Robert John |
Agradecimentos.
Para Benjamin H. Freedman, que se
comprometeu ele próprio a encontrar e contar os fatos sobre o sionismo e o
comunismo, e encorajou outros a fazerem o mesmo. O filho de um dos fundadores
do Comitê Judaico Americano, que por muitos anos foi antissionista, Ben
Freedman fundou a Liga pela Paz com Justiça na Palestina {League
for Peace with Justice in Palestine} em
1946. Ele me deu cópias de materiais sobre a Declaração de Balfour, as quais eu
nunca poderia ter encontrado por mim mesmo e encorajou a minha própria
pesquisa. (Ele morreu em abril de 1984.)
O Institute for Historical Review
está disponibilizando meios para a melhor compreensão dos eventos do nosso
tempo.
As tentativas de rever os registros
históricos de forma imparcial, muitas vezes revelam que a culpa, delito, ou
desonra não são para serem conectados totalmente a um lado nos conflitos dos
últimos cem anos. A busca em separar o fato da propaganda é um estudo digno,
pois aumenta a compreensão de como nós chegamos onde estamos e deve ajudar as
pessoas a resistirem à exploração pelos interesses poderosos e destrutivos no
presente e futuro, expondo o seu trabalho no passado.
Poderia eu recomendar ao Comitê do
Prêmio Nobel que, quando a influência de revisão histórica desta organização e
busca pela verdade tenha predominado nas sociedades de seus colaboradores –
digamos cerca de 5 anos ou menos a partir de agora – que considerem o IHR para
o Prêmio Nobel da Paz.
Lamentavelmente, parte da empresa
desse prêmio teria dificuldades de suportar!
______________________________________________________________________
A
Declaração de Balfour pode ser o documento mais extraordinário produzido por
qualquer governo na história do mundo. Ela tomou a forma de uma carta do
Governo de Sua Majestade Britânica Rei George V, o Governo do maior império que
o mundo conheceu, em que – durante um período – o sol nunca se punha; uma carta
a um financiador internacional da casa bancária de Rothschild, que tinha sido
feito um nobre do reino.
{O influente banqueiro judeu Lionel Walter Rothschild (1868-1937) Foto de domínio público, anterior a 1937 - Wikipedia.} |
Arthur Koestler escreveu que, na
carta “uma nação prometeu solenemente a uma segunda nação o país de uma
terceira.” Mais do que isso, o país ainda fazia parte do Império de uma quarta,
nominalmente a Turquia.
Ele
dizia:
Ministério das Relações Exteriores, 02 de novembro de 1917 Caro Lord Rothschild,
Eu tenho muito prazer em transmitir-lhe, em nome do governo de Sua Majestade, a seguinte declaração de simpatia com as aspirações sionistas dos judeus, a qual foi submetida e aprovada pelo Conselho de Ministros:
“O Governo de Sua Majestade vê favorável o estabelecimento na Palestina de um lar nacional para o povo judeu, e vai usar os seus melhores esforços para facilitar a realização deste objetivo, sendo claramente entendido que nada será feito que possa prejudicar os direitos civis e religiosos das comunidades não-judaicas existentes na Palestina ou os direitos e estatuto político usufruídos por judeus em qualquer outro país.” Eu ficaria grato se você levar essa declaração ao conhecimento da Federação Sionista.
Atenciosamente,
Arthur James Balfour.[1]
Foi
decidido por Lord Allenby que a “Declaração” não fosse então publicada na
Palestina, onde suas forças ainda estavam ao sul da linha Gaza-Beersheba. Isto
não foi feito até após o estabelecimento da Administração Civil, em 1920.
Então, por que a “Declaração” foi
feita um ano antes do final do que foi chamado de “A Grande Guerra”?
“Às pessoas” foram ditas na época que
ela foi dada como uma troca de uma dívida de gratidão que supostamente eles
deveriam ter ao líder sionista (e primeiro presidente de Israel), Chaim
Weizman, um imigrante judeu-russo vindo para a Grã-Bretanha a partir da Alemanha,
quem foi dito ter inventado um processo de fermentação de castanhas da Índia
resultando em acetona para a produção de altos explosivos para o Ministério das
Munições.
Esta produção da propaganda de
castanha da Índia não foi desalojada do conhecimento das massas pelas rajadas
de outra história, que foi usada oficialmente entre as Guerras Mundiais.
Por isso, vamos explorar a fundo os
registros e enterrar as castanhas para sempre.
Para saber onde explorar devemos
ficar fora do evento e olhar algumas partes do fundo histórico relevante. O
terreno é extenso e a lama profunda, então tentarei proceder apontando os
marcos.
Herzl
sobre o Problema Judaico
O apoio para um “lar nacional” para
os judeus na Palestina do governo do maior império do mundo foi, em parte, o
cumprimento dos esforços e esquematizações de Theodor Herzl (1860-1904),
descendente de judeus sefarditas (do lado de seu pai rico) que tinha publicado Der Judenstaat (O Estado Judeu), em
Viena, em l896. Ele delineou os fatores os quais, ele acreditava, tinham criado
um problema judeu universal, e ofereceu um programa para regulá-lo através do
êxodo dos judeus infelizes e indesejados para um território autônomo próprio em
um cenário nacional-socialista.
{Theodor Herzl (1860-1904), judeu protagonista do início do movimento sionista. Foto de 1897, domínio público - Wikipedia.} |
Herzl ofereceu um foco para um movimento sionista fundado em Odessa em
1881, o qual se espalhou rapidamente através das comunidades judaicas da
Rússia, e as pequenas ramificações que haviam surgido na Alemanha, Inglaterra e
outros lugares. Apesar de “Sião” se referir à uma localização geográfica, ele
funcionou como uma concepção utópica nos mitos dos tradicionalistas,
modernistas e sionistas igualmente. Era o reverso de tudo rejeitado na situação
judaica real de “dispersão”, seja opressão ou assimilação.
Em seu diário, Herzl descreve a
apresentação dos rascunhos de suas propostas ao Conselho da Família Rothschild,
observando: “Eu trago para os Rothschilds e os grandes judeus a sua missão
histórica. Eu vou acolher todos os homens de boa vontade – temos de estar
unidos – e esmagar todos aqueles de má.”[2]
Ele leu seu manuscrito “dirigido aos
Rothschilds” a um amigo, Meyer-Cohn, que disse:
Até agora, eu tenho acreditado que nós não somos uma nação – mas mais do que uma nação. Eu acreditei que nós temos a missão histórica de sermos os expoentes do universalismo entre as nações e, portanto, éramos mais do que pessoas identificadas com uma terra específica.
Herzl respondeu:
Nada nos impede de ser e permanecer os expoentes de uma humanidade unida, quando tivermos um país próprio. Para cumprir essa missão não temos de permanecer literalmente plantados entre as nações que nos odeiam e nos desprezam. Se, nas nossas circunstâncias presentes, nós quisermos trazer a unidade da humanidade independente das fronteiras nacionais, nós teríamos de combater o ideal de patriotismo. Este último, no entanto, vai provar mais forte do que nós para inúmeros anos que há de vir. ”2a
Nesta era, havia um número de
cristãos e grupos messiânicos que procuraram um “retorno” judeu. Um deles foi o
capelão protestante na embaixada britânica em Viena, que havia publicado um
livro em 1882: The Restoration of the
Jews to Palestine According to the Prophets {A Restauração dos Judeus à
Palestina Segundo os Profetas}. Através dele, Herzl obteve uma audiência do
Grão-Duque de Baden, e enquanto esperavam um convite para ir ao castelo, Herzl
disse para o Capelão Hechler, “Quando eu for para Jerusalém eu irei levá-lo
comigo.”
O duque deu a sua consideração à
proposta de Herzl, e concordou com o pedido de Herzl de que ele poderia se
referir a ele em suas reuniões fora de Baden. Herzl então usou isso para abrir
seu caminho para níveis mais elevados do poder.
Através de intermediários, ele se
esforçou para congraçar-se com o Sultão da Turquia por atividades designadas a
reduzir a agitação por comitês armênios emigrados em Londres e Bruxelas para
reformas turcas e cessação de opressão [A] e iniciou uma campanha de imprensa
para acalmar a opinião pública em Londres na questão armênia. Mas quando
ofereceu dinheiro para a Palestina, o sultão respondeu que o seu povo havia
ganhado o seu império com sangue, e o possuiu. “Os judeus podem gastar seus
milhões. Quando meu Império for dividido, talvez eles vão ficar com a Palestina
por nada. Mas só o nosso cadáver pode ser dividido. Eu nunca vou concordar com
a vivissecção.”
Herzl encontrou o Núncio Papal em
Viena, e prometeu a exclusão de Jerusalém, Belém e Nazaré do Estado judaico.
Ele começou um jornal sionista, Die Welt,
e ficou encantado ao ouvir dos Estados Unidos que um grupo de rabinos encabeçados
pelo Dr. Gustave Gottheil apoiava um movimento sionista. Tudo isso, e muito
mais, em uns poucos meses.
Foi Herzl que criou o primeiro
Congresso Sionista na Basileia, Suíça, em 29-31 de agosto de 1897 [B]. Havia
197 “delegados”; alguns eram ortodoxos, alguns nacionalistas, liberais,
ateístas, culturalistas, anarquistas, socialistas e alguns capitalistas.*
“Nós Queremos lançar a pedra
fundamental da casa a qual vai abrigar a nação judaica,” e o “sionismo busca
obter para o povo judeu uma pátria reconhecida publicamente e legalmente
assegurada na Palestina.” Declarou Herzl. E o ditado anti-assimilacionista que o
“Sionismo é um retorno ao redil judaico antes mesmo que seja um retorno à terra
judaica,” foi uma expressão de sua própria experiência, a qual foi estendida
para a plataforma oficial do Sionismo como o intuito de “fortalecer o
sentimento nacional judaico e consciência nacional.”[3]
Outra figura proeminente conducente que
se dirigiu ao Congresso foi Max Nordau, um médico judeu húngaro e autor, que
apresentou uma polêmica contra judeus assimilados. “Pela primeira vez, o
problema judaico foi apresentado com força perante um fórum europeu”, escreveu
Weizmann. Mas os judeus russos pensaram que Herzl estava os apadrinhando como Asquenazes.
Eles acharam que a sua “dignidade ocidental não se coaduna com o nosso realismo
russo-judaico, e sem querer, poderíamos não ajudar, irritando eles.”[4]
Como um resultado do Congresso, no
“Protocolo Básico,” pedra angular do movimento sionista mundial, foi adotado o
seguinte:
Sionismo se esforça arduamente para criar para o povo judeu um lar na Palestina assegurado pelo direito público. O Congresso contempla os seguintes meios para a atendimento deste fim:
1. A promoção de linhas adequadas da colonização da Palestina por parte dos trabalhadores agrícolas e industriais judeus.
2. A organização e agregação obrigatória de toda a comunidade judaica por meio de instituições adequadas, locais e internacionais, em acordo com as leis de cada país.
3. O fortalecimento e o favorecimento da consciência e do sentimento nacional judaico.4. Passos preparatórios frente a obtenção de consentimento do Governo onde necessário para a realização do objetivo do sionismo[5].
Os britânicos da Associação Chovevei-Zion declinaram um convite para
serem representados no Congresso, e o Comitê Executivo da Associação dos
rabinos na Alemanha protestaram que:
1. Os esforços dos então chamados sionistas para fundar um Estado nacional judeu na Palestina contradizem a promessa messiânica do judaísmo como contida na Sagrada Escritura e nas fontes religiosas posteriores.
2. O Judaísmo obriga seus adeptos para servirem com toda a devoção à Pátria a que pertencem, e para promover os seus interesses nacionais de todo o coração e com toda a força deles.
3. Contudo, aqueles nobres intuitos dirigidos frente a colonização da Palestina por camponeses e agricultores judeus não estão em contradição a estas obrigações, porque eles não têm nenhuma relação quaisquer que sejam com a fundação de um Estado nacional.[6]
Em conversação com um delegado no
Primeiro Congresso, Litman Rosenthal, Herzl disse:
Pode ser que a Turquia recusará ou será incapaz de nos compreender. Isso não vai nos desencorajar. Nós buscaremos outros meios para realizar o nosso fim. A questão Oriente é agora a questão do dia. Mais cedo ou mais tarde ela vai trazer um conflito entre as nações. A guerra europeia é iminente. A grande Guerra Europeia deve vir. Com o meu relógio na mão eu aguardo este momento terrível. Depois que a grande guerra europeia ter terminada a Conferência de Paz vai se reunir como um todo. Nós devemos estar prontos para a época. Vamos seguramente ser chamados para esta grande conferência das nações e devemos provar-lhes a importância urgente de uma solução sionista para a Questão Judaica. Temos de provar-lhes que o problema do Oriente e Palestina tem a ver com o problema dos judeus – ambos devem ser resolvidos em conjunto. Nós devemos provar a eles que o problema judaico é um problema mundial e que um problema do mundo deve ser resolvido pelo mundo. E a solução deve ser o retorno da Palestina para o povo judeu. [American Jewish News, 07 de março de 1919].
Uns poucos meses mais tarde, em uma
mensagem à uma conferência judaica em Londres, Herzl escreveu “o primeiro
momento em que vislumbrei o Movimento os meus olhos foram direcionados para a
Inglaterra porque eu vi que, em virtude da situação geral das coisas existia o
ponto de Arquimedes, onde a alavanca poderia ser aplicada.” Herzl mostrou seu
desejo por algum ponto de apoio na Inglaterra, e também, talvez, seu respeito
por Londres como centro financeiro do mundo, por causa do Jewish Colonial
Trust, que era para ser o principal instrumento financeiro de seu Movimento, a
ser incorporado em 1899 como uma companhia inglesa.
Herzl era infatigável. Ele ofereceu
ao sultão da Turquia ajuda para reorganizar os seus assuntos financeiros em
troca de assistência no assentamento judaico na Palestina.[7] Para o Kaiser, que visitou
a Palestina em 1888 e novamente em 1898, [C] ele prometeu apoio para promover
os interesses alemães no Oriente Próximo; uma oferta semelhante foi feito para
o rei Eduardo VII da Inglaterra; e ele, pessoalmente, prometeu ao Papa
respeitar os lugares santos da cristandade em troca de apoio do Vaticano. [D]. Mas
somente a partir do Czar ele recebeu, por intermédio do Ministro do Interior,
uma promessa de “assistência moral e material em relação as medidas tomadas
pelo movimento, que levariam a uma diminuição da população judaica na Rússia.”[8]
Ele reportou seu trabalho para o
Sexto Congresso Sionista na Basiléia em 23 de agosto de 1903, mas declarou:
“Sião não é e nunca pode ser. É meramente um expediente para propósitos de
colonização, mas, fica bem entendido, um expediente fundado em uma base
nacional e política.”[9]
Quando pressionado para a
colonização judaica na Palestina, a Sublime Porta Turca {autoridade turca}
ofereceu uma carta para qualquer outro território turco [com aceitação por
parte dos colonos de cidadania otomana] a qual Herzl recusou.11 O establishment {o conjunto das
principais forças influentes na Grã-Bretanha} britânico, consciente das
atividades de Herzl através de sua aparência perante a Comissão Real sobre a
Imigração de Estrangeiros, [E] e poderosos órgãos de imprensa, tal como o Daily Chronicle e Pall Mall Gazette, os quais exigiam uma conferência das potências
para considerar o programa sionista12,
caracteristicamente de alguma maneira, tinham mostrado disposição para negociar
uma colônia judaica no território egípcio de Alarixe na fronteira turco-egípcio
na península do Sinai. Mas o Governo egípcio se opôs a tornar a água do Nilo
disponível para irrigação; o Governo da Turquia, através de seu Comissário no
Cairo, se opôs; e o agente britânico no Cairo, Lord Cromer, finalmente
aconselhou a rejeição do esquema.13
Enquanto isso, retornando de uma
visita à África Oriental Britânica, na primavera de 1903, o primeiro-ministro
Joseph Chamberlain colocou à Herzl a ideia de um assentamento judaico no que
estava prestes a se tornar a Colônia de Quênia, mas através de um mal-entendido
Herzl acreditava que Uganda era o que estava sendo intencionado, e foi referido
como o “esquema de Uganda.” Da parte da conversa sobre a proposta Alarixe,
Herzl escreveu em seu diário que ele tinha dito a Chamberlain que,
eventualmente, nós ganharemos os nossos objetivos “não a partir da boa vontade,
mas a partir do ciúme dos Poderes”.14
Com o fracasso da proposta Alarixe, Herzl autorizou a preparação do esboço de
um esquema de assentamento na África Oriental. Este foi preparado pela firma de
advocacia de Lloyd George, Roberts and Company, sob as instruções de Herzl,
através de seu intermediário com o governo britânico, Leopold Greenberg.15
Herzl instou a aceitação do “esquema
de Uganda”, favorecendo-o como um refúgio temporário, mas ele encontrou
resistência de todos os lados, e morreu subitamente de parada cardíaca em 3 de
julho 1904. A morte de Herzl livrou os sionistas de um “alienígena”*a, e ele foi substituído por David
Wolffsohn (o Litvak [F]).16
A “proposta Uganda” dividiu o
movimento sionista. Alguns que a favoreciam formaram a Organização Territorial
Judaica, sob a liderança de Israel Zangwill (1864-1926). Para estes
territorialistas, a renúncia de “Sião” não era sentida como um sacrifício
ideológico; ao invés, sustentavam que não deveriam ser as reivindicações
místicas para o “arresto histórico”, mas as condições presentes que deveriam
determinar a localização de um lar nacional judeu.17
Na Turquia, a revolução de 1908,
chamada “Young Turk” - (Committee of Union and Progress – {“Jovens Turcos”
Comitê de União e Progresso} era ostensivamente um movimento popular oposto à
influência estrangeira. Contudo, os judeus e cripto-judeus conhecidos como
Dunmeh tinham desempenhado um papel de liderança na revolução.19
Os sionistas abriram uma ramificação do Banco
Anglo-Palestino na capital turca, e o banco se tornou o quartel general do seu
trabalho no Império Otomano. Victor Jacobson [G] foi trazido de Beirute “ostensivamente
para representar a Companhia Anglo-Palestina, mas realmente para fazer
propaganda sionista entre os judeus turcos”.20
Seus contatos incluíam ambos os partidos políticos, as discussões com os
membros árabes do Parlamento da Síria e da Palestina, e uma abordagem geral aos
jovens intelectuais otomanos através de um jornal emitido pelo escritório
sionista.21 Na Turquia, como na
Alemanha, os “Seus próprios judeus nativos estavam ressentidos com a tentativa
de segregá-los como judeus e se opuseram à invasão do nacionalismo judeu em
seus assuntos domésticos”. Apesar de vários jornais em francês “serem
subvencionados” pelo escritório sionista principal liderado pelo Dr. Victor
Jacobson22, (o primeiro sionista
que aspirou ser não um líder sionista, mas a um diplomata de “carreira”) e,
embora ele construiu boas conexões políticas através de contatos sociais, “sempre
evitando a agudeza afiada de uma questão direta, e esperando numa paciência à
moda oriental para ver a semente insidiosa de propaganda frutificar”23, ainda sim alguns daqueles engajados
no trabalho, notavelmente Vladimir (Zev) Jabotinsky (1880-1940), vieram ao
desespero pelo sucesso enquanto o Império Otomano controlasse a Palestina. Eles
doravante depositaram as suas esperanças em seu colapso.24
No Décimo Congresso Sionista em
1911, David Wolffsohn, que tinha sucedido Herzl, disse em seu discurso
presidencial que o que os sionistas queriam não era um estado judeu, mas uma
terra pátria26, enquanto Max Nordau
denunciava os “infames depreciadores de imagens”, que alegavam que “os sionistas
... queriam rastejar perfurando um caminho para a Turquia com o fim de capturar
a Palestina. É nosso dever convencer (os turcos) que ... eles não possuem
amigos mais generosos e abnegados no mundo do que os Sionistas”. [H]27
{David Wolffsohn (1856-1914), judeu sucessor de Theodor Herzl no movimento sionista. Foto anterior a 1914, domínio público - Wikipedia.} |
A
simpatia branda que os Jovens Turcos tinham mostrado para o sionismo foi
substituída por suspeita conforme uma crescente inquietação nacional ameaçava o
Império Otomano, especialmente nos Balcãs. A política sionista então se
deslocou para os árabes, de modo que eles pudessem assim pensar no Sionismo como
uma possível força extra a fazer peso contra os turcos. Mas os Sionistas logo
observaram que a sua recepção pelos líderes árabes crescia calorosa quando os
árabes ficavam desapontados em suas esperanças de ganhar concessões dos turcos,
mas resfriavam rapidamente quando estas esperanças eram revividas. Os mais de
60 delegados parlamentares árabes em Constantinopla e a imprensa árabe
recém-ativa mantinham “reclamações em rajadas” contra a imigração judaica, a
compra de terras e assentamento na Palestina.28
“Após de muitos anos de luta, a convicção foi imposta
sobre nós de que nós ficamos num beco sem saída, que era impossível para nós
vencermos por meios políticos comuns”, disse Weizmann a partir do último
Congresso Sionista de pré-guerra. Mas a força da vontade nacional forjou para
si duas estradas principais em direção à sua meta – a gradual extensão e
fortalecimento de nosso Yishuv (em
hebraico: literalmente, “assentamento”, um nome coletivo para os colonos
judeus) na Palestina e a difusão da ideia sionista através de toda a extensão e
amplitude da judiaria.29
Os turcos estavam fazendo todo o
possível para manter os judeus fora da Palestina. Mas essa barreira foi
superada de forma encoberta, em parte devido à venalidade dos funcionários turcos30, (como delicadamente colocado em um
relatório sionista – “era sempre possível contornar o oficial individualmente
com um pouco de artifício”)32; e, em
parte, à diligência dos cônsules da Rússia na Palestina em proteger os judeus
russos e salvando-os da expulsão33.
Mas se o sionismo fosse bem-sucedido em
suas ambições, então o domínio otomano da Palestina deveria acabar. A
independência árabe poderia ser evitada pela intervenção da Inglaterra e da
França, da Alemanha ou da Rússia. Os judeus orientais odiavam Rússia czarista.
Com a entente cordiale em existência,
deveria ser a Alemanha ou a Inglaterra, com probabilidades ligeiramente em
favor da Grã-Bretanha no potencial apoio do objetivo sionista na Palestina, bem
como no poder militar [I]. Por outro lado, o Sionismo estava atraindo alguns
judeus alemães e austríacos com interesses financeiros importantes e tinha que
levar em conta a forte opinião antissionista judaica na Inglaterra.
Mas antes de que o Sionismo tivesse
finalmente considerado que não poderia ter ganho nenhuma consideração especial
na Palestina vinda da Turquia, o correspondente do The Times foi capaz de relatar em uma mensagem publicada em 14 de
abril de 1911, a partir do órgão sionista Jeune
Turc [J], sobre a “hostilidade violenta contra a Inglaterra” e o “o
entusiasmo germanófilo dela”, e a propaganda continua entre os judeus turcos
por “agentes sionistas alemães.” Quando a linha política se alterou, essa
impressão na Inglaterra teve de ser apagada.34
A preocupação da maioria dos judeus ingleses ricos não diminuiu nem acalmou
pelos artigos no Jewish Chronicle,
editado por Leopold Greenberg, ressaltando que no programa da Basileia havia “nenhuma
palavra de qualquer estado judeu autônomo”35,
e no Die Welt, o órgão oficial do
Movimento, o artigo de Nahum Sokolow, o então Secretário-Geral da Organização
Sionista, protestava que não havia verdade na alegação de que o sionismo visava
o estabelecimento de um Estado judeu independente.36 Mesmo no 11º Congresso, em 1913, Otto
Warburg, falando como presidente do {órgão} Executivo Sionista, deu garantias
de lealdade para com a Turquia, acrescentando que na colonização da Palestina e
desenvolvimento de seus recursos, os sionistas estariam fazendo uma
contribuição valiosa para o progresso do Império Turco.37
{Adendos
da parte 1}
[A] A carta inserida no
diário de Herzl em 15 maio de 1896 afirma que o chefe do movimento armênio em
Londres é Avetis Nazarhek, “e ele dirige o jornal Huntchak (O Sino). Ele vai ser contatado.”
[B] Em ambos os lados da
porta principal do salão haviam penduradas bandeiras brancas com duas listras
azuis, e sobre a porta foi colocado um “Escudo de David” de seis pontas. Foi a
invenção de David Wolffsohn, que empregou as cores do manto de oração judaica
tradicional. Cinquenta anos depois, os emblemas combinados se tornaram a
bandeira do estado sionista. O “Escudo de David” é de origem assíria:
anteriormente um motivo decorativo ou emblema mágico. Ele apareceu na bandeira
heráldica dos judeus em Praga em 1527.
[C] Na última viagem, ele
estava acompanhado de sua imperatriz. Seu iate, o Hohenzollern, colocado em
Haifa, e eles foram escoltados para Jerusalém por 2.000 soldados turcos.
[D] O Papa Pio X
disse-lhe que a Igreja não poderia apoiar o regresso de “judeus infiéis” à
Terra Santa.10
[E] Em 1880, havia cerca
de 60.000 judeus na Inglaterra. Entre 1881 e 1905, houve uma imigração de cerca
de 100.000 judeus orientais. Embora cortado pela Alliens Bill {Lei de alienígenas}
do Governo Balfour, a qual se tornou lei, no verão de 1905, a imigração
continuou de modo que em 1914 havia uma população judaica na Inglaterra de
cerca de 300.000. Um líder da luta contra o Alliens Bill e contra aumento da
rigorosidade do regulamento de naturalização em 1903-1904 foi Winston S.
Churchill.18
[F] Os judeus orientais
que se referiam uns aos outros como “Litvaks” (Lituânos), “Galizianers”
(Galegos), “Polaks”, “Húngaros”, e regiões geográficas de sua origem ancestral,
por exemplo, “Pinskers”; nunca pelo termo judeu.
[G] (1869 - 1935).
Nascido na Crimeia, e criado na atmosfera de assimilação e agitação
revolucionária na Rússia, Jacobson tinha organizado clubes e escrito sobre o
sionismo em jornais judeus russos. Após a Primeira Guerra Mundial, a era do
suborno direto e indireto e do intermediário deu lugar a uma em que os
interesses sobre nacionalidades, representado pelos diplomatas-advogados,
tinham que ser conseguidos, escreveu Lipsky: “Neste novo mundo em que Jacobson
foi lançado, ele trabalhou com a delicadeza e a concentração de um artista ...
trabalhando persistentemente e com a visão de construir um interesse na causa.
Ele teve que vencer pela simpatia, como também pela convicção.”25
[H] No Congresso Sionista
de 1911, (22 anos antes de Hitler chegar ao poder e, três anos antes da I Guerra
Mundial), Nordau disse, “Como se ousam os bajuladores, os tagarelas oficiais
inteligentes, abrirem a boca e se orgulharem do progresso ... Aqui eles
realizaram conferências jubilantes de paz e falam contra a guerra ... Mas os
mesmos governos justos, que são tão nobres e atuam para estabelecer a paz
eterna, estão se preparando, por sua própria confissão, completa aniquilação de seis milhões pessoas,*b e
não há ninguém, exceto a esses condenados, a levantar a voz em protesto, apesar
deste ser um crime pior do que qualquer guerra ...”31
[I] A despesa anual
aproximada para fins militares pelas potências europeias nos primeiros anos do
século foram: França - £ 38.400.000; Alemanha - £ 38.000.000; Itália - £
15.000.000; Rússia - £ 43.000.000; Estados Unidos - £ 38.300.000; Grã-Bretanha
- £ 69.000.000 em valores pré-1914 de libras esterlinas.
[J] O gerente de negócios
era um judeu alemão, Sam Hochberg. Entre os colaboradores convidados estava o
imensamente rico judeu russo Alexander Helphand quem, {apresentado} como “Parvus”,
foi depois sugerir aos partidos de esquerda alemães que Lenin e seus
companheiros fossem enviados para a Rússia em 1917 para desmoralizar ainda mais
os exércitos russos abatidos.
Tradução
e palavras entre chaves por Mykel Alexander
Notas
[1]
Nota de Robert John: A Survey of
Palestine, 1945-1946, H.M.S.O., vol. I, página 1.
[2]
Nota de Robert John: {Marvin} Lowenthal, The
Diaries of Theodor Herzl. Página 35.
* Nota de Mykel Alexander: Sobre as
várias correntes precursoras do movimento sionista e o desenvolvimento inicial
dele, além das fontes citadas por Robert John, ver:
Richard
James Horatio Gottheil, Jewish
Encyclopedia, volume 12/12, Funk and Wagnalls Company, Nova Iorque, 1905. Edição de Isidore Singer. Ver
entrada ZIONISM.
A Jewish
Encyclopedia, foi vertida para a internet, e especificamente este artigo
em:
Em
português:
- Sionismo – Jewish Encyclopedia, Richard James
Horatio Gottheil, World Traditional Front
(programada para 2020), tradução de Mykel Alexander.
Entre as principais fontes para a
história e desenvolvimento do sionismo citadas por Robert John ver
especialmente:
- The Diaries of Theodor Herzl, Editado por
Marvin Lowenthal. Há
várias edições.
- Ben
Halpern, The idea of the Jewish state,
Harvard University Press, 1961. Há edições posteriores.
- Leonard
Stein, The Balfour Declaration, New
York: Simon & Schuster, 1916.
- Leonard
Stein, Zionism, Kegan Paul, Trench,
Trubaer and Ca., Londres, 1932.
- Alex Bein,
Theodor Herzl, Jewish Palestine
Society, Philadelphia, 1941, tradução de Maurice Samuel.
[3]
Nota de Robert John: {Marvin} Lowenthal, The
Diaries of Theodor Herzl. Página 215.
[4]
Nota de Robert John: {Chain} Weizmann, Trial
and Error, páginas 45-46.
[5]
Nota de Robert John: Stein, Leonard, Zionism
(London: Kegan Paul, Trench, Trubaer and Ca., 1932). Página 62.
[6] Nota de Robert John: Bein, Alex, Theodor Herzl (tradução de. Maurice
Samuel). (Philadelphia: Jewish Palestine Society), páginas 304-305; {Ben} Halpern.
The Ideal of a Jewish State, página
144.
[7]
Nota de Robert John: Ibid. {suponho se referir à Bein, Alex, Theodor Herzl (tradução de. Maurice
Samuel). (Philadelphia: Jewish Palestine Society)}. Para detalhes financeiros
ver páginas 262-264.
[8] Nota de
Robert John: {Marvin} Lowenthal, The
Diaries of Theodor Herzl. Página 398.
11 Nota de Robert John: Ibid. {suponho se referir à Bein, Alex, Theodor Herzl (tradução de. Maurice
Samuel). (Philadelphia: Jewish Palestine Society)}. Páginas 361 e seguintes,
378-379.
12 Nota de Robert John: Ziff,
William B., The Rape of Palestine.
(New York: Longmans & Green, 1938), página 43.
13 Nota de Robert John: British
Foreign Office to Herzl, 19 lane 1903, Zionist Archives, Jerusalém.
14 Nota de Robert John: Tagebuecher, vol. 111, páginas 412-413
(24 de abril de 1903), Berlin 1922.
15 Nota de Robert John: Stein. Leonard,
The Balfour Declaration. (New York:
Simon & Schuster, 1916),
*a
Nota de Mykel Alexander: Dada a complexidade da relação dos segmentos do
judaísmo internacional com a comunidade global, através dos tempos, para fins
didáticos desta nota, os seguintes pontos devem ser tidos em conta para
entender o porquê o nome individual mais emblemático do movimento sionista,
Theodor Herzl (1860-1904) pode ser considerado um estranho ou um alienígena
entre todo o judaísmo internacional.
1 –
O judaísmo internacional, se prescindirmos dos relatos não registrados pela
arqueologia e investigação histórica, sempre existiu em acordo ao seu próprio
predicado de internacional, uma vez
que em muitos momentos decisivos de seu percurso histórico, a maior parte de
sua população dispersa (essa dispersão é denominada diáspora no jargão judaico) optou por ficar nos reinos e Impérios
em que habitavam, ao invés de retornarem para sua terra considerada como
pátria, a Judeia, na Ásia Menor. Um dos maiores exemplos foi no chamado cativeiro babilônico que ao findar após
a conquista suplantação do Império Babilônico pelo Império Persa, a vasta parta
dos judeus dispersos preferiram viver usufruindo da estrutura babilônica e das
adjacências ao invés de abdicarem de tal situação para retornarem para a
Judeia, fazendo primar assim, portanto, em suas vidas, as condições materiais
sobre os imperativos de suas tradições que se referiam a viver em sua considerada
pátria, a Judeia. Inúmeras outras situações similares a esta se repetiram na
história, embora cada qual com suas peculiaridades.
2 –
Esta condição acima colocada, a de dispersão judaica no mundo, em última
análise com sendo voluntária, todavia, conservando em cada país que vivem sua
condição de grupo coeso e fechado, que não se assimila integralmente aos outros
povos os hospedam, criando uma condição denominada de “Estado dentro Estado”,
ou Estado judaico dentro da nação hospedeira, porém, mantendo coesão cada
Estado fechado desse, em cada país, com os demais Estados fechados dos demais
países, conforma o sentido do termo judaísmo
internacional. No decorrer do tempo os atritos gerados entre o Estado
judaico dento da nação hospedeira resultaram inúmeras vezes em conflitos, e em
expulsões dos judeus. Todo o contexto, suas causas, problemáticas e propostas
de solução foram através da história se desenvolvendo e o tema em si passou a
ser conhecido como a questão judaica.
3 –
No século XIX surgiram esforços judaicos e não-judaicos para encontrarem uma
solução para a questão judaica. A
formulação mais consagrada formalmente foi a de Theodor Herzl, mas rapidamente
as correntes contrárias a formulação de Theodor Herzl foram ganhando força,
especialmente a de Achad Ha’am (1856-1927).
4 –
A proposta de Theodor Herzl era de um Estado para onde todos os judeus
dispersos iriam, eliminando assim a situação da dispersão judaica (Diáspora), com a formação de Estados
dentro de Estados, e no Estado judeu, os judeus iriam desenvolver todas suas
expressões de cultura e sem mais interferência a partir da dispersão (Diáspora) nos demais Estados da
comunidade global. Outro ponto fundamental na proposta de Herzl é que, embora a
região preferida para criar seu Estado judaico fosse a da Palestina, ele
considerava outras opções em razão de toda complexidade que isto envolvia.
A proposta de Achad Ha’am, que
se tornara um arquirrival de Herzl, era a de um Estado exclusivo para os judeus,
e na Palestina, contudo mantendo também os judeus na dispersão (Diáspora), conservando assim a condição que gerara os atritos que resultavam na questão judaica.
Ver sobre os atritos da questão judaica:
-
Mykel Alexander, Falácias e contradições do judaísmo internacional na formação
do Estado de Israel na Idade Contemporânea, World
Traditional Front.
(Artigo
programado para publicação em outubro/2020).
- Anti-Semitism: Why Does It Exist? And Why Does it
Persist?, por Mark Weber, Dezembro 2013 / revisado em janeiro de 2014, Institute for Historical Review.
Em português:
-
Antissemitismo: Por que ele existe? E por que ele persiste?, por Mark Weber, 07
de dezembro de 2019, em World Traditional
Front. Tradução por Mykel Alexander
- Straight Talk About Zionism: What Jewish Nationalism
Means, por Mark Weber, 14 de abril de 2009, Institute
for Historical Review.
Em português:
-
Conversa direta sobre o sionismo - o que o nacionalismo judaico significa, por
Mark Weber, 19 de Maio de 2019, World
Traditional Front. Tradução por Mykel Alexander.
16 Nota de Robert John: Lipsky,
Louis, A Gallery of Zionist Profiles
(New York: Farrar, Straus & Cudahy, 1956), página 37.
17 Nota de Robert John: {Ben} Halpern,
The Idea of a Jewish State, páginas
154-155.
20 Nota de Robert John: {Louis}
Lipsky, A Gallery of Zionist Profiles,
página 94.
21 Nota de Robert John: Alsberg,
F.A., Ha-Sh'ela ha-Aravit, vol. I,
Shivat Zion, IV, páginas 161-209. Citado por Halpern em The Idea of a Jewish State, página 267.
22 Nota de Robert John: {Louis}
Lipsky, A Gallery of Zionist Profiles,
página 36.
24 Nota de Robert John: {Ben}
Halpern, The Idea of a Jewish State,
página 267.
26 Nota de Robert John: Protocolos do
10º Congresso Sionista, página 11.
27 Nota de Robert John: {Louis}
Lipsky, A Gallery of Zionist Profiles,
página 26.
29 Nota de Robert John: Relatório do
12º Congresso Sionista (Londres: Escritório Central da Organização. 1922)
páginas 13e seguintes.
30 Nota de Robert John: Bein,
A., Return to the Soil. (Jerusalem: Zionist Organization. 1952),
página 27.
32 Nota de Robert John: Relatórios
enviados pelo Executivo da Organização Sionista ao 12º Congresso Sionista,
Londres, 1921, Relatório da Palestina. Página 7.
33 Nota de Robert John: Hyamson,
A.M., The Near East, 31 de outubro
1913 (Londres, 1917), página 68.
34 Nota de Robert John: Ibid. {Hyamson,
A.M., The Near East, 31 de outubro
1913 (Londres, 1917)}, páginas 39-40.
35 Nota de Robert John: Jewish Chronicle, 16 de outubro de 1908.
36 Nota de Robert John: Die Welt, 22 de janeiro de 1909.
37 Nota de Robert John: Protocolos do
11º Congresso Sionista, página 6.
10 Nota de Robert John: Bein, Alex. Theodor Herzl, página 490.
18 Nota de Robert John: {Leonard}
Stein, The Balfour Declaration,
página 78.
25 Nota de Robert John: {Louis}
Lipsky, A Gallery of Zionist Profiles,
páginas 95.98.
*b Nota de Mykel Alexander: Sobre as
notícias falsas difundidas pelo judaísmo internacional para criar a estória do
alegado holocausto, muito antes do partido de Hitler assumir o poder na
Alemanha, ver estudo detalhado em:
- Don
Heddesheimer, The First Holocaust –
Jewish Fund Raising Campaigns With Holocaust Claims During And After World War
One, These & Dissertations Press, Chicago, 2ª edição revisada, abril de
2005. Para a 5ª edição
atualizada, 2018, acesse gratuitamente em Holocaust Handbooks:
Resumo do conteúdo acima em:
- O Primeiro Holocausto, por Germar Rudolf, 26 de
janeiro de 2020, World Traditional Front.
Journal of Historical Review, Inverno 1985-6 (Volume.
6,
Nº 4), páginas 389-450, 498. Este trabalho foi apresentado pela primeira vez
pelo autor na V Conferência do IHR, de 1983. Ele também foi a base para o livreto, Behind the Balfour Declaration: The Hidden
Origin of Today's Mideast Crisis, publicado pelo Institute for Historical
Review em 1988.
Sobre o autor: Robert John – Foi um
analista de assuntos estrangeiros, historiador diplomático, autor e psiquiatra
– foi educado na Inglaterra. Ele se formou na Universidade do Colégio de
Londres King, e depois estudou no Middle Temple, Inns of Court em Londres. Ele foi o autor, com Sami Hadawi, de The Palestine Diary: British, American and
United Nations Intervention, 1914-1948. Esta obra de dois volumes
detalhados, publicado pela primeira vez em 1970, inclui um prefácio do
historiador britânico Arnold Toynbee. Robert John morreu em 4 de junho de 2007,
com 86 anos.
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Relacionado, leia também:
Raízes do Conflito Mundial Atual – Estratégias sionistas e a duplicidade Ocidental durante a Primeira Guerra Mundial – por Kerry Bolton
Judeus: Uma comunidade religiosa, um povo ou uma raça? - por Mark Weber
Conversa direta sobre o sionismo - o que o nacionalismo judaico significa - Por Mark Weber
Controvérsia de Sião - por Knud Bjeld Eriksen
Êxodo recorrente: Identidade judaica e Formação da História - Por Andrew Joyce
Congresso Mundial Judaico: Bilionários, Oligarcas, e influenciadores - Por Alison Weir
O Primeiro Holocausto - por Germar Rudolf
Antissemitismo: Por que ele existe? E por que ele persiste? - Por Mark Weber
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