Laurent Guyénot |
“Uma característica
imediatamente marcante da raça judaica é a sua persistência. O que não puder
alcançar nesta geração, ela alcançará na próxima. Derrote-o hoje, ele não permanece
derrotado; os seus conquistadores morrem, mas os judeus continuam, nunca
esquecendo, nunca se desviando do seu antigo direcionamento de controle do
mundo de uma forma ou de outra.”[1]
Assim
escreveu Henry Ford no Judeu Internacional. Na verdade, nenhum outro
povo foi capaz de tanta perseverança frente a um objetivo inabalável,
perseguido passo a passo ao longo de muitas gerações – cem gerações se
remontarmos o projeto sionista ao período do Exílio Babilónico. Os judeus
encontram-se frequentemente divididos em questões cruciais e envolvidos em
movimentos radicalmente opostos; no entanto, no final, até os seus antagonismos
parecem promover sinergicamente o seu propósito superior comum. Muitas
ilustrações podem ser encontradas da extraordinária capacidade das elites
judaicas de se separarem como um cardume de peixes e então se reunirem.
A Bíblia Hebraica é
materialista?
O rabino americano Harry Waton tinha uma teoria para
explicar a unidade orgânica, a persistência e o progresso dos judeus. Ele
escreveu no seu Program for the Jews, publicado em 1939:
“A religião hebraica, de fato, era intensamente materialista e foi precisamente isto que lhe deu uma realidade persistente e efetiva.”
“Jeová é diferente de todos os outros deuses. Todos os outros deuses residem no céu. Por esta razão, todas as outras religiões estão preocupadas com o céu e prometem todas as recompensas no céu após a morte. Por esta razão, todas as outras religiões negam a terra e o mundo material e são indiferentes ao bem-estar e ao progresso da humanidade nesta terra. Mas Jeová desce do céu para habitar nesta terra e encarnar-se na humanidade. Por esta razão, o Judaísmo se preocupa apenas com esta terra e promete todas as recompensas aqui mesmo nesta terra.”
“Os judeus que têm uma compreensão mais profunda do judaísmo sabem que a única imortalidade que existe para o judeu é a imortalidade do povo judeu. Cada judeu continua a viver no povo judeu, e continuará a viver enquanto o povo judeu viver.”
Isso,
explica Waton, está baseado no Tanakh hebraico#1:
“A Bíblia fala de uma imortalidade aqui mesmo na terra. Em que consiste esta imortalidade? Consiste nisto: a alma continua a viver e a funcionar através dos filhos e netos e das pessoas que deles descendem. Portanto, quando um homem morre, sua alma é reunida ao seu povo. Abraão, Isaque, Jacó, Moisés e todos os demais continuam a viver no povo judeu e, no devido tempo, viverão em toda a raça humana. Esta era a imortalidade do povo judeu, e era conhecida pelos judeus o tempo todo.”[2]a
Isto
está próximo de dizer que os judeus têm apenas uma alma coletiva imortal.
Significativamente, Israel é a única nação que leva o nome de uma pessoa (a Jacó
é dado o nome de Israel em Gênesis 32:29).
A
compreensão de Waton sobre a antropologia bíblica está correta? E até que ponto
isso explica o poder judaico? A resposta à primeira questão é sim. O ponto de
vista de Waton foi informado pelos melhores estudos de sua época, o que não foi
contradito desde então. Foi e ainda é amplamente compartilhado entre os judeus
instruídos. No seu último livro, Moisés e o Monoteísmo, também publicado
em 1939, Sigmund Freud salientou corretamente que, na questão da imortalidade
individual, os egípcios e os israelitas estavam no extremo oposto do espectro:
“Nenhum outro povo da antiguidade tinha feito tanto [como os egípcios] para negar a morte, tinha feito providências tão cuidadosas para uma vida após a morte […]. A religião judaica primitiva, por outro lado, renunciou inteiramente à imortalidade; a possibilidade de uma existência após a morte nunca foi mencionada em qualquer lugar.”[3]
Não há expectativa de vida após a morte na Torá.#2 Em vez disso, há uma negação
implícita: “Com o suor de teu rosto comerás teu pão até que retornes ao solo, pois
dele foste tirado. Pois tu és pó e ao pó tornarás”, diz Jeová a Adão (Gênesis
3:19)[4]. #3 Essa é uma consequência lógica da
maneira como “Jeová Deus moldou o homem [adam] do solo da terra [adamah]
e soprou o fôlego de vida [ruah] em suas narinas, e o homem se tornou um
ser vivente [nephesh]” (2 :7). A proximidade entre adão, “homem”, e adamah,
“terra” ou “chão”, reforça a ideia. Tem sido dito, em particular pelos
cabalistas, que nephesh e ruah são dois termos para designar um
espírito imortal. Esse é um mal-entendido originado da tradução grega da Septuaginta:
a palavra hebraica nephesh é traduzida como psique. Mas na realidade
designa um “ser vivo”, animal ou humano; às vezes significa simplesmente “vida”
e está associado ao sangue nas prescrições rituais de Levítico 17. A
palavra hebraica ruah, traduzida como pneuma, significa
“respiração” e também designa vida. Em nenhum lugar das Escrituras Hebraicas
esses termos implicam qualquer forma de vida individual após a morte.
Este
anti-espiritualismo bíblico não deve ser explicado como um traço “primitivo”
que prova a grande antiguidade da Bíblia Hebraica, como se a crença num Outro
Mundo dos mortos fosse um desenvolvimento tardio na história das ideias
religiosas. Pelo contrário, a negação hebraica da vida após a morte estava
ligada à rejeição de cultos estrangeiros, os quais incluíam universalmente uma
preocupação com a vida após a morte. O Livro do Génesis, cujo
materialismo antropológico é o mais explícito, trai influências mesopotâmicas e
persas que não podem ser anteriores ao Exílio Babilónico. Significativamente,
ele usa a palavra persa Pardes para designar o “Jardim” (do Éden), mas
inverte o seu significado: enquanto nos mitos indo-europeus, o Paraíso é o
mundo feliz onde os justos mortos se tornam imortais comendo da árvore do a
vida, no Gênesis, é um passado perdido para sempre para toda a humanidade e
palco do drama que trouxe ao mundo o duplo flagelo da morte e do trabalho; pois
a morte não traz promessa e o trabalho não traz recompensa espiritual.
Aqui
está uma ilustração entre outras que menciono em meu livro From Yahweh to
Zion: quando, em Isaías 38, o bom rei Ezequias “adoeceu {...} de uma
enfermidade mortal”, ele não expressa nenhuma esperança de encontrar seu
Criador ou iniciar uma nova vida em algum Outro Mundo. Em vez disso, ele se
desespera com o prospecto de não ver mais Jeová. Pois, ele lhe diz: “Com efeito,
não é o Xeol que te louva, nem a morte que te glorifica, pois já não esperam em
tua fidelidade aqueles que descem à cova” (Isaías 38:11-19). Sheol {Xeol
na tradução vertida ao português} é simplesmente “o poço”, e é outro
mal-entendido comum, decorrente de sua tradução como Hades na
Septuaginta, pensar nele como um mundo onde vivem os mortos. Não há vida no
Sheol {ou Xeol}, é um conceito puramente negativo de morte, o mais próximo
possível do não conceito de nada. De qualquer forma, o termo aparece apenas
cinco vezes no Pentateuco: quatro vezes em Gênesis como um nome
convencional para a morte[5], e uma vez em Números
16, numa estória sobre judeus rebeldes que, por punição divina, são subitamente
engolidos vivos pela terra com todos os seus pertences.
Em resposta à sua oração, Ezequias somente recebeu quinze
anos extras de vida terrena. Pois Jeová não reserva outra recompensa para os
fiéis do que uma vida longa, fértil e rica na terra. Tal como Ezequias, Jó não
espera consolação após a morte para a sua fé duradoura, mas em vez disso obtém
uma extensão de 140 anos na terra, numerosos descendentes, bem como “quatorze
mil ovelhas, seis mil camelos, mil juntas de bois e mil jumentas”. (Jó
42:12). Em qualquer outra cultura, a sua lealdade exemplar ao seu deus seria
recompensada com uma vida feliz após a morte. Mas Jeová não se importa com os
mortos, dos quais ele “já não te lembras” (Salmos 88:6).
Na
verdade, Jeová dificilmente pode ser considerado “um deus” se definirmos um
deus como residindo em algum mundo além deste. Jeová afirma governar sozinho
este mundo, porque ele é, literalmente, um rei (melech, um título
aplicado a ele mais de cinquenta vezes na Bíblia hebraica). Jeová é de fato um
rei muito especial: invisível, onisciente e eterno – muito prático para os clãs
hereditários de sacerdotes e profetas que falam em seu nome.
Judaísmo como alma coletiva
Uma
“religião materialista” pode soar como uma contradição em termos. De fato, é
questionável se o conceito de “religião”, tal como a maioria das pessoas o
entende hoje, se aplica ao judaísmo bíblico. A evolução do Judaísmo nos últimos
dois mil anos é outra estória. No período helenístico, o dualismo greco-egípcio
infiltrou-se no pensamento judaico. A Sabedoria de Salomão, escrita em
grego em Alexandria no primeiro século a.C., afirma que “Deus criou o homem
para a incorruptibilidade” e critica aqueles que “não esperam o prêmio pela santidade,
não creem na recompensa das almas puras”. (2:22-23). Mas tais livros nunca chegaram ao
cânone judaico, já que o judaísmo rabínico rejeitou vigorosamente qualquer
coisa grega. Além disso, mesmo dentro do judaísmo helenístico, o ponto de vista
materialista prevaleceu. De acordo com Eclesiastes,
“Pois a sorte do homem e a do animal é idêntica: como morre um, assim morre o outro; [...] tudo vem do pó, e tudo volta ao pó” (3:19–20).
“Os vivos sabem ao menos que morrerão; os mortos, porém, não sabem nada. [...] pois, no Xeol {ou Sheol} para onde vais, não existe obra, nem reflexão, nem conhecimento e nem sabedoria.” (9:5-10).
Significativamente,
o legado mais duradouro do judaísmo helenístico é a ideia de “ressurreição”
física, uma adaptação grosseiramente materialista da metáfora grega da vida
após a morte como anastasis (“ressuscitar”). Nenhuma alma imortal é
necessária nesta fantasia apocalíptica judaica. Assim, mesmo a noção bíblica de
ressurreição demonstra que o materialismo faz parte da essência do Judaísmo.
Mais
recentemente, em circunstâncias comparáveis às do contexto helenístico, o judaísmo
reformado reinjetou a alma imortal na antropologia judaica. Mas é significativo
que, quando Moses Mendelssohn (1729-1786), o pai da Haskalah do século XVIII,
decidiu convencer os seus companheiros judeus a aceitarem o credo da
imortalidade da alma individual – uma condição necessária para a elevação da
humanidade segundo ele – ele não se baseou na tradição judaica, mas em vez
disso produziu um diálogo platônico intitulado Fédon ou a Imortalidade da
Alma.
Muitos
intelectuais judeus protestaram contra a introdução desse corpo estranho no
pensamento judaico, e a sua reação tornar-se-ia um princípio dogmático central
do sionismo. De acordo com Moses Hess (Roma e Jerusalém: A Última Questão
Nacional, 1862), “Nada é mais estranho ao espírito do Judaísmo do que a
ideia da salvação do indivíduo que, de acordo com a concepção moderna, é a
pedra angular da religião.” Para Hess, a essência do Judaísmo é “a crença
vívida na continuidade do espírito na história humana”, porque “os judeus são
algo mais do que meros ‘seguidores de uma religião’, nomeadamente, eles são uma
irmandade racial, uma nação.”[6]
Da
mesma forma, de acordo com o historiador sionista Benzion Netanyahu, antigo
secretário de Zeev Jabotinsky e pai do atual primeiro-ministro israelita,
definir o judaísmo como religião e não como nacionalidade “foi fruto do autoengano”.
Ele defende uma concepção racial que equivale a considerar que os judeus são
somente imortais como uma nação:
“Somente por meio de casamentos mistos uma pessoa pode se desarraigar de uma nação, e somente tanto quanto seus descendentes estão concernidos. A sua individualidade, a qual é um extrato e um exemplo das qualidades da sua nação, poderá então perder-se nas gerações futuras, dominadas pelas qualidades de outras nações. Abandonar uma nação é, portanto, mesmo do ponto de vista biológico, um ato de suicídio.”[7]
Netanyahu
está certo: o seu conceito de judaísmo é o único consistente com a Bíblia. O
influente jornalista judeu Lucien Wolf tentou ter ambas coisas ao afirmar que,
“no Judaísmo, a religião e a raça são termos quase intercambiáveis”, o que,
claro, não faz sentido dentro da noção comummente aceite de religião.[8] Uma religião acolhe
convertidos, mas não a “religião” de Israel. Há excepções: conversões forçadas
em massa, por um lado, e genros individuais que adicionam valor ao património
genético ou ao património financeiro, por outro, mas nenhum caso está registado
na Bíblia.
E quanto à circuncisão,
você pode perguntar. Não é um rito de admissão na comunidade judaica? Não na
Bíblia. Como o “sinal da aliança” imposta por Jeová a Abraão, para “tu e tua
raça depois de ti, de geração em geração” (Gênesis 17:9), a circuncisão
na verdade reforça a natureza estritamente genética, até mesmo genital, do
judaísmo. Como uma “marca na carne” transmitida de pai para filho, simboliza
perfeitamente a natureza não espiritual do Jeovismo/javismo.
Há
na Bíblia uma igualdade estrita entre monoteísmo e pureza racial: Jeová proíbe
os judeus de casar seus filhos com não-judeus porque “deste modo o teu filho se
afastaria de mim para servir a outros deuses” (Deuteronômio 7:3-4). Quando
alguns israelitas tomam esposas entre os moabitas (um povo abraâmico), o que
incomoda Jeová é que essas mulheres “convidaram o povo para o sacrifício dos
seus deuses; o povo comeu e prostou-se diante dos seus deuses.” (Números
25:1-2). Do ponto de vista de um psicólogo evolucionista como Kevin MacDonald,
o culto exclusivo ao deus ciumento é apenas um pretexto religioso para um projeto
eugénico baseado na endogamia estrita, e o judaísmo é fundamentalmente uma
“estratégia evolutiva de grupo entre os povos”.[9]
Ao
privar os judeus de qualquer alma individual e, em vez disso, divinizar a sua
identidade racial, a Torá programa Israel como a nação mais holística. A
imortalidade que é negada ao indivíduo é reinvestida inteiramente no povo como
um todo (“estabeleci um povo eterno” Isaías 44:7), como se os judeus
estivessem unidos por uma alma única, nacional e genética, personificada por Jeová.
Num “Ensaio sobre a Alma Judaica” (1929), Isaac Kadmi-Cohen realmente
descreve o Judaísmo como “a espiritualização que deifica a raça”, de modo que
“a divindade no judaísmo está contida na exaltação da entidade representada
pela raça”.[10]
Israel possui um destino único e cada judeu contribui para esse destino. O
apologista judeu Maurice Samuel escreve em You Gentiles (1924): “O
sentimento no judeu, mesmo no judeu de pensamento livre como eu, é que ser um
com seu povo é ser assim admitido no poder de desfrutar o infinito.”[11] E o sionista alemão
Alfred Nossig escreveu em 1922: “A comunidade judaica é mais do que um povo no
sentido político moderno da palavra. […] Forma um núcleo inconsciente do nosso
ser, a substância comum da nossa alma.”[12]
Do
ponto de vista religioso, a imortalidade individual parece estar faltando na
antropologia bíblica. Mas a noção de imortalidade coletiva que a substitui é a
fonte da maior das forças do povo judeu. Um indivíduo tem apenas algumas
décadas para cumprir o seu destino, enquanto uma nação tem séculos, até
milénios. Jeremias pode assegurar aos exilados da Babilônia que em sete
gerações eles retornarão a Jerusalém (“Carta de Jeremias”, em Baruque
6:2). Sete gerações na história de um povo não são diferentes de sete anos na
vida de um homem. Enquanto o goy {isto é, o não judeu} espera o seu tempo na
escala de um século, o povo eleito vê muito mais longe. A orientação nacional
da alma judaica injeta em qualquer projeto coletivo uma força espiritual e uma
resistência com as quais nenhuma outra comunidade nacional pode competir.
Israel
opera com uma escala de tempo totalmente diferente de outras nações. Define-se
por uma visão panorâmica que varre milénios no passado e no futuro. Mantém uma
memória viva do seu início, há 3000 anos, e olha com expectativa para o
cumprimento do seu destino no fim dos tempos. Não faz diferença se sua memória
não for uma história acurada. Conforme Yosef Hayim Yerushalmi aponta em Zakhor:
Jewish History and Jewish Memor, “Somente em Israel e em nenhum outro lugar
a injunção de lembrar é sentida como um imperativo religioso para um povo
inteiro”.[13]
Esta característica é certamente herdada do seu passado nómade, pois os povos
nómades estão mais intensamente comprometidos com a memória coletiva e a
genealogia do que os sedentários, que também estão enraizados na terra (a terra
guarda a sua memória). Memória é individualidade, e a extraordinária memória de
Israel o faz numa individualidade de carácter extraordinário.
O
paradigma da “alma nacional”, enraizado na negação bíblica da imortalidade
individual, combina-se com o paradigma do “povo escolhido”, outro aspecto
fundamental da matriz bíblica. Pois se a alma judaica é de alguma forma
identificável a Jeová, e se Jeová é Deus, segue-se que a alma judaica é Deus. Esta
combinação de materialismo bíblico e etnocentrismo bíblico (ou
pseudo-universalismo) é a equação simples, a E=mC2 que explica a “mente
judaica” (melhor, pelo menos, do que o livro de Raphael Patai com o mesmo
título).[14]
A nação parasita
O
princípio holístico enraizado no materialismo bíblico não é uma explicação
suficiente para o esforço persistente dos judeus no sentido da dominação
mundial. Até certo ponto, todas as nações eram, até recentemente, orgânicas. A
palavra “nação” vem do latim para “nascimento” ou “raça”: uma nação existe
quando as pessoas que vivem na mesma “pátria” (la Patrie, em francês) se
sentem “familiares”, se reconhecem como irmãos, partilhando ancestrais. Para
compreender quão especial é a nação judaica, precisamos de definir mais
precisamente o seu carácter orgânico. Henry Ford tem uma sugestão:
“O problema judaico nos Estados Unidos é essencialmente um problema da cidade. É característico do judeu reunir-se em grande número, não onde há terra aberta nem onde se encontram matérias-primas, mas onde reside o maior número de pessoas. Este é um facto digno de nota quando considerado juntamente com a afirmação dos judeus de que os gentios os condenaram ao ostracismo; os judeus reúnem-se em maior número nos lugares e entre as pessoas onde se queixam de serem menos queridos. A explicação dada com mais frequência é esta; a genialidade do judeu é viver das pessoas; não da terra, nem da produção de mercadorias a partir de matérias-primas, mas das pessoas. Deixe outras pessoas cultivarem o solo; o judeu, se puder, viverá do leme. Deixe outras pessoas trabalharem no comércio e na manufatura; o judeu explorará os frutos do seu trabalho. Esse é o seu gênio peculiar. Se este gênio fosse descrito como parasita, o termo pareceria ser justificado por uma certa adequação.”[15]
Este
gênio nacional está enraizado na Bíblia. Jeová destinou Israel a ser não apenas
um organismo como outras nações, mas um parasita. Desde o tempo de Moisés, Jeová
jurou dar ao seu povo um país com “cidades grandes e boas que não edificaste,
nas casas cheias de tudo o que é bom, casas que não encheste; poços abertos que
não cavaste; vinhas e oliveiras que não plantaste” (Deuteronômio
6:10-11). Os profetas encorajam o destino parasitário de Israel: “Sugarás o
leite das nações, amamentar-te-ás das riquezas dos reis” (Isaías 60:16);
“Estrangeiros estarão aí para apascentar vossos rebanhos; imigrantes serão
vossos lavradores e vossos vinhateiros. Quanto a vós, sereis chamados sacerdotes
de Jeová; sereis chamados ministros do nosso Deus; alimentar-vos-eis das riquezas
das nações e as sucedereis em sua glória.” (Isaías 61:5-6); “Será
ajuntada a riqueza de todas as nações ao redor: ouro, prata e roupas em grande
quantidade.” (Zacarias 14:14). “Abalarei todas as nações, então afluirão
as riquezas de todas as nações e eu encherei este Templo de Glória, disse Jeová
dos Exércitos {Jeová Sabaoth}” (Ageu 2:7-8).
A
usura é a quintessência parasita e, até onde eu sei, os sacerdotes jeovistas/javistas
foram os primeiros a conceber a escravização de nações inteiras através de
dívidas: “Quando Jeová teu Deus te houver abençoado, conforme disse, tu
emprestarás a muitas nações, mas nada pedirás emprestado, dominarás muitas
nações, mas nunca serás dominado.” (Deuteronômio 15:6).
O
herói parasita arquetípico é José, filho de Jacó. Tendo passado da condição de
escravo à de chanceler do Faraó, ele favorece seus parentes e obtém para eles
“propriedades de terras no Egito, na melhor parte do país”. Responsável pela
gestão das reservas nacionais de grãos, armazena grandes quantidades durante os
anos de fartura; e depois, quando a fome atinge, ele negocia um preço elevado
para os cereais monopolizados e assim “reuniu todo dinheiro que se encontrava na
terra do Egipto e na terra de Canaã”. No ano seguinte, tendo criado uma
escassez monetária, obriga os camponeses a abandonar os seus rebanhos em troca
de cereais: “Trazei vossos rebanhos e vos darei pão em troca de vossos
rebanhos, se não há mais dinheiro”. Um ano depois, os camponeses não têm mais
nada “senão nossos corpos e nossos terrenos”, e assim são reduzidos à
mendicância, e depois têm de se vender para sobreviver: “Compra-nos, pois, a
nós e a nosso terreno em troca de pão, e nós seremos, com nosso terreno, os
servos do Faraó. Mas dá-nos semente a fim de que vivamos e não morramos, e o
nosso terreno não fique desolado.”
E
assim os hebreus, depois de se estabelecerem no Egito, “Aí eles adquiriram
propriedades, foram fecundos e se tornaram muito numerosos” (Gênesis
47:11-27), um sinal seguro da bênção de Deus. Lawrence Wills, que compilou
diversas lendas judaicas do tipo José, escreve: “Por mais difícil que seja para
o leitor moderno aceitar, na verdade temos diante de nós lendas de heróis
relativas aos coletores de impostos, como se estivéssemos lendo a lenda de
Robin Hood contada da perspectiva do xerife de Nottingham.”[16] Um povo armado com tal livro sagrado tem uma
enorme vantagem na competição pelo controle da riqueza.
Desde
as guerras napoleónicas do início do século XIX, o parasitismo de Israel tem
sido demonstrado no lucro da guerra numa grande escala política, cada chacina em
massa europeia servindo como um trampolim para a Ordem Mundial Sionista.#4 Esta tradição culminou recentemente
com o controle total da política imperial da América#5, como Greg Felton, entre outros,
documentou em The Host and the Parasite.[17]
Parasitar
o império é outra lição tirada da Bíblia, particularmente dos livros de Esdras
e Neemias. Naquela época, o poder imperial era a Pérsia. Depois de os
persas terem conquistado a Babilónia em 539 a.C., com a ajuda dos exilados da
Judéia, estes últimos ganharam posições de influência na nova administração
imperial e usaram-nas para estabelecer a sua tirania teocrática sobre a
Palestina. Cerca de 42.360 pessoas com seus 7.337 servos e 200 cantores e cantoras
(de acordo com Esdras 2:64-67) retornaram a Jerusalém, depois de que
“Jeová despertou o espírito de Ciro, rei da Pérsia, que mandou proclamar de viva voz e por escrito, em todo o seu reino, o seguinte: ‘Assim faça Ciro, rei da Pérsia: Jeová o Deus do Céu, entregou-me todos os reinos da terra e me encarregou de construir-lhe um Templo em Jerusalém, na terra de Judá.’” (Esdras 1:1-2).
Nenhum
detalhe é dado sobre o tipo de pressão necessária para “despertar o espírito de
Ciro”, a quem, acrescenta Isaías, Jeová “agarrou pela sua mão direita”, e
informou:
“Foi por causa do meu servo Jacó, por causa de Israel, meu escolhido, que eu te chamei pelo teu nome e te dou um nome ilustre, embora não me conhecesses. […] Embora não me conheças, eu te cinjo.” (Isaías 45:1-5).
Tradução
e palavras entre chaves por Mykel Alexander
Continua em Israel como Um Homem: Uma Teoria do Poder Judaico - parte 2 - por Laurent Guyénot
Notas:
[1] Nota de Laurent Guyénot: Henry Ford, The International Jew (on archive.org), vol. 2, capítulo 23, 13 de novembro de 1920, citado em Kevin MacDonald, Cultural Insurrections: Essays on Western Civilizations, Jewish Influence, and Anti-Semitism, The Occidental Press, 2007, p. 240.
#1 Nota de Mykel Alexander: A
coleção de Escrituras canônicas do judaísmo é nomeada Tanak, acrônimo formado
pelas primeiras letras das três partes da Bíblia judaica:
- Tōrāh ou Torá (Lei, instrução) – são os cinco
primeiros livros (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio)
da bíblia judaica e do Antigo Testamento da bíblia cristã;
- Năḇīʾīm ou Nevi'im (Profetas);
- Kăṯūḇīm ou ketuvim (Escritos).
Nestas três partes estão distribuídos vinte e quatro livros de origens
manuscritas.
O cânon da Bíblia judaica o qual foi fixado pelos judeus da Palestina no início
da era cristã só admite os livros hebraicos, e foi acolhido também pelas
vertentes cristãs evangélicas, excluindo complementos gregos adicionados
em Ester e Daniel (algumas partes em
grego; Susana; Bel e o Dragão), bem como demais livros
não oriundos do hebraico (Judite; Tobias; Macabeus I
e II mais III e IV apócrifos; Eclesiástico; Livro da
Sabedoria ou Sabedoria de Salomão; Baruc; Carta
de Jeremias.) originalmente incorporados no cânon católico.
Ver:
- Bíblia de Jerusalém, 1ª edição, 2002,
12ª reimpressão, 2017, Paulus, São Paulo. Ver na parte introdutória a listas
dos livro da Bíblia Hebraica e lista de livros da Bíblia Grega.
- Brian Kibuuka, A Torá comentada, Fonte Editorial, São Paulo, 2020. Ver prefácio do Dr. Waldecir Gonzaga e apresentação de Brian Kibuuka (páginas 21-24).
[2] Nota de Laurent Guyénot: Harry Waton, A Program for the Jews and Humanity. An Answer to All Anti-Semites, 1939 (archive.org), páginas 52, 125, 132.
[3] Nota de Laurent Guyénot: Sigmund Freud, Moses and Monotheism, Hogarth Press, 1939 (archive.org), pp. 33-34.
#2 Nota de Mykel Alexander: Tōrāh ou Torá (Lei, instrução) são os cinco primeiros livros (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio) da bíblia judaica e do Antigo Testamento da bíblia cristã.
[4] Nota de Laurent Guyénot: Como usual, eu cito a Bíblia da edição católica da Nova Jerusalém, que não alterou o nome divino YHWH para “o Senhor”, como outras traduções inglesas fazem por razões não acadêmicas.
#3 Nota de Mykel Alexander: Uma das principais manipulações bíblicas do projeto de domínio do judaísmo internacional é através da narrativa de que a divindade adorada pelos judeus, Jeová, é o Deus universal, supremo, portanto, não só o deus dos judeus, mas também de todos os povos. Esse artifício do judaísmo internacional é abordado por Laurent Guyénot no presente artigo e em outros trabalhos dele. As vertentes cristãs, especialmente dissidentes do catolicismo, tais como a sucessão de igrejas anglicanas, protestantes e pentecostais promovem ou se valem de traduções em que a divindade judaica denominada de Jeová, comumente escrita em linguagens ocidentais como Jehovah ou Yahweh ou YHWH seja traduzida como Senhor. Todavia, mesmo sendo o cristianismo uma derivação do judaísmo, na tradição cristã as características da divindade descritas pelos apóstolos cristãos, isto é, as que constam no Novo Testamento, escrito sob a influência dos ensinamentos atribuídos a Jesus, diferem das características da divindade descritas no Antigo Testamento, antecedem os ensinamentos atribuídos a Jesus. Dado tal contexto, houve na tradição cristã em seus primeiros séculos o cuidado de discernir na Bíblia o termo para se referir a divindade do Antigo Testamento como Jehovah ou Yahweh ou YHWH, e para se referir a divindade do Novo Testamento o termo Senhor. Os judeus, na época do surgimento do cristianismo, possuíam uma visão de divindade com muitas divergências da visão de divindade que os apóstolos cristãos possuíam, e outras vertentes ligadas ao judaísmo e ao cristianismo possuíam ainda mais divergências de como compreendiam a divindade, inclusive algumas vertentes conhecidas como gnósticas viam a divindade judaica do Antigo Testamento justamente como o mal. Portanto, da mesma maneira que Laurent Guyénot usou a versão da Bíblia de Jerusalém da École biblique de Jérusalem (Escola Bíblica e Arqueológica Francesa de Jerusalém) vertida no idioma original do artigo dele, conforme explicado na nota 4, para as passagens bíblicas deste artigo será usada a versão traduzida publicada como Bíblia de Jerusalém (1ª edição, 2002, 12ª reimpressão, 2017, Paulus, São Paulo), da École biblique de Jérusalem (Escola Bíblica e Arqueológica Francesa de Jerusalém), a qual é vertida diretamente ao português a partir do hebraico, do aramaico e do grego, de modo que nos textos do Antigo Testamento a divindade judaica é traduzida como Yahweh, mas, por fins didáticos, usarei a forma simplificada de Jeová. É preciso registrar que, ao menos a edição em português, a tradução da Bíblia de Jerusalém atenua muito através da escrita o impacto da violência, crueldade e agressividade o teor das passagens bíblicas, especialmente as do Antigo Testamento.
[5] Nota de Laurent Guyénot: Genesis 37:35; 42:38; 44:29; 44:31.
[6] Nota de Laurent Guyénot: Moses Hess, Rome and Jerusalem: A Study in Jewish Nationalism, 1918 (archive.org), páginas 48, 64-65, 71, 98.
[7] Nota de Laurent Guyénot: Benzion Netanyahu, The Founding Fathers of Zionism (1938), Balfour Books, 2012, kindle ed., 157-66 and 2203–7.
[8] Nota de Laurent Guyénot: Lucien Wolf, “What Is Judaism? A Question of Today,” The Fortnightly Review XXXVI, (1884), páginas 237-256, em http://www.manchesterjewishstudies.org/wolf/
[9] Nota de Laurent Guyénot: Kevin MacDonald, A People That Shall Dwell Alone: Judaism as a Group Evolutionary Strategy, Praeger, 1994.
[10] Nota de Laurent Guyénot: Isaac Kadmi-Cohen, Nomades: Essai sur l’âme juive, Felix Alcan, 1929 (archive.org), páginas 98, 143.
[11] Nota de Laurent Guyénot: Maurice Samuel, You Gentiles, New York, 1924 (archive.org), pp. 74–75.
[12] Nota de Laurent Guyénot: Alfred Nossig, Integrales Judentum, 1922, páginas 1-5 (on www.deutsche-digitale-bibliothek.de/item/DXCTNNZZ3INPTI2S3MYPGLQOFR3XSW22)
[13] Nota de Laurent Guyénot: Yosef Hayim Yerushalmi, Zakhor: Jewish History and Jewish Memory (1982), University of Washington Press, 2011.
[14] Nota de Laurent Guyénot: Raphael Patai, The Jewish Mind, Wayne State University Press, 1977 (em books.google.fr).
[15] Nota de Laurent Guyénot: Henry Ford, The International
Jew, vol. 2, capítulo. 23, op. cit.
[16] Nota de Laurent Guyénot: Lawrence Wills, Jew in the Court of the Foreign King: Ancient Jewish Court Legends, Cornell University Press, 1995, página 189.
#4 Nota de Mykel Alexander: Sobre
a questão da atuação das lideranças judaicas sobre a sociedade judaica através
da história, ver como introdução:
- Controvérsia de Sião, por Knud Bjeld Eriksen, 02 de
novembro de 2018, World Traditional Front.
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2018/11/controversia-de-siao-por-knud-bjeld.html
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2019/06/judeus-uma-comunidade-religiosa-um-povo.html
- O peso da tradição: por que o judaísmo não é como
outras religiões, por Mark Weber, 05 de novembro de 2023, World
Traditional Front.
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2023/11/o-peso-da-tradicao-por-que-o-judaismo.html
Como uma realidade no mundo, o
judaísmo internacional é para os que não estudam a história universal com certa
seriedade e profundidade algo desconsiderado, mesmo existindo um Congresso
Mundial Judaico, entre outras instituições que reúnem muito poder e capacidade
de influência, todavia como uma introdução ao tema o artigo de Mark Weber é um
ponto de partida simples e didático:
- Conversa direta sobre o sionismo - o que o
nacionalismo judaico significa, por Mark Weber, 12 de maio de 2019, World
Traditional Front.
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2019/05/conversa-direta-sobre-o-sionismo-o-que.html
Enquanto para uma apuração inicial
na capacidade de influência global do judaísmo internacional, uma exposição
simples de uma de suas últimas reuniões é bem didática:
- Congresso Mundial Judaico: Bilionários, Oligarcas, e
influenciadores, por Alison Weir, 01 de janeiro de 2020, World
Traditional Front.
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2020/01/congresso-mundial-judaico-bilionarios.html
#5 Nota de Mykel Alexander:
Com relação à influência do judaísmo internacional na política dos EUA ver como
introdução:
- Sionismo e judeus americanos, por Alfred M.
Lilienthal, 03 de março de 2021, World Traditional Front.
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2021/03/sionismo-e-judeus-americanos-por-alfred.html
- Um olhar direto sobre o lobby judaico, por Mark
Weber, 17 de julho de 2022, World Traditional Front.
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/07/um-olhar-direto-sobre-o-lobby-judaico.html
- Libertando a América de Israel, por Paul Findley, 19
de novembro de 2023, World Traditional Front.
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2023/11/libertando-america-de-israel-por-paul.html
Sobre o sionismo no Oriente Médio
ver:
- “Grande Israel”: O Plano Sionista para o Oriente
Médio O infame “Plano Oded Yinon”. - Por Israel Shahak - parte 1 - apresentação
por Michel Chossudovsky, 11 de maio de 2022, World Traditional Front.
(Demais partes na sequência do próprio artigo).
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/05/grande-israel-o-plano-sionista-para-o.html
- Um olhar direto sobre o lobby judaico, por Mark
Weber, 17 de julho de 2023, World Traditional Front.
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/07/um-olhar-direto-sobre-o-lobby-judaico.html
- Petróleo ou 'o Lobby' {judaico-sionista} um debate
sobre a Guerra do Iraque, por Mark Weber e Stephen Zunes, 15 de janeiro de
2020, World Traditional Front.
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2020/01/petroleo-ou-lobby-judaico-sionista-um.html
- Iraque: Uma guerra para Israel, por Mark Weber, 09
de julho de 2019, World Traditional Front.
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2019/07/iraque-uma-guerra-para-israel-por-mark.html
Sobre o sionismo na Palestina ver:
- Por trás da Declaração de Balfour A penhora
britânica da Grande Guerra ao Lord Rothschild - parte 1, por Robert John, 11 de
julho de 2020, World Traditional Front. (Demais partes na sequência
do próprio artigo).
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2020/07/por-tras-da-declaracao-de-balfour.html
- Raízes do Conflito Mundial Atual – Estratégias
sionistas e a duplicidade Ocidental durante a Primeira Guerra Mundial, por
Kerry Bolton, 02 de dezembro de 2018, World Traditional Front.
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2018/12/raizes-do-conflito-mundial-atual.html
[17] Nota de Laurent Guyénot: Greg Felton, The Host and the
Parasite: How Israel’s Fifth Column Consumed America, Bad Bear Press,
2012.
Fonte: Israel as One Man: A Theory of Jewish Power,
por Laurent Guyénot, 10 de junho de 2019, The Unz Review – An
Alternative Media Selection.
https://www.unz.com/article/israel-as-one-man/
Sobre o autor: Laurent
Guyénot (1960-) possuí mestrado em Estudos Bíblicos e trabalho em antropologia
e história das religiões, tendo ainda o título de medievalista (PhD em Estudos
Medievais em Paris IV-Sorbonne, 2009) e de engenheiro (Escola Nacional de
Tecnologia Avançada, 1982).
Entre seus livros estão:
LE ROI SANS PROPHETE.
L'enquête historique sur la relation entre Jésus et Jean-Baptiste,
Exergue, 1996.
Jésus et Jean Baptiste:
Enquête historique sur une rencontre légendaire,
Imago Exergue, 1998.
Le livre noir de
l'industrie rose – de la pornographie à la criminalité sexuelle,
IMAGO, 2000.
Les avatars de la
réincarnation: une histoire de la transmigration, des croyances primitives au
paradigme moderne, Exergue, 2000.
Lumieres nouvelles sur la
reincarnation, Exergue, 2003.
La Lance qui saigne:
Métatextes et hypertextes du Conte du Graal de Chrétien de Troyes,
Honoré Champion, 2010.
La mort féerique:
Anthropologie du merveilleux (XIIᵉ-XVᵉ siècle), Gallimard,
2011.
JFK 11 Septembre: 50 ans
de manipulations, Blanche, 2014.
Du Yahvisme au sionisme.
Dieu jaloux, peuple élu, terre promise: 2500 ans de manipulations, Kontre
Kulture, Kontre Kulture, 2016. Tem edição em inglês: From Yahweh to Zion:
Jealous God, Chosen People, Promised Land...Clash of Civilizations, Sifting
and Winnowing Books, 2018.
Petit livre de - 150
idées pour se débarrasser des cons, Le petit livre, 2019.
“Our God is Your God Too, But He Has Chosen Us”:
Essays on Jewish Power,
AFNIL, 2020.
Anno Domini: A Short History of the First Millennium
AD, 2023.
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Relacionado, leia também sobre a questão judaica, sionismo e seus interesses globais ver:
“Pós-escrito para ‘O Enigma de Três Mil Anos’” - por Igor Shafarevich
Lev Gumilev e a Quimera Cazar {judaica} Por Laurent Guyénot
O peso da tradição: por que o judaísmo não é como outras religiões - por Mark Weber
Sionismo, Cripto-Judaísmo e a farsa bíblica - parte 1 - por Laurent Guyénot (as demais partes na sequência do próprio artigo)
O truque do diabo: desmascarando o Deus de Israel - Por Laurent Guyénot - parte 1 (Parte 2 na sequência do próprio artigo)
Conversa direta sobre o sionismo - o que o nacionalismo judaico significa - Por Mark Weber
Judeus: Uma comunidade religiosa, um povo ou uma raça? por Mark Weber
Controvérsia de Sião - por Knud Bjeld Eriksen
Sionismo e judeus americanos - por Alfred M. Lilienthal
Antissemitismo: Por que ele existe? E por que ele persiste? - Por Mark Weber
Congresso Mundial Judaico: Bilionários, Oligarcas, e influenciadores - Por Alison Weir
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