Mark Weber |
“Darkest
Hour” {o destino de uma nação} – um retrato de Winston Churchill durante os sombrios dias da Segunda
Guerra Mundial – é um sucesso de bilheteria, e uma inspiração para espectadores
saturados e famintos por heróis. Por seu extraordinário retrato do líder
britânico em tempos de guerra, Gary Oldman tem justamente ganhado um Oscar. Mas
enquanto isso é uma conquista artística e um grande entretenimento, “Darkest
Hour” é uma história severamente falha.
A história do filme se desdobra sobre umas poucas semanas
na primavera de 1940. Seguindo o assombroso sucesso alemão contra as forças
francesas e britânicas na Noruega, o parlamento tinha perdido a fé na
habilidade do Primeiro Ministro Neville Chamberlain para continuar a liderar a
nação. Churchill, que é bem conhecido por sua ferrenha hostilidade frente a
Hitler e a Alemanha, é chamado a dirigir um governo novo e mais amplo. Apesar
dos graves receios sobre seu julgamento e temperamento – compartilhado pelo Rei
e muitos colegas, incluindo líderes em seu próprio partido – Churchill tornar-se
primeiro-ministro.
No campo de batalha as coisas rapidamente vão de mal a
pior. As forças alemãs esmagam os ingleses e franceses no continente europeu, e
as tropas britânicas são forçadas a retirarem-se através do Canal de
Dunquerque. Com o país encarando um desastre militar sem paralelo na história
moderna, membros chaves de seu próprio círculo interno pressionam Churchill a
abrir conversas de paz com a Alemanha antes que a posição deles de negociação
enfraqueça ainda mais.
Não totalmente certo do que fazer a seguir, Churchill
procura compreender o humor dos cidadãos ordinários, acima de tudo para medir a
disposição deles para suportar muito maior sofrimento e dificuldades se a
Grã-Bretanha continuasse lutando, incluindo os horrores de uma possível invasão.
Em um episódio chave do filme, e um que é inteiramente
fictício, ele abruptamente sai de seu carro com motorista em uma ruma
movimentada para descer – pela primeira vez em sua vida – para uma estação de
metrô para encontrar com londrinos ordinários. As pessoas com quem ele fala
unanimemente expressam a determinação delas para continuar a luta, não importa
o que aconteça. Fortificado por essa supostamente representativa amostra do
espírito público, Churchill então entrega seu famoso discurso “Nós nunca nos
renderemos” para um parlamento vibrante, uma peça de oratória com maestria que
conclui o filme com uma nota inflamadora.
Na cena conclusiva do filme "Darkest hour,"
Gary Oldman representa Winston Churchill
conforme faz seu discurso "Nunca nos renderemos"
para o parlamento em 4 de junho de 1940.
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De fato, Churchill tinha pouco respeito pela opinião
pública. Ao longo de sua carreira, suas visões sobre as grandes questões do dia
estavam frequentemente em desacordo com as da maioria dos cidadãos, ou mesmo a
maioria dos membros de seu próprio Partido Conservador. Ele era
justificadamente considerado como um dissidente.
Quando Chamberlain retornou de Munique em setembro de
1938 depois de concluir um acordo da crise dos “Sudetos” com os líderes da
Alemanha, França e Itália, a maioria dos britânicos acolheu-o em casa com
sentimentos de gratidão e alívio. O público esmagadoramente aprovou o que a
maioria considerou como um acordo razoável da crise que tinha ameaçado
instaurar uma nova guerra europeia. O desprezo sincero de Churchill pelo acordo
de Munique e, de modo mais geral, pela política de “apaziguamento” de
Chamberlain frente a Alemanha de Hitler estava em ríspido desacordo com a
atitude da maioria dos membros de seu próprio partido que ele foi escolhido
para substituir o menos beligerante Chamberlain como primeiro-ministro.
Talvez a expressão mais humilhante do quão fora de
alcance Churchill estava com as preocupações e esperanças da maioria dos
britânicos veio em julho de 1945, algumas semanas após o fim da guerra na
Europa. Nas primeiras eleições gerais desde antes da eclosão da guerra, os
eleitores britânicos rejeitaram decisivamente Churchill e os conservadores em
um em uma surpreendente virada que colocou o Partido Trabalhista no poder.
Richard Toye |
“Darkest Hour” reforça a crença difundida que os
discursos de Churchill desempenharam um papel crucial em sustentar a moral
britânica. Um estudioso que tinha cuidadosamente olhado para a matéria tem
encontrado que esta visão é em grande parte um mito. Após examinar documentos e
pesquisas do governo, bem como diários contemporâneos de pessoas ordinárias, o
professor Richard Toye da Universidade de Exeter concluiu que existe “pouca
evidência” que a oratória de Churchill foi importante em sustentar a resolução
britânica do tempo de guerra.
“Os primeiros discursos de Churchill como primeiro
ministro nos dias sombrios de 1940 não foram universalmente aclamados,” diz o
prof. Toye. “Muitas pessoas pensam que ele estava bêbado durante sua famosa
transmissão ‘Finest Hour’, e existe pouca evidência que eles fizeram uma
diferença decisiva para o a vontade do povo britânico para ir lutando.”
Conforme ele explica em seu livro, The
Roar of the Lion, Toye ficou surpreso pelos resultados de sua pesquisa.
Winston Churchill em 1942 |
Ele também examinou relatórios da inteligência doméstica
e arquivos observacionais de massas para aprender o que as pessoas pensavam dos
discursos de Churchill na época comparado com o que eles lembraram, ou pensavam
que eles lembravam. Seu famoso discurso “Never Surrender” no parlamento nunca
foi transmitido, mas as pessoas se convenceram elas próprias de que elas
ouviram-no. “Ele nunca foi transmitido, embora foi noticiado na BBC por um
locutor e citado na imprensa,” observa o professor Toye. “Contudo, as pessoas
alegam lembrar tendo ouvido este famoso discurso de 1940, mesmo embora não o
tivessem feito. Foi gravada para a posteridade junto com outros de seus
discursos de tempo de guerra nove anos depois.”
A reputação de Churchill como um grande orador é baseada
sobre um punhado de passagens frequentemente repetidas de apenas uns poucos de
seus muitos discursos. Enquanto aquelas frases memoráveis são inegavelmente
estimulantes, elas são também não normais. Frequentemente também todos seus
discursos eram verbosos, sinuosos, difíceis de compreender, e polvilhados com distorções
e erros fatuais.
O empolgante discurso “Never Surrender” que conclui
“Darkest Hour” é puro teatro. De fato, Hitler nunca pediu, ou buscou, a
capitulação da Grã-Bretanha. Ele somente queria que a Grã-Bretanha cessasse sua
guerra contra a Alemanha.
Como alguém que por anos tinha sonorizado grande
admiração pelos britânicos, Hitler como chanceler trabalhou pela amizade
germano-britânica. Ele ficou imensamente agradado quando os dois países concluíram um importante
acordo naval em 1935. Quando a Grã-Bretanha declarou guerra contra a Alemanha
em 1939, ele ficou abalado e desanimado. Ainda, ele continuou a buscar os
líderes da Grã-Bretanha, tanto em público quanto através de canais
diplomáticos, para de alguma forma colocar um fim as lutas.
Após a espetacular vitória alemã sobre as forças
francesas e britânicas em maio-junho de 1940, e a aceitação francesa de um
armistício, Hitler fez um esforço corajoso para acabar com a guerra. Em um
importante discurso que foi transmitido em estações de rádio ao redor do mundo,
ele dramaticamente apelou para os líderes em Londres, e para o povo britânico,
por um final honroso para o conflito. Foi Churchill que insistiu em continuar,
conforme ele dizia, para “fazer guerra, pelo mar, terra e ar, com toda nossa
força” em busca da “vitória a todos os custos.”
No histórico discurso que conclui “Darkest Hour,”
Churchill incitou apoio por sua política de guerra sugerindo que a paz com
Hitler significaria bandeiras da suástica voando sobre Londres. Isto é sem
sentido. Mesmo em países que estavam aliados com a Alemanha durante a Segunda
Guerra Mundial, tais como Finlândia e Bulgária, as bandeiras da suástica nunca
ondularam sobre suas cidades.
Churchill tinha sido contencioso da política de
apaziguamento condicional de seu predecessor em relação à Alemanha. Mas depois
que ele se tornou primeiro-ministro, Churchill adotou sua própria política de
apaziguamento de muito maior extensão – desta vez frente à União Soviética.
Embora Churchill tenha dito ao mundo que Hitler não poderia ser confiado, ele
repetidamente proclamou sua confiança e segurança de todo coração no ditador
soviético Stalin.
Quando a Grã-Bretanha declarou guerra contra a Alemanha
em 1939, líderes em Londres alegaram que eles foram obrigados a fazer por causa
que o regime de Hitler ameaçava a independência da Polônia. Mas depois de cinco
anos e meio de guerra, e mantendo a política de Churchill de colaboração com
Stalin, a independência da Polônia foi eliminada, desta vez pelo regime
soviético.
“Darkest Hour” reforça a impressão amplamente mantida, a
qual o próprio Churchill encorajou, que uma paz honrosa ou duradoura com Hitler
simplesmente não era possível. Mas como ele mesmo reconheceu mais tarde, isto
simplesmente não é verdade. Em uma mensagem confidencial de 24 de janeiro de
1944, Churchill escreveu ao premier soviético Stalin: “Eu estou certo que você
sabe que eu não iria nunca negociar com os alemães separadamente... Nós nunca
pensamos em fazer uma paz separada mesmo nos dias quando nós estávamos
totalmente só e poderíamos facilmente ter feito uma sem sérias perdas para o
Império Britânico e, em grande parte, as suas custas.”
Especialmente em 1940 ou 1941, um líder britânico poderia
prontamente ter alcançado um acordo com Hitler, onde a Grã-Bretanha iria ter
mantido sua soberania, sua grande frota naval, e seu império. Para ter certeza,
isto teria significado reconhecer a hegemonia alemã na Europa oriental. Mas no
fim da guerra, a Grã-Bretanha aceitou o domínio mais áspero e alienígena da
Rússia soviética sobre esta região.
John Charmley |
Dado o respeito de Hitler pela independência e
neutralidade da Suécia e Suíça através dos anos de guerra, ele certamente teria
respeitado a soberania de uma Grã-Bretanha muito mais solidamente defendida.
Conforme foi, a Grã-Bretanha emergiu da morte e destruição da Segunda Guerra
Mundial, não tanto como vitoriosa, mas mais como um aliado subordinado dos
vencedores reais – os Estados Unidos e União Soviética.
O famoso discurso do líder britânico “Nós nunca iremos
nos render” foi pouco mais do que “sublime absurdo,” diz o historiador
britânico John Charmley. “Em nítido contraste com todos aqueles admiradores que
têm estrenuamente negado que uma paz honrosa poderia ter sido feita em 1940 ou
1941,” Charmley explica, “Churchill sabia melhor. A paz poderia ter sido feita.
Ela não teria dependido de ‘confiar’ em Hitler, mas sim da presunção que ele
estaria vinculado a entrar em conflito com Stalin.”
Alan Clark – historiador e uma vez ministro da Defesa
britânico – tem dado um similarmente áspero veredito da política de guerra de
Churchill: “Existiram várias ocasiões quando um líder racional poderia ter
conseguido da Alemanha, primeiro razoáveis, então excelentes termos... A guerra
foi longe por muito tempo, e quando a Grã-Bretanha emergiu o país foi à
falência. Nada permaneceu de ativos mar afora. Sem imensos e punitivos empréstimos
dos EUA nós teríamos morrido de fome. A velha ordem social tinha ido para
sempre. O império foi danificado terminalmente. Os países da Commonwealth
tinham visto a confiança deles traída e os soldados deles desperdiçados...”
Alan Clark |
O jornalista e autor britânico Peter Millar afirma esta
avaliação: “... a visão aceita que a teimosia de seu ‘bulldog’ [Churchill]
levou a Grã-Bretanha através de seu ‘momento mais valoroso’ a uma vitória
gloriosa é tristemente superficial... Em nenhum sentido que não o moral, pode a
Grã-Bretanha ser dita ter vencido. Ela meramente sobreviveu. A Grã-Bretanha foi
para a Guerra ostensivamente para honrar uma aliança com a Polônia. Ainda a
guerra terminou com a Polônia reestruturada ao capricho de um ditador, ainda
que ao de Stalin ao invés do de Hitler, e, não obstante, ocupada por Russos ao
invés de alemães. Na realidade a Grã-Bretanha foi para a guerra para manter o
equilíbrio do poder. Mas o continente europeu em 1945 foi dominado por um único
poder opressor hostil a tudo pelo que a Grã-Bretanha levantou-se. A
Grã-Bretanha, desesperançosamente em penhor para com os Estados Unidos, não
tinha poder nem cara para manter o império dela... O ‘gênio maligno empenhado
na conquista do mundo’ que a maioria dos americanos acreditam ser Hitler, é um
mito. O gênio do mal tinha metas mais precisas na Europa oriental. Uma
Grã-Bretanha que teria se retirado da rixa e de toda a influência na Europa
para concentrar-se em seu vasto império teria o agradado admiravelmente.”
Dado tudo isto, talvez não surpreenda que Churchill
posteriormente refletiu com algum desapontamento sobre o resultado da guerra. Uns
poucos anos após o fim dos combates, ele escreveu em suas memórias: “A tragédia
humana alcança seu clímax no fato que depois de todos os esforços e sacrifícios
de centenas de milhões de pessoas e de vitórias da Causa Justa, nós temos ainda
não encontrado a Paz ou Segurança, e que nós repousamos sob as garras de
perigos ainda piores daqueles que nós temos superados.”
Tradução e palavras entre chaves por Mykel Alexander
Leitura recomendada
Patrick J. Buchanan, Churchill, Hitler and
'The Unnecessary War': How Britain Lost Its Empire and the West Lost the World.
New York: Crown, 2008. {Em português, Churchill, Hitler e a “Guerra Desnecessária”, Editora Nova
Fronteira, Rio de Janeira, 2008.}
Patrick J. Buchanan, “Did Hitler Want War?,” Sept. 1,
2009.
John Charmley, Churchill’s Grand Alliance,
Harcourt Brace/ Harvest, 1996
John Charmley, Churchill: The End of Glory.
Hodder and Stroughton, 1993
Christopher Hitchens, “The Medals of His Defeats:
Winston Churchill,” The Atlantic, April 2002.
Adolf Hitler, Reichstag address of July 19, 1940
Peter Millar, “Millar's Europe: Question over Glory
Days," The European (London), Jan. 7-10, 1993.
Kevin Myers, “Everything People Believed About
Hitler's Intentions Toward Britain Was a Myth Created by Churchill,” Irish
Independent (Ireland), June 19, 2012.
( http://www.independent.ie/opinion/columnists/kevin-myers/kevin-myers-everything-people-believed-about-hitlers-intentions-toward-britain-was-a-myth-created-by-churchill-3143805.html )
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Michael Phillips, “'Darkest Hour' Review: For Gary
Oldman, Churchill Role is V for Victory,” Chicago Tribune, Dec. 6,
2017.
M. Robinson, “Winston Churchill’s Wartime Speeches Did
Not Inspire ...,” Daily Mail (Britain), August 20, 2013.
David Sims, “Darkest Hour Is a Thunderous
Churchill Biopic,” The Atlantic, Nov. 27, 2017
( https://www.theatlantic.com/entertainment/archive/2017/11/darkest-hour-review/546497/ )
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David Smith, “Churchill 'In the Year of Trump': Darkest
Hour Feeds America’s Love for Winston,” The Guardian (Britain),
Nov. 26, 2017.
( https://www.theguardian.com/film/2017/nov/26/darkest-hour-winston-churchill-gary-oldman )
( https://www.theguardian.com/film/2017/nov/26/darkest-hour-winston-churchill-gary-oldman )
F. Stieve, What the World Rejected: Hitler’s
Peace Offers, 1933-1939.
( http://ihr.org/other/what-the-world-rejected.html )
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V. Thorpe, “The Actor Who Was Churchill’s Radio
Voice,” The Guardian/ Observer (Britain), Oct. 29, 2000.
Mark Weber, “The 'Good War' Myth of World War Two,”
May 2008.
( http://www.ihr.org/news/weber_ww2_may08.html )
( http://www.ihr.org/news/weber_ww2_may08.html )
Mark Weber, “Winston Churchill: An Unsettled
Legacy,” The Journal of Historical Review, July-August 2001
Sobre o autor:
Mark Weber é um historiador americano,
escritor, palestrante e analista de questões atuais. Estudou história na
Universidade de Illinois (Chicago), a Universidade de Munique, Portland State
University e Indiana University (M.A., 1977, História Europeia). Em março de
1988 ele testemunhou por cinco dias na Corte do Distrito de Toronto como um reconhecido
especialista e testemunha na questão da política judaica no período de guerra
da Alemanha e do Holocausto. Ele foi editor do Journal of Historical Review do IHR de abril de 1992 até dezembro
de 2000. Desde 1995 até atualmente é o diretor do Institute for Historical
Review, trabalhando para promover a paz, compreensão e justiça através de uma
maior consciência pública para com o passado.
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Desde que vi o elenco imaginei que seria uma grande produção, já que tem a participação de atores muito reconhecidos de Hollywood, como David Strathairn. O vi recentemente em Meu Jantar com Hervé, se você esta procurando assistir filmes sobre drama eu recomendo! É um filme muito bom, é uma boa opção para uma tarde de filmes. Se ainda não tiveram a oportunidade de vê-lo, eu recomendo, na minha opinião, este foi um dos melhores filmes de drama que foi lançado. O ritmo é bom e consegue nos prender desde o princípio, a historia está bem estruturada, o final é o melhor.
ResponderExcluirMas já no início do artigo se admite que "O Destino de uma nação" tem produção bem feita, mas justamente a boa estrutura técnica do filme causa o nocivo efeito de passar por realidade ou consistência histórica justamente as inconsistências e falsidades históricas tratadas no artigo. Daí o título do artigo: "grande filme, história defeituosa "
ExcluirChurchill nada mais foi do que um cão raivoso da conservadorismo britânico. Existem registros de pronunciamentos dele considerando sul-africanos e indianos como inferiores para serem dominados pelos britânicos e qualquer manifestação em contrário deveria ser reprimida brutalmente. Churchill enterrou de vez o império britânico. Na verdade foi um completo idiota. Era alcoólatra e tabagista incorrigível que nas vésperas de sua 2ª ascensão ao poder estava completamente endividado. Há uma cena no filme que mostra um pouco isto, mas muito pouco. Churchill teve suas dívidas pagas por um grupo de empresários norte-americanos e ingleses que se tornaram seus credores. Churchill então passou a representar 2 grupos de interesses. Os ingleses queriam acabar de vez com o poderio industrial da Alemanha. Os norte-americanos, chefiados por Roosevelt, sabiam que se a Inglaterra se envolvesse numa nova guerra mundial seria o fim do império britânico e da primazia da libra como moeda internacional para que os EUA ocupassem estas posições no mundo. E foi exatamente o que aconteceu. Além disto, o imbecil Churchill contribuiu para que a Europa do leste ficasse sob domínio comunista da Rússia. Sendo assim, a GB vive sua "hora mais escura" até hoje pois com Churchill se tornou o 51º estado norte-americano......
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