Daniel W. Michaels |
Um
artigo recente, A Hidden History of Evil
[1]{“Uma
História Oculta do Mal”}, da escritora neoconservadora Claire Berlinski,
publicado no renomado City Journal,
afirma que — por razões desconhecidas — o Ocidente tem ignorado deliberadamente
as revelações de crimes cometidos na Federação Russa desde que Putin assumiu o
poder. Berlinski menciona especialmente dois dissidentes atualmente exilados na
Inglaterra: Pavel Stroilov e Vladimir Bukovsky. Bukovsky é bem conhecido por
sua denúncia do uso soviético de hospitais psiquiátricos para silenciar
críticos do regime comunista, tendo ele próprio sido vítima dessa prática
durante anos antes de ser exilado na Inglaterra. Stroilov, por outro lado,
pertence à era pós-soviética e afirma possuir documentos que colocam Putin e
Gorbachev sob uma luz nada lisonjeira, até mesmo desprezível, mas não consegue
despertar neles qualquer interesse por parte das agências governamentais
anglo-americanas. Ambos os senhores fazem parte de um movimento muito maior, “Putin
Deve Sair”, com apoiadores expressivos na própria Rússia, bem como na
Inglaterra e nos Estados Unidos.
Outros
observadores mais neutros afirmam, no entanto, que a campanha contra Putin
conduzida pelos dissidentes e por uma imprensa cúmplice é injustificada e
simplesmente mais um exemplo da solidariedade judaica na oposição a políticas
que prejudicam seus próprios interesses e no apoio àquelas que os favorecem.
Dissidência e oposição durante a mais dura era soviética das décadas de 1920 e
1930 e durante a Segunda Guerra Mundial teriam sido mais do que justificadas,
mas infelizmente raramente foram ouvidas no Ocidente.
Em
grande medida, oligarcas judeus obscenamente ricos, que foram expulsos da
Federação Russa por Vladimir Putin, para grande deleite do povo russo,
financiam esse movimento multifacetado. Não escapou à atenção de alguns
observadores das relações EUA-URSS que os principais envolvidos nos acordos
firmados entre os representantes americanos (Jeffrey Sachs, Andrei Schleifer,
Robert Rubin, Larry Summers) e soviéticos (Yegor Gaidar, Anatoly Chubais) para
introduzir o capitalismo na URSS eram todos judeus, e que os oligarcas
recém-criados resultantes também eram judeus. Outros amigos de Gaidar incluíam
Mikhail Khodorkovsky (cuja libertação da prisão é um grande projeto neoconservador[2]),
Platon Lebedev, Grigory Yavlinsky e Boris Nemtsev. Todos são judeus, todos se
opõem a Putin e alguns estão presos. Esses acordos incomuns de colaboração,
feitos por pessoas de mesma etnia na Rússia e nos Estados Unidos com a
aprovação da liderança política oficial desses países, não podem deixar de
lembrar a afirmação de Hitler, durante a Segunda Guerra Mundial, de que os judeus
capitalistas da América conspiraram com seus irmãos comunistas na União
Soviética para definir as políticas de guerra de ambos os países. No entanto, a
alegria de ver o comunismo abandonado na União Soviética como resultado dessas
negociações incomuns foi tão grande que a maioria das críticas foi silenciada.
Contudo,
nem dissidentes judeus exilados nem judeus locais podem acusar honestamente o
primeiro-ministro Putin ou o presidente Medvedev de antissemitismo,
especialmente aqueles que controlam a grande mídia. Putin apenas insiste e
continuará a insistir que a mídia de massa na Rússia não seja usada para
difamação de reputação ou para formular ou subverter políticas governamentais.
Ele acredita que os russos, e não os magnatas da mídia judaica com dupla
cidadania, devem governar a Rússia. Apesar de muitos russos se oporem ao fato
de empreendedores judeus praticamente monopolizarem a exportação de recursos
minerais russos para o exterior, o governo russo continua a permitir isso. Oleg
Deripaska, por exemplo, um associado de Nathaniel Rothschild, é um desses
oligarcas, assim como Roman Abramovich, amigo de Boris Berezovsky, é outro.
Eles têm permissão para fazê-lo porque não tentam administrar o governo russo
nem ditar suas políticas e também porque atendem às demandas dos globalistas
internacionais.
É
interessante notar que, desde 2003, Deripaska contratou Bob Dole, ex-líder da
maioria e candidato à presidência, para pressionar o Departamento de Estado dos
EUA a lhe conceder um visto. O visto foi aprovado apenas por um ano, pois o
bilionário é suspeito de ter ligações com a comunidade criminosa. Diz-se que
Dole recebeu cerca de US$ 500.000 por seus serviços. Ao mesmo tempo, o ex-chefe
do FBI William Sessions vem pressionando o Departamento de Justiça dos EUA em
nome de Semyon Mogilevich[3],
que está na lista dos mais procurados do FBI por supostas ligações com o crime
organizado. A troca de dinheiro obviamente tem precedência sobre qualquer outra
consideração, seja ela de interesse nacional ou ética.
Tantos
russos exilados e anti-Putin já têm recebido asilo político na Inglaterra e
optaram por residir em Londres que a cidade é chamada de Londongrado. O governo
britânico obviamente não se opõe a isso, pois os exilados direcionam bilhões de
dólares para a economia britânica que, de outra forma, poderiam ir para outros
lugares. Alguns observadores conjecturam que os governos do Reino Unido e dos
Estados Unidos permitiram e até encorajaram os acordos monetários pouco
ortodoxos firmados com a antiga União Soviética, sabendo plenamente que os
judeus envolvidos inevitavelmente desviariam o comércio internacional
resultante para os países que utilizam o dólar ou a libra esterlina.
Tradução
e palavras entre chaves por Mykel Alexander
Notas:
[1] Fonte utilizada por Daniel W.
Michaels:
[2] Fonte utilizada por Daniel W.
Michaels: The Neocons Versus Russia, por Kevin MacDonald,16 de agosto de 2008, The Occidental Observer.
https://www.theoccidentalobserver.net/2008/08/16/the-neocons-versus-russia/
[3] Fonte utilizada por Daniel W.
Michaels:
Fonte: Jewish
Dissidents Target Putin por Daniel W. Michaels, 03 de março de 2011, The Occidental Observer.
https://www.theoccidentalobserver.net/2011/03/03/jewish-dissidents-target-putin/
Sobre o autor: Daniel
W. Michaels (1928-2015) foi um especialista em história russa e europeia.
Formou-se pela Universidade de Columbia (Phi Beta Kappa, 1954) e foi aluno de
intercâmbio Fulbright na Universidade de Tübingen, na Alemanha (1954). Ele e a
esposa moraram por anos em Washington, D.C. Fluente em russo e alemão, serviu
na Agência de Segurança Nacional (NSA), na Biblioteca do Congresso (Analista
Sênior de Pesquisa) e no Centro de Inteligência Marítima Naval.
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Relacionado, leia também:
Sobre a influência do judaico bolchevismo (comunismo-marxista) na Rússia ver:
Revisitando os Pogroms {alegados massacres de judeus} Russos do Século XIX, Parte 1: A Questão Judaica da Rússia - Por Andrew Joyce {academic auctor pseudonym}. Parte 1 de 3, as demais na sequência do próprio artigo.
Os destruidores - Comunismo {judaico-bolchevismo} e seus frutos - por Winston Churchill
Líderes do bolchevismo {comunismo marxista} - Por Rolf Kosiek
Wall Street & a Revolução Russa de março de 1917 – por Kerry Bolton
Wall Street e a Revolução Bolchevique de Novembro de 1917 – por Kerry Bolton
Esquecendo Trotsky (7 de novembro de 1879 - 21 de agosto de 1940) - Por Alex Kurtagić
{Retrospectiva Ucrânia - 2014} Nacionalistas, Judeus e a Crise Ucraniana: Algumas Perspectivas Históricas - Por Andrew Joyce, PhD {academic auctor pseudonym}
Nacionalismo e genocídio – A origem da fome artificial de 1932 – 1933 na Ucrânia - Por Valentyn Moroz
Sobre a restauração tradicional russa ver:
{Retrospectiva 2014} – Ucrânia: o fim da guerra fria que jamais aconteceu - Por Alain de Benoist
Aleksandr Solzhenitsyn, Ucrânia e os Neoconservadores - Por Boyd T. Cathey
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