sexta-feira, 23 de setembro de 2022

{Retrospectiva 2014} – Ucrânia: o fim da guerra fria que jamais aconteceu - Por Alain de Benoist

 

Alain de Benoist


Numa altura em que a batalha pelas sanções envenena as relações entre a Europa e a Rússia, Alain de Benoist entrega para a revista Elements as 7 chaves para compreender as origens da crise ucraniana.

O caso ucraniano é um assunto complexo e também um assunto grave (em outra época e em outras circunstâncias, ele poderia muito bem ter dado lugar a uma guerra regional ou mesmo mundial). Sua complexidade resulta do fato de que os dados de que dispomos podem levar a julgamentos contraditórios. Em tais circunstâncias, é, portanto, necessário determinar o que é essencial e o que é secundário. O que é essencial para mim é a relação de forças existente em escala global entre os partidários de um mundo multipolar, do qual eu faço parte, e aqueles que desejam ou aceitam um mundo unipolar sujeito à ideologia dominante que representa o capitalismo liberal. De uma tal perspectiva, tudo o que contribua para diminuir o domínio americano-ocidental sobre o mundo é uma coisa boa, qualquer coisa que tenda a aumentá-la é uma coisa ruim.

1 - A Europa tendo abandonado hoje toda vontade de poder e de independência, é obviamente a Rússia que agora constitui o principal poder alternativo ao hegemonismo americano, senão à ideologia dominante da qual o Ocidente liberal é o principal vetor. O “principal inimigo” está, portanto, no Ocidente.

Eu não experimento, portanto, alguma simpatia pelo presidente ucraniano deposto. Yanukovych era por toda evidência um personagem detestável, ao mesmo tempo um autocrata profundamente corrupto. Putin ele mesmo finalmente percebeu isso – um pouco tarde, é verdade. Eu também não sou um incondicional de Vladimir Putin, que é obviamente um grande estadista, muito superior aos seus homólogos europeus e americanos, e também um experiente praticante de artes marciais comprometido com os princípios do realismo político, mas que também é muito mais pragmático do que um “ideólogo.” Isso não muda o fato de que, portanto, se pode julgar hoje, que a “revolução de Kyiv” tem servido antes todos os interesses americanos.

Eu ignoro se os americanos inspiraram ou até financiaram esta “revolução” como já haviam inspirado e financiado as precedentes “revoluções de cor” (Ucrânia, Geórgia, Quirguistão, etc.), buscando canalizar o descontentamento popular muitas vezes justificado para integrar os povos na órbita econômica e militar ocidental. O fato é que, em todo caso, eles o sustentaram desde o início sem qualquer ambiguidade. O novo primeiro-ministro ucraniano, o economista e advogado bilionário Arseni Yatseniuk, que obteve apenas 6,9% dos votos nas eleições presidenciais de 2010, correu imediatamente para Washington, onde Barack Obama o recebeu no Salão Oval, honra geralmente reservada aos chefes de Estado. Salvo uma reversão imprevisível, os eventos que levaram à destituição brutal do chefe de Estado ucraniano depois das manifestações na Praça Maidan não podem, por isso, ser considerados uma coisa boa por todos aqueles que lutam contra a hegemonia mundial dos Estados Unidos. 

2 - Fala-se por toda parte de um “retorno à Guerra Fria”. Devemos sim nos perguntar se ela já terminou. Na época da União Soviética, os americanos desenvolviam já uma política que, sob o pretexto de anticomunismo, era fundamentalmente antirrussa. O fim do sistema soviético não mudou nada aos dados fundamentais da geopolítica. Eles, ao contrário, tornaram-se mais evidentes. Depois de 1945, os Estados Unidos sempre procuraram impedir a emergência de uma potência concorrente no mundo. A União Europeia sendo reduzida à impotência e à paralisia, eles jamais deixaram de ver a Rússia como uma ameaça potencial para seus interesses. No momento da reunificação alemã, eles estavam solenemente engajados a não procurar estender a OTAN aos países do Leste. Eles estavam mentindo. A OTAN, que deveria ter desaparecido ao mesmo tempo que o Pacto de Varsóvia, não só foi mantida, mas estendida à Polônia, à Eslováquia, à Hungria, à Romênia, à Bulgária, à Lituânia, à Letônia e à Estônia, ou seja, até as fronteiras da Rússia. O objetivo é sempre o mesmo: enfraquecer e cercar a Rússia desestabilizando ou tirando o controle de seus vizinhos.

Toda a ação dos Estados Unidos visa, assim, impedir a formação de um grande “bloco continental”, persuadindo os europeus de que seus interesses são contrários aos da Rússia, quando na realidade são perfeitamente complementares. Tal é a razão para aquela “integridade territorial” da Ucrânia que é mais importante para eles do que a integridade histórica da Rússia. “Retornar à Guerra Fria,” para os americanos, significa retornar às condições mais propícias à sujeição da Europa por Washington. O projeto de “grande mercado transatlântico” atualmente em curso de negociação entre a União Europeia e os Estados Unidos também via igualmente nesse sentido.

3 - A complicação vem da característica heterogênea da oposição à Yanukovych. A imprensa ocidental geralmente apresentou essa oposição como “pró-europeia,” o que é uma mentira evidente. Entre os opositores do antigo presidente ucraniano, nós achamos na realidade duas tendências completamente opostas: por um lado, aqueles que querem se vincular efetivamente ao Ocidente e sonham em integrar a OTAN sob o guarda-chuva americano, por outro, aqueles que aspiram a uma “Ucrânia ucraniana” independente de Moscou a partir de Washington ou Bruxelas. O único ponto em comum destas duas tendências é sua total alergia à Rússia. Os protestos de Maidan foram, portanto, os primeiros protestos antirrussos, e foi como um “presidente pró-russo” que Yanukovych foi destituído.

Os nacionalistas ucranianos, agrupados em movimentos como “Svoboda” ou “Setor Direito” (Pravy Sektory), são regularmente apresentados na imprensa como extremistas e nostálgicos do nazismo. Como eu não os conheço, não sei se é verdade. Alguns deles parecem ser partidários de um ultranacionalismo convulsivo e odioso que eu abomino. Mas não está evidente que todos os ucranianos desejando a independência da Rússia e dos Estados Unidos partilhem os mesmos sentimentos. Muitos deles lutaram na Praça Maidan, sem se sentirem manipulados, com uma coragem que merece respeito. A questão toda é a de saber se eles não serão despossuídos de sua vitória por uma “revolução” cujo principal efeito terá sido substituir o “big brother russo” pelo big brother americano.

4 - Em que concerne à Crimeia, as coisas são mais claras e mais simples. Depois de ao menos quatro séculos, a Crimeia tem sido um território russo povoado essencialmente por populações russas. É também o lar da frota russa, com Sebastopol constituindo o ponto de acesso da Rússia aos “mares quentes.” Imaginar que Putin poderia tolerar que a Otan assumisse o controle dessa região é evidentemente impensável. Mas ele não precisava agir nesse sentido, pois durante o referendo de 16 de março, quase 97% dos habitantes da Crimeia expressaram inequivocamente seu desejo de se unir à Rússia, ou mais precisamente de retornar a ela, desde que eles foram arbitrariamente cortados em 1954 por uma decisão do ucraniano Nikita Khrushchev. Essa decisão de atribuir administrativamente a Crimeia à Ucrânia foi tomada na época no âmbito da União Soviética – portanto, sem grandes consequências – e sem qualquer consulta à população envolvida. A magnitude da votação de 16 de março, juntamente com uma participação de 80%, não deixa dúvidas sobre a vontade do povo da Crimeia. Falar nessas condições de um “Anschluss” da Crimeia, fazer a comparação com as intervenções da URSS na Hungria (1956) ou na Tchecoslováquia (1968), é, portanto, simplesmente ridículo. Denunciar este referendo como “ilegal” é ainda mais. A “revolução” de 21 de fevereiro de fato pôs fim à ordem constitucional ucraniana, uma vez que substituiu o poder de fato por um presidente eleito regularmente, o que levou à dissolução do Tribunal Constitucional ucraniano. É por esta razão que os dirigentes da Crimeia, estimando que os direitos desta região autónoma já não estavam garantidos, decidiram organizar um referendo sobre o seu futuro. Não se pode ao mesmo tempo reconhecer um poder nascido de uma ruptura da ordem constitucional, que liberta todos os atores da sociedade de suas restrições constitucionais, e ao mesmo tempo referir-se a essa mesma ordem constitucional para declarar “ilegal” o referendo em questão. Velho adágio latino: Nemo auditur propriam turpitudinem allegans (“Ninguém pode reivindicar sua própria torpeza.”)

Em apoiar no 21 de fevereiro último {2014} um novo governo ucraniano diretamente resultante de um golpe, os americanos também demonstraram que sua preocupação com a “legalidade” é relativa. Ao agredir a Sérvia, ao bombardear Belgrado, ao sustentar a secessão e independência do Kosovo em 2008, ao declarar guerra ao Iraque, ao Afeganistão ou à Líbia, eles mostraram também quão pouco tratam o direito internacional como um princípio da “intangibilidade das fronteiras” que eles invocam apenas quando este lhes convém. Além disso, os Estados Unidos parecem ter esquecido que seu próprio país nasceu de uma secessão da Inglaterra... e que a anexação do Havaí aos Estados Unidos, em 1959, não foi autorizada por nenhum tratado.

Os dirigentes europeus e americanos, que se arrogam a qualidade de únicos representantes da “comunidade internacional,” não contestaram o referendo que, há alguns anos, separou a ilha de Mayotte das Comores para a anexar à França. Eles admitem que em setembro próximo os escoceses poderão se pronunciar um por referendo sobre uma eventual independência da Escócia. Por que os habitantes da Crimeia não deveriam ter os mesmos direitos que os escoceses? Os comentários de dirigentes europeus e americanos sobre a natureza “ilegal e ilegítima” do referendo da Crimeia apenas mostram que eles nada entenderam sobre a natureza deste voto e que se recusam a reconhecer tanto o princípio do direito dos povos à autodeterminação a soberania do povo que é o fundamento da democracia

5 - Quanto às ameaças de “sanções” econômicas e financeiras brandidas pelos ocidentais contra a Rússia, elas nos emprestam um sorrizo, e Putin não errou ao dizer abertamente como eles são indiferentes a ele. Putin sabe que a União Europeia não tem poder, nem unidade, nem vontade. Com razão, ele não dá crédito a países que pretendem “defender os direitos humanos”, mas não podem prescindir do dinheiro dos oligarcas. Como disse Bismarck: “Diplomacia sem armas é música sem instrumentos”. Putin sabe que a Europa está deliquescente, que só é capaz de posturas e provocações verbais, e que os próprios Estados Unidos a consideram como quantidade negligenciável (“Foda-se a União Europeia!” {disse a enviada judia dos EUA para relações exteriores na Europa} Victoria Nuland). Ele sabe sobre tudo que se eles realmente desejassem “sancionar” a Rússia, o Ocidente se sancionaria, porque eles se exporiam a represálias em grande escala pelas quais obviamente não estão dispostos a pagar o preço. É a velha história do aspersor regado.

É suficiente recordar aqui que o gás e o petróleo russos representam cerca de um terço do aprovisionamento energético dos 28 países da União Europeia, para não falar da dimensão dos investimentos europeus, notavelmente alemães e britânicos, na Rússia. Hoje, contam nada menos que 6.000 empresas alemãs ativas no mercado russo. Na França, o ministro das Relações Exteriores {então em 2014}, Laurent Fabius, ameaçou a Rússia de não lhe entregar dois porta-helicópteros do tipo “Mistral” atualmente em construção nos estaleiros de Saint-Nazaire. Num país onde já contam mais de cinco milhões de desempregados, a consequência seria a perda de vários milhares de empregos... reembolso dos créditos que os bancos americanos acordaram às estruturas russas.

A Ucrânia hoje {2014} é um país arruinado. Terá a maior dificuldade em prescindir do apoio econômico da Rússia e remediar o fechamento do mercado da CEI {Comunidade dos Estados Independentes – organização intergovernamental regional envolvendo então 11 das 15 repúblicas que integravam a extinta União Soviética e que em 2014 a Ucrânia fazia parte ainda, se desligando em 2018} (a Rússia representou até agora 20% de suas exportações e 30% de suas importações). Alhures, nós mal vemos os europeus encontrarem os meios para lhe conceder um aporte financeiro que já nem mesmo querem mais conceder à Grécia: dada a crise que atravessa desde 2008, a União Europeia simplesmente não tem simplesmente mais meios de desbloquear somas de vários bilhões de euros. Uma presa de seus próprios problemas, começando com déficits colossais, os Estados Unidos vão querer sustentar a Ucrânia esticando os braços? Nós podemos duvidar. Cheques de Washington e do Fundo Monetário Internacional (FMI) não resolverão os problemas da Ucrânia.

6 – O futuro permanece por hora tão incerto quanto inquietante. O caso ucraniano não foi finalizado, mesmo porque ainda não está claro quem representa exatamente o novo poder ucraniano.[1] Se a Ucrânia optar por se ancorar resolutamente no Ocidente, a grande questão é como reagirá a parte oriental da Ucrânia, que é a mais pró-Rússia e a mais industrializada (a parte ocidental representa apenas um terço da produção do PIB). Como a Rússia, por sua vez, pode aceitar que um governo radicalmente antirrusso deve liderar um país onde metade da população é russa? Toda tentativa de impor uma solução pela força se arrisca terminar em guerra civil e, finalmente, na divisão de um país onde as principais linhas divisórias políticas, linguísticas e religiosas se sobrepõem largamente às linhas compartilhadas territoriais. Nós veríamos então uma reprodução do cenário que levou ao desmembramento da ex-Iugoslávia.

De imediato, o maior risco é o de uma deterioração da situação em Kyiv, acompanhada por uma série de iniciativas irresponsáveis ​​(criação de milícias, etc.)[2] e incidentes isolados que escalariam ao extremo. Nem a Europa nem a Rússia (que agora fortalecerá sua aliança militar com a China) têm interesse nisso. Do outro lado do Atlântico, por outro lado, não faltam partidários da guerra.[3]

7 – A explosão da mídia ocidental é indicativo de seu grau de submissão a Washington. Putin é regularmente descrito como um “novo czar”, um “KaGeBista”, um “neo-soviético”, mas também um “fascista” e um “marrom vermelho,” embora não tenha sido ele quem iniciou a crise na Ucrânia, e que ele, em vez disso, mostrou extraordinária paciência neste assunto. A Rússia é apresentada senão como uma “ditadura,” ao passo que nunca conheceu tal grau de democracia em sua história, pelo menos como um regime “insuficientemente liberal,” ou seja, não suficientemente complacente com as exigências da “abertura sociedade.” Mas, como Henry Kissinger muito bem viu, “diabolizar Putin não é uma política, mas uma forma de mascarar uma ausência de política”. Certamente, como eu disse acima, não há razão para considerar Putin como um “salvador” que pouparia os europeus de levarem seu destino eles mesmos em suas próprias mãos. A Europa não pretende ser o ramo ocidental de um grande império russo (a ideia de império não é redutível ao imperialismo). Por outro lado, tem o dever de admitir a necessidade de uma aliança com a Rússia de um grande projeto coletivo de uma lógica continental eurasiana, que é toda diferente.

A Rússia, por sua vez, teria todo o interesse em admitir o pluralismo de identidades de seus vizinhos “estrangeiros próximos”. A cólera ucraniana tem sido nutrida por uma tendência russa de negar a identidade ucraniana que não é imaginária, mesmo que às vezes tenha sido exagerada.[4] Provavelmente nós não teríamos chegado a isso se a Rússia tivesse tratado a Ucrânia de forma igualitária e recíproca. Numa lógica federal, as identidades locais devem ser respeitadas tanto quanto os direitos das minorias. As noções de descentralização, de autonomia e de regionalismo devem entrar na cultura política russa, assim como devem entrar na cultura política ucraniana, que visivelmente não está mais disposta (como mostra a incrível decisão do novo governo ucraniano de negar a língua russa estatuto de segunda língua oficial). A noção de zona de influência tem um significado, e esse significado deve ser reconhecido, mas os países “satélites” devem agora ceder lugar aos países parceiros e aliados. Como escreveu o croata Jure Vujic, o “grande projeto geopolítico eurasista europeu deve ser acima de tudo um projeto unificador, de cooperação geopolítica, fundado no respeito a todos os povos europeus e no princípio da subsidiariedade”.

Tradução e palavras entre chaves por Mykel Alexander

Notas

[1] Nota de Mykel alexander:  Sobre a presença e influência do judaísmo internacional na Ucrânia ver:

- {Retrospectiva Ucrânia - 2014} Nacionalistas, Judeus e a Crise Ucraniana: Algumas Perspectivas Históricas, por Andrew Joyce, PhD {academic auctor pseudonym}, 18 de abril de 2022, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/04/retrospectiva-ucrania-2014.html

- {Retrospectiva 2014 - assédio do Ocidente Globalizado na Ucrânia} O Fatídico triângulo: Rússia, Ucrânia e os judeus, por Israel Shamir, 25 de fevereiro de 2022, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/02/retrospectiva-2014-russia-ucrania-e-os.html  

- {Retrospectiva 2022 - assédio do Ocidente Globalizado na Ucrânia} - Bastidores e articulações do judaísmo {internacional} na Ucrânia, por Andrew Joyce, PhD {academic auctor pseudonym}, 27 de maio de 2022, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/05/retrospectiva-2022-assedio-do-ocidente.html

- Crepúsculo dos Oligarcas {judeus da Rússia}?, por Andrew Joyce, PhD {academic auctor pseudonym}, 17 de junho de 2022, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/06/crepusculo-dos-oligarcas-judeus-da.html  

[2] Nota de Mykel alexander: Sobre os grupos de direita ucranianos e sua ação na agitação ucraniana de 2014, bem como seus antecedentes articuladores ver:

- {Retrospectiva 2014 - assédio do Ocidente Globalizado na Ucrânia} A Revolução Marrom na Ucrânia, por Israel Shamir, 13 de março de 2022, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/03/a-revolucao-marrom-na-ucrania-por.html 

[3] Nota de Mykel alexander:  Sobre o desdobramento da crise ucraniana refletindo na Rússia como resultado da articulação de neoconservadores americanos, democratas americanos e os segmentos do judaísmo internacional ver:

- {Retrospectiva 2008 - assédio do Ocidente Globalizado na Ucrânia} Os Neoconservadores versus a Rússia, por Kevin MacDonald, 19 de março de 2022, World Traditional Front.

 https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/03/os-neoconservadores-versus-russia-por.html

- {Retrospectiva 2014 - assédio do Ocidente Globalizado na Ucrânia} - As armas de agosto - parte 1, por Israel Shamir, 08 de maio de 2022, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/05/retrospectiva-2014-assedio-do-ocidente.html

- {Retrospectiva 2014 - assédio do Ocidente Globalizado na Ucrânia} - As armas de agosto II - As razões por trás do cessar-fogo, por Israel Shamir, 15 de maio de 2022, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/05/retrospectiva-2014-assedio-do-ocidente_15.html

- Odiar a Rússia é um emprego de tempo integral Neoconservadores ressuscitam memórias tribais para atiçar as chamas, por Philip Girald, 18 de julho de 2018, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2018/07/odiar-russia-e-um-emprego-de-tempo.html

- {Retrospectiva 2021 - assédio do Ocidente Globalizado na Ucrânia} - Flashpoint Ucrânia: Não cutuque o urso {Rússia}, por Israel Shamir, 22 de maio de 2022, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/05/retrospectiva-2021-assedio-do-ocidente.html   

- {Assédio do Ocidente Globalizado na Ucrânia em 2022} - Neoconservadores, Ucrânia, Rússia e a luta ocidental pela hegemonia global, por Kevin MacDonald, 21 de março de 2022, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/03/neoconservadores-ucrania-russia-e-luta.html 

[4] Nota de Mykel alexander: Sobre a relação do nacionalismo russo e ucraniano dentro do contexto da URSS ver:

- Nacionalismo e genocídio – A origem da fome artificial de 1932 – 1933 na Ucrânia, por Valentyn Moroz, 11 de março de 2022, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/03/nacionalismo-e-genocidio-origem-da-fome.html

 


Fonte: Ukraine : la fin de la guerre froide n’a jamais eu lieu, por Alain de Benoist, 23 de março de 2014, Éléments.

https://www.revue-elements.com/ukraine-la-fin-de-la-guerre-froide-na-jamais-eu-lieu/

Sobre o autor: Alain de Benoist (1943 –) é um acadêmico e jornalista francês formado em Direito (Universidade de Paris, especializado em Direito Constitucional) e Filosofia (Universidade de Sorbonne, especializado em Sociologia e História das Religiões). De vasta obra literária, escreveu mais de 60 livros assim como ultrapassou a marca de 4500 artigos escritos, 50 teses universitárias, e 140 reportagens, e na atualidade é uma das mais respeitadas autoridades sobre a cultura ocidental. Por quatro anos foi editor da revista semanal L'Observateur europée, depois foi editor da L'Echo de la presse et de la publicité's, em 1969 assumiu o cargo de editor da Nouvelle Ecole, cargo que ocupa até hoje, e desde 1988 tem sido editor da revista Krisis.

Dentre seus livros foram traduzidos para português:

Nova Direita Nova Cultura – Antologia crítica das ideias contemporâneas; Editora Afrodite, 1981, Lisboa – Portugal.

Comunismo e nazismo – 25 reflexões sobre o totalitarismo no século XX (1917 – 1989), Editora Hugin, 1989, Lisboa – Portugal.

Odinismo e Cristianismo no Terceiro Reich – a Suástica contra a Irminsul – Editora Antagonista, 2009, Portugal; capítulo A fábula de um “paganismo nazi”.

Para Além dos Direitos Humanos – defender as liberdades – Editora Austral, Porto Alegre, 2013.

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Sobre a difamação da Polônia pela judaísmo internacional ver:

Um olhar crítico sobre os “pogroms” {alegados massacres sobre os judeus} poloneses de 1914-1920 - por Andrew Joyce {academic auctor pseudonym}


Sobre a influência do judaico bolchevismo (comunismo-marxista) na Rússia ver:

Revisitando os Pogroms {alegados massacres de judeus} Russos do Século XIX, Parte 1: A Questão Judaica da Rússia - Por Andrew Joyce {academic auctor pseudonym}.  Parte 1 de 3, as demais na sequência do próprio artigo.


Mentindo sobre o judaico-bolchevismo {comunismo-marxista} - Por Andrew Joyce, Ph.D. {academic auctor pseudonym}

Os destruidores - Comunismo {judaico-bolchevismo} e seus frutos - por Winston Churchill

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{Retrospectiva Ucrânia - 2014} Nacionalistas, Judeus e a Crise Ucraniana: Algumas Perspectivas Históricas - Por Andrew Joyce, PhD {academic auctor pseudonym}

Nacionalismo e genocídio – A origem da fome artificial de 1932 – 1933 na Ucrânia - Por Valentyn Moroz


Sobre a questão judaica, sionismo e seus interesses globais ver:

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