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Andrew Joyce, Ph.D. {academic auctor pseudonym} |
Eu tenho estado intrigado pela
história do Êxodo israelense do Egito por mais de uma década. Mais que qualquer
de seus rivais mais próximos, incluindo o conto de Hamã no Livro de Ester, o
Êxodo avulta-se grandemente como um primitivo e extremamente influente marco
psicológico na lacrimosa e altamente duvidosa pseudo-história do povo judeu.
Bem obviamente, a putativa liberação do Egito é comemorada pelo judaísmo todo
ano, na forma da Pessach, ou festival da Páscoa. Na verdade, este festival é uma
das mais importantes marcas do calendário religioso judaico. O historiador Paul
Johnson observa que o Êxodo “tornou-se uma memória esmagadora” e “gradualmente
substituiu a criação própria como o evento central, determinante, na história
judaica”
O Êxodo tem um poder que existe independentemente das armadilhas do mito religioso, atuando através dos séculos como uma narrativa definidora da vitimização, reivindicação de grupo, e auto validação. Os judeus vivendo sob o Czar produziram intermináveis peças e sátiras yiddish contendo alusões cruamente escondidas ao Czar como a última encarnação do faraó. O Êxodo é uma fundação sobre a qual a identidade judaica, bem como a religiosidade judaica, é construída, e por esta razão ele tem preocupado grandemente mesmo os mais ateus dos judeus, Karl Marx e Sigmund Freud entre eles. Moisés, como arquétipo subconsciente, agacha-se nas sombras da psique judaica.
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Êxodo judaico |
A recepção inicial do Êxodo
pelos não-judeus também desempenha um importante papel na concepção de mundo
judaica, no sentido que o “vírus” do “antissemitismo” é dito ter originado em
resposta a ele. A esse respeito, existe um quase universal consenso entre os
judeus intelectuais que as primitivas origens do “antissemitismo” podem ser
traçadas aos escritos de um sacerdote egípcio supostamente ofendido pelo relato
da fuga israelita do Faraó. A teoria relaciona-se especificamente à história do Egito, a Aegyptiaca, escrita pelo sacerdote egípcio
chamado Mâneton ao redor de século terceiro a.C. Embora a Aegyptiaca esteja perdida para nós, somos capazes de reunir muito de
seu conteúdo baseado em réplicas subsequentes por escritores judeus posteriores
tais como Flávio Josefo, e também referências do texto por vários intelectuais
gregos e greco-egípcios.
Em resumo, Mâneton relatou que séculos antes uma
população estrangeira tinha entrado na fronteira leste do Egito através da
“infiltração do Delta”. Esta população estrangeira subsequentemente subiu no
poder dentro do Egito, tornando-se um fardo e uma pestilência para os nativos.
Em algum momento, a população estrangeira desenvolveu uma séria doença de pele,
e os egípcios estavam finalmente motivados a expulsar os invasores, que
posteriormente foram realocados para Jerusalém.
A narrativa de Mâneton certamente provocou alguns dos
primeiros exemplos de apologia judaica. Seu relato filtrou-se através dos
tempos e foi retomado pelo egípcio helenizado Apião o alexandrino (30 – 20 a.C.
– aproximadamente 45 – 48 d.C.), e por
sua vez provocando um polêmico texto do historiador judeu Flávio Josefo (37
d.C. – aproximadamente 100 d.C) intitulado simplesmente Contra Apião. Neste texto, Josefo comentou desdenhosamente que “Sob
o pretexto de registrar fábulas e relatos atuais sobre os judeus, ele [Mâneton]
tomou a liberdade de introduzir algumas incríveis histórias, desejando
representar nós como... condenados ao banimento do Egito.” É interessante que
Josefo estava mais preocupado em rejeitar a acusação que os judeus tinham uma
aflição de pele, e estava muito preparado para aceitar que a hostilidade
egípcia era baseada no “agravo original de dominação de nossos ancestrais
[judeus] sobre o país deles.”
Hoje,
historiadores são quase unânimes que Mâneton foi um criador malicioso de
calúnias anti-judaicas. A filosemita A
History of the Jews de Paul Johnson é um bom exemplo neste respeito, embora
seu tratamento da antiga história judaica é cheio de contradições. Por exemplo,
Johnson reconhece que as populações proto-judaicas eram altamente problemáticas
para as autoridades egípcias. Referindo-se as Cartas Amarna (datadas de 1389 – 1358 a.C.), Johnson concede que os
relatos dos antigos egípcios referem-se a um hebreu chamado Labaya ou Homem
Leão que “causou grandes dificuldades para as autoridades egípcias e os aliados
delas... [Ele] era difícil de controlar, um estorvo. Ele finalmente encontrou
uma morte violenta no reino do faraó Akhenaton.”
Johnson acrescenta ainda que a somente parte da nação
hebraica tinha vivido no Egito, “uma quinta coluna dentro da terra” que
desempenhou uma crucial parte nas estratégias geopolíticas mais ampla do grupo. Mesmo deixando de lado os
elementos supernaturais inerentes do conto do Êxodo, Johnson também parece ceder à improbabilidade de uma partida
instigada pelos judeus desde que isso representaria “uma bem sucedida
revolta e fuga de um povo escravo, o único registrado na antiguidade.” Apesar destes
reconhecimentos, Johnson descreve o relato de Mâneton da expulsão do
infiltrados proto-judeus para fora do Egito e para Jerusalém como uma “matriz
fundamental do antissemitismo, o Ur-Libelo {Ur
é uma expressão germânica para original
ou primitivo}”.
O ativista acadêmico judeu Robert Wistrich, agora
falecido, descreve Mâneton como “malevolente” e “um dos primeiros polemistas
antissemitas da antiguidade.” Kenneth Roseman argumenta
que Mâneton “disseminou virulenta propaganda antissemita.” Ernst Abel chamou o padre
egípcio “pai da literatura antissemita.” Uma edição especial de
1985 do Jewish Social Studies rotulou Mâneton “o primeiro expoente literário da
tendência antijudaica no mundo greco-romano egípcio e o homem que foi
instrumental na criação, ou no mínimo em popularizar, alguns dos motivos
recorrentes de antissemitismo.”
A fim de explicar porquê Mâneton possa ter construído seu
“Ur-libelo”, Wistrich se referiu a uma mais vasta atmosfera em Alexandria na
qual os judeus estavam em “competição sócio-política com os egípcios
helenizados.”
Em meio desta competição judeus passaram a ser vistos como exclusivistas, não
patrióticos, possuindo duas lealdades, e possuindo uma “posição de privilégio,
riqueza e poder.”
Estas acusações foram tratadas com a mais duradoura
articulação pelos principais intelectuais da época, incluindo Apião, Lisímaco, Queremão,
que atuou como um dos instrutores de Nero. A antipatia frente aos
judeus era tão abundante que mesmo após a conquista da Judéia, ambos Tito e
Vespasiano iriam recusar a adotar o título honorário “judaico”.
Mâneton foi assim, pelo consenso acadêmico moderno,
meramente o primeiro a registrar os primeiros resmungos ciumentos, de uma
civilização não-judaica.
Enquanto os agravos não-judaicos durante este período são
vistos pelos guardiões acadêmicos com grande ceticismo e alarme, o auto
engrandecimento judaico da mesma era é aceito sem contestação. Assim como
Mâneton é dito ter feito empréstimos do Êxodo
para sua Aegyptiaca, assim todo
escritor helenístico foi alegado ter meramente enxertado ideias a partir de um
judaísmo superior intelectualmente. Ao contrário, em meu próprio parecer
abrangendo tudo, os judeus não interagiram com a cultura grega em
Alexandria em qualquer outra maneira que
não fosse a cooptação das realizações dela.
Este é, naturalmente, o fenômeno atemporal do chauvinismo
cultural judaico, construído sobre a reescrita da história. O ativista
acadêmico Simon Schama escreve que, em Alexandria, muitos escritores e
filósofos judeus argumentaram que o judaísmo “foi a antiga raiz e o helenismo a
jovem árvore. Zeus foi apenas uma versão paganizada do Todo-Poderoso YHWH, e
Moisés foi o legislador definitivo de quem todos os estabelecedores e lei e
ética tinham surgido. O judeu Aristóbolo de Paneas, escrevendo em meio do segundo
século a.C. quis que seus leitores acreditassem que Platão tinha estudado
minunciosamente a Torá e que
Pitágoras possuía seu teorema dos antigos ensinamentos judaicos.” Esta é a antiga raiz do
familiar impulso para perpetuar a ideia do “gênio judeu,” um tema agora vem
documentado em The Occidental Observer
(por exemplo, meu “Pariah to Messiah: The Engineered Apotheosis of Baruch
Spinoza” para uma discussão de como os intelectuais judeus têm reescrito a
história do Iluminismo para ser o resultado da influência judaica).
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Rusell Gmirkin |
Embora as narrativas contérminas com a fábula do Êxodo permaneçam envaidecidas e inertes
dentro do corpus acadêmico, eu desejaria chamar a atenção dos leitores para um
livro bastante notável publicado em 2006. Largamente ignorado pelos guardiões
da acadêmica, Berossus and Genesis,
Manetho and Exodus: Hellenistic Histories and the Date of the Pentateuch de
Rusell Gmirkin representa nada menos que
um ataque em múltiplas frentes em ambas interpretação judaica de Mâneton e o
próprio relato do Êxodo. O estudo de
Gmirkin oferece evidências convincentes que Mâneton não reagiu ao Êxodo, mas, ao invés, o Êxodo foi escrito
por intelectuais judeus em Alexandria em reação à Mâneton, cujo relato era mais
antigo e mais preciso. Ou, conforme o autor coloca, ao invés de Mâneton atacar
os judeus, “o empréstimo e polêmicas ocorreu em direção oposta; o Pentateuco
polemizou contra as histórias de expulsão egípcias em Mâneton.” A implicação da tese de
Gmirkin é que, ao escrever o Êxodo, um
texto, mais tarde, dado à proteção cultural e maior credibilidade e autoridade
pela difusão do cristianismo, os judeus essencialmente capturaram a história,
reescrevendo-a em uma maneira que salvou o orgulho judaico.
Todavia o que nós entendemos como a estratégia
evolucionária do grupo judaico, e os códigos culturais que a sustentam,
certamente existiram anteriormente ao terceiro século a.C., Gmirkin argumenta
que o “Pentateuco hebreu foi composto em sua totalidade ao redor de 273 a.C.
por 72 estudiosos judeus em Alexandria.” Combinando descobertas
arqueológicas com meticulosas análises textuais, Gmirkin demonstra um
dependência pesada do Gênesis em relação à Babyloniaca
de Beroso (278 a.C.) e do Êxodo em
relação ao Aegyptiaca de Mâneton
(aproximadamente 285 – 280 a.C.), bem como uma geral dependência do Êxodo em relação as fontes literárias
disponíveis na Grande Biblioteca de Alexandria. Contrário às alegações que
Mâneton engajou-se em polêmicas contra os judeus como uma resposta ao Êxodo, Gmirkin aponta que sua narrativa
não menciona os judeus pelo nome, referindo-se, ao invés, a uma
tribo de origem étnica mista conhecida como Hicsos (nome egípcio para ‘governantes
dos países estrangeiros’). Além do mais, o relato de Mâneton “não mostra
nenhuma consciência do relato bíblico,” e “pode ser demonstrado ter sido
redigido exclusivamente sobre fontes nativas egípcias.”
Substanciais elementos do Êxodo parecem ter sido plagiados ou corrompidos a partir da Aegyptiaca. Gmirkin escreve que:
A história do Êxodo, entrementes, mostra um
considerável conhecimento dos relatos de Mâneton em relação aos Hicsos e
egípcios expulsos, mostrando um sistemático acordo com Mâneton em todos os
detalhes favoráveis ou neutros aos judeus mas contém polêmicas precisamente
naqueles pontos em Mâneton que refletiam desfavoravelmente aos judeus.
Gmirkin destaca fatos cruciais os quais trazem a
indagação de como o mito de “Mâneton como antissemita” veio a ser dominante por
tanto tempo, mesmo levando em consideração que a marcha do cristianismo
protegeu o Êxodo da crítica por
séculos. O mais contundente é o fato que “Mâneton pré-datou a Septuaginta, a
primeira tradução grega dos escritos judaicos. Esta consideração cronológica
somente exclui a possibilidade da influência da história do Êxodo judaico sobre o relato de Mâneton
sobre os hicsos.” O conhecimento explícito
dos judeus em Mâneton é “realmente muito limitado.” A real ligação entre os
judeus de Alexandria e o relato de Mâneton parece ter sido um número de agora
obscuras “tradições judaicas equiparando os hicsos com os judeus.”
Expresso de forma mais simples, os judeus foram ofendidos
indiretamente por Mâneton por causa que ele apresentou um retrato negativo dos
hicsos, quem os judeus tinham, pelo século terceiro a.C., passado a considerar
em alguns aspectos como quase ancestrais.
Enquanto o relato de Mâneton “tinha nada a ver com os
judeus e não foi dependente da tradição do Pentateuco,”
ele de fato pôs em marcha um relato negativo dos hicsos no Egito. Utilizando antigas
listas de reis, a vida do último faraó Nectanebo II e a mais antiga Aegyptiaca de Hecateu de Abdera, Mâneton
descreveu os hicsos como “invasores de uma raça obscura” que tinha trazido
desgraças e pragas em seu rastro após a infiltração deles no Delta. A arqueologia moderna tem
sido capaz de determinar que os hicsos eram um povo híbrido combinando
linhagens semitas ocidentais (canaanitas), indo-arianas, e asiática ocidental.
Independente de se os judeus de Alexandria tinham ligações genéticas
significantes com os hicsos, nós sabemos que os últimos foram expelidos do
Egito duas vezes e mais tarde se estabeleceram “em Jerusalém e na Judeia
geográfica.”
Talvez mesmo mais importante é o fato que por mais de dois mil anos os judeus
têm tomado o relato de Mâneton como um insulto direto, evidência, se nada mais,
da própria crença em alguma forma de conexão com os hicsos.
Em relação a Mâneton, os compositores do Êxodo empregaram “um padrão previsível,
consistente e sistemático nos pontos de semelhança e contradição violenta.” Ambos relatos apresentam
os judeus/hicsus como estrangeiros no Egito, e que são em alguma forma compelidos
a saírem por causa das autoridades ou circunstâncias. Ambos relatos localizam a
ação na fronteira oriental do Egito. Ambas referenciam o crescimento
demográfico e a crescente influência de estrangeiros no Egito, bem como a
contemporânea presença de pragas. Gmirkin explica estas similaridades ao
assinalar que “os autores da história do Êxodo
judaico escolheram as batalhas deles cuidadosamente, aceitando o quadro básico
do relato de Mâneton, aceitando quaisquer detalhes que eram considerados
inofensivos, mas elevando à defesa dos judeus em cada ponto de honra.” Geralmente falando, “o Pentateuco aceitou tanto quanto possível
do relato de Mâneton, devido a autoridade e reputação de Mâneton.” Onde os escritores do
relato bíblico necessitaram de corpo para a versão deles com referências à
história egípcia, eles parecem ter repetidos erros já presentes em Mâneton,
especialmente em relação às seções erradas da lista de antigos reis e crônicas.
Embora sucessivas gerações de intelectuais judeus tenham
tido pontos controversos com antigas alegações egípcias “antissemitas” que os
estrangeiros sofreram alguma forma de aflição da pele, e foram em parte
exilados por causa dela, o Êxodo e
outros livros do Pentateuco mostram
óbvias tentativas de esquivar-se de tais inferências. No Êxodo
(4:6-7) Moisés é capaz de transformar sua mão leprosa e curar ela à vontade
como um sinal mágico para o Faraó. Em Números
(12:10) existe uma estranha história da breve lepra de Miriam, imposta pelo
deus hebreu como uma punição por rebelião. Ambos Levítico e Números contém
muitas proeminentes leis lidando com lepra. O mais condenatório de todos é talvez Deuteronômio (28:60), no qual o deus
hebreu adverte os judeus que se eles alguma vez apostarem, ele iria “trazer a
eles novamente as doenças do Egito.” Há, portanto, clara evidência que os
compositores do Êxodo e do Pentateuco adotaram ou no mínimo
reconheceram os relatos anteriores do hicsos no Egito nos quais aquela tribo
estrangeira tinha sofrido alguma forma de aflição ou doença da pele durante o
tempo de permanência deles.
Pode-se perguntar qual a relevância de tal história tem
para o presente. A título de resposta refiro-me às observações feitas no início
deste ensaio. O Êxodo permanece um
texto essencial no desenvolvimento do cenário mental judaico, moldando ideias
sobre identidade, vitimização e validação. Sua recepção precoce tem também
vindo a representar, na mente judaica, as origens do “antissemitismo” e o
plágio de um putativo gênio judeu. Por causa da influência da cristandade em
reter e reforçar o Pentateuco, e
mesmo estender ele de alguma maneira na psique ocidental, a história do Êxodo tem sido imerecidamente preservada
sob um tipo disfarce de camada arqueológica cultural, congelada e preservada.
Nós temos na maior parte perdido o contato com o fato que ela, {a história do Êxodo}, era um ponto no tempo meramente
de um repúdio tribal de um consenso esmagador. O historiador Gohei Hata tem argumentado que na época de
Josefo no mínimo sete importantes escritores e intelectuais gregos ou
greco-egípcios tinham publicado relatos afirmando que os judeus tinham alguma
distante conexão com o Egito, que eles tinham sido banidos, que eles sofreram
de uma aflição da pele, e que o próprio Moisés era um apóstata egípcio instável.
Embora nossas pessoas possam não lembrar destas crônicas,
elas são extremamente familiarizadas com os contos de judeus oprimidos que são
dados de alimento a elas pelas igrejas delas, e por uma Hollywood que continua
a produzir ambos filmes adultos e infantis sobre um “heroico” Moisés
despido das qualidades assassinas e psicopatas que encharcam as páginas do Pentateuco. Imagine se elas fossem ao invés
confrontadas com o fato que o conto de Moisés familiar a elas é ainda mais
distante da realidade do que elas poderiam imaginar, escondendo uma mais ainda
sinistra história no Egito, revelando ao invés as imaginações psicóticas e
febris de uma cabala de rabinos alexandrinos.
Mesmo se Moisés nunca existiu senão como um tipo de golem
espreitando nos recessos psicológicos de intelectuais que o conceberam, ele
ainda retém um tipo de “realidade.” E em consideração a isto nós podemos
considerar os comentários de Christian Bale, o ator galês escolhido para
interpretar Moisés no filme de 2014 Exodus:
Gods and Kings. Perguntado sobre o personagem que ele tinha sido convidado
a interpretar, em sua própria pesquisa sobre o a figura, Bale respondeu que Moisés “era
‘provavelmente esquizofrênico’ e foi um dos indivíduos mais ‘bárbaros’ que ele
tinha jamais lido em sua vida.” Ele citou passagens públicas que não foram
incluídas como eventos no filme: o capítulo em Números onde Moisés ordena a matança de todos os prisioneiros de
guerra midianitas, salvo as garotas virgens; e a seção do Êxodo na qual Moisés pune os israelitas por adoração ao bezerro de
ouro ao forçar eles a beber um líquido escaldante feito do material do ídolo
antes de ordenar o abatimento de 3,000 hebreus pela transgressão. Bale encerrou
seus comentários ao adicionar que “se Moisés estivesse vivo hoje, ele iria
provavelmente ser julgado por crimes de guerra.”
Questionando-nos entre escolher entre Êxodo e Mâneton, poderíamos lançar
nossas mentes de volta a mais que dois milênios de história desde que ambos entraram
no cânone ocidental. O êxodo ou a expulsão têm sido mostrado mais claramente na
história dos judeus? A historiografia não tem sido gentil com o sacerdote
egípcio, mas a história encontra ele vindicado.
Tradução
e palavras entre chaves por Mykel Alexander
Notas
Sobre o autor: Andrew
Joyce é o pseudônimo de um acadêmico PhD em História, especializado em
filosofia, conflitos étnicos e religiosos, imigração, e questão judaica. Ele
compõe o editorial do The Ocidental Quarterly e é contribuinte regular
do The Occidental Observer, e assessor do British Renaissance Policy
Institute.
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