Boyd D. Cathey |
Em
toda a histeria sobre a última cepa do vírus Coronavírus, as atividades
ideológicas em frenesi (e essencialmente autoritárias e anticonstitucionais) do
Comitê “Investigatório” de 6 de janeiro da Câmara e a frenética preparação para
este recente Natal, um aniversário significativo foi esquecido, ou melhor,
ignorado por nossa mídia, incluindo a chamada mídia “conservadora”: o
nascimento em 11 de dezembro de 1918 do maior romancista e crítico
social/cultural do século XX, Aleksandr Solzhenitsyn.
Solzhenitsyn,
diga-se, será lembrado por muito tempo quando os nomes de fanáticos idiotas
como Nancy Pelosi, Adam Schiff e outros desse tipo se tornarem palavrões
imundos, simbolizando o nadir político e cultural de nossa outrora grande
república.
Ainda,
com todas as exclamações ejaculatórias e advertências terríveis, e as demandas
subsequentes de ação “americana” e “OTAN” para frustrar a suposta “ameaça” dos
russos, sob o gênio do mal Vladimir Putin, de usar tropas cossacas sedentas de
sangue para invadir e conquistar Pobre e pouco democrática Ucrânia, os
comentários de Solzhenitsyn pouco antes de morrer em 3 de agosto de 2008 demandam
consideração.
Ninguém
pode acusar o grande escritor russo de ser um defensor da violência, da
agressão ou da guerra. Suas experiências, tão brutal e vividamente relatadas em
seus vários romances semi-autobiográficos, dissuadem qualquer leitor
desapaixonado dessa conclusão. Ele tinha visto as mandíbulas abertas do inferno
amargo, e esse inferno tentou não apenas engoli-lo, mas destruí-lo e sua alma
totalmente. Que o inferno soviético – o Gulag – não tenha tido sucesso, e que
ele tenha emergido mais forte, um homem de fé resiliente e inquestionável, é um
exemplo notável de como a verdadeira convicção religiosa e a esperança podem de
fato superar até as piores provações, tanto física quanto espiritual.
Quando
Solzhenitsyn veio aos Estados Unidos e fez seu famoso discurso em Harvard, em 8
de junho de 1978, foi recebido primeiro com choque, depois com um silêncio
estudado e respeitoso por muitos na mídia. Pois nesse discurso ele tinha como
alvo*a alguns dos atributos mais vistosos e
valiosos da América:
Ele atacou a covardia moral e o egoísmo e complacência que vê no Ocidente. O materialismo, as manobras legais afiadas, uma imprensa que invade a privacidade, o “estupor da TV” e a “música intolerável”, tudo isso contribui para tornar o modo de vida ocidental cada vez menos um modelo para o mundo, disse ele. “Um declínio na coragem”, disse Solzhenitsyn, é a característica mais marcante do que ele chamou de “exaustão espiritual” do Ocidente. “As forças do mal começaram sua ofensiva decisiva, você pode sentir sua pressão, e ainda assim suas telas e publicações estão cheias de sorrisos prescritos e copos erguidos. Qual é a alegria?” “Para se defender, é preciso também estar pronto para morrer; há pouca prontidão em uma sociedade criada no culto do bem-estar material...”.
E
isso foi em 1978.
Além
disso, a democracia gerencial moderna e sua alardeada demanda por igualdade
universal (e quimérica), imposta ao resto do mundo e modelada na experiência
dos Estados Unidos, na verdade levaram ao triunfo final do totalitarismo.
Após
a queda do comunismo e o fim da União Soviética, insinuou-se gradualmente que o
grande escritor era agora, com o passar do tempo, talvez um pouco ultrapassado
ou muito o eslavófilo ou nacionalista russo. De fato, especialistas e
escritores cada vez mais esquerdistas (e neoconservadores), embora reconheçam
relutantemente sua habilidade literária, o chamaram de “reacionário”, incapaz
de entender a nova era globalista.
Mas
os comentários de Solzhenitsyn sobre a Ucrânia feitos após a dissolução da
antiga União Soviética soam verdadeiros hoje e são ainda mais prescientes agora
do que quando foram feitos pouco antes de sua morte.
Eu
transcrevo abaixo uma carta que ele escreveu a um amigo ucraniano, Sviatoslav
Karavanski, em 1990, posteriormente publicada no jornal Zvezda, em
dezembro de 1993. E sigo com trechos de uma entrevista que Solzhenitsyn deu ao The
Moscow News, 28 de abril/4 de maio, 2006.
O
autor Peter Rieth (em The Imaginative Conservative, 24 de agosto de
2014)*b comentou as advertências do autor
russo:
“Os americanos devem tomar cautela com isso. As palavras de Solzhenitsyn fariam o presidente Reagan rolar em seu túmulo. A América em 2014 está apoiando os objetivos de Lênin, ajudando a agredir com socos a cidade de Donetsk, uma histórica cidade britânica a qual foi um bastião da resistência anti-leninista e promovendo uma visão geopolítica sonhada pelos imperialistas*c alemães, perseguida por Hitler no oeste e bolcheviques no leste. É apenas a ignorância histórica que torna isso possível...”.
Aqui
estão os dois itens:
“Estimado Sr. Sviatoslav Karavanski,
“Eu o respeito profundamente por tudo o que você tem sofrido e por sua calma sob duríssima coação quando você foi obrigado a sofrer. Eu estou feliz por poder ouvir sua voz calma, mesmo embora seus compatriotas - da tribuna do Alto Comitê da URSS aos distantes jornais emigrantes - tenham concluído com base em meus escritos que sou simplesmente um crente na Grande Rússia, um chauvinista, um colonialista, um servo da tirania imperial e um ‘imperialista retardado’ (como publicado em Gomin da Ucrânia 10 de outubro de 1990). Tal cegueira e incompetência premeditadas nos fazem maravilhar espantosamente, mas também nos alertam. O que eles estão tentando esconder latindo tão alto?
“Eu posso apelar ao senhor, na esperança de entendimento mútuo, já que eles não buscaram tal entendimento mútuo comigo.
“Em consideração especificamente aos seus argumentos históricos, começando com suas reflexões sobre a invasão tártara (pelo menos em relação à Rutênia Vermelha e não à própria Rússia de Kiev), pode-se elaborar sobre esse assunto por cerca de muito tempo. Ainda, todas tais elaborações empalideceriam quando comparadas ao argumento mais forte o qual você agora falha em fazer, talvez porque ele seja tão claro: se os corações do povo da Ucrânia desejam se separar da União Soviética, então não temos nada para brigar. Tudo o que é necessário é um movimento do coração! Este foi o objetivo do meu artigo. Também escrevi sobre isso em meu Arquipélago Gulag (parte V, capítulo 2). É por isso que minha visão atual certamente não é sem precedentes. No entanto, mesmo você, bom senhor, deixou de notar que eu não tenho problemas com o separatismo ucraniano, somente com o estado fatual da Ucrânia.
“Atualmente, como as estátuas de Lenin estão sendo derrubadas na Ucrânia (como deveriam ser!), por que é que os ucranianos ocidentais de todas as pessoas naquela terra desejam que o estado da Ucrânia tenha as fronteiras feitas pelo próprio Lenin? As fronteiras que o próprio tio Lenin traçou para a Ucrânia? Pois as atuais fronteiras da Ucrânia são o resultado de Lenin buscando uma forma de compensar o povo ucraniano por consumir sua liberdade sob o domínio soviético. Assim, foi Lenin quem arbitrariamente anexou Novorossiya, o Donbas (pelo qual Lenin separou o Donbas dos contrarrevolucionários anticomunistas de Donetsk), bem como anexou partes da margem esquerda à Ucrânia. Mais tarde, Khrushchev acrescentou arbitrariamente (1954) a Crimeia à Ucrânia. E agora os nacionalistas ucranianos permanecem firmes na defesa de sua “santa” integridade territorial – das fronteiras criadas por Lênin?
“Eu escrevi em meu artigo (embora suspeite que ninguém tenha lido o que eu tinha a dizer): ‘naturalmente, se a nação ucraniana realmente deseja ir, ninguém pode ousar usar a força para impedir sua partida’. Mas perceba, por favor, quão heterogêneo é este grande território e permita que a população local decida o destino de seus distritos. E por escrever isso, sou considerado um ‘imperialista retardado?’ E aqueles que proíbem a nação de expressar sua vontade e, junto com esses democratas e amantes da liberdade, até temem essa expressão de vontade nacional por alguma estranha razão?
“Sob tais circunstâncias tão turbulentas, é impossível discutir este problema complexo através do qual nossas duas nações se uniram através de laços familiares em centenas de cidades. Há também um argumento adicional que, para minha surpresa, você faz: você afirma que a língua a qual as crianças vão falar não deve ser deixada aos “caprichos” dos pais, mas deve ser determinada pelo Estado? Você escreve que “os não-ucranianos são livres para fazer a escolha deles”. Mas você vai limitar a quantidade de suas escolas? Quanto aos ucranianos, entendo que você esteja dizendo que eles não são livres para escolher? Assim, você apoia a coerção mais uma vez? Não senhor, esta ditadura é desnecessária. Que todas as culturas se desenvolvam de forma natural.” (Publicado em Zvezda, dezembro de 1993)
Em
2006, Solzhenistyn tornou-se muito mais pessimista, como podemos ver nesta
entrevista:
“WT [entrevistador]: Pessoalmente, eu acho que os três componentes básicos da civilização cristã, a civilização euro-atlântica – os Estados Unidos, a União Europeia e a Rússia – deveriam criar uma aliança estratégica uns com os outros mais cedo ou mais tarde. Se não o fizerem, então toda a nossa civilização cessará de existir. Como podemos nós salvar a nossa civilização europeia e atlântica; ela necessita ser salva?
Solzhenitsyn: Infelizmente, os processos globais parecem estar se movendo em uma direção contrária aos seus desejos. Os Estados Unidos da América estão movendo seus exércitos de ocupação para países cada vez mais novos. Tal foi o caso da Bósnia há 9 anos. Tal foi o caso de Kosovo (onde ajudaram a estabelecer um estado islâmico no coração da Europa). Nós temos testemunhado isso nos últimos 5 anos no Afeganistão e nos últimos 3 anos no Iraque. Embora no Iraque, a ocupação não sobreviverá por muito tempo. As atividades da OTAN e, separadamente, dos Estados Unidos, não diferem, exceto em pequenos detalhes. A OTAN percebe claramente que a Rússia não é capaz de ameaçar a Aliança e, assim, a OTAN desenvolve metódica e obstinadamente o seu aparato militar da Europa Oriental ao sul da Rússia continental. Pode-se ver isso em seu apoio aberto a uma variedade de revoluções coloridas, bem como no paradoxo dos interesses do Atlântico Norte terem precedência sobre os interesses da Ásia Central. Tudo isso deixa poucas dúvidas: A OTAN está no processo de cercar a Rússia e privar a Rússia de sua independência como Estado-nação. Então, para responder à sua pergunta: não, aliar a Rússia a uma Organização do Tratado do Atlântico Norte que usa força violenta em vários cantos do nosso planeta para plantar as sementes de uma ideologia da democracia ocidental moderna não expandirá a civilização cristã, somente terminará ela.
WT [entrevistador]: Qual é a sua opinião sobre o que está acontecendo na Ucrânia. E qual é a sua opinião sobre a questão da fragmentação da nação russa (a nação mais fragmentada da Europa)? A Rússia deve levantar a perspectiva de unir todas as terras russas e da Rus {terras ancestrais de origem comum à Rússia} se as elites ucranianas virarem seu país na direção da OTAN e da U.E. {União Europeia}?
Solzhenitsyn: Os eventos na Ucrânia, desde a época do referendo em 1991, com suas opções mal formuladas, têm sido uma fonte constante de dor e raiva para mim. Eu tenho escrito e falado sobre isso muitas vezes. A opressão fanática e supressão da língua russa lá (uma língua que as pesquisas mostram ser consistentemente a língua preferida de 60% das pessoas lá) é uma metodologia bestial voltada principalmente contra as perspectivas culturais da própria Ucrânia. Os vastos territórios os quais nunca fizeram parte da Ucrânia histórica, tais como a Crimeia, Novorossiya e o inteiro sudeste, foram forçada e arbitrariamente consumidos no território da Ucrânia moderna e reféns dos desejos da Ucrânia de se juntar à OTAN. Sob a presidência de Yeltsin, nunca houve uma única reunião com o presidente ucraniano que não terminasse com a capitulação da Rússia e a aceitação de tudo o que a Ucrânia pediu. Yeltsin arrancou a frota do Mar Negro de Sebastopol; algo que nem mesmo Khrushchev fez sob a URSS. É tudo uma mentalização simples, na verdade simplória e cruel, perpetuada contra toda a história da Rússia dos séculos XIX e XX. Dadas essas circunstâncias, a Rússia nunca, de forma alguma, trairá os muitos milhões de povos de língua russa na Ucrânia. A Rússia nunca abandonará o ideal de unidade com eles.” (Moscow News, entrevista com W. T. Trietiakov publicada em 28 de abril/4 de maio de 2006)
Após
o colapso da União Soviética, foi mutuamente acordado*d
entre Gorbachev e o presidente George W. Bush que o estado soviético seria
dissolvido e os antigos estados constituintes da União se tornariam
independentes, com a condição em retorno que os Estados Unidos e a OTAN não
incorporassem aqueles estados em sua aliança militar, uma ameaça óbvia para a
Rússia (e para a qual não haveria agora nenhuma razão real). Mas foi exatamente
isso que aconteceu, começando com o presidente Clinton e continuando sob George
W. Bush, e sob Obama e Biden.
George
Kennan, um dos mais distintos diplomatas americanos, disse ao The New York
Times que acreditava que a expansão da OTAN*e
era “o início de uma nova guerra fria… Acho que é um erro trágico. Não havia
nenhuma razão para isso. Ninguém estava ameaçando ninguém. Essa expansão faria
os fundadores deste país se revirarem em seus túmulos.”
E
hoje a Rússia se encontra virtualmente cercada por uma OTAN armada, um governo
ucraniano que maltrata e persegue*f sua
grande minoria étnica russa (cerca de 30%) e que violou os termos de paz do Acordo
de Minsk*g (negociado após a crise de 2014), e provocadores
agentes de ONGs americanos e da União Europeia e subversão internamente e em
estados associados pró-Rússia próximos (como, mais recentemente, o
Cazaquistão).*h
Em
2014, funcionários do governo americano, incluindo a Secretária Adjunta de
Obama para Assuntos Europeus e Eurasianos, {a judia} Victoria Nuland (esposa do
conselheiro de política externa do falecido John McCain, {o judeu} Robert Kagan),
foram responsáveis em grande parte por instigar o “golpe de Maidan”*i que derrubou o popularmente eleito presidente
ucraniano pró-Rússia Viktor Yanukovych. Em uma mensagem telefônica secretamente
gravada, Nuland declarou que o Departamento de Estado de Obama havia
selecionado {o judeu}#a
Arseniy Yatsenyuk para ser o novo primeiro-ministro: “Yats é o cara”, disse
ela. A votação dos ucranianos seja condenada se não for aceitável para os
globalistas da Foggy Bottom {região de Washington onde fica a sede do Departamento de Estado}.
Está
o Departamento de Estado americano, infestado de globalistas neoconservadores,
disposto – como a Inglaterra fez com a Polônia antes da eclosão da Segunda
Guerra Mundial – a dar à Ucrânia a promessa de apoio militar (ilimitado) o qual
poderia desencadear a conflagração mundial?
O
então chamado “movimento conservador” está tão corrompido por um globalismo
secular e cada vez mais anticristão que agora jorra ad libitum
argumentos de política externa esquerdistas? Ao ouvir um senador Roger Wicker
(R-MS) ou Lindsey Graham (R-SC), se teria de concluir assim.
Já
nossas políticas extraviadas e beligerantes têm forçado a Rússia a cair nos
braços da China – as duas maiores nações do mundo cujos interesses nacionais e
internos divergiram acentuadamente, mas que agora se aproximam devido à
insistência americana em impor nossa forma de democracia uber alles,
nossa subversão interna (através das “revoluções coloridas”) nos antigos
estados do Bloco Oriental e nosso zelo para ver a Rússia aceitar a pior sujeira
de calha que exportamos para todo o mundo.
{Aleksandr Solzhenitsyn e Vladmir Putin} |
Um ano (2007) antes de morrer, Aleksandr Solzhenitsyn deu outra entrevista, esta para a revista alemã Der Spiegel, na qual ele disse:
“[Vladimir] Putin herdou um país saqueado e selvagemente desnorteado, com um povo pobre e desmoralizado…. E ele começou a fazer o que era possível, uma restauração lenta e gradual. Esses esforços não foram percebidos, nem apreciados, imediatamente. De qualquer forma, é difícil encontrar exemplos na história em que as medidas de um país para restaurar sua força foram atendidas favoravelmente por outros governos. Putin nos dá esperança e busca restaurar a tradição cristã da Rússia. Isso eu aplaudo.” [The Washington Post, 5 de agosto de 2008]
Mais
uma vez, a mídia americana e o estabelecimento político consolidado ignoraram
amplamente sua declaração, assim como nossa nação ignorou as advertências de
Lee Congdon, do ex-embaixador Jack Matlock, de Paul Craig Roberts, de Tucker
Carlson, do falecido Stephen Cohen e outros. E agora somos nós que temos criado
as condições para conflitos desnecessários, miséria e conflagração global.
Tradução
e palavras entre chaves por Mykel Alexander
*a
Fonte utilizada por Boyd T. Cathey: Solzhenitsyn Says West Is Failing as Model
for World, Lee Lescaze, 9 de junho de 1978, The Washington Post.
*b Fonte utilizada por Boyd T. Cathey:
*c Fonte utilizada por Boyd T. Cathey:
*d
Fonte utilizada por Boyd T. Cathey: Washington Hawks Already Hacking Away at
Ukraine Peace Deal, por Edward Lozansky, 17 de fevereiro de 2015, Russia
Insider.
*e Fonte utilizada por Boyd T. Cathey: Washington Hawks Already Hacking Away at Ukraine Peace Deal, por Edward Lozansky, 17 de fevereiro de 2015, Russia Insider.
*f Fonte utilizada por Boyd T. Cathey:
*g Fonte utilizada por Boyd T. Cathey: Washington Hawks Already Hacking Away at Ukraine Peace Deal, por Edward Lozansky, 17 de fevereiro de 2015, Russia Insider.
*h Fonte utilizada por Boyd T. Cathey: https://www.strategic-culture.org/news/2022/01/06/steppe-on-fire-kazakhstan-color-revolution/
*i Fonte utilizada por Boyd T. Cathey:
https://www.britannica.com/place/Ukraine/The-Maidan-protest-movement
#a Nota de Mykel Alexander: Arseniy Yatsenyuk é mais um dos exemplos em que a origem judaica de um indivíduo ocupando uma posição importante é atenuada para evitar adentrar em assuntos polêmicos, especialmente envolvendo a questão judaica:
“No passado, Yatsenyuk ocupou vários cargos de alto
nível, incluindo chefe do banco central do país, o Banco Nacional da Ucrânia,
ministro das Relações Exteriores e presidente do parlamento.
Ele minimizou suas origens judaico-ucranianas,
possivelmente por causa da prevalência do antissemitismo no coração de seu
partido na Ucrânia ocidental.
- Who
exactly is governing Ukraine?, por Harriet Salem, 04 de março de 2014, The Guardian:
https://www.theguardian.com/world/2014/mar/04/who-governing-ukraine-olexander-turchynov
Fonte: Aleksandr Solzhenitsyn, Ukraine and the
Neoconservatives, por Boyd D. Cathey, 07 de janeiro de 2022, The Unz Review
– An alternative media selection.
https://www.unz.com/article/aleksandr-solzhenitsyn-ukraine-and-the-neoconservatives/
Sobre o autor: Boyd D.
Cathey (1950-), americano, tem doutorado em história europeia pela Universidade
Católica de Navarra, Pamplona, Espanha, onde foi Richard Weaver Fellow, e
mestrado em história intelectual pela Universidade de Virgínia (como Jefferson
Fellow). Foi assistente do falecido filósofo Russell Kirk e secretário estadual
da Divisão de Arquivos e História da Carolina do Norte. Foi de entre 1984-1999 editor
sênior do The Southern Partisan, uma publicação trimestral conservadora;
entre 1989-2003 fez parte do conselho editorial do Journal of Historical
Review. Foi co-editor do
livro The Conservative Perspective: A View from North Carolina (1988).
___________________________________________________________________________________
Relacionado, leia também:
A Guerra de Putin - por Gilad Atzmon
Crepúsculo dos Oligarcas {judeus da Rússia}? - Por Andrew Joyce {academic auctor pseudonym}
A obsessão de Putin pelo Holocausto - Por Andrew Joyce {academic auctor pseudonym}
Neoconservadores, Ucrânia, Rússia e a luta ocidental pela hegemonia global - por Kevin MacDonald
Os Neoconservadores versus a Rússia - Por Kevin MacDonald
{Retrospectiva 2014} O triunfo de Putin - O Gambito da Crimeia - Por Israel Shamir
{Retrospectiva 2014} A Revolução Marrom na Ucrânia - Por Israel Shamir
Sobre a difamação da Polônia pela judaísmo internacional ver:
Sobre a influência do judaico bolchevismo (comunismo-marxista) na Rússia ver:
Revisitando os Pogroms {alegados massacres de judeus} Russos do Século XIX, Parte 1: A Questão Judaica da Rússia - Por Andrew Joyce {academic auctor pseudonym}. Parte 1 de 3, as demais na sequência do próprio artigo.
Os destruidores - Comunismo {judaico-bolchevismo} e seus frutos - por Winston Churchill
Líderes do bolchevismo {comunismo marxista} - Por Rolf Kosiek
Wall Street & a Revolução Russa de março de 1917 – por Kerry Bolton
Wall Street e a Revolução Bolchevique de Novembro de 1917 – por Kerry Bolton
Esquecendo Trotsky (7 de novembro de 1879 - 21 de agosto de 1940) - Por Alex Kurtagić
{Retrospectiva Ucrânia - 2014} Nacionalistas, Judeus e a Crise Ucraniana: Algumas Perspectivas Históricas - Por Andrew Joyce, PhD {academic auctor pseudonym}
Nacionalismo e genocídio – A origem da fome artificial de 1932 – 1933 na Ucrânia - Por Valentyn Moroz
Sobre a questão judaica, sionismo e seus interesses globais ver:
Conversa direta sobre o sionismo - o que o nacionalismo judaico significa - Por Mark Weber
Judeus: Uma comunidade religiosa, um povo ou uma raça? por Mark Weber
Controvérsia de Sião - por Knud Bjeld Eriksen
Sionismo e judeus americanos - por Alfred M. Lilienthal
Por trás da Declaração de Balfour A penhora britânica da Grande Guerra ao Lord Rothschild - parte 1 - Por Robert John {as demais 5 partes seguem na sequência}
Raízes do Conflito Mundial Atual – Estratégias sionistas e a duplicidade Ocidental durante a Primeira Guerra Mundial – por Kerry Bolton
Por que querem destruir a Síria? - por Dr. Ghassan Nseir
Congresso Mundial Judaico: Bilionários, Oligarcas, e influenciadores - Por Alison Weir
Um olhar direto sobre o lobby judaico - por Mark Weber
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Os comentários serão publicados apenas quando se referirem ESPECIFICAMENTE AO CONTEÚDO do artigo.
Comentários anônimos podem não ser publicados ou não serem respondidos.