quinta-feira, 12 de setembro de 2024

Genocídio em Gaza - por John J. Mearsheimer

 

John J. Mearsheimer


Eu estou escrevendo para sinalizar um documento verdadeiramente importante que deve ser amplamente divulgado e lido com atenção por qualquer pessoa interessada na Guerra de Gaza em andamento.

Especificamente, estou me referindo ao “pedido” de 84 páginas que a África do Sul apresentou ao Tribunal Internacional de Justiça (CIJ) em 29 de dezembro de 2023, acusando Israel de cometer genocídio contra os palestinos em Gaza.1 Ele afirma que as ações de Israel desde o início da guerra em 7 de outubro de 2023 “visam causar a destruição de uma parte substancial do grupo nacional, racial e étnico palestino … na Faixa de Gaza.” (1) Essa acusação se encaixa claramente na definição de genocídio na Convenção de Genebra, da qual Israel é signatário.2

O pedido é uma descrição soberba do que Israel está fazendo em Gaza. É abrangente, bem escrito, bem argumentado e completamente documentado. O pedido tem três componentes principais.

Primeiro, ele descreve em detalhes os horrores que as IDF {Forças de Defesa de Israel} infligiram aos palestinos desde 7 de outubro de 2023 e explica por que muito mais morte e destruição estão reservadas para eles.

Segundo, o requerimento fornece um corpo substancial de evidências mostrando que os líderes israelenses têm intenção genocida em relação aos palestinos. (59-69) De fato, os comentários dos líderes israelenses — todos escrupulosamente documentados — são chocantes. Lembramos como os nazistas falavam sobre lidar#1 com os judeus ao ler como os israelenses em “posições de maior responsabilidade” falam sobre lidar com os palestinos. (59) Em essência, o documento argumenta que as ações de Israel em Gaza, combinadas com as declarações de intenção de seus líderes, deixam claro que a política israelense é “calculada para provocar a destruição física dos palestinos em Gaza”. (39)

Terceiro, o documento se esforça consideravelmente para colocar a guerra de Gaza em um contexto histórico mais amplo, fazendo claro que Israel tratou os palestinos em Gaza como animais enjaulados por muitos anos. Ele cita vários relatórios da ONU detalhando o tratamento cruel de Israel aos palestinos. Em suma, o requerimento deixa claro que o que os israelenses fizeram em Gaza desde 7 de outubro é uma versão mais extrema do que eles estavam fazendo bem antes de 7 de outubro.

Não há dúvida de que muitos dos fatos descritos no documento sul-africano foram relatados anteriormente na mídia. O que torna o requerimento tão importante, no entanto, é que ele reúne todos esses fatos em um só lugar e fornece uma descrição abrangente e completamente apoiada do genocídio israelense. Em outras palavras, ele fornece o quadro geral sem negligenciar os detalhes.

Não supreendentemente, o governo israelense rotulou as acusações de “libelo de sangue” que “não tem base factual e judicial”. Além disso, Israel alega que “a África do Sul está colaborando com um grupo terrorista que clama pela destruição do estado de Israel”.3 Uma leitura atenta do documento, no entanto, deixa claro que não há base para essas afirmações. Na verdade, é difícil ver como Israel será capaz de se defender de uma forma racional-legal quando os procedimentos começarem. Afinal, fatos brutos são difíceis de contestar.

Deixe-me oferecer algumas observações adicionais sobre as acusações sul-africanas.

Primeiro, o documento enfatiza que o genocídio é diferente de outros crimes de guerra e crimes contra a humanidade, embora “haja frequentemente uma conexão estreita entre todos esses atos”. (1) Por exemplo, alvejar uma população civil para ajudar a vencer uma guerra – como ocorreu quando a Grã-Bretanha e os Estados Unidos bombardearam cidades alemãs e japonesas na Segunda Guerra Mundial – é um crime de guerra, mas não genocídio. A Grã-Bretanha e os Estados Unidos não estavam tentando destruir “uma parte substancial” ou todas as pessoas nesses estados alvos. A limpeza étnica sustentada pela violência seletiva também é um crime de guerra, embora também não seja genocídio, uma ação que Omer Bartov, o especialista em Holocausto#1 nascido em Israel, chama de “o crime de todos os crimes”.4

Para o registro, eu acreditava que Israel era culpado de crimes de guerra graves — mas não de genocídio — durante os dois primeiros meses da guerra, embora houvesse evidências crescentes do que Bartov chamou de “intenção genocida” por parte dos líderes israelenses.5 Mas ficou claro para mim depois que a trégua de 24 a 30 de novembro de 2023 terminou e Israel voltou à ofensiva, que os líderes israelenses estavam de fato buscando destruir fisicamente uma parte substancial da população palestina de Gaza.

Em segundo lugar, embora o pedido sul-africano se concentre em Israel, ele tem enormes implicações para os Estados Unidos, especialmente o presidente Biden e seus principais tenentes. Por quê? Porque há pouca dúvida de que o governo Biden é cúmplice do genocídio de Israel, que também é um ato punível de acordo com a Convenção do Genocídio. Apesar de sua admissão de que Israel está envolvido em “bombardeios indiscriminados”, o presidente Biden também declarou que “não faremos nada além de proteger Israel. Nem uma única coisa.”6 Ele foi fiel à sua palavra, chegando ao ponto de ignorar o Congresso duas vezes para rapidamente enviar armamentos adicionais para Israel. Deixando de lado as implicações legais de seu comportamento, o nome de Biden — e o nome da América — será para sempre associado ao que provavelmente se tornará um dos casos clássicos de tentativa de genocídio.

Terceiro, eu nunca imaginei que veria o dia em que Israel, um país cheio de sobreviventes do Holocausto#1 e seus descendentes, enfrentaria uma séria acusação de genocídio. Independentemente de como esse caso se desenrole no CIJ {Corte Internacional de Justiça} — e aqui estou totalmente ciente das manobras que os Estados Unidos e Israel empregarão para evitar um julgamento justo — no futuro Israel será amplamente considerado o principal responsável por um dos casos canônicos de genocídio.

Quarto, o documento sul-africano enfatiza que não há razão para pensar que esse genocídio acabará em breve, a menos que a CIJ {Corte Internacional de Justiça} intervenha com sucesso. Ele cita duas vezes as palavras do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu em 25 de dezembro de 2023 para enfatizar esse ponto: “Nós não vamos parar, nós continuamos a lutar e nós estamos aprofundando a luta nos próximos dias, e esta será uma longa batalha e não está perto de acabar.” (8, 82) Esperemos que a África do Sul e a CIJ {Corte Internacional de Justiça} parem a luta, mas, na análise final, o poder dos tribunais internacionais para coagir países como Israel e os Estados Unidos é extremamente limitado.

Finalmente, os Estados Unidos são uma democracia liberal repleta de intelectuais, editores de jornais, formuladores de políticas, especialistas e acadêmicos que rotineiramente proclamam seu profundo compromisso com a proteção dos direitos humanos em todo o mundo. Eles tendem a ser muito vocais quando os países cometem crimes de guerra, especialmente se os Estados Unidos ou qualquer um de seus aliados estiverem envolvidos. No caso do genocídio de Israel, no entanto, a maioria dos especialistas em direitos humanos na corrente principal liberal pouco disse sobre as ações selvagens de Israel em Gaza ou a retórica genocida de seus líderes. Espero que eles expliquem seu silêncio perturbador em algum momento. De qualquer forma, a história não será gentil com eles, pois eles mal disseram uma palavra enquanto seu país foi cúmplice de um crime horrível, perpetrado abertamente para todos verem.

Tradução e palavras entre chaves por Mykel Alexander

Notas

#1 Nota de Mykel Alexander: O alegado Holocausto é uma propaganda de interesses sionistas e de guerra que desde o início do século XX vigorava já. Ver:

- O Primeiro Holocausto – e a Crucificação dos judeus deve parar - parte 1, por Olaf Rose, 15 de janeiro de 2023, World Traditional Front. (Parte 2 na sequência do próprio artigo).

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2023/01/o-primeiro-holocausto-e-crucificacao.html

- O Holocausto de Seis Milhões de Judeus — na Primeira Guerra Mundial - por Thomas Dalton, Ph.D. {academic auctor pseudonym}, 15 de fevereiro de 2022, World Traditional Front.

http://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/02/o-holocausto-de-seis-milhoes-de-judeus.html

- O Primeiro Holocausto - por Germar Rudolf, 26 de janeiro de 2020, World Traditional Front.

http://worldtraditionalfront.blogspot.com/2020/01/o-primeiro-holocausto-por-germar-rudolf.html 

- {Retrospectiva Revisionismo em ação na História} – Desde quando nós sabemos sobre o Holocausto?, por Germar Rudolf, 20 de fevereiro de 2024, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2024/02/retrospectiva-revisionismo-em-acao-na_20.html

                Concernindo às alegadas câmaras de gás como uma impossibilidade ver:

- A técnica e a química das ‘câmaras de gás’ de Auschwitz - Parte 1 – Introdução, por Germar Rudolf, 27 de janeiro de 2023, World Traditional Front. (Demais partes na sequência do próprio artigo).

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2023/01/a-tecnica-e-quimica-das-camaras-de-gas.html 

Como reunião dos resultados revisionistas ver: Germar Rudolf (Ed.), Dissecting the Holocaust - The Growing Critique of ‘Truth’ and ‘Memory’, Castle Hill Publishers, P.O. Box 243, Uckfield, N22 9AW, UK, novembro de 2019 (3ª edição revisada).

https://holocausthandbooks.com/index.php?main_page=1&page_id=1

Também ver de modo mais abrangente toda a série Holocaust Handbooks:

https://holocausthandbooks.com/index.php?main_page=1 

                Concernindo a ausência de programa ou ordem do alegado extermínio dos judeus pelo regime alemão de Adolf Hitler ver:

- O Mito do extermínio dos judeus – Parte 1.1 {nenhum documento sequer visando o alegado extermínio dos judeus foi jamais encontrado}, por Carlo Mattogno, 22 de novembro de 2023, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2023/11/o-mito-do-exterminio-dos-judeus-parte.html

                Sobre os campos alemães como campos de trabalho forçado e não campos de extermínio ver:

- Campos de Concentração Nacional-Socialistas {nazistas}: lenda e realidade - parte 1 - precedentes e funções dos campos, por Jürgen Graf, 10 de maio de 2023, World Traditional Front. (Demais partes na sequência do artigo).

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2023/05/campos-de-concentracao-nacional.html

                Sobre a narrativa do alegado Holocausto baseada em irregularidades jurídicas e humanitárias ver:

- Resenha do livro de Werner Maser sobre os julgamentos de Nuremberg, por David McCalden, 26 de maio de 2021, World Traditional Front.

http://worldtraditionalfront.blogspot.com/2021/05/resenha-do-livro-de-werner-maser-sobre.html

- Os Julgamentos de Nuremberg - Os julgamentos dos “crimes de guerra” provam extermínio?, por Mark Weber, 20 de novembro de 2020, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2020/11/os-julgamentos-de-nuremberg-os.html

- O valor do testemunho e das confissões no holocausto - parte 1, por Germar Rudolf, 21 de março de 2021, World Traditional Front. (Na sequência do artigo as demais partes 2 e 3)

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2021/03/o-valor-do-testemunho-e-das-confissoes.html

3 Nota de John J. Mearsheimer: ‘Blood libel’: Israel slams South Africa for filing ICJ genocide motion over Gaza war, por 29 de dezembro de 2023, The Times of Israel.

https://www.timesofisrael.com/blood-libel-israel-slams-south-africa-for-filing-icj-genocide-motion-over-gaza-war/

4 Nota de John J. Mearsheimer: What I Believe as a Historian of Genocide, 10 de novembro de 2023, por Omer Bartov, The New York Times.

https://www.nytimes.com/2023/11/10/opinion/israel-gaza-genocide-war.html

5 Nota de John J. Mearsheimer: Death and Destruction in Gaza, por John J. Mearsheimer, 12 de dezembro de 2023, Substack.

https://mearsheimer.substack.com/p/death-and-destruction-in-gaza

{tradução em português: {Retrospectiva 2023 - Genocídio em Gaza} - Morte e destruição em Gaza, por John J. Mearsheimer, 05 de setembro de 2023, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2024/09/retrospectiva-2023-genocidio-em-gaza.html }

6 Nota de John J. Mearsheimer: How Joe Biden Became America’s Top Israel Hawk - The president once said “Israel could get into a fistfight with this country and we’d still defend” it. That is now clearer than ever., por Noah Lanard, 22 de dezembro de 2023, Mother Jones.

https://www.motherjones.com/politics/2023/12/how-joe-biden-became-americas-top-israel-hawk/


Fonte: Genocide in Gaza, por John J. Mearsheimer, 04 de janeiro de 2024, The Unz Review – An Alternative Media Selection.

https://www.unz.com/article/genocide-in-gaza/

Sobre o autor: John Joseph Mearsheimer (1947-) é um cientista político americano e estudioso de relações internacionais, que pertence à escola de pensamento realista. Ele é o R. Wendell Harrison Distinguished Service Professor na Universidade de Chicago (de 1989 a 1992, atuou como presidente do departamento). Aos 17 anos, Mearsheimer se alistou no Exército dos EUA. Após um ano como membro alistado, obteve uma nomeação para a Academia Militar dos Estados Unidos em West Point, que frequentou de 1966 a 1970. Após a formatura, serviu por cinco anos como oficial da Força Aérea dos Estados Unidos. Em 1974, enquanto estava na Força Aérea, Mearsheimer obteve um mestrado em relações internacionais pela University of Southern California. Ele entrou na Universidade de Cornell e em 1980 obteve um Ph.D. no governo, especificamente nas relações internacionais. De 1978 a 1979, foi pesquisador da Brookings Institution em Washington, DC. De 1980 a 1982, foi pós-doutorando no Centro de Assuntos Internacionais da Universidade de Harvard. Durante o ano acadêmico de 1998-1999, ele foi o Whitney H. Shepardson Fellow no Conselho de Relações Exteriores em Nova Iorque. Ele também é membro do corpo docente do programa de pós-graduação do Comitê de Relações Internacionais e é codiretor do Programa de Política de Segurança Internacional.

É autor de: Conventional Deterrence (1983), Nuclear Deterrence: Ethics and Strategy (co-editor, 1985); Liddell Hart and the Weight of History (1988); The Tragedy of Great Power Politics (2001); The Israel Lobby and U.S. Foreign Policy (2007); e Why Leaders Lie: The Truth About Lying in International Politics (2011); The Great Delusion: Liberal Dreams and International Realities (2018).

Seus artigos apareceram em revistas acadêmicas como a International SecurityForeign Affairs e em revistas populares como a London Review of Books. Ele escreveu artigos de opinião para o The New York Times, o Los Angeles Times e o Chicago Tribune.

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Relacionado, leia também sobre a questão judaica, sionismo e seus interesses globais ver:

{Retrospectiva 2023 - Genocídio em Gaza} - Morte e destruição em Gaza - por John J. Mearsheimer

O Legado violento do sionismo - por Donald Neff

{Retrospectiva 1946 – terrorismo judaico-sionista} - O Ataque ao Hotel Rei David em Jerusalém - por W. R. Silberstein

Quem são os Palestinos? - por Sami Hadawi

Palestina: Liberdade e Justiça - por Samuel Edward Konkin III

Memorando para o presidente {Ronald Reagan, tratando da questão Palestina-Israel} - quem são os palestinos? - por Issah Nakheleh

Crimes de Guerra e Atrocidades-embustes no Conflito Israel/Gaza - por Ron Keeva Unz

A cultura do engano de Israel - por Christopher Hedges

Será que Israel acabou de experimentar uma “falha de inteligência” ao estilo do 11 de Setembro? Provavelmente não. Aqui está o porquê - por Kevin Barrett

Residentes da faixa de Gaza fogem do maior campo de concentração do mundo - A não-violência não funcionou, então eles tiveram que atirar para escapar - por Kevin Barrett

Por Favor, Alguma Conversa Direta do Movimento pela Paz - Grupos sionistas condenam “extremistas” a menos que sejam judeus - por Philip Giraldi

“Grande Israel”: O Plano Sionista para o Oriente Médio O infame "Plano Oded Yinon". - Por Israel Shahak - parte 1 - apresentação por Michel Chossudovsky (demais partes na sequência do próprio artigo)

Raízes do Conflito Mundial Atual – Estratégias sionistas e a duplicidade Ocidental durante a Primeira Guerra Mundial – por Kerry Bolton

Conversa direta sobre o sionismo - o que o nacionalismo judaico significa - Por Mark Weber

Judeus: Uma comunidade religiosa, um povo ou uma raça? por Mark Weber

Controvérsia de Sião - por Knud Bjeld Eriksen

Sionismo e judeus americanos - por Alfred M. Lilienthal

Por trás da Declaração de Balfour A penhora britânica da Grande Guerra ao Lord Rothschild - parte 1 - Por Robert John {as demais 5 partes seguem na sequência}

Um olhar direto sobre o lobby judaico - por Mark Weber


Ex-rabino-chefe de Israel diz que todos nós, não judeus, somos burros, criados para servir judeus - como a aprovação dele prova o supremacismo judaico - por David Duke

Grande rabino diz que não-judeus são burros {de carga}, criados para servir judeus - por Khalid Amayreh

Por que querem destruir a Síria? - por Dr. Ghassan Nseir

O ódio ao Irã inventado pelo Ocidente serve ao sonho sionista de uma Grande Israel dominando o Oriente Médio - por Stuart Littlewood

Petróleo ou 'o Lobby' {judaico-sionista} um debate sobre a Guerra do Iraque

Iraque: Uma guerra para Israel - Por Mark Weber

Libertando a América de Israel - por Paul Findley

Deus, os judeus e nós – Um Contrato Civilizacional Enganoso - por Laurent Guyénot

O Evangelho de Gaza - O que devemos aprender com as lições bíblicas de Netanyahu - por Laurent Guyénot

A Psicopatia Bíblica de Israel - por Laurent Guyénot

Israel como Um Homem: Uma Teoria do Poder Judaico - parte 1 - por Laurent Guyénot (Demais partes na sequência do próprio artigo)

 O peso da tradição: por que o judaísmo não é como outras religiões - por Mark Weber

Sionismo, Cripto-Judaísmo e a farsa bíblica - parte 1 - por Laurent Guyénot (as demais partes na sequência do próprio artigo)

O truque do diabo: desmascarando o Deus de Israel - Por Laurent Guyénot - parte 1 (Parte 2 na sequência do próprio artigo)

Historiadores israelenses expõem o mito do nascimento de Israel - por Rachelle Marshall

Sionismo e o Terceiro Reich - por Mark Weber 

O Mito do extermínio dos judeus – Parte 1.1 {nenhum documento sequer visando o alegado extermínio dos judeus foi jamais encontrado} - por Carlo Mattogno

 O que é ‘Negação do Holocausto’? - Por Barbara Kulaszka


domingo, 8 de setembro de 2024

Resenha de An Empire of Their Own: How The Jews Invented Hollywood {Um Império Próprio: Como os Judeus Inventaram Hollywood} - por Jack Wikoff

 

Jack Wikoff

An Empire of Their Own: How The Jews Invented Hollywood, por Neal Gabler. New York: Crown Publishers, Inc., 1988. Hardcover, 502 páginas, ilustrado, ISBN 0-51746808 X.

Muito de An Empire of Their Own parece um comunicado de imprensa para o produtor de filmes estereotipado de Hollywood. Tendo originalmente subintitulado seu livro How Zukor, Laemmle, Fox, Cohn and the Warner Brothers Invented Hollywood, o autor Neal Gabler fornece informações valiosas sobre os judeus que vieram a dominar a indústria cinematográfica durante as décadas de 1920, 1930 e 1940.

Indubtavelmente o subtítulo foi alterado para How the Jews Invented Hollywood para promover mais efetivamente o mito de que os judeus criaram sozinhos a indústria cinematográfica. Ler An Empire of Their Own pode fazer com que alguém fique ultraconsciente sobre se um produtor, diretor, ator ou técnico de cinema é judeu ou não. Um crítico escreveu que “se mal interpretado, o livro pode fornecer combustível para o antissemitismo”. Isso pode ou não ser verdade. O que é certo é que a história do cinema agora é velha o suficiente para que possamos ver o poder extraordinário que esse meio teve sobre os valores políticos e morais das massas. Muitos judeus buscaram persistentemente, e ganharam, esse poder através do século XX.

{An Empire of their Owm, How the Jews invented Hollywood, livro de Neil Gabler sobre a criação e desenvolvimento  pelos judeus patriarcas dos estúdios de vanguarda de Hollywood: Universal, Fox, MGM e Paramount no século XX}

Ao se concentrar nas vidas e personalidades desses produtores judeus, a maioria de origem oriental europeia, o autor ignora completamente as conquistas dos pioneiros gentios e cristãos da indústria cinematográfica. Pode-se dizer com segurança que as primeiras câmeras, projetores, equipamentos de som e iluminação e filmes brutos foram desenvolvidos principalmente por inventores gentios. O mesmo pode ser dito dos artistas que foram os primeiros a criar filmes artísticos com conteúdo narrativo verdadeiro, iluminação criativa e efeitos especiais, cenários panorâmicos e edição rápida. Certamente os judeus fizeram muitas contribuições valiosas para o cinema antigo, mas Gabler exagera vastamente sua inovação. Indivíduos criativos como W.K.L. Dickson, William Friese-Greene, Thomas Armat, Georges Melies, Louis e Auguste Lumiere e Charles Pathe nem são mencionados. Edwin S. Porter, o diretor do primeiro filme narrativo e primeiro faroeste, The Great Train Robbery (1903), também foi um engenheiro que desenvolveu câmeras, projetores e dispositivos de efeitos especiais. Em An Empire of Their Own, Porter é descartado como um projecionista que virou diretor.” Thomas Edison é retratado como um vilão por seu grande poder na indústria inicial. Edison e seus parceiros criaram a Motion Picture Patents Company em 1908, que até 1918 detinha um monopólio quase completo no licenciamento de câmeras e equipamentos de projeção.

O que esses produtores judeus conseguiram foi passar muito rapidamente de possuir alguns nickelodeons para controlar monopólios completos consistindo em instalações de produção, distribuição e exibição. Esses homens adquiriram esse controle por causa de um excelente senso do que o público compraria, intenso impulso pessoal, solidariedade de grupo como judeus, uma disposição para trabalho duro — e — muitos negócios obscuros. Gabler descreve como Adolf Zukor e Carl Laemmle usaram ilegalmente câmeras Edison sem pagar os royalties e como Louis B. Mayer enganou os produtores de Birth of a Nation falsificando sua contabilidade, ganhando assim até US$ 500.000 na exibição daquele filme em 1915.

Esses produtores judeus se mudaram da Costa Leste para Hollywood na adolescência e na década de 1920 por causa da luz solar abundante, mão de obra barata não sindicalizada e distância dos executores da Edison Patents Company. Zukor e seus associados chegaram relativamente tarde a Hollywood. Uma mulher de Illinois deu a Hollywood seu nome em memória dos arbustos de azevinho de seu estado natal; vários ingleses, os irmãos Horsley e Charles Rosher, criaram a primeira fábrica de filmes em Hollywood, o Nestor Studio, em 1910. Os judeus não inventaram Hollywood, mas certamente vieram a dominá-la.

{No The New York Times de 26/02/2016, artigo de Haeyoun Park, Josh Keller e Josh Williams, afirma-se que Hollywood é governada por brancos, e não por minorias, conforme o contexto geral que este artigo pertence, e mostrou-se 20 dos principais nomes que decidem os filmes e como serão abordados, todavia, o fato é que dos alegados 19 brancos, 15 são na verdade judeus. Da esquerda para direita: 1º Toby Emmerich, judeu (New Line Cinema); 2º Kevin Feige (Marvel Studio);  3º Jon Feltheimer, judeu (Lionsgate); 4º Jim Gianopulos (20th Century Fox); 5º Brad Gray, judeu (Paramount Pictures); 6º Alan Horn, judeu (Walt Disney Studios); 7º Robert Allen Igger, judeu (The Walt Disney Company); 8º Jeffrey Katzenberger, judeu (Dreamwork Animation); 9º Kathleen Kennedy (Lucas Filmes); 10º Sue Kroll, judia, (Warner Bros Pictury); 11º Donna Langley, judia (Universal Pictures); 12º John Lasseter (Pixar); 13º Michael Lynton, judeu (Sony Entertaiment); 14º   Rob Moore, judeu (Paramount Pictures); 15º Thomas Edgar Rothman, judeu (Sony Picture Motion Picture Group); 16º Jeff Shell, judeu (Universal Film Entertainment Group); 17º Stacey Snider, judia (20th Century Fox); 18º Steven Spilberg, judeu (Amblin Partner); 19º Harvey Weinstein, judeu (The Weinstein Company); 20º Kevin Tsujihara (Warner Bros. Entertainment). O que agrava a desinformação pela desonestidade de não especificar que não  era a maioria branca que predomina nessa lista de Hollywood, mas sim uma minoria judaica é que o The New York Times é uma mídia há muito tempo em posse judaica de Arthur Ochs Sulzberger Sr.,  depois na posse de  Arthur Ochs  Sulzberger Jr., e atualmente sob direção de Arthur Gregg Sulzberge, de ascendência judaica }

Ao longo de An Empire of Their Own, Neal Gabler afirma que Hollywood “foi fundada e por mais de trinta anos operada por judeus do Leste Europeu que pareciam ser tudo menos a quintessência da América” ​​e que “acima de tudo, eles queriam ser considerados americanos, não judeus; eles queriam se reinventar aqui como novos homens.”

Para Gabler, The Jazz Singer (1927), estrelado por Al Jolson, exemplifica em termos cinematográficos o conflito do judeu na América. O velho cantor de uma sinagoga no Lower East Side da cidade de Nova York presume que seu único filho seguirá seus passos e manterá as tradições ortodoxas. Mas o filho prefere ser um artista e vai contra os desejos de seu pai. Os anos passam e Jakie Rabinowitz, o filho do cantor, se torna Jack Robin, um cantor de boate. A crise vem quando o velho Rabinowitz não consegue cantar o “Kol Nidre” no Yom Kippur e a congregação pressiona o jovem cantor de jazz para substituir seu pai. Mas a estreia de Jack na Broadway acontece na mesma noite.

Conforme Gabler descreve essa situação: “O dilema de Jack é que ele pode levar o judaísmo para o show business, mas não pode levar o show business para o judaísmo — o que quer dizer que o judaísmo não pode ser revigorado ou revitalizado na América ou pela América. É alienígena a ela.”

The Jazz Singer tem um final feliz. Os produtores de Jack permitem que sua estreia na Broadway seja adiada uma noite para que ele possa cantar “Kol Nidre” na sinagoga. Então, em seu triunfo no show business, o jovem artista judeu aparece com blackface, “uma minoria disfarçada dentro de outra”, cantando “Mammy” para sua mãe sentada na plateia entusiasmada. O filho do imigrante obtém o melhor dos dois mundos.

Visto de fora da subcultura judaica, a ansiedade e o conflito que a “assimilação” produziu nesses homens não parecem tão extremos quanto Gabler nos faria acreditar. Embora os magnatas do cinema judeu raramente se mantivessem kosher e raramente fossem à sinagoga, isso não significa que eles realmente deixaram de ser judeus. A assimilação muitas vezes significava simplesmente adquirir símbolos ostentosos de riqueza e sucesso, como filiação a clubes de campo, criação de cavalos de corrida puro-sangue, jogo compulsivo e brincadeiras sexuais em Las Vegas e Havana, ingressos para a temporada de ópera e mansões palacianas em ambas as costas. Muitos desses “modelos” abandonaram suas antigas esposas judias e se casaram com mulheres gentias mais jovens. Em retrospecto, esses homens judeus nunca quiseram realmente se juntar à cultura da elite protestante anglo-saxônica. O que eles buscavam era entrar naqueles domínios de poder e influência que uma vez tinham sido exclusivamente gentios.

A questão mais importante em termos históricos e políticos é até que ponto o judaísmo desses executivos de cinema afetou o conteúdo dos filmes. An Empire of Their Own fornece uma série de respostas valiosas para essa questão. Gabler também revela informações privilegiadas sobre os conselhos de diretores e acionistas da Costa Leste, que eram os verdadeiros poderes por trás dos produtores de filmes. Várias passagens citam os vários grupos de lobby judaicos que também influenciaram o conteúdo dos filmes. Vários capítulos são dedicados à resposta dos executivos de Hollywood às investigações de comitês do Congresso sobre a influência judaica e comunista em filmes nas décadas de 1940 e 1950.

Apesar dos preconceitos etnocêntricos de Neal Gabler (e em parte por causa deles!), An Empire of Their Own será uma adição valiosa a qualquer coleção de livros sobre a história política e cultural do século XX.

Tradução e palavras entre chaves por Mykel Alexander

 


Fonte: Review - An Empire Of Their Own: How The Jews Invented Hollywood, por Jack Wikoff, The Journal of Historical Review, verão de1989 (Vol. 9, nº 2), páginas 243-246.

https://ihr.org/journal/v09p243_wikoff-html

Sobre o autor: Jack Wikoff é um ativista separatista americano e foi editor da revista Remarks.

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Relacionado, leia também:

A grande mentira de Hollywood: Negando que os Judeus Controlam o Negócio Cinematográfico - por Victor Marchetti (editorial)

A Agenda de Hollywood, e o poder atrás dela - Por Mark Weber

Êxodo recorrente: Identidade judaica e Formação da História - Por Andrew Joyce, Ph.D., {academic auctor pseudonym}

Prova da tomada judaico-sionista sobre os outros canais de TV “britânicos” - por David Duke

Prova do domínio judaico sionista na BBC - Por David Duke


quinta-feira, 5 de setembro de 2024

{Retrospectiva 2023 - Genocídio em Gaza} - Morte e destruição em Gaza - por John J. Mearsheimer

 

John J. Mearsheimer


Eu não acredito que qualquer coisa que eu diga sobre o que está acontecendo em Gaza afetará a política israelense ou americana naquele conflito. Mas eu quero deixar registrado para que, quando os historiadores olharem para trás para essa calamidade moral, vejam que alguns americanos estavam do lado certo da história.

O que Israel está fazendo em Gaza com a população civil palestina — com o apoio do governo Biden — é um crime contra a humanidade que não serve a nenhum propósito militar significativo. Como J-Street, uma organização importante no lobby de Israel, coloca: “O escopo do desastre humanitário em andamento e das vítimas civis é quase insondável.”1        

Deixe-me elaborar.

Primeiro, Israel está propositalmente massacrando um grande número de civis, cerca de 70% dos quais são crianças e mulheres. A alegação de que Israel está fazendo grandes esforços para minimizar as baixas civis é desmentida por declarações de altos funcionários israelenses. Por exemplo, o porta-voz das Forças de Defesa de Israel disse em 10 de outubro de 2023 que “a ênfase está nos danos e não na precisão.” No mesmo dia, o Ministro da Defesa Yoav Gallant anunciou: “Eu reduzi todas as restrições – nós mataremos todos contra quem lutamos; nós usaremos todos os meios.”2

Além disso, fica claro pelos resultados da campanha de bombardeio que Israel está matando civis indiscriminadamente. Dois estudos detalhados da campanha de bombardeio das Forças de Defesa de Israel — ambos publicados em veículos israelenses — explicam em detalhes como Israel está assassinando um grande número de civis. Vale a pena citar os títulos dos dois artigos, que capturam sucintamente o que cada um tem a dizer:

“‘Uma Fábrica de Assassinatos em Massa’: Por Dentro do Bombardeio Calculado de Gaza por Israel”3

“O Exército Israelense Abandonou a Contenção em Gaza, e os Dados Mostram Matança Sem Precedentes.”4

Similarmente, o New York Times publicou um artigo no final de novembro de 2023 intitulado: “Civis de Gaza, sob bombardeio israelense, estão sendo mortos em ritmo histórico”.5 Assim, não é de surpreender que o Secretário-Geral da ONU, Antonio Guterres, tenha dito que “nós estamos testemunhando uma matança de civis sem paralelo e sem precedentes em qualquer conflito desde” sua nomeação em janeiro de 2017.6

Segundo, Israel está propositalmente matando de fome a população palestina desesperada ao limitar muitíssimo a quantidade de comida, combustível, gás de cozinha, remédios e água que podem ser levados para Gaza. Além disso, é extremamente difícil obter assistência médica para uma população que agora inclui aproximadamente 50.000 civis feridos. Israel não somente limitou muito o fornecimento de combustível para Gaza, que os hospitais necessitam para funcionar, mas também atacou hospitais, ambulâncias e postos de primeiros socorros.

O comentário do Ministro da Defesa Gallant em 9 de outubro captura a política israelense: “Eu tenho ordenado um cerco completo na Faixa de Gaza. Não haverá eletricidade, comida, combustível, tudo está fechado. Estamos lutando contra animais humanos e estamos agindo de acordo.”7 Israel foi forçado a permitir suprimentos mínimos para Gaza, mas as quantidades são tão pequenas que um alto funcionário da ONU relata que “metade da população de Gaza está morrendo de fome”. Ele continua relatando que “nove em cada 10 famílias em algumas áreas estão passando ‘um dia e uma noite inteiros sem comida alguma’.”8

Terceiro, os líderes israelenses falam sobre os palestinos e o que eles gostariam de fazer em Gaza em termos chocantes, especialmente quando você considera que alguns desses líderes também falam incessantemente sobre os horrores do Holocausto. De fato, sua retórica levou Omar Bartov, um proeminente estudioso israelense do Holocausto, a concluir que Israel tem “intenção genocida”.9 Outros estudiosos em estudos sobre o Holocausto e genocídio ofereceram um aviso semelhante.10

Para ser mais específico, é comum que os líderes israelenses se refiram aos palestinos como “animais humanos”, “bestas humanas” e “animais horríveis e desumanos”.11 E como o presidente israelense Isaac Herzog faz claro, esses líderes estão se referindo a todos os palestinos, não apenas ao Hamas: em suas palavras, “é uma nação inteira lá fora que é responsável”.12 Sem surpresa, como relata o New York Times, faz parte do discurso israelense normal pedir que Gaza seja “achatada”, “apagada” ou “destruída”.13 Um general aposentado das Forças de Defesa de Israel, que proclamou que “Gaza se tornará um lugar onde nenhum ser humano pode existir”, também defende que “epidemias severas no sul da Faixa de Gaza trarão a vitória para mais perto”.14 Indo ainda mais longe, um ministro do governo israelense sugeriu lançar uma arma nuclear em Gaza.15 Essas declarações não estão sendo feitas por extremistas isolados, mas por membros seniores do governo de Israel.

“Israeli President Suggests That Civilians In Gaza Are Legitimate Targets” 
{“Presidente israelense sugere que civis em Gaza são alvos legítimos” Notícia foi postada pelo portal Yahoo e depois retirada. Fonte ver nota 12}.


Claro, há também muita fala de limpeza étnica de Gaza (e da Cisjordânia), produzindo, na prática, outra Nakba.16 Para citar o Ministro da Agricultura de Israel, “Nós estamos agora implementando a Nakba de Gaza.”17 Talvez a evidência mais chocante das profundezas a que a sociedade israelense se afundou seja um vídeo de crianças muito pequenas a cantar uma canção de gelar o sangue celebrando a destruição de Gaza por Israel: “Dentro de um ano aniquilaremos toda a gente, e depois voltaremos a arar os nossos campos.”18

Em quarto lugar, Israel não está apenas matando, ferindo e deixando passar fome um grande número de palestinos, mas também destruindo sistematicamente suas casas, bem como infraestrutura crítica – incluindo mesquitas, escolas, locais históricos, bibliotecas, edifícios governamentais importantes e hospitais.19 Até 1º de dezembro de 2023, as Forças de Defesa de Israel danificaram ou destruíram quase 100.000 edifícios, incluindo bairros inteiros que têm sido reduzidos a escombros.20 Consequentemente, impressionantes 90% dos 2,3 milhões de palestinos de Gaza foram deslocados de seus lares.21 Além disso, Israel está fazendo um esforço concentrado para destruir o patrimônio cultural de Gaza; como relata a NPR, “mais de 100 locais históricos de Gaza foram danificados ou destruídos por ataques israelenses”.22

{O bombardeio da biblioteca foi denunciado como uma tentativa deliberada de destruir milhares de livros e documentos históricos - a biblioteca pública de Gaza foi destruída na campanha de bombardeio israelense. Fonte ver nota 19.}


Quinto, Israel não está apenas aterrorizando e matando palestinos, mas também está humilhando publicamente muitos de seus homens que foram presos pela Forças de Defesa de Israel em buscas de rotina. Soldados israelenses os despojam até ficarem apenas com suas roupas íntimas, os vendam e os exibem de forma pública em seus bairros – sentando-os em grandes grupos no meio da rua, por exemplo, ou desfilando pelas ruas – antes de levá-los em caminhões para campos de detenção. Na maioria dos casos, os detidos são então liberados, pois não são combatentes do Hamas.23

Sexto, embora os israelenses estejam fazendo o massacre, eles não poderiam fazê-lo sem o apoio do governo Biden. Os Estados Unidos não foram apenas o único país a votar contra uma resolução recente do Conselho de Segurança da ONU exigindo um cessar-fogo imediato em Gaza, mas também têm fornecido a Israel o armamento necessário para travar esse massacre.24 Conforme um general israelense (Yitzhak Brick) fez claro recentemente: “Todos os nossos mísseis, a munição, as bombas guiadas de precisão, todos os aviões e bombas, são todos dos EUA. No minuto em que eles fecham a torneira, você não pode continuar lutando. Você não tem capacidade... Todos entendem que não podemos lutar esta guerra sem os Estados Unidos. Ponto final.”25 Notavelmente, o governo Biden tem procurado agilizar o envio de munição adicional a Israel, ignorando os procedimentos normais da Lei de Controle de Exportação de Armas.26

Sétimo, embora a maior parte do foco esteja agora em Gaza, é importante não perder de vista o que está acontecendo simultaneamente na Cisjordânia. Colonos israelenses, trabalhando em estreita colaboração com as Forças de Defesa de Israel, continuam a matar palestinos inocentes e roubar suas terras. Em um excelente artigo na New York Review of Books descrevendo esses horrores, David Shulman relata uma conversa que teve com um colono, a qual reflete claramente a dimensão moral do comportamento israelense em relação aos palestinos. “O que nós estamos fazendo com essas pessoas é realmente desumano”, o colono admite livremente, “Mas se você pensar sobre isso claramente, tudo decorre inevitavelmente do fato de que Deus prometeu esta terra aos judeus, e somente a eles.”27 Junto com seu ataque a Gaza, o governo de Israel aumentou significativamente o número de prisões arbitrárias na Cisjordânia. De acordo com a Anistia Internacional, há evidências consideráveis ​​de que esses prisioneiros foram torturados e submetidos a tratamento degradante.28

Enquanto eu observo o desdobrar desta catástrofe para os palestinos, fico com uma questão simples para os líderes de Israel, seus defensores americanos e o governo Biden: vocês não têm decência?

Tradução e palavras entre chaves por Mykel Alexander

 

Notas

1 Nota de John J. Mearsheimer: Moment of Truth for Israel’s Government: Either Heed Biden Administration Limits Or Lose U.S. Support for Military Operation, 07 de dezembro de 2023, J Street.

https://jstreet.org/press-releases/moment-of-truth-for-israels-government/

2 Nota de John J. Mearsheimer: Ambas as citações podem ser encontradas em: The Israeli Army Has Dropped the Restraint in Gaza, and the Data Shows Unprecedented Killing, por Yagil Levy, 09 de dezembro de 2023, Haaretz.

https://www.haaretz.com/israel-news/2023-12-09/ty-article-magazine/.highlight/the-israeli-army-has-dropped-the-restraint-in-gaza-and-data-shows-unprecedented-killing/0000018c-4cca-db23-ad9f-6cdae8ad0000

3 Nota de John J. Mearsheimer: ‘A mass assassination factory’: Inside Israel’s calculated bombing of Gaza

Permissive airstrikes on non-military targets and the use of an artificial intelligence system have enabled the Israeli army to carry out its deadliest war on Gaza, a +972 and Local Call investigation reveals, por Yuval Abraham, 30 de novembro, +972 magazine.

https://www.972mag.com/mass-assassination-factory-israel-calculated-bombing-gaza/?utm_source=substack&utm_medium=email

4 Nota de John J. Mearsheimer: The Israeli Army Has Dropped the Restraint in Gaza, and the Data Shows Unprecedented Killing, por Yagil Levy, 09 de dezembro de 2023, Haaretz.

https://www.haaretz.com/israel-news/2023-12-09/ty-article-magazine/.highlight/the-israeli-army-has-dropped-the-restraint-in-gaza-and-data-shows-unprecedented-killing/0000018c-4cca-db23-ad9f-6cdae8ad0000

5 Nota de John J. Mearsheimer: Gaza Civilians, Under Israeli Barrage, Are Being Killed at Historic Pace

Even a conservative assessment of the reported Gaza casualty figures shows that the rate of death during Israel’s assault has few precedents in this century, experts say, por Lauren Leatherby, 25 de novembro de 2023, The New York Times.

https://www.nytimes.com/2023/11/25/world/middleeast/israel-gaza-death-toll.html

6 Nota de John J. Mearsheimer: Secretary-General's press conference on UNEP Emissions Gap Report Launch, por António Guterres, Secretary-General, 20 de novembro de 2023, United Nations.

https://www.un.org/sg/en/content/sg/press-encounter/2023-11-20/secretary-generals-press-conference-unep-emissions-gap-report-launch

7 Nota de John J. Mearsheimer: Defense minister announces ‘complete siege’ of Gaza: No power, food or fuel, por Emanuel Fabian, 09 de outubro de 2023, The Times of Israel.

https://www.timesofisrael.com/liveblog_entry/defense-minister-announces-complete-siege-of-gaza-no-power-food-or-fuel/

8 Nota de John J. Mearsheimer: Israel-Gaza war: Half of Gaza's population is starving, warns UN, por Fiona Nimoni, 9 de dezembro de 2023, BBC.

 

https://www.bbc.com/news/world-middle-east-67670679

                Ver também:

- We Are No Strangers to Human Suffering, but We’ve Seen Nothing Like the Siege of Gaza, Michelle NunnTjada D’Oyen McKennaJan EgelandAbby MaxmanJeremy Konyndyk and Janti Soeripto, 11 de dezembro de 2023, The New York Times.

https://www.nytimes.com/2023/12/11/opinion/international-world/us-government-gaza-humanitarian-aid.html

9 Nota de John J. Mearsheimer: What I Believe as a Historian of Genocide, por Omer Bartov, 10 de novembro de 2023, The New York Times.

https://www.nytimes.com/2023/11/10/opinion/israel-gaza-genocide-war.html

Ver também:

- An Open Letter on the Misuse of Holocaust Memory - Appealing to the memory of the Holocaust obscures our understanding of the antisemitism Jews face today and dangerously misrepresents the causes of violence in Israel-Palestine, por Omer Bartov, Christopher R. Browning, Jane Caplan, Debórah Dwork, Michael Rothberg, et al., 20 de novembro de 2023, The New York Review.

https://www.nybooks.com/online/2023/11/20/an-open-letter-on-the-misuse-of-holocaust-memory/

10 Nota de John J. Mearsheimer: Statement of Scholars in Holocaust and Genocide Studies on Mass Violence in Israel and Palestine since 7 October, por Raz Segal. 09 de dezembro de 2023, Contending Modernities.

https://contendingmodernities.nd.edu/global-currents/statement-of-scholars-7-october/

12 Nota de John J. Mearsheimer: Israeli President Suggests That Civilians In Gaza Are Legitimate Targets -“It is an entire nation out there that is responsible,” Isaac Herzog said as Israel ordered 1.1 million Palestinians to evacuate their homes, 16 de outubro de 2023, Yahoo. {Link retirado do ar pelo próprio Yahoo.}

https://news.yahoo.com/israeli-president-says-no-innocent-154330724.html#:~:text=“It%20is%20an%20entire%20nation,It%27s%20ab

13 Nota de John J. Mearsheimer: ‘Erase Gaza’: War Unleashes Incendiary Rhetoric in Israel - Experts say that inflammatory statements by prominent Israelis are normalizing ideas like the killing of civilians and mass deportations, por Mark Landler, 15 de novembro de 2023, The New York Times.

https://www.nytimes.com/2023/11/15/world/middleeast/israel-gaza-war-rhetoric.html

14 Nota de John J. Mearsheimer: What I Believe as a Historian of Genocide, por Omer Bartov, 10 de novembro de 2023, The New York Times.https://www.nytimes.com/2023/11/10/opinion/israel-gaza-genocide-war.html

- Giora Eiland's Monstrous Gaza Proposal Is Evil in Plain Sight, por Gideon Levy, 23 de novembro de 2023, Haaretz.

https://www.haaretz.com/opinion/2023-11-23/ty-article-opinion/.premium/giora-eilands-monstrous-gaza-proposal-is-evil-in-plain-sight/0000018b-f84b-d473-affb-f9eb09af0000

- Influential Israeli national security leader makes the case for genocide in Gaza, por Jonathan Ofir, 20 de novembro de 2023, Mondoweiss.

https://mondoweiss.net/2023/11/influential-israeli-national-security-leader-makes-the-case-for-genocide-in-gaza/

15 Nota de John J. Mearsheimer: Far-right minister says nuking Gaza an option, PM suspends him from cabinet meetings, por Michael Bachner, 05 de novembro de 2023, The Times of Israel.

https://www.timesofisrael.com/far-right-minister-says-nuking-gaza-an-option-pm-suspends-him-from-cabinet-meetings/

16 Nota de John J. Mearsheimer: Israeli think tank lays out a blueprint for the complete ethnic cleansing of Gaza - An Israeli think tank with ties to Israeli Prime Minister Benjamin Netanyahu issued a report on October 17 promoting the "unique and rare opportunity" for the “relocation and final settlement of the entire Gaza population.”, por Jonathan Ofir, 23 de outubro de 2023, Mondoweiss.

https://mondoweiss.net/2023/10/israeli-think-tank-lays-out-a-blueprint-for-the-complete-ethnic-cleansing-of-gaza/

17 Nota de John J. Mearsheimer: 'We're Rolling Out Nakba 2023,' Israeli Minister Says on Northern Gaza Strip Evacuation, por Michael Hauser Tov, 12 de novembro de 2023, Haaretz.

https://www.haaretz.com/israel-news/2023-11-12/ty-article/israeli-security-cabinet-member-calls-north-gaza-evacuation-nakba-2023/0000018b-c2be-dea2-a9bf-d2be7b670000

18 Nota de John J. Mearsheimer: Watch: Israeli children sing, “We will annihilate everyone” in Gaza, por Ali Abunimah, 19 de novembro de 2023, Electronic Intifada.

https://electronicintifada.net/blogs/ali-abunimah/watch-israeli-children-sing-we-will-annihilate-everyone-gaza

19 Nota de John J. Mearsheimer: Israel-Palestine war: Gaza’s main public library destroyed in Israeli bombing - The bombing of the library has been decried as a deliberate attempt to destroy thousands of books and historical documents, por Nadda Osman, 28 de novembro de 2023, Middle East Eye.

https://www.middleeasteye.net/news/israel-palestine-war-gaza-public-library-destroyed-bombing

- Israel’s War on Hospitals - Israel is carrying out a campaign to make Gaza uninhabitable. This campaign includes destroying all of Gaza’s hospitals. The message Israel is sending is clear - Nowhere is safe. If you stay you die, por Christopher Hedges, 20 de novembro de 2023, Substack.

https://chrishedges.substack.com/p/israels-war-on-hospitals

- Report: Israel destroyed 192 mosques in Gaza Strip, 11de dezembro de 2023, Middle East Monitor.

https://www.middleeastmonitor.com/20231211-report-israel-destroyed-192-mosques-in-gaza-strip/

- Israeli strike leaves Gaza's oldest mosque in ruins, Daniel Estrin, 09 de novembro de 2023, NPR.

https://www.npr.org/2023/12/09/1218384968/mosque-gaza-omari-israel-hamas-war

20 Nota de John J. Mearsheimer: Nearly 100,000 Gaza buildings may be damaged, satellite images show, por Dominic Bailey, Erwan Rivault & Daniele Palumbo, 01 de dezembro de 2023, BBC.

https://www.bbc.com/news/world-middle-east-67565872#

21 Nota de John J. Mearsheimer: Israel continues attacks across Gaza as hopes for cease-fire fade, 10 de dezembro de 2023, CBS News.

https://www.cbsnews.com/news/israel-gaza-attacks-north-south-us-veto-un-ceasefire-resolution/

22 Nota de John J. Mearsheimer: More than 100 Gaza heritage sites have been damaged or destroyed by Israeli attacks, por Chloe Veltman, 03 de dezembro de 2023, NPR.

https://www.npr.org/2023/12/03/1216200754/gaza-heritage-sites-destroyed-israel

23 Nota de John J. Mearsheimer: Israel Detains Hundreds of Palestinian Men in Search for Hamas

Videos online show Palestinian men detained in their underwear, sparking concern among human rights groups, por Shayndi Raice e Carrie Keller-Lynn, The Wall Street Journal.

https://www.wsj.com/world/middle-east/israel-says-groups-of-hamas-militants-surrendered-amid-gaza-fighting-7891bc22

24 Nota de John J. Mearsheimer: US vetoes UN Security Council resolution demanding immediate ceasefire in Gaza Strip, 09 de dezembro de 2023, The Times of Israel.

https://www.timesofisrael.com/us-vetoes-un-security-council-resolution-demanding-immediate-gaza-ceasefire/

25 Nota de John J. Mearsheimer: Biden is the primary obstacle to Israeli victory - Polling shows that the overwhelming majority of Americans support Israel in this war and want it to destroy Hamas; the overwhelming majority of lawmakers from both parties share that view, por Caroline B. Glick, 27 de novembro de 2023, Jewish News Sydicate.

https://www.jns.org/biden-is-the-primary-obstacle-to-israeli-victory/

26 Nota de John J. Mearsheimer: State Department Bypasses Congress to Approve Israel’s Order for Tank Ammunition - It is the first time the Biden administration has declared an emergency to expedite arms shipments to the Middle East, which are controversial because of the civilian death toll from Israeli airstrikes, por Edward Wong, 09 de dezembro de 2023, The New York Times.

https://www.nytimes.com/2023/12/09/world/middleeast/us-israel-tanks-ammunition.html

27 Nota de John J. Mearsheimer: A Bitter Season in the West Bank - The war in Gaza has provided Israeli settlers fresh opportunity and impunity. I see entire villages fleeing in panic, por David Shulman, 21 de dezembro de 2023, The New York Review.

https://www.nybooks.com/articles/2023/12/21/a-bitter-season-in-the-west-bank-david-shulman/

28 Nota de John J. Mearsheimer: Israel/OPT: Horrifying cases of torture and degrading treatment of Palestinian detainees amid spike in arbitrary arrests, 08 de novembro de 2023, Amnesty International.

https://www.amnesty.org/en/latest/news/2023/11/israel-opt-horrifying-cases-of-torture-and-degrading-treatment-of-palestinian-detainees-amid-spike-in-arbitrary-arrests/

Fonte: Death and Destruction in Gaza, por John J. Mearsheimer, 11 de dezembro de 2023, The Unz Review – An Alternative Media Selection.

https://www.unz.com/article/death-and-destruction-in-gaza/

Sobre o autor: John Joseph Mearsheimer (1947-) é um cientista político americano e estudioso de relações internacionais, que pertence à escola de pensamento realista. Ele é o R. Wendell Harrison Distinguished Service Professor na Universidade de Chicago (de 1989 a 1992, atuou como presidente do departamento). Aos 17 anos, Mearsheimer se alistou no Exército dos EUA. Após um ano como membro alistado, obteve uma nomeação para a Academia Militar dos Estados Unidos em West Point, que frequentou de 1966 a 1970. Após a formatura, serviu por cinco anos como oficial da Força Aérea dos Estados Unidos. Em 1974, enquanto estava na Força Aérea, Mearsheimer obteve um mestrado em relações internacionais pela University of Southern California. Ele entrou na Universidade de Cornell e em 1980 obteve um Ph.D. no governo, especificamente nas relações internacionais. De 1978 a 1979, foi pesquisador da Brookings Institution em Washington, DC. De 1980 a 1982, foi pós-doutorando no Centro de Assuntos Internacionais da Universidade de Harvard. Durante o ano acadêmico de 1998-1999, ele foi o Whitney H. Shepardson Fellow no Conselho de Relações Exteriores em Nova Iorque. Ele também é membro do corpo docente do programa de pós-graduação do Comitê de Relações Internacionais e é codiretor do Programa de Política de Segurança Internacional.

É autor de: Conventional Deterrence (1983), Nuclear Deterrence: Ethics and Strategy (co-editor, 1985); Liddell Hart and the Weight of History (1988); The Tragedy of Great Power Politics (2001); The Israel Lobby and U.S. Foreign Policy (2007); e Why Leaders Lie: The Truth About Lying in International Politics (2011); The Great Delusion: Liberal Dreams and International Realities (2018).

Seus artigos apareceram em revistas acadêmicas como a International SecurityForeign Affairs e em revistas populares como a London Review of Books. Ele escreveu artigos de opinião para o The New York Times, o Los Angeles Times e o Chicago Tribune.

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Relacionado, leia também sobre a questão judaica, sionismo e seus interesses globais ver:

O Legado violento do sionismo - por Donald Neff

{Retrospectiva 1946 – terrorismo judaico-sionista} - O Ataque ao Hotel Rei David em Jerusalém - por W. R. Silberstein

Quem são os Palestinos? - por Sami Hadawi

Palestina: Liberdade e Justiça - por Samuel Edward Konkin III

Memorando para o presidente {Ronald Reagan, tratando da questão Palestina-Israel} - quem são os palestinos? - por Issah Nakheleh

Crimes de Guerra e Atrocidades-embustes no Conflito Israel/Gaza - por Ron Keeva Unz

A cultura do engano de Israel - por Christopher Hedges

Será que Israel acabou de experimentar uma “falha de inteligência” ao estilo do 11 de Setembro? Provavelmente não. Aqui está o porquê - por Kevin Barrett

Residentes da faixa de Gaza fogem do maior campo de concentração do mundo - A não-violência não funcionou, então eles tiveram que atirar para escapar - por Kevin Barrett

Por Favor, Alguma Conversa Direta do Movimento pela Paz - Grupos sionistas condenam “extremistas” a menos que sejam judeus - por Philip Giraldi

“Grande Israel”: O Plano Sionista para o Oriente Médio O infame "Plano Oded Yinon". - Por Israel Shahak - parte 1 - apresentação por Michel Chossudovsky (demais partes na sequência do próprio artigo)

Raízes do Conflito Mundial Atual – Estratégias sionistas e a duplicidade Ocidental durante a Primeira Guerra Mundial – por Kerry Bolton

Conversa direta sobre o sionismo - o que o nacionalismo judaico significa - Por Mark Weber

Judeus: Uma comunidade religiosa, um povo ou uma raça? por Mark Weber

Controvérsia de Sião - por Knud Bjeld Eriksen

Sionismo e judeus americanos - por Alfred M. Lilienthal

Por trás da Declaração de Balfour A penhora britânica da Grande Guerra ao Lord Rothschild - parte 1 - Por Robert John {as demais 5 partes seguem na sequência}

Um olhar direto sobre o lobby judaico - por Mark Weber


Ex-rabino-chefe de Israel diz que todos nós, não judeus, somos burros, criados para servir judeus - como a aprovação dele prova o supremacismo judaico - por David Duke

Grande rabino diz que não-judeus são burros {de carga}, criados para servir judeus - por Khalid Amayreh

Por que querem destruir a Síria? - por Dr. Ghassan Nseir

O ódio ao Irã inventado pelo Ocidente serve ao sonho sionista de uma Grande Israel dominando o Oriente Médio - por Stuart Littlewood

Petróleo ou 'o Lobby' {judaico-sionista} um debate sobre a Guerra do Iraque

Iraque: Uma guerra para Israel - Por Mark Weber

Libertando a América de Israel - por Paul Findley

Deus, os judeus e nós – Um Contrato Civilizacional Enganoso - por Laurent Guyénot

O Evangelho de Gaza - O que devemos aprender com as lições bíblicas de Netanyahu - por Laurent Guyénot

A Psicopatia Bíblica de Israel - por Laurent Guyénot

Israel como Um Homem: Uma Teoria do Poder Judaico - parte 1 - por Laurent Guyénot (Demais partes na sequência do próprio artigo)

 O peso da tradição: por que o judaísmo não é como outras religiões - por Mark Weber

Sionismo, Cripto-Judaísmo e a farsa bíblica - parte 1 - por Laurent Guyénot (as demais partes na sequência do próprio artigo)

O truque do diabo: desmascarando o Deus de Israel - Por Laurent Guyénot - parte 1 (Parte 2 na sequência do próprio artigo)

Historiadores israelenses expõem o mito do nascimento de Israel - por Rachelle Marshall

Sionismo e o Terceiro Reich - por Mark Weber 

O Mito do extermínio dos judeus – Parte 1.1 {nenhum documento sequer visando o alegado extermínio dos judeus foi jamais encontrado} - por Carlo Mattogno

 O que é ‘Negação do Holocausto’? - Por Barbara Kulaszka