domingo, 21 de setembro de 2025

O mito Churchill sob fogo cerrado - entrevista com David Irving

 

 David Irving


[Em fevereiro de 1988, o jornal O Globo entrevistou o escritor britânico David Irving sobre seu novo livro A Guerra de Churchill {The Churchill’s War}. Baseado em ampla documentação pessoal do ex-primeiro-ministro, Irving acusa Churchill de ser o responsável direto pela transformação de um conflito regional entre Alemanha e Polônia, em um conflito de escala mundial, onde mais de 50 milhões de pessoas viriam a perder suas vidas.]

 

A entrevista

O Globo: O senhor diria que houve censura ao seu livro?

David Irving: Claro, não há diferença entre a censura a historiadores na Rússia ou aqui, apenas o método. Lá eles proíbem o livro, aqui os editores não publicam. Sempre tive problemas com os editores ingleses, mas meus livros sempre foram publicados. E todos foram comentados pela imprensa. Anualmente são publicados 40 mil livros na Inglaterra, mas apenas cem merecem críticas literárias. Os outros recebem completo silêncio. Mas, repito, todos os meus livros anteriores foram comentados pela imprensa, menos “Churchill’s War”. O editor literário do “Sunday Telegraph” me informou numa carta: “Tomamos em novembro a decisão de não comentar o seu livro”

O Globo: Mas a que o senhor atribui isso?

David Irving: No ano passado, surgiu um livro do Conde Nicholas Tolstoy, que agora é cidadão inglês, sobre as ligações de Harold MacMillan com crimes cometidos perto do fim da guerra. MacMillan foi Primeiro-Ministro deste país mas, na época, era um funcionário político britânico na Iugoslávia e na Áustria. E ordenou o retorno de 50 mil iugoslavos sabendo que eles corriam o risco de ser executados, como realmente o foram em sua maioria. Pois bem, o livro saiu, mas durante três meses os jornais o ignoraram. Ai aconteceram coisas estranhas. A Federação dos Estudantes conservadores publicou na primeira página de seu jornal um foto de MacMillan com o título “Este homem é um criminoso de guerra?”. O Partido Conservador foi à justiça para tentar impedir a distribuição do jornal. Os jornais tiveram de informar sobre isso e, depois de uma semana, saiu um artigo no “Times”, dizendo que devíamos estar todos envergonhados por fingir que o livro não existia. Com meu livro está acontecendo uma situação semelhante. Ele chegou aqui em novembro, mas só em janeiro os jornais admitiram sua existência.

O Globo: Isso nunca lhe acontecera antes?

David Irving: Tive um problema há 15 anos com o livro “A destruição do comboio PQ 17”. O comandante da escolta do comboio, Capitão Jack Broome, alegou que eu o culpava pelo desastre. Embora negássemos a acusação, eu e o editor perdemos na justiça por 4 a 3. Tive de pagar 50 mil libras e quase fiquei arruinado. Foi a única vez que enfrentei um processo em 25 anos de carreira. Meu livro “A guerra de Hitler” também teve problemas. Em todas as minhas pesquisas para esse livro nunca encontrei a menor prova de que Hitler tenha dado uma instrução pessoal para o extermínio dos judeus. E eu já ofereci um prêmio a quem apresentar qualquer documento sobre isso. Mas o meio acadêmico é dividido sobre a questão do holocausto. Foi obra de um louco ou foi um movimento histórico?

O Globo: Mas quais seriam as razões para o que acontece com “A guerra de Churchill”?

David Irving: Na Grã-Bretanha tivemos neste século apenas um herói, Winston Churchill. Em outros séculos tivemos muitos, mas neste só temos um. E estamos sentados num ninho de ilusões. Churchill começou as ilusões com seu discurso que dizia: “Lutaremos com eles nas praias”. Ainda podemos ouvir a voz dele, está nas nossas memórias e o pior é que a voz não é de Churchill, e sim de Norman Shelley, um ator que trabalhava num programa de rádio infantil. Shelley falou no lugar de Churchill, porque nosso líder estava totalmente embriagado. O próprio Shelley me contou e disse que ficou calado todos esses anos porque perderia os amigos se falasse a verdade. Meu livro sugere que a Grã-Bretanha tinha uma escolha – continuar a guerra ou aceitar a paz oferecida pela Alemanha, através de várias embaixadas, em maio e junho de 1940, logo após a queda da França e de Dunquerque. Os termos oferecidos eram generosos. Os alemães se propunham a sair da Polônia, da França e da Tchecoslováquia, retendo apenas os territórios que eles reivindicavam. Em troca a Alemanha se comprometia a atacar a Rússia e até chegaram a oferecer ajuda à Grã-Bretanha se ela fosse atacada por terceiros. Churchill chegou a dizer ao gabinete: “Acho que estaríamos errados, se não aceitássemos essa proposta”. Eu tenho o diário de Lorde Hallifax, o ministro do exterior, que confirma isso. Mas Churchill tomou o caminho oposto. Foi a guerra de Churchill em que perdemos o Império e o mundo perdeu mais de 20 milhões de vidas. Tenho também o diário de Sir John Martin, que foi o principal secretário particular de Churchill durante cinco anos. Ninguém sabia que Churchill estava lendo as mensagens alemãs decifradas que lhe eram entregues diretamente pelo MI-5 (a espionagem britânica). Churchill sabia quando Londres ia ser bombardeada e transmitia a imagem de ser corajoso. Mas na verdade a sua agenda me convenceu de que um dia, sabendo que Londres ia ser bombardeada, ele mandou desmarcar todos os compromissos e foi para o interior. No caminho, um mensageiro o alcançou com novas mensagens interceptadas em que ele soube que o bombardeio seria dirigido contra outras áreas e não Londres. Ele aí voltou e deixou que todos soubessem que ele ia ficar na capital.

O Globo: Mas como se explica que até hoje nenhum outro historiador tenha contado essa história?

David Irving: Os historiadores vivem atrás dos rabos uns dos outros e fazem citações entre si. Se você copia um livro, é plágio, mas se copia dois passa a ser pesquisa. Copiando quatro passa a ser uma ampla pesquisa. Eles não fazem pesquisa própria. Todos ficam famosos repetindo o que os outros escrevem. É um balão que vai crescendo e eu sou o alfinete que fura o balão.

O Globo: Mas Martin Gilbert, o biógrafo oficial de Churchill, é considerado um acadêmico sério…

David Irving: O professor Gilbert tem dois problemas. O primeiro é que sendo o biógrafo oficial ele tem de escrever dentro das normas que se espera de um biógrafo oficial. O segundo problema é que, sendo judeu, ele se sente incapaz de escrever com isenção sobre certos assuntos. Os judeus financiaram Churchill nos anos 30. Ele estava sem dinheiro e recebeu 50 mil libras. Até esse momento os assuntos favoritos dele eram a Índia, defesa e desarmamento. Daí em diante ele passou a ter a Alemanha como seu tema principal. Alguns editores me propuseram claramente tirar isso do livro. O professor Gilbert já deixou de comparecer a dois programas de televisão comigo, com desculpas muitos fracas. Eu quero muito debater com ele o meu livro e, também, é claro, o dele.

O Globo: E qual a razão de sua incompatibilidade com outros historiadores?

David Irving: Meus pais foram escritores, mas eu trabalhava numa siderúrgica quando alguém me contou que numa só noite de bombardeio aliado durante a Segunda Guerra, 100 mil civis haviam morrido em Dresden. Resolvi tornar-me historiador e escrever um livro sobre esse bombardeio. Eu não aprendi a mentir. Quando você entra numa universidade, recebe uma lista de livros para ler. É a história oficial. Eu não li nada. Viajo, visito os arquivos e vivo apenas dos meus livros, trabalhando sete dias por semana.

O Globo: E como se explica que a Oposição trabalhista não tenha se interessado pela censura de que o senhor se acha vítima?

David Irving: Sou um homem de direita e muita gente já me chamou de antissemita e fascista. Há sete ou oito anos a porta da frente da minha casa foi derrubada por um golpe de marreta. Uma gráfica que imprimia meus livros foi queimada. O Partido Trabalhista é grão a Winston Churchill porque em 1940 os trabalhistas estavam muito mal e Churchill os chamou para o Governo de coalizão.

O Globo: E a família de Churchill? O neto dele lhe mandou uma carta de protesto.

David Irving: E eu já respondi e mandei cópia da minha carta para todos os jornais. Eu lhe disse nessa resposta que ele, como todos os outros Churchill, é bêbado, mentiroso e adúltero.

Entrevista conduzida pelo correspondente Milton Coelho da Graça.

O Globo, 28/02/1988.

 

Fonte: O mito Churchill sob fogo cerrado, 19 de setembro de 2025, Inacreditável.

https://inacreditavel.com.br/wp/o-mito-churchill-sob-fogo-cerrado/

Sobre o autor: David Irving (1938 - ), nascido em Hutton (Inglaterra), filho de um comandante da Marinha Real Inglesa, cursou Física no Imperial College of Science & Technolgy e Economia na University College London, sem concluir ambos cursos por dificuldades financeiras. Ele subsequentemente ficou um ano na Alemanha trabalhando em uma fábrica de aço e aperfeiçoando sua fluência no idioma alemão. Embora sem formação acadêmica de historiador, tornou-se um pesquisador de assuntos referentes aos conflitos do século XX relacionados principalmente à Segunda Guerra Mundial e em biografias de personagens deste evento. Como característica principal de seu trabalho de pesquisa está o uso de documentos e fontes primárias referentes aos temas de que trata, o que o levou a deparar-se com inúmeras omissões e até falsificações que a falta de rigor ou de honestidade em que não poucos historiadores recaíram.

Pese a todas polêmicas que seu nome traz, todavia, Irving deu um novo impulso às pesquisas históricas sobre as referidas temáticas, que não poderiam mais se sustentar seriamente esquivando-se com a falta de rigor investigativo que haviam se habituado antes dos trabalhos de Irving.

Entre seus livros constam:

The Destruction of Dresden (1963), a qual foi traduzida ao português como A Destruição de Dresden - a Anatomia de uma Tragédia (1963, Editora Nova Fronteira), revisado em 2007 como Apocalypse 1945, The Destruction of Dresden;

Hitler's War and the War Path (2002);

Goebbels, Mastermind of Third Reich (1ª edição 1996 e 2ª edição 2014);

Göring: a Biography (1ª edição 1989 e 2ª edição 2010).

Disponíveis gratuitamente em www.fpp.co.uk/books

__________________________________________________________________________________

Relacionado, leia também:

 ‘Darkest Hour’ {o destino de uma nação}: grande filme, história defeituosa - Por Mark Weber

{Segunda Guerra Mundial e os} - Mitos sobre a “melhor hora” da Grã-Bretanha - por Alexander Cockburn

Invenções e falsificações na avaliação do papel da União Soviética na véspera e nos primórdios da Segunda Guerra Mundial - por Sergej Nikolajewitsch Kowaljow

Por que os EUA preferiram se aliar com a URSS contra a Alemanha e não com a Alemanha contra a URSS? – por Salvador Borrego

A declaração judaica de guerra contra a Alemanha nazista - O boicote econômico de 1933 - por Matthew Raphael Johnson

As origens da Segunda Guerra Mundial - Por Georg Franz-Willing

Der Zweite Weltkrieg: Ursachen Und Anlass [A Segunda Guerra Mundial: Origens e Causas] - por Russell Granata

História alemã a partir de uma nova perspectiva - Revisado por Charles E. Weber

Resenha do livro de Werner Maser sobre os julgamentos de Nuremberg - por David McCalden



Quem ganhou? Quem perdeu? Segunda Guerra Mundial - por Patrick Buchanan

As mentiras sobre a Segunda Guerra Mundial - Paul Craig Roberts

A técnica da grande mentira na sala de testes de jogos {sandbox} - por David McCalden (escrito sob o pseudônimo Lewis Brandon)

Sionismo e judeus americanos - por Alfred M. Lilienthal

Por trás da Declaração de Balfour A penhora britânica da Grande Guerra ao Lord Rothschild - parte 1 - Por Robert John {as demais 5 partes seguem na sequência}

Raízes do Conflito Mundial Atual – Estratégias sionistas e a duplicidade Ocidental durante a Primeira Guerra Mundial – por Kerry Bolton


sexta-feira, 19 de setembro de 2025

Charlie Kirk recusou oferta de financiamento de Netanyahu e ficou “assustado” com as forças pró-Israel antes da morte, revela amigo - por Max Blumenthal e Anya Parampil

 

Max Blumenthal 


Um informante bem situado de Trump e amigo de longa data de Charlie Kirk contou ao The Grayzone como a mudança de postura do líder conservador assassinado em relação à influência israelense provocou uma reação privada dos aliados de Netanyahu, que o deixou furioso e com medo.

A fonte disse que a ansiedade se espalhou dentro do governo Trump após a descoberta de uma aparente operação de espionagem israelense.

Charlie Kirk rejeitou uma oferta no início deste ano do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu para organizar uma nova e massiva injeção de dinheiro sionista em sua organização Turning Point USA (TPUSA), a maior associação conservadora de jovens dos Estados Unidos, de acordo com um amigo de longa data do comentarista assassinado, que falou sob condição de anonimato. A fonte disse ao The Grayzone que o falecido influenciador pró-Trump acreditava que Netanyahu estava tentando intimidá-lo e silenciá-lo ao começar a questionar publicamente a influência avassaladora de Israel em Washington e exigir mais espaço para criticá-lo.

Nas semanas que antecederam seu assassinato em 10 de setembro, Kirk passou a odiar o líder israelense, considerando-o um “valentão”, disse a fonte. Kirk estava enojado com o que testemunhou dentro do governo Trump, onde Netanyahu buscava ditar pessoalmente as decisões pessoais do presidente e utilizava ativos israelenses como a doadora bilionária Miriam Adelson para manter a Casa Branca firmemente sob seu dedo.

Anya Parampil

De acordo com um amigo de Kirk, que também gozava de acesso ao presidente Donald Trump e seu círculo íntimo, Kirk alertou Trump fortemente em junho passado contra bombardear o Irã em nome de Israel. “Charlie foi a única pessoa que fez isso”, disseram, lembrando como Trump “latiu para ele” em resposta e encerrou a conversa com raiva. A fonte acredita que o incidente confirmou na mente de Kirk que o presidente dos Estados Unidos havia caído sob o controle de uma potência estrangeira maligna e estava levando seu próprio país a uma série de conflitos desastrosos.

No mês seguinte, Kirk se tornou alvo de uma campanha privada sustentada de intimidação e fúria descontrolada por aliados ricos e poderosos de Netanyahu – figuras que ele descreveu em uma entrevista como “líderes” e “partes interessadas” judaicas.

“Ele tinha medo deles”, enfatizou a fonte.

 

Na TPUSA {Turning Point USA}, o atrito com Israel se aprofunda

Kirk tinha 18 anos quando lançou a TPUSA {Turning Point USA} em 2012. Desde o início, sua carreira foi impulsionada por doadores sionistas, que inundaram sua jovem organização com dinheiro por meio de organizações neoconservadoras como o David Horowitz Freedom Center.[1] Ao longo dos anos, ele retribuiu seus ricos apoiadores desencadeando uma implacável onda de discursos antipalestinos e islamofóbicos[2], aceitando viagens de propaganda a Israel[3] e reprimindo severamente[4] as forças nacionalistas que desafiavam seu apoio a Israel durante os eventos da TPUSA {Turning Point USA}. Na era Trump, poucos gentios americanos se mostraram mais valiosos para o autoproclamado Estado judeu do que Charlie Kirk.

Mas assim que o ataque genocida de Israel à Faixa de Gaza sitiada gerou uma reação sem precedentes nos círculos de direita, onde apenas 24% dos republicanos mais jovens[5] agora simpatizam com Israel em detrimento dos palestinos, Kirk começou a mudar de posição. Às vezes, ele seguia a linha israelense, espalhando desinformação[6] sobre bebês decapitados pelo Hamas em 7 de outubro e negando a fome imposta à população de Gaza.[7] Ainda, ele simultaneamente cedeu à sua base, questionando em voz alta se Jeffrey Epstein[8] era um agente da inteligência israelense, questionando se o governo israelense permitiu que os ataques de 7 de outubro prosseguissem para promover objetivos políticos de longo prazo[9] e repetindo narrativas familiares ao seu crítico mais ferrenho à direita, o streamer Nick Fuentes.

Em julho deste ano, em sua Cúpula de Ação Estudantil da TPUSA {Turning Point USA}, Kirk proporcionou um fórum para a base de direita desabafar sua fúria com a pressão política de Israel sobre o governo Trump. Lá, palestrantes, desde os antigos defensores da Fox News, Tucker Carlson e Megyn Kelly,[10] até o comediante judeu antisionista Dave Smith,[11] denunciaram o ataque sangrento de Israel à Faixa de Gaza sitiada, rotularam Jeffrey Epstein como um agente da inteligência israelense e provocaram abertamente bilionários sionistas como Bill Ackman por “se safarem de golpes” a despeito de não terem “nenhuma habilidade real”. 

Seguindo a conversa, Kirk foi bombardeado com mensagens de texto e telefonemas enfurecidos de aliados ricos de Netanyahu nos EUA, incluindo muitos que haviam financiado a TPUSA {Turning Point USA}. De acordo com seu amigo de longa data, os doadores sionistas trataram Kirk com absoluto desprezo, basicamente ordenando que ele voltasse à linha.

“Ele estava ouvindo o que não era permitido fazer, e isso o estava deixando louco”, lembrou o amigo de Kirk. O líder da juventude conservadora não só se sentiu alienado pela natureza hostil das interações, como também “assustado” com a reação negativa.

O relato do amigo coincide com o de vários comentaristas de direita com acesso a Kirk.

“Eu acho que, no fim das contas, Charlie estava passando por uma transformação espiritual”, refletiu Candace Owens, uma influenciadora conservadora que se voltou decisivamente contra Israel após 7 de outubro,[12] após o assassinato de seu amigo. “Eu sei, ele estava passando por muita coisa. Havia muita pressão, e é difícil para mim ver as pessoas que o pressionavam simplesmente dizerem o que elas estão dizendo.”

Ela continuou: “Eles queriam que ele perdesse tudo por mudar ou mesmo modificar ligeiramente uma opinião. É muito doloroso para mim.”

Kirk pareceu visivelmente indignado durante uma entrevista em 6 de agosto[13] com a apresentadora conservadora Megyn Kelly, enquanto discutia as mensagens ameaçadoras que estava recebendo de figurões pró-Israel.

“De repente: ‘Ah, Charlie: ele não está mais conosco’. Espere um segundo — o que significa ‘conosco’ exatamente? Eu sou americano, ok? Eu represento este país,” explicou ele, antes de abordar os poderosos interesses sionistas que o assediavam.

“Quanto mais vocês, privada e publicamente, questionam nosso caráter — que não é isolado, seria uma coisa se fosse apenas uma mensagem, ou duas; são dezenas de mensagens — então começamos a dizer: ‘ÔôôôH, segurem o barco aqui”, continuou Kirk. Para ser justo, alguns bons amigos judeus dizem: ‘Não somos todos nós’... Mas estes são líderes aqui. São estes as partes interessadas.”

Ele continuou reclamando com Kelly: “Eu tenho menos capacidade... de criticar o governo israelense do que os próprios israelenses. E isso é muito, muito estranho.”

Em uma de suas últimas entrevistas,[14] conduzida com o principal influenciador de Israel nos Estados Unidos, Ben Shapiro, Kirk tentou mais uma vez levantar a questão da censura aos críticos de Israel.

“Um amigo me disse, curiosamente: ‘Charlie, tudo bem, nós reagimos à mídia sobre a COVID, sobre os lockdowns, sobre a Ucrânia, sobre a fronteira’”, disse Kirk a Shapiro em 9 de setembro. “Talvez nós devêssemos também nos perguntar: a mídia está apresentando totalmente a verdade quando se trata de Israel? Só uma questão!” 

Segundo um amigo de longa data de Kirk, o ressentimento de Kirk em relação a Netanyahu e ao lobby israelense estava se espalhando no círculo íntimo de Trump. Na verdade, disseram eles, o próprio presidente estava aterrorizado com a ira de Netanyahu e temia as consequências de desafiá-lo.

No ano passado, contatos na Casa Branca informaram a fonte próxima a Trump que o Serviço Secreto havia flagrado funcionários do governo israelense instalando dispositivos eletrônicos em seus veículos de resposta a emergências em duas ocasiões separadas.

Embora o The Grayzone não tenha conseguido confirmar a história com o Serviço Secreto ou a Casa Branca, tal incidente não teria sido inédito. De fato, de acordo com uma reportagem do Politico[15] citando três ex-altos funcionários dos EUA, um dispositivo de espionagem de celular foi instalado por agentes israelenses “perto da Casa Branca e de outros locais sensíveis em Washington” perto do final do primeiro mandato de Trump, em 2019.

{“Um dispositivo de escuta foi encontrado no banheiro pessoal de Boris Johnson no Ministério das Relações Exteriores depois de ter sido usado por Benjamin Netanyahu, alegou o ex-primeiro-ministro...” (Fonte: Bugging device found in my bathroom after Netanyahu visit, claims Boris Johnson, por Danielle Sheridan e Gordon Rayner, 03 de outubro de 2024, The Telegraph.)”

O ex-primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, relatou um incidente semelhante em suas memórias, escrevendo que sua equipe de segurança encontrou um dispositivo de escuta em seu banheiro[16] logo após Netanyahu usar seu banheiro pessoal.

 

A teoria de que Israel foi o culpado

Kirk foi morto em 10 de setembro com um único tiro disparado por um atirador aparentemente posicionado em um telhado a 200 metros de distância. Ele foi baleado enquanto estava sentado diante de uma multidão de milhares de pessoas na Universidade Utah Valley, em Orem, Utah, na primeira etapa de sua turnê de retorno aos Estados Unidos.[17] A cena de Kirk desmaiando com o impacto de um tiro no pescoço, no momento em que começava a responder a uma pergunta sobre atiradores em massa transgêneros, foi talvez o espetáculo de assassinato mais chocante e vívido – e certamente o mais viral – da história da humanidade.

Atualmente, não há evidências de um papel do governo israelense no assassinato de Kirk. Contudo, isso não impediu milhares de usuários de redes sociais de especularem que as mudanças de opinião do agente pró-Trump sobre o assunto contribuíram de alguma forma para sua morte. Até o momento da publicação, mais de 100.000 usuários do Twitter/X curtiram uma publicação de 11 de setembro do influenciador libertário Ian Carroll, que declarou sobre Kirk: “Ele era amigo deles. Basicamente, dedicou sua vida a eles. E eles o assassinaram na frente de sua família. Israel simplesmente neles mesmos.”

Muitos avançando a teoria infundada apontaram para uma publicação no Twitter/X de Harrison Smith,[18] personalidade da rede pró-Trump Infowars, afirmando em 13 de agosto – quase um mês antes do assassinato de Kirk – que “alguém próximo a Charlie Kirk lhe disse que Kirk acredita que Israel o matará se ele se voltar contra Israel”.

A especulação frenética gerou ondas de choque em Tel Aviv, onde Netanyahu foi obrigado a negar explicitamente que seu governo matou Kirk durante uma entrevista de 11 de setembro à NewsMax.[19]

 

Netanyahu e seus aliados enterram a crise de Kirk enquanto a “grande tenda” desmorona

Essa aparição foi apenas uma das várias entrevistas e declarações que o primeiro-ministro dedicou a Kirk após seu assassinato, em um esforço para enquadrar o legado do falecido líder conservador sob uma luz uniformemente pró-Israel. A grande iniciativa de relações públicas ocorreu enquanto Netanyahu trava uma campanha militar em sete frentes, pontuada por uma onda de assassinatos regionais que, mais recentemente, atingiu o coração do Catar, um aliado dos EUA.

Netanyahu tuitou[20] suas primeiras orações por Kirk às 15h02 do dia 10 de setembro, minutos após a divulgação da notícia do tiroteio. Desde então, ele escreveu três postagens adicionais sobre Kirk, chegando a se afastar do gabinete de guerra israelense para passar a tarde de 11 de setembro homenageando o líder conservador na Fox News.[21]

Durante a entrevista, Netanyahu fez o possível para insinuar que os inimigos de Israel eram responsáveis ​​pelo assassinato de Kirk, apesar de nenhum suspeito ter sido identificado ou estar sob custódia na época:

 

“Os radicais islâmicos e sua aliança com os ultraprogressistas — eles frequentemente falam sobre ‘direitos humanos’, falam sobre ‘liberdade de expressão’ — mas usam a violência para tentar derrubar seus inimigos”, disse o primeiro-ministro a Harris Faulkner.

Em uma publicação no Twitter/X de 10 de setembro,[22] em homenagem ao líder conservador, o primeiro-ministro israelense descreveu uma conversa telefônica recente com Kirk.

“Eu falei com ele há apenas duas semanas e o convidei para ir a Israel”, declarou Netanyahu. “Infelizmente, essa visita não acontecerá.”



Não foi mencionado se Kirk recusou o convite — assim como fez com a oferta do Primeiro Ministro de reabastecer os cofres da TPUSA {Turning Point USA} com doações de seu recorte de ricos judeus americanos.

No momento da publicação, um morador de Utah, de 22 anos, foi detido após supostamente confessar o assassinato de Kirk. O público poderá em breve descobrir os verdadeiros motivos do suposto assassino. Talvez eles alimentem a narrativa que Trump e seus aliados desenvolveram logo após o tiroteio — de que um radical de esquerda foi o responsável e que uma onda de repressão draconiana deve se seguir.

Mas, após a fuga inicial do atirador e uma série de contratempos com a polícia federal, um grande setor dos americanos provavelmente nunca acreditará na versão oficial. Nem jamais saberão para onde a mudança de postura de Kirk em relação a Israel teria levado o movimento conservador.

Quatro dias antes do assassinato, a frustração entre comentaristas pró-Israel transbordou em público durante uma entrevista[23] à Fox News na qual Ben Shapiro lançou um ataque assustador a Kirk sem nomeá-lo.

“O problema com uma ‘grande tenda’ é que você pode acabar com muitos palhaços lá dentro”, disse Shapiro ao apresentador da Fox e colega sionista Mark Levin, em uma aparente crítica à TPUSA {Turning Point USA}.

            “Só porque você está dizendo que alguém vota no Partido Republicano — isso não significa que essa pessoa deva ser o pregador na frente da igreja, ela não é a pessoa que deveria liderar o movimento, se passa o dia todo criticando o Presidente dos Estados Unidos por ‘acobertar uma rede de estupros do Mossad’ ou ‘ser um instrumento dos israelenses por atacar uma instalação nuclear iraniana’.”

Quando Kirk assumiu seu lugar habitual na “frente da igreja” quatro dias depois, foi atingido por uma bala de atirador.

Menos de 24 horas[24] após a morte de Kirk, Shapiro anunciou que lançaria sua própria turnê de palestras pelo campus, prometendo: “Vamos pegar aquele microfone manchado de sangue onde Charlie o deixou.”

Tradução e palavras entre chaves por Mykel Alexander

 Notas:


[1] Fonte utilizada por Max Blumenthal e Anya Parampil: How Pro-Israel Fanatics Have Teamed up with Right-Wing Operatives to Crush Free Speech on Campus - A McCarthyite 'underground operation' to silence speech critical of Israel has a wider anti-progressive agenda, por Max Blumenthal, Julia Carmel, 11 de outubro de 2015, Alternet.

https://web.archive.org/web/20151013054807/https://www.alternet.org/civil-liberties/pro-israel-and-conservative-operatives-crush-free-speech-campus

[2] Fonte utilizada por Max Blumenthal e Anya Parampil:

 https://x.com/charliekirk11/status/1950380500520219011

[3] Fonte utilizada por Max Blumenthal e Anya Parampil: Im Tirtzu Hosts Turning Point USA’s Charlie Kirk in Jerusalem, Imtirtzu.

https://imti.org.il/en/30633/

[4] Fonte utilizada por Max Blumenthal e Anya Parampil:

 https://x.com/SamParkerSenate/status/1868596033825173747

[5] Fonte utilizada por Max Blumenthal e Anya Parampil: Poll: 41% of Americans say Israel committing genocidal acts in Gaza, por Jim Lobe, 26 de agosto de 2025, Responsible Statecraft.

https://responsiblestatecraft.org/poll-americans-israel/

[6] Fonte utilizada por Max Blumenthal e Anya Parampil:

https://x.com/charliekirk11/status/1711744124184146283

[7] Fonte utilizada por Max Blumenthal e Anya Parampil:

https://x.com/charliekirk11/status/1949908699411288130

[8] Fonte utilizada por Max Blumenthal e Anya Parampil:

https://x.com/KeithWoodsYT/status/1742977166701162914

[9] Fonte utilizada por Max Blumenthal e Anya Parampil:

https://x.com/WarClandestine/status/1712999730173653237

[10] Fonte utilizada por Max Blumenthal e Anya Parampil:

https://www.youtube.com/watch?v=ccRNaLGavf8

[11] Fonte utilizada por Max Blumenthal e Anya Parampil:

https://x.com/DropSiteNews/status/1944563714126176300/video/1

[12] Fonte utilizada por Max Blumenthal e Anya Parampil:

https://www.youtube.com/live/_dRaEO47-co?si=zPxZ683GRCUWRFkm&t=1211

[13] Fonte utilizada por Max Blumenthal e Anya Parampil:

https://www.youtube.com/watch?v=1WuOtvdV5W0

[14] Fonte utilizada por Max Blumenthal e Anya Parampil:

https://youtu.be/Gt4rRPkyjVY?si=xAO5lFnS_LfqUYin&t=598

[15] Fonte utilizada por Max Blumenthal e Anya Parampil: Israel accused of planting mysterious spy devices near the White House, por Daniel Lippman, 12 de setembro de 2019, Politico.

https://www.politico.com/story/2019/09/12/israel-white-house-spying-devices-1491351

[16] Fonte utilizada por Max Blumenthal e Anya Parampil: Bugging device found in my bathroom after Netanyahu visit, claims Boris Johnson, por Danielle Sheridan e Gordon Rayner, 03 de outubro de 2024, The Telegraph.

https://www.telegraph.co.uk/news/2024/10/03/boris-johnson-bug-found-bathroom-netanyahu-visit/

[17] Fonte utilizada por Max Blumenthal e Anya Parampil:

https://www.americancomebacktour.com/

[18] Fonte utilizada por Max Blumenthal e Anya Parampil:

https://pbs.twimg.com/media/G0g0aaAaMAYs0cC.jpg

[19] Fonte utilizada por Max Blumenthal e Anya Parampil:

https://www.facebook.com/watch/?v=1280979630156400

[20] Fonte utilizada por Max Blumenthal e Anya Parampil:

https://x.com/netanyahu/status/1965853456209748082

[21] Fonte utilizada por Max Blumenthal e Anya Parampil:

https://www.youtube.com/watch?v=8O00H-uiQcc

[22] Fonte utilizada por Max Blumenthal e Anya Parampil:

https://x.com/netanyahu/status/1965888327938158764

[23] Fonte utilizada por Max Blumenthal e Anya Parampil:

https://www.youtube.com/watch?v=2EAJl7E4Ank

[24] Fonte utilizada por Max Blumenthal e Anya Parampil:

https://youtu.be/2X7FMBpg7fs?si=zJ8Wtjnvu-2MM5Ob&t=3150



Fonte: Charlie Kirk refused Netanyahu funding offer, was ‘frightened’ by pro-Israel forces before death, friend reveals, por Max Blumenthal e Anya Parampil,12 de setembro de 2025, The Grayzone.

https://thegrayzone.com/2025/09/12/charlie-kirk-netanyahu-israel-assassination/

Sobre os autores:

Max Blumenthal (1977), graduado em História (Universidade da Pensilvânia) é renomado jornalista judeu nos EUA.

            Ele escreveu para os jornais Washington Monthly (em 2003 e 2005), The Nation (2005–2015), The Daily Beast (2008–09), The Huffington Post (2009–2011), The New York Times (em 2009 e 2014), Los Angeles Times (2009), Columbia Journalism Review (2011) e Al Jazeera English (2013). Também escreveu para o jornal libanês Al Akhbar (2011-2012) e o rurro Russia Today. Ele contribuiu em várias ocasiões para a rádio estatal russa Sputnik, bem como para a estatal iraniana Press TV.

       Entre seus livros estão: Republican Gomorrah: Inside the Movement That Shattered the Party (2009); Goliath: Life and Loathing in Greater Israel (2013); The 51 Day War (2015); The Management of Savagery: How America's National Security State Fueled the Rise of Al Qaeda, ISIS, and Donald Trump (2019);

Anya Parampil é jornalista do site independente The Grayzone, sediado em Washington, D.C. Ela produziu e reportou diversos documentários, incluindo reportagens locais da Península Coreana, Palestina, Venezuela e Honduras. É autora de Corporate Coup: Venezuela and the End of US Empire (2024).

___________________________________________________________________________________

Relacionado, leia também:

{Israel, lobby sionista e fanatismo} Abolição da Primeira Emenda - por Christopher Hedges

{Israel, lobby sionista, fanatismo cristão e censura no meio acadêmico} - O fim da liberdade acadêmica - por Christopher Hedges e Maura Finkelstein

A Crítica de Acusação de Antissemitismo: A legitimidade moral e política de criticar a Judiaria - por Paul Grubach

Táticas do Lobby Judaico na Supressão da Liberdade de Expressão - por Tony Martin

Argumentos contra O PROJETO DE LEI nº 192 de 2022 (PL 192/2022) que propõe criminalizar o questionamento do alegado HOLOCAUSTO, o que, por consequência, inclui criminalizar também quaisquer exames críticos científicos refutando a existência do alegado HOLOCAUSTO – por Mykel Alexander

Liberdade para a narrativa da História - por Antonio Caleari

A mentira a serviço de “um bem maior” - Por Antônio Caleari

Relacionado, leia também sobre a questão judaica, sionismo e seus interesses globais ver, incluindo a Palestina:

Quem são os Palestinos? - por Sami Hadawi

Palestina: Liberdade e Justiça - por Samuel Edward Konkin III

Memorando para o presidente {Ronald Reagan, tratando da questão Palestina-Israel} - quem são os palestinos? - por Issah Nakheleh

Libertando a América de Israel - por Paul Findley

Deus, os judeus e nós – Um Contrato Civilizacional Enganoso - por Laurent Guyénot

O Evangelho de Gaza - O que devemos aprender com as lições bíblicas de Netanyahu - por Laurent Guyénot

A Psicopatia Bíblica de Israel - por Laurent Guyénot

Israel como Um Homem: Uma Teoria do Poder Judaico - parte 1 - por Laurent Guyénot (Demais partes na sequência do próprio artigo)

O peso da tradição: por que o judaísmo não é como outras religiões - por Mark Weber

Sionismo, Cripto-Judaísmo e a farsa bíblica - parte 1 - por Laurent Guyénot (as demais partes na sequência do próprio artigo)

O truque do diabo: desmascarando o Deus de Israel - Por Laurent Guyénot - parte 1 (Parte 2 na sequência do próprio artigo)

Congresso Mundial Judaico: Bilionários, Oligarcas, e influenciadores - Por Alison Weir

Historiadores israelenses expõem o mito do nascimento de Israel - por Rachelle Marshall

Resenha de: A Legacy of Hate: Anti-Semitism in America {Um legado de ódio: antissemitismo na América}, de Ernest Volkman - por Louis Andrew Rollins

Resenha de The Fateful Triangle: The United States, Israel & The Palestinians {O Triângulo Fatídico: Os Estados Unidos, Israel e os Palestinos} de Noam Chomsky por Louis Andrew Rollins

Resenha de THE DECADENCE OF JUDAISM IN OUR TIME {A DECADÊNCIA DO JUDAÍSMO EM NOSSO TEMPO}, de Moshe Menuhin, por David McCalden (escrito sob o pseudônimo Lewis Brandon)

Resenha de GENOCIDE IN THE HOLY LAND {GENOCÍDIO NA TERRA SANTA}, Rabbi Moshe Schonfeld, Neturei Karta dos EUA - por Bezalel Chaim

Genocídio em Gaza - por John J. Mearsheimer

{Retrospectiva 2023 - Genocídio em Gaza} - Morte e destruição em Gaza - por John J. Mearsheimer

O Legado violento do sionismo - por Donald Neff

{Retrospectiva 1946 – terrorismo judaico-sionista} - O Ataque ao Hotel Rei David em Jerusalém - por W. R. Silberstein

Crimes de Guerra e Atrocidades-embustes no Conflito Israel/Gaza - por Ron Keeva Unz

A cultura do engano de Israel - por Christopher Hedges

Será que Israel acabou de experimentar uma “falha de inteligência” ao estilo do 11 de Setembro? Provavelmente não. Aqui está o porquê - por Kevin Barrett

Residentes da faixa de Gaza fogem do maior campo de concentração do mundo - A não-violência não funcionou, então eles tiveram que atirar para escapar - por Kevin Barrett

Por Favor, Alguma Conversa Direta do Movimento pela Paz - Grupos sionistas condenam “extremistas” a menos que sejam judeus - por Philip Giraldi

A Supressão do Cristianismo em Seu Berço - Israel não é amigo de Jesus - por Philip Giraldi

“Grande Israel”: O Plano Sionista para o Oriente Médio O infame "Plano Oded Yinon". - Por Israel Shahak - parte 1 - apresentação por Michel Chossudovsky (demais partes na sequência do próprio artigo)

Raízes do Conflito Mundial Atual – Estratégias sionistas e a duplicidade Ocidental durante a Primeira Guerra Mundial – por Kerry Bolton

Conversa direta sobre o sionismo - o que o nacionalismo judaico significa - Por Mark Weber

Judeus: Uma comunidade religiosa, um povo ou uma raça? por Mark Weber

Controvérsia de Sião - por Knud Bjeld Eriksen

Sionismo e judeus americanos - por Alfred M. Lilienthal

Por trás da Declaração de Balfour A penhora britânica da Grande Guerra ao Lord Rothschild - parte 1 - Por Robert John {as demais 5 partes seguem na sequência}

Um olhar direto sobre o lobby judaico - por Mark Weber

Antissemitismo: Por que ele existe? E por que ele persiste? - Por Mark Weber

Estranhezas da Religião Judaica - Os elementos surpreendentes do judaísmo talmúdico - parte 1 - Por Ron Keeva Unz

Ex-rabino-chefe de Israel diz que todos nós, não judeus, somos burros, criados para servir judeus - como a aprovação dele prova o supremacismo judaico - por David Duke

Grande rabino diz que não-judeus são burros {de carga}, criados para servir judeus - por Khalid Amayreh

{Massacres sobre os alauítas após a queda da Síria de Bashar Hafez al-Assad} - por Raphael Machado

Mudança de Regime na Síria: mais um passo em direção ao “Grande Israel” - por Alan Ned Sabrosky

Guerra de agressão não declarada dos EUA-OTAN-Israel contra a Síria: “Terrorismo da al-Qaeda” para dar um golpe de Estado contra um governo secular eleito - por Michael Chossudovsky

Por que querem destruir a Síria? - por Dr. Ghassan Nseir

O Grande Israel e o Messias Conquistador - por Alexander Dugin

O ódio ao Irã inventado pelo Ocidente serve ao sonho sionista de uma Grande Israel dominando o Oriente Médio - por Stuart Littlewood

Petróleo ou 'o Lobby' {judaico-sionista} um debate sobre a Guerra do Iraque

Iraque: Uma guerra para Israel - Por Mark Weber

Sionismo e o Terceiro Reich - por Mark Weber

O Mito do extermínio dos judeus – Parte 1.1 {nenhum documento sequer visando o alegado extermínio dos judeus foi jamais encontrado} - por Carlo Mattogno

O que é ‘Negação do Holocausto’? - Por Barbara Kulaszka