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Sever Plocker |
Aqui está uma histórica data particularmente lastimável:
Quase 90 anos atrás, entre os dias 19 e 20 de dezembro de 1917, em meio a
Revolução Bolchevique e a guerra civil, Lenin assinou um decreto para o
estabelecimento da Plena Extraordinária Comissão para Combate a Contra
Revolução e Sabotagem, também conhecida como Cheka.
Dentro de um curto período de tempo, a Cheka tornou-se o
maior e mais cruel organização de segurança estatal. Sua estrutura
organizacional foi mudando em poucos anos, assim como seus nomes: De Checa para
GPU, posteriormente para NKVD, e mais tarde KGB.
Nós
não podemos saber certamente o número de mortes que a Cheka foi responsável em
suas várias manifestações, mas o número é certamente no mínimo 20 milhões,
incluindo as vítimas da coletivização forçada, da fome, os grandes expurgos,
expulsões, banimentos, execuções, e as mortes em massa nos Gulags.
Estratos
populacionais inteiros foram eliminados: fazendeiros independentes, minorias
étnicas, membros da burguesia, oficiais superiores, intelectuais, artistas,
ativistas do movimento trabalhista, “membros da oposição” que foram definidos
de modo completamente aleatório, e incontáveis membros do próprio partido
comunista.
Em
seu novo e altamente elogiável livro “The
War of the World,” o historiador Niall Fergunson escreve que nenhuma
revolução na história da humanidade devorou suas crianças com um apetite tão
desenfreado como fez a revolução soviética. Em seu livro sobre os expurgos
estalinistas, o Dr. Igal Halfin, da Universidade de Tel Aviv, escreve que a
violência stanilista foi única ao ter sido direcionada internamente.
Lenin,
Stalin, e os sucessores dele não poderiam ter realizado os feitos dele sem uma
cooperação em larga escala de disciplinados “funcionários do terror,”
interrogadores cruéis, bufos, executores, guardas, juízes, pervertidos, e
muitos corações feridos que foram membros da esquerda progressiva ocidental e
foram enganados pelo regime soviético de horror e mesmo fornecendo a este um
certificado kosher {judaico}.
Todas
estas coisas são bem conhecidas em uma extensão ou outra, mesmo embora os
arquivos da ex-União Soviética não tenham sido ainda completamente abertos para
o público. Mas quem sabe sobre isso? Dentro da própria Rússia, muitas poucas
pessoas têm sido trazidas à justiça pelos crimes delas em serviço pelo NKVD e
pela KGB. O discurso público de hoje ignora completamente a questão de “como
pode isso ter acontecido para nós?” Ao contrário das nações do leste europeu,
os russos não colocam em questão o passado estalinista deles.
E
nós, os judeus? Um estudante israelense termina o ensino médio sem mesmo ouvir
o nome de “Genrikh Yagoda”, o maior criminoso judeu do século XX, o vice
comandante da GPU e fundador e comandante da NKVD. Yagoda diligentemente
implementou as ordens de coletivização de Stalin e é responsável pela morte de
no mínimo 10 milhões de pessoas. Seus delegados judeus estabeleceram e
dirigiram o sistema de gulags {campos de concentração soviéticos}. Depois que
Stalin não mais viu ele favoravelmente, Yagoda foi rebaixado e executado, e,
como chefe carrasco, foi substituído em 1936 por Yezhov, o “anão sanguinário.”
Yezhov
não era judeu, mas foi abençoado com uma ativa esposa judia. Em seu livro “Stalin: Court of the Red Star”, o
historiador judeu Sebag Montefiori escreve que durante o mais negro período de
terror, quando a máquina de matar comunista trabalhava a plena força, Stalin
estava envolvido por jovens e bonitas mulheres judias.
Legalistas
e associados íntimos de Stalin incluíram membros do Comitê Central e Politburo
como Lazar Kaganovich. Montefiori caracteriza ele como o “primeiro stanilista”
e adiciona que aqueles morrendo de fome na Ucrânia, uma tragédia sem paralelo
na história da humanidade ao lado dos horrores nazistas {aqui se coloca na
conta dos chamados nazistas, os alegados horrores, fundamentados inicialmente
em propaganda de longa data já em andamento, algumas antes mesmo da Primeira
Guerra Mundial, tais como os vários supostos holocaustos que os judeus sofriam
antes mesmo de Hitler entrar na política} e o terror de Mao na China, não
moveram Kaganovich.
Muitos
judeus venderam suas almas para o diabo da revolução comunista e têm sangue em
suas mãos pela eternidade. Nós iremos mencionar apenas mais um: Leonid Reichman,
líder do departamento especial da NKVD e o interrogador chefe da organização,
que era um particular sadista cruel.
Em
1934, de acordo com estatísticas publicadas, 38,5 por cento daqueles que
mantinham os postos mais altos no aparato de segurança soviético eram de origem
judaica. Eles também, naturalmente, foram eliminados nos seguintes expurgos. Em
uma fascinante palestra na convenção da Universidade de Tel Aviv nesta semana,
o Dr. Halfin descreve as ondas do terror soviético como um “carnaval de assassinato
em massa,” “fantasia de expurgos”, e “messianismo do inferno.” Acontece que os
judeus também, quando se tornam cativados pela ideologia messiânica, podem
tornarem-se grandes assassinos, entre os maiores conhecidos pela história
moderna.
Os
judeus ativos no aparato oficial do terror comunista (na União Soviética e no
Exterior) e que, por vezes, lideraram este, não fizeram isso obviamente como
judeus, mas sim, como estalinistas, comunistas, e “povo soviético.” Portanto,
nós achamos fácil ignorar a origem deles e “nos fazermos de bobo”: O que nós
temos que ver com eles? Mas não vamos esquecê-los. Minha própria visão é
diferente. Eu acho inaceitável que uma pessoa irá ser considerada um membro do
povo judaico quando ele faz grandes coisas, mas não consideram parte de nosso
povo quando ele faz coisas incrivelmente desprezíveis.
Mesmo se nós negamos isso, nós não podemos escapar do
judaísmo de “nossos carrascos”, que serviram ao terror vermelho com total
lealdade e dedicação desde seu estabelecimento. Afinal, outros irão sempre nos
lembrar a origem deles.
Tradução
e palavras entre chaves por Mykel Alexander
Fonte: Stalin’s Jews,
por Sever Plocker, 21 de dezembro de 2006, Ynetnews.com
http://www.ynetnews.com/articles/0,7340,L-3342999,00.html
Sobre o autor: Sever
Plocker é formado em Economia na Universidade Hebraica de Jerusalém e recebeu o
mestrado na Universidade de Tel Aviv. É
editor chefe de economia e comentador do Yedioth
Ahronoth, o maior e mais popular jornal em Israel. Em vários estágios de
sua carreira ele forneceu consultoria econômica para empresas, instituições
financeiras, Banco de Israel, ministros das finanças e primeiros ministros de
Israel. Ele publicou centenas de artigos e comentários em hebreu e inglês e
aparece frequentemente na rádio e em programas de televisão.
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Relacionado, leia também:
Sobre a influência do judaico bolchevismo (comunismo-marxista) na Rússia ver:
Revisitando os Pogroms {alegados massacres de judeus} Russos do Século XIX, Parte 1: A Questão Judaica da Rússia - Por Andrew Joyce {academic auctor pseudonym}. Parte 1 de 3, as demais na sequência do próprio artigo.
Os destruidores - Comunismo {judaico-bolchevismo} e seus frutos - por Winston Churchill
Líderes do bolchevismo {comunismo marxista} - Por Rolf Kosiek
Wall Street & a Revolução Russa de março de 1917 – por Kerry Bolton
Wall Street e a Revolução Bolchevique de Novembro de 1917 – por Kerry Bolton
Esquecendo Trotsky (7 de novembro de 1879 - 21 de agosto de 1940) - Por Alex Kurtagić
{Retrospectiva Ucrânia - 2014} Nacionalistas, Judeus e a Crise Ucraniana: Algumas Perspectivas Históricas - Por Andrew Joyce, PhD {academic auctor pseudonym}
Nacionalismo e genocídio – A origem da fome artificial de 1932 – 1933 na Ucrânia - Por Valentyn Moroz
Sobre a restauração tradicional russa ver:
{Retrospectiva 2014} – Ucrânia: o fim da guerra fria que jamais aconteceu - Por Alain de Benoist
Aleksandr Solzhenitsyn, Ucrânia e os Neoconservadores - Por Boyd T. Cathey
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