelo
[primeiro-ministro de Israel] Ariel Sharon.[5]” Em um discurso para os
ativistas pró-Israel na convenção de 2004 da American Israel Public Affairs
Committee (AIPAC), Bush disse: “Os Estados Unidos estão fortemente
comprometidos, e eu estou fortemente comprometido, para a segurança de Israel
como um estado judaico vibrante.” Ele também disse ao encontro: “Ao defender a
liberdade e prosperidade e segurança de Israel, você também está servindo à
causa da América.[6]”
Condoleeza
Rice, que serviu como Conselheira de Segurança Nacional do presidente Bush, e
mais tarde, como sua Secretária de Estado, ecoando numa entrevista em maio de
2003 a perspectiva panorâmica do presidente, dizendo que a “segurança de Israel
é a chave para a segurança do mundo.[7]”
Planos
de longo alcance
Os
planos judaico-sionistas para a guerra contra o Iraque tinham estado em vigor
por anos. No meio de 1996, um documento de política preparado para o então
Primeiro Ministro de Israel Benjamin Netanyahu delineou uma grande estratégia
para Israel no Oriente Médio. Intitulado “Uma ruptura limpa: Uma Nova
Estratégia para Assegurar o Reino,” foi escrito sob os auspícios de um think
tank {grupo de especialistas} israelense, o Instituto para Estratégia Avançada
e Estudos Políticos. Especificamente, ele por um “esforço [que] pode focar em
remover Saddam Hussein do poder no Iraque, um importante objetivo estratégico
em seu próprio direito...[8]”
Os autores de “Uma Ruptura” limpa incluíam Richard Perle,
Douglas Feith, e David Wurmser, três influentes judeus que mais tarde ocupariam
posições de alto nível na administração Bush, 2001-2004: Perle como presidente
do Defense Policy Board {Conselho de Política de Defesa}, Feith como
Subsecretário de Defesa, e Wurmser como assistente especial para o
Subsecretário de Estado para o Controle das Armas. O papel desempenhado pelos
oficiais da administração Bush que estão associados com os dois maiores centros
de pesquisa “neoconservadores” pró-sionistas tem vindo ao escrutínio do The Nation, o influente semanário de
assuntos públicos[9].
O autor, Jason Vest, examinou as íntimas ligações entre o Jewish Institute for
National Security Affairs (JINSA) {Instituto Judaico para Assuntos de Segurança
Nacional} e o Center for Security Policy (CSP) {Centro para Políticas de
Segurança}, detalhando as ligações entre estes grupos e vários políticos,
mercadores de armas, militares, ricos judeus-americanos pró-Israel, e
administrações presidenciais republicanas.
Os membros do JINSA e CSP, observa Vest, “têm ascendido
para poderosos postos do governo, onde... eles têm conseguido tecer uma série
de questões – apoio para defesa antimísseis nacional, oposição à tratados de
controle de armas, fomento de sistemas inúteis de defesa, auxílio de armas à
Turquia e unilateralismo americano em geral – numa linha dura, com apoio à
direita israelense em seu núcleo... Em nenhuma questão é a linha dura JINSA/CSP
mais evidente que em sua campanha implacável por guerra – não apenas com o
Iraque, mas ‘guerra total’, conforme Michael Ledeen, um dos mais influentes membros
do JINSA em Washington, colocou... Para esta tripulação, ‘mudança de regime’
por quaisquer meios necessários no Iraque, Irã, Síria, Arábia Saudita e
Autoridade Palestina é um imperativo urgente.”
Samuel Francis, autor, editor e colunista, também analisou
o papel “neoconservador” em fomentar a guerra[10]. “Minha própria
resposta,” ele escreveu, “é que a mentira [que um Iraque massivamente armado
posou como uma grave e iminente ameaça para os EUA] foi fabricado pelos
neoconservadores na administração cuja primeira lealdade é para Israel e seu
interesses e os quais quiseram que os EUA esmagassem o Iraque porque ele era a
maior ameaça potencial para Israel na região. Eles são conhecidos por terem
estado forçando a guerra com o Iraque desde no mínimo 1996, mas eles não
puderam fazer um caso efetivo para isso até depois de 11 de setembro de
2001...”
No rescaldo dos ataques terroristas de 11 de setembro de
2001, “neoconservadores” ardentemente pró-sionistas na administração Bush – que
por anos procuraram uma guerra no Oriente Médio para reforçar a segurança de
Israel na região – exploraram a tragédia para pressionar sua agenda. Nisto eles
foram apoiados pelo governo israelense, o qual foi também pressionou a Casa
Branca para atacar o Iraque.
“A liderança militar e política [israelense] anseia pela
guerra no Iraque,” relatou um diário israelense proeminente, Haaretz, em fevereiro de 2002[11]. O correspondente em
Jerusalém para o The Guardian, o
respeitado diário britânico, reportou em agosto de 2002: “Israel sinalizou sua
decisão ontem para colocar pressão pública sobre o Presidente George Bush para
prosseguir com um ataque sobre o Iraque, mesmo embora ele acredita que Saddam
Hussein possa bem retalhar atacando Israel.[12]”
Três meses antes da invasão dos EUA, o bem informado
jornalista Robert Novak reportou que o primeiro-ministro Sharon estava dizendo
aos líderes políticos americanos que “a maior ajuda dos EUA para Israel iria
ajudar a derrubar o regime de Saddam Hussein no Iraque.” Além disso, adicionou
Novak, “esta visão é amplamente compartilhada dentro da administração Bush, e é
uma das principais razões porque as forças dos EUA hoje estão se reunindo para
a guerra.[13]”
As agências de espionagem de Israel eram “plenas
parceiras” com os EUA e Grã-Bretanha em produzir avaliações exageradas
pré-guerra da habilidade do Iraque para guerrear, um ex-oficial sênior militar
israelense tinha reconhecido. Shlomo Bron, um general brigadeiro nas reservas
do exército israelense, e um pesquisador sênior no maior think tank israelense,
disse que a inteligência fornecida por Israel desempenhou um papel significante
em apoiar os EUA e Grã-Bretanha no caso para fazer guerra. As agências de
inteligência israelenses, ele disse, “superestimaram mal a ameaça iraquiana a
Israel e reforçaram a crença americana e britânica de que as armas [de destruição
em massa] existiam.[14]”
O papel do lobby pró-Israel em pressionar para a guerra
tem sido cuidadosamente examinado por dois proeminentes estudiosos americanos,
John J. Mearsheimer, professor de ciência política na Universidade de Chicago,
e Stephen M. Walt, professor de assuntos internacionais na Universidade de
Harvard[15]. Em um artigo de 81
páginas, “The Israel Lobby and U.S. Foreingn Policy,” {O Lobby de Israel e a
Política Externa dos EUA} eles escreveram:
“A pressão de Israel e do Lobby [pró-Israel] não foi o único fator atrás da decisão de atacar o Iraque em março de 2003, mas foi crítico. Alguns americanos acreditam que esta foi uma guerra por petróleo, mas existe dificilmente qualquer evidência direta para apoiar esta alegação. Ao invés, a guerra foi motivada em boa parte por um desejo de fazer Israel mais segura... Dentro dos Estados Unidos, a principal força motriz por trás da guerra do Iraque era um pequeno bando de neoconservadores, muitos com íntimas ligações com o Partido Likud de Israel. Em adição, líderes das principais organizações do lobby emprestaram suas vozes para a campanha pela guerra.”
Importantes membros do lobby pró-Israel realizaram o que
os professores Mearshiemer e Walt chamam “uma implacável campanha de relações públicas
para ganhar apoio para invadir o Iraque. Uma parte chave desta campanha foi a
manipulação da informação de inteligência, para fazer com que Saddam parecesse
uma ameaça iminente.”
Para alguns líderes judeus, a guerra do Iraque é parte de
um esforço de longo alcance para instalar regimes amigáveis à Israel através do
Oriente Médio. Norman Podhoretz, um proeminente escritor judeu e um ardente
apoiador de Israel, foi por anos editor de Commentary,
o influente periódico mensal. Na edição de setembro de 2002 ele escreveu:
“Os regimes que ricamente merecem ser derrubados e substituídos não se limitam aos três membros desatacados do eixo do mal [Iraque, Irã e Coréia do Norte]. No mínimo, o eixo deve se estender à Síria e Líbano e Líbia, bem como ‘amigos’ da América como a família real saudita e o Egito de Hosni Mubarak, junto com a Autoridade Palestina, seja liderada por Arafat ou um de seus capangas.”
Patrick J. Buchanan, o bem conhecido escritor e
comentarista, e ex-diretor de Comunicações da Casa Branca, tem sido direto na
identificação daqueles que pressionaram pela guerra[16]:
“Nós acusamos que uma cabala de polemistas e funcionários públicos buscam enredar nosso país em uma série de guerras que não são do interesse da América. Nós acusamos eles de conspirarem com Israel para dar ignição àquelas guerras e destruir os Acordos de Oslo. Nós acusamos eles de deliberadamente danificar as relações dos EUA com todos estados do mundo árabe que desafiam Israel ou apoiam o direito do povo palestino a uma pátria própria. Nós acusamos eles de ter alienado amigos e aliados em todo o mundo islâmico e ocidental através da arrogância, ímpeto desenfreado, e belicosidade deles...
“Cui Bono? Para que benefício estas intermináveis guerras numa região que retém nada vital para a América, exceto o petróleo, a qual os árabes devem vender-nos para sobreviver? Quem iria se beneficiar de uma guerra de civilizações entre o Ocidente e o Islã?
“Resposta: uma nação, um líder, um partido. Israel, Sharon, Likud.”
Uri Avnery – um jornalista e premiado escritor
israelense, e três vezes membro do parlamento de Israel – vê guerra no Iraque como uma expressão de imensa
influência judaica e poder. Em um ensaio escrito algumas semanas depois da
invasão dos EUA, ele escreveu[17]:
“Quem são os vencedores? Eles são os chamados neocons, ou neoconservadores. Um grupo compacto, quase todos daqueles membros são judeus. Eles detêm as posições-chave na administração Bush, bem como no pensamento de think-tanks que desempenham importante papel em formular a política americana e nas páginas dos jornais influentes... A imensa influência deste grande grupo judeu decorre de sua estreita aliança com fundamentalistas cristãos da extrema-direita, que nos dias atuais controlam o Partido Republicano de Bush... Parece que tudo isso é bom para Israel. América controla o mundo, nós controlamos a América. Nunca antes os judeus exerceram uma influência tão imensa no centro do poder mundial.”
Na Grã-Bretanha, um membro veterano da Câmara dos Comuns
da Grã-Bretanha, em maio de 2003 declarou abertamente que os judeus haviam
assumido o controle da política externa dos Estados Unidos, e tinham sido bem-sucedidos
em empurrar os EUA para a guerra. “Uma cabala judaica assumiu o governo nos
Estados Unidos e formou uma profana aliança com fundamentalistas cristãos,”
disse Tam Dalyell, um deputado do Partido Trabalhista e membro da Câmara há
mais tempo que todos. “Há muita influência judaica nos Estados Unidos,” ele
adicionou[18].
Resumo
Por muitos anos, os
presidentes americanos de ambos partidos têm sido firmemente comprometidos com
Israel e sua segurança. Esta arraigada política é uma expressão do domínio
judaico-sionista sobre a vida política e cultural da América. Foi um fervoroso
apoio a Israel – compartilhado pelo presidente Bush, funcionários de alto-grau
do governo e aproximadamente o inteiro Congresso dos EUA – que se mostrou
crucial na decisão para invadir e subjugar um dos maiores inimigos de Israel.
Enquanto a não provocada invasão dos EUA ao Iraque pode
ter ajudado Israel, assim como aqueles que queriam e planejavam para a guerra
esperavam, isso tem sido uma calamidade para a América e o mundo. Isso tem
custado muitas dezenas de milhares de vidas e centenas de bilhões de dólares.
Ao redor do mundo, tem gerado desconfiança inigualável e hostilidade frente aos
EUA. Nos países árabes e muçulmanos, isso alimentado intenso ódio aos EUA, e
tem trazido novos recrutas para as fileiras dos terroristas antiamericanos.
Os americanos têm já pago um alto preço pelo
comprometimento de sua nação para como Israel. Nós iremos pagar um preço cada
vez mais alto – não apenas em dólares ou prestígio internacional, mas nas vidas
de jovens homens desperdiçados para interesses de um Estado estrangeiro – até que
a posse do judaico-sionismo sobre a vida política dos EUA seja finalmente
quebrada.
Tradução
e palavras entre chaves por Mykel Alexander
Notas
[1] Nota do autor: Observações de
Ernest F. Hollings, 20 de maio 2004. Congressional Record - Senate,
May 20, 2004, páginas S5921-S5925. Ver também: M. Weber, "’Iraq Was
Invaded to Secure Israel,’ Says Senator Hollings..."
[2] Nota do autor: The Guardian (Londres), 20 de Agosto de
2002.
[3] Nota do autor: Bob Woodward, Plan
of Attack (Simon & Schuster, 2004), página 186. Ver também página 188.
[4] Nota do autor: Bob Woodward, Plan
of Attack (Simon & Schuster, 2004), página 320.
[5] Nota do autor: R. Dunn, "Sharon Could Have Written
Speech," The Times (Londres), 26
de junho de 2002.
[6] Nota do autor: Discurso de Bush para a convenção AIPAC,
Washington, DC, 18 de maio 2004.
[7] Nota do autor: A. S. Lewin, "Israel's Security is Key to
Security of Rest of World," Jewish
Press (Brooklyn, NY), 14 de maio de 2003. Entrevista de Rice com o diário
israelense Yediot Aharnonot é citada.
[8] Nota do autor: Texto postado em http://www.israeleconomy.org/strat1.htm .
Ver também: J. Bamford, A Pretext for War (Doubleday, 2004), páginas 261-269; B. Whitaker,
"Playing Skittles with Saddam," The
Guardian (Grã-Bretanha), 3 de setembro de 2002.
[9] Nota do autor: J. Vest,
"The Men From JINSA and CSP," The
Nation, 2 de setembro de 2002
[10] Nota do autor: S. Francis,
"Weapons of Mass Deception: Somebody Lied," coluna 6 de fevereiro de
2004
[11] Nota do autor: A. Benn,
"Background: Enthusiastic IDF Awaits War in Iraq," Haaretz, 17 de fevereiro de 2002. Citado em J. J. Mearsheimer,
Stephen M. Walt, "The Israel Lobby and U.S. Foreign Policy," março de
2006, página 30, e página 68, nota de rodapé 146.
[12] Nota do autor: Jonathan
Steele, "Israel Puts Pressure on US to Strike Iraq," The Guardian (Londres), 17 de agosto de
2002.
[13] Nota do autor: Robert Novak, "Sharon's War?,"
coluna de 26 de dezembro de2002.
[14] Nota do autor: L. King,
"Ex-General Says Israel Inflated Iraqi Threat," Los Angeles Times, 5 de dezembro de 2003.; Ver também J. J.
Mearsheimer, Stephen M. Walt, "The Israel Lobby and U.S. Foreign
Policy," março de 2006, página 29, e página 67, nota de rodapé 142.
[15] Nota do autor: John J. Mearsheimer, Stephen M. Walt, "The
Israel Lobby and U.S. Foreign Policy," março de 2006, páginas 29, 30, 32.(http://ksgnotes1.harvard.edu/Research/wpaper.nsf/rwp/RWP06-011/$File/rwp_06_011_walt.pdf).
Uma versão mais
curta apareceu no London Review of Books, 23 de março de 2006. (http://www.lrb.co.uk/v28/n06/mear01_.html). Os dois autores deram sequência
em seu artigo em um detalhado livro, The
Israel Lobby and U.S. Foreign Policy (New York: Farrar, Straus, Giroux:
2007).
[16] Nota do autor: P. J. Buchanan, "Whose War?," The American Conservative, 24 de março
de 2003.
[17] Nota do autor: Uri Avnery, "The Night After," CounterPunch, 10 de abril de 2003
[18] Nota do autor: F. Nelson, "Anger Over Dalyell's 'Jewish Cabal'
Slur," The Scotsman (Edinburgo),
5 de maio de 2003; M. White, "Dalyell Steps Up Attack On Levy," The Guardian (Londres), 6 de maio 2003.
Escrito e publicado pela
primeira vez em novembro de 2004. Texto revisado em março de 2008 e junho de
2016. # 2018
Sobre o autor: Mark weber
é um historiador americano, escritor, palestrante e analista de questões
atuais. Ele estudou história na Universidade de Illinois (Chicago), na
Universidade de Munique (Alemanha), e na Portland State University. Ele possui
um mestrado em História Europeia da Universidade de Indiana. Desde 1995 ele tem
sido diretor do Institute for Historical
Review, um centro independente de publicações, educação e pesquisas de
interesse público, no sul da Califórnia, que trabalha para promover a paz,
compreensão e justiça através de uma maior consciência pública para com o
passado.
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