terça-feira, 4 de março de 2025

As fornalhas de cremação de Auschwitz - parte 9 - por Carlo Mattogno e Franco Deana

 Continuação de As fornalhas de cremação de Auschwitz - parte 8 - por Carlo Mattogno e Franco Deana

Carlo Mattogno


4.3. As fornalhas de cremação de H. Kori, Berlim, Ignis Hüttenbau e Teplitz

Em relação ao fornecimento de fornalhas de cremação para campos de concentração alemães, o fabricante de Berlim H. Kori era o principal concorrente da Topf. As fornalhas a coque ou a óleo da Kori foram instaladas em Dachau, Mauthausen, Majdanek, Stutthof perto de Danzig, Natzweiler-Struthof, Ravensbrück, Groß-Rosen e Neuengamme, entre outros lugares.

Estritamente falando, essas fornalhas não têm significância imediata para um estudo dos crematórios de Auschwitz e Birkenau. No entanto, como eventualmente usaremos alguns dados das fornalhas Kori para tirar certas conclusões sobre características também presentes nas fornalhas de Birkenau, também analisamos essas fornalhas Kori em detalhes. Como essas análises iriam além do escopo do presente estudo, encaminhamos o leitor às fontes relevantes.114

No curso de 1942, um crematório foi construído para o Gueto de Terezín, que era chamado de Theresienstadt naquela época. Existe uma estimativa detalhada de custo para esta instalação datada de 2 de abril de 1942 da empresa Ignis Hüttenbau A.G. de Teplitz-Schönau no que era então o Protetorado da Boêmia e Morávia (hoje Teplice na Tcheca)115. Por causa do rápido aumento da mortalidade no Gueto de Theresienstadt – de 256 mortes em abril de 1942 para 2.327 em maio para 3.941 em junho116 – o crematório foi equipado com quatro fornalhas a óleo pela Ignis-Hüttenbau (veja o Subcapítulo 6.5.). 

Tradução e palavras entre chaves por Mykel Alexander

Continua...

Notas

114 Nota de Carlo Mattogno: Além de nossas elaborações em nossa obra principal, The Cremation Furnaces of Auschwitz: A Technical and Historical Study, 3 Vols., Castle Hill Publishers, Uckfield, 2015, conferir os seguintes documentos: carta da Didier-Werke, 25 de agosto de 1943, para Herrn Boriwoje Palitsch, Belgrado, sobre a instalação de cremação da SS em Belgrado. URSS-64; carta da empresa de H. Kori, 18 de maio de 1943, para o engenheiro credenciado Waller do Departamento CIII do Escritório Central Econômico-Administrativo da SS, sobre a entrega de um ou dois fornos de cremação Kori. KfSD (Arquivos da Curadoria do Memorial da Expiação do Campo de Concentração de Dachau), 5732; instalação de cremação para o campo de prisioneiros de guerra de Lublin. Projeto da empresa de H. Kori J. nº 9122, KfSD, 659/41; carta da empresa de H. Kori, 23 de outubro de 1941, para SS-Sturmbannführer Lenzer, Lublin. APMM (Archivum Panstwowego Muzeum na Majdanku), assinatura VI- 9a, vol. 1; carta da empresa de H. Kori para o Quartel-General da Waffen SS e da Polícia do campo de prisioneiros de guerra de Lublin. APMM, assinatura VI-9a, vol. 1; APMO, ZO, assinatura Dpr-20/61a, página. 76.

115 Nota de Carlo Mattogno: Carta e estimativa de custos da empresa Ignis Hüttenbau A.G. de Teplitz-Schönau, 2 de abril de 1942, “An die Zentralstelle für jüdische Auswanderer, z.H. des Kommandos der Waffen-SS in Theresienstadt” com o assunto “Errichtung eines Krematoriums in Theresienstadt”. Památnik Terezín, A 7-856.

116 Nota de Carlo Mattogno: Terezínská Iniciativa (ed.), Terezínská Pametní Kniha, Terezínská Iniciativa, Melantrich, 1995, Vol. I, página 33.

Fonte: Carlo Mattogno e Franco Deana, em Germar Rudolf (editor) Dissecting the Holocaust - The Growing Critique of ‘Truth’ and ‘Memory’, Castle Hill Publishers, P.O. Box 243, Uckfield, TN22 9AW, UK; novembro, 2019. Capítulo The Cremation Furnaces of Auschwitz.

Acesse o livro gratuitamente no site oficial:

https://holocausthandbooks.com/index.php?main_page=1&page_id=1  

Sobre os autores: Franco Deana foi um engenheiro italiano. Carlo Mattogno nasceu em 1951 em Orvietto, Itália. Pesquisador revisionista, ele empreendeu estudos em filosofia (incluindo estudos linguísticos em grego, latim e hebraico bem como estudos orientais e religiosos)  e em estudos militares (estudou em três escolas militares). Desde 1979 dedica-se aos estudos revisionistas, tendo estado associado com o jornal francês Annales d’Histoire Revisionniste bem como com o The Journal of Historical Review.

Dentre seus mais de 20 livros sobre a temática do alegado holocausto estão: 

The Real Auschwitz Chronicle: The History of the Auschwitz Camps, 2 volumes, Castle Hill Publishers (Bargoed, Wales, UK), 2023.

Auschwitz: the first gassing – rumor and reality; Castle Hill, 4ª edição, corrigida, 2022.

Curated Lies – The Auschwitz Museum’s Misrepresentations, Distortions and Deceptions; Castle Hill, 2ª edição revisada e expandida, 2020.

Auschwitz Lies – Legends, Lies, and Prejudices on the Holocaust; Castle Hill, 4ª edição, revisada, 2017. (Junto de Germar Rudolf).   

Debunking the Bunkers of Auschwitz – Black Propaganda versus History; Castle Hill, 2ª edição revisada, 2016.

Inside the Gas Chambers: The Extermination of Mainstream Holocaust Historiography, 2ª edição corrigida, 2016.

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O que é o Holocausto? - lições sobre holocausto - por Germar Rudolf

O que é ‘Negação do Holocausto’? - Por Barbara Kulaszka

O Primeiro Holocausto - por Germar Rudolf

O Primeiro Holocausto – e a Crucificação dos judeus deve parar - parte 1 - Por Olaf Rose (Parte 2 na sequência do próprio artigo)

O Holocausto de Seis Milhões de Judeus — na Primeira Guerra Mundial - por Thomas Dalton, Ph.D. {academic auctor pseudonym}

O Mito do extermínio dos judeus – Parte 1.1 {nenhum documento sequer visando o alegado extermínio dos judeus foi jamais encontrado} - por Carlo Mattogno (demais partes na sequência do próprio artigo)


Sobre o revisionismo em geral e o revisionismo do alegado Holocausto ver:

Uma breve introdução ao revisionismo do Holocausto - por Arthur R. Butz

{Retrospectiva Revisionismo em ação na História} – Definindo evidência - por Germar Rudolf

{Retrospectiva Revisionismo em ação na História} – Tipos e hierarquia de evidências - por Germar Rudolf

Por que o revisionismo do Holocausto? - por Theodore J. O'Keefe

Revisionismo e Promoção da Paz - parte 1 - por Harry Elmer Barnes

Revisionismo e Promoção da Paz - parte 2 - por Harry Elmer Barnes

O “Holocausto” colocado em perspectiva - por Austin Joseph App

A controvérsia internacional do “holocausto” - Arthur Robert Butz

Contexto e perspectiva na controvérsia do ‘Holocausto’ - parte 1 - por Arthur R. Butz

Contexto e perspectiva na controvérsia do ‘Holocausto’ - parte 2 - por Arthur R. Butz

O Relatório Leuchter: O Como e o Porquê - por Fred A. Leuchter

Sobre a importância do revisionismo para nosso tempo - por Murray N. Rothbard


Sobre as alegadas câmaras de gás nazistas homicidas ver:

As câmaras de gás: verdade ou mentira? - parte 1 - por Robert Faurisson (primeira de seis partes, as quais são dispostas na sequência).

A Mecânica do gaseamento - Por Robert Faurisson

O “problema das câmaras de gás” - Por Robert Faurisson

As câmaras de gás de Auschwitz parecem ser fisicamente inconcebíveis - Por Robert Faurisson

O Relatório Leuchter: O Como e o Porquê - por Fred A. Leuchter

A técnica e a química das ‘câmaras de gás’ de Auschwitz - por Germar Rudolf - Parte 1 - Introdução (demais partes na sequência do próprio artigo)

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