sábado, 2 de janeiro de 2021

Carta para o ‘The Nation’ {sobre o alegado Holocausto} - por Paul Rassinier

 

Paul Rassinier


1 de outubro 1962

 Querido editor

Eu gostaria de fazer uns poucos comentários sobre a resenha de livro de Ernest Zaugg (The Nation, 14 de julho de 1962) lidando com meus três livros sobre os campos de concentração alemães, a responsabilidade pela Segunda Guerra Mundial e o julgamento de Eichmann (The Lie of Ulysses, Ulysses Betrayed by his Fellows, e The Real Eichmann Trial).

 

Genocídio

            Até o aprisionamento de Eichmann foi um dogma sagrado de jornalistas acreditar que havia ordens para exterminar judeus emitida pelos nazistas do topo do Terceiro Reich. Ninguém tem jamais produzido tal ordem, mas isto não tem impedido a teoria que tais ordens foram dadas e então sendo teimosamente mantidas. Então veio o julgamento de Eichmann. Ele foi considerado necessário para provar que ele foi responsável pelos extermínios e tinha atuado sem ordens. Consequentemente, finalmente, a carência da evidência de tais ordens a partir dos nazis do topo foi admitida. O Dr. Kubovy, diretor do Centro de Documentação Judaica Contemporânea de Tel Aviv, escreveu (La Terre Retrouvée, 15 de dezembro de 1960):

Nenhum documento assinado por Hitler, Himmler ou Heydrich existe, o qual fale de extermínio de judeus. A palavra “Extermínio” não aparece na carta de Göring para Heydrich sobre a solução final do problema judaico.

            Isto é o que eu tenho estado dizendo desde 1948. Isso descarta a teoria do “genocídio deliberado” no qual o Sr. Zaugg parece acreditar.

 

Métodos de Genocídio

            A tese oficial é que 6 milhões de judeus foram exterminados, sem ordens naturalmente, como é agora admitido. Para exterminar tal número um método extraordinário foi necessário, a saber, as câmaras de gás.

            Nesta matéria a opinião pública europeia tem mudado grandemente desde os primeiros julgamentos de Nuremberg (1945-6). Depois de uma turnê de aulas que eu fiz na Alemanha cobrindo uma dúzia de cidades, o Instituto para História Contemporânea (Institut für Zeitgeschichte) de Munique, um instituto democrático, naturalmente, foi obrigado em 19 de agosto de 1962 a afirmar oficialmente “não havia câmaras de gás em qualquer dos campos de concentração no território chamado pelos nazistas de ‘Grande Alemanha,’” nenhum em Dachau, nenhum em Bergen Belsen, Mauthausen, Ravensbrück, etc. Se conclui que as testemunhas nos 13 julgamentos de Nuremberg e no julgamento de Eichmann que afirmaram sob juramento que havia câmaras de gás nesses campos eram não mais que vulgares falsas testemunhas.

            O Sr. Zaugg me acusa de passar o pano para os nazistas e dar auxílio e conforto aos neonazistas. Minha resposta a esta acusação é que o melhor caminho para dar auxílio e conforto para os neonazistas, se é que existe, é acusar os alemães de crimes dos quais eles nunca cometeram. É espantoso que depois de 17 anos de falsas acusações mais danos não tenham sido feitos a este respeito.

 

Auschwitz

A questão das câmaras de gás de Auschwitz não tem sido plenamente esclarecida. Elas são as únicas que ainda são um problema. Graças, em parte, à minha pesquisa, nós sabemos o seguinte:

a) Em 8 de abril de 1942, a seção econômica do RSHA (Reichssicherheitshauptamt) encomendou à Topf and Sons, Erfurt, crematórios (não câmaras de gás) equipados com chuveiros (Badeanstalten) e necrotérios (Leichenkeller). Esses chuveiros e necrotérios têm sido apresentados ao mundo como câmaras de gás. A versão oficial é que essas câmaras de gás foram destruídas pelos alemães em 17 de outubro de 1944 e reconstruídas pelos russos após a guerra – assim como as “câmaras de gás” de Dachau foram construídas após a guerra pelos americanos. Agora, os estudiosos estão se perguntando se as câmaras de gás de Auschwitz construídas pela Rússia não são talvez “aldeias Potemkin” {alterações de fachadas ou criações de fachadas visando um efeito além do que é a estrutura realmente}, como são aquelas construídas pelos americanos em Dachau.

b) Todas as testemunhas em Nuremberg concordaram que essas instalações em Auschwitz, as quais se tornaram “câmaras de gás”, foram construídas “no meio do inverno de 1942-3”, o que significa, no mínimo, o final de janeiro ou o início de fevereiro.

c) Se essas instalações fossem câmaras de gás, elas ao menos não foram usadas como tal “do outono de 1943 a maio de 1944” (Relatório Kastner, o qual, quando impresso por Kindler na Alemanha, foi editado para suprimir essa passagem). A única questão que agora permanece é se elas foram usadas como câmaras de gás de fevereiro até o outono de 1943 e depois de maio de 1944.

Nós esperamos que isso seja esclarecido no julgamento de Richard Baer, ​​comandante do campo em Auschwitz de 10 de novembro de 1943 a 25 de janeiro de 1944. É muito duvidoso que as câmaras de gás tenham sido usadas no período Baer, ​​o qual talvez seja a razão de desde sua prisão em outubro de 1960, seu julgamento tenha sido adiado cinco vezes. Ele era para ser julgado em novembro passado, mas agora o julgamento foi novamente adiado para a primavera! Quando e se este julgamento ocorrer, a questão das “câmaras de gás” de Auschwitz será, nós esperamos, definitivamente esclarecida.

Houve apenas onze meses duvidosos em que talvez as pessoas tenham sido gaseadas em Auschwitz. Quantas pessoas poderiam ter sido gaseadas nestes onze meses, se alguma foi gaseada?

 

Os seis milhões

Tem sido aceito como evangelho da verdade que os nazistas assassinaram seis milhões de judeus. Primeira questão: onde eles encontraram esses seis milhões de judeus, já que as estatísticas judaicas pré-guerra (Arthur Ruppin) provam sem dúvida que nos territórios ocupados por Hitler nunca houve seis milhões de judeus.

Além disso, um livreto publicado em julho de 1961 pelo Instituto para Assuntos Judaicos do Congresso Judaico Mundial, página 18, afirma que 900.000 dos seis milhões “pereceram” em Auschwitz. Segunda questão: onde os outros 5,1 milhões “pereceram”? Não nas câmaras de gás da “Grande Alemanha”, já que o Instituto oficial de História Contemporânea de Munique tem declaro que elas nunca existiram.

Talvez em Chelmno, Belzec, Majdanek, Sobibor ou Treblinka, todos situados na Polônia? O único documento que fala de câmaras de gás nesses campos é o documento de Gerstein. Ele afirma que havia “câmaras de gás de 25 metros quadrados nas quais 750 a 800 pessoas foram exterminadas de uma só vez”. Gerstein, contudo, de acordo com a versão oficial, enforcou-se em sua prisão em Paris em 4 de julho de 1945. O documento que ele alegadamente escreveu era tão obviamente falso que foi rejeitado como evidência em Nuremberg em 30 de janeiro de 1946, e não permitido ser lido perante o tribunal.

As estatísticas judaicas do período pré-guerra, comparadas com aquelas do pós-guerra, mostram que o número de judeus que morreram durante a guerra nos campos ou em outros lugares era de cerca de 1 milhão, um número grande o suficiente. Para explicá-lo, não é necessário recorrer nem ao “genocídio deliberado” ou às “câmaras de gás”, já que quem já passou pelos campos de concentração sabe que as condições ali eram ruins o suficiente para contar um grande número de mortes. Muitos foram mortos na guerra de guerrilha na frente oriental e nos bombardeios de saturação.

Tudo o mais que o Sr. Zaugg diz contra meus livros mostra que sua imaginação é sem limites e que ele tem grandes talentos, não para investigações históricas, mas para contos do “Velho Oeste”. Esta é uma fraqueza geral dos jornalistas americanos. Eles não percebem que a opinião pública na Europa tem evoluído desde 1945, à medida que mais e mais luz é lançada sobre os eventos do tempo de guerra. Muitos dos exageros sobre os campos de concentração, os neonazistas e o renascimento do militarismo alemão são fabricações inventadas pelos manipuladores do bolchevismo para isolar a Alemanha de seus vizinhos e impedir o nascimento da grande nação, a Europa.

Ao acreditar nessas lendas, a imprensa americana jogou o jogo dos vermelhos e ajudou a levar os eslavos até os portões de Hamburgo – os eslavos que Carlos Magno jogou de volta às margens do Vístula, 1.100 anos atrás. Querem esses publicitários irresponsáveis ​​os cavalos cossacos bebendo do Reno e os tanques russos desfilando no Saara? Nesse caso, eles têm apenas de continuar a apoiar as “verdades históricas” dos comunistas.

 

Sinceramente,

Dr. Paul Rassinier

Professor emérito

Tradução e palavras entre chaves por Mykel Alexander

 


Informação Bibliográfica:

Fonte: Paul Rassinier, Letter to 'The Nation', em The Journal for Historical Review (http://www.ihr.org), Inverno de 1981, Volume 2 número 4, Página 305.

Endereço

http://www.ihr.org/jhr/v02/v02p305_Rassinier.html

Sobre os autores: Paul Rassinier (1906) nascido em uma família de agricultores na França, foi formalmente educado na área de sua infância, eventualmente passando nos exames necessários que lhe permitem lecionar como professor de história e geografia. Ele se juntou ao Partido Socialista (SFIO) em 1934 e tornou-se envolvido com a Resistência quando a guerra estourou em 1939. Eventualmente ele foi preso pela Gestapo e deportado para Buchenwald. Mais tarde ele foi transferido para o acampamento Dora, onde ficou encarcerado até o fim da guerra, momento em que voltou para a França, onde estava condecorado por suas atividades de Resistência e eleito para o Assemblee Nationale como deputado socialista. Seus principais escritos revisionistas têm sido traduzidos para o inglês e espanhol.

Le Mensonge d'Ulysse, 1950, edições posteriores (l'édition de La Librairie française de 1961 porte la mention, 5e édition; última edição: Éd. Ulysse, 1998).

Le véritable procès Eichmann ou les vainqueurs incorrigibles, Les Sept Couleurs, 1962.

Le Drame des juifs européens, éd. Les Sept Couleurs, 1964

L'opération Vicaire, La Table ronde, 1965.

Les Responsables de la Seconde Guerre mondiale, Nouvelles Éditions latines, 1967.

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Relacionado, leia também:

O Primeiro Holocausto - por Germar Rudolf

Revisionismo e Promoção da Paz - parte 1 - por Harry Elmer Barnes

Revisionismo e Promoção da Paz - parte 2 - por Harry Elmer Barnes

A vigilante marcação pública no revisionismo - parte 1 - por Harry Elmer Barnes

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O Relatório Leuchter: O Como e o Porquê - por Fred A. Leuchter

O que é ‘Negação do Holocausto’? - Por Barbara Kulaszka

As câmaras de gás: verdade ou mentira? - parte 1 - por Robert Faurisson (primeira de seis partes, as quais são dispostas na sequência).

A Mecânica do gaseamento - Por Robert Faurisson

O “problema das câmaras de gás” - Por Robert Faurisson

As câmaras de gás de Auschwitz parecem ser fisicamente inconcebíveis - Por Robert Faurisson

A mentira a serviço de “um bem maior” - Por Antônio Caleari

Os Julgamentos de Nuremberg - Os julgamentos dos “crimes de guerra” provam extermínio? - Por Mark Weber


4 comentários:

  1. Questão é porque os alemães destruíram os Krema II, III, IV e V? Sei que deixaram intacto o Krema I más vão alegar que ali eles fizeram modificações e não havia necessidade de destruir

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    1. Não! Essa não é a questão! Isso não é o apontado na carta de Rassinier!

      Basta, para essa carta de Rassinier, para criar fendas na fraude do alegado Holocausto o fato de como supostos provas ou fatos 'concretos', citados na carta, foram totalmente demolidos e admitidos na apuração técnica como mentiras ou falácias ou inconsistências.


      E isso abriu premissas para Robert Faurisson, na trilha aberta por Rassinier, continuar tais investigações e ir demolindo a fraude do alegado Holocausto, e depois ainda Carlo Mattogno e Germar Rudolf aprimoraram mais ainda tais trabalhos.

      Mostrar essa sequência de inconsistências que Rassinier expôs é o objetivo da postagem, especialmente por tais inconsistências não serem divulgadas com as devidas retratações.

      Se eu seguir sua colocação eu desvio da intenção da postagem que é expor a fragilidade de cada ponto da fraude do alegado Holocausto.

      Claro que ao tratar dos kremas sua questão é cabível, mas não aqui.

      Os artigos com recortes específicos são para isso mesmo, intensificar o ponto tratado, nesse caso, as fraudes expostas devidamente, mas que não são divulgadas como fraudes nem colocadas sob retratação.

      Para apertar ao máximo cada recorte assim, e fixá-lo na compreensão do público leitor, e protegendo este de desvios de tema ou recorte de assunto (como foi o caso do seu comentário) é que coloquei o critério de publicação dos comentários conforme no rodapé da página, e que reproduzo abaixo.

      "Os comentários serão publicados apenas quando se referirem ESPECIFICAMENTE AO CONTEÚDO do artigo."

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    2. A versão oficial é que essas câmaras de gás foram destruídas pelos alemães em 17 de outubro de 1944 e reconstruídas pelos russos após a guerra

      Isso é o que está posto no conteúdo, eu fiz um contraponto ao conteúdo posto, não fugi do conteudo do artigo. Rassinier coloca em duvida essa versão, ele diz que as câmaras de gás foram destruídas e reconstruídas, qual? Não as do Krema II, III, IV e V(estão em ruinas). Krema I está intacto(Essa eles modificaram). A questão que levantei é crucial, se não eram câmaras de gás porque a necessidade de destruir os Kremas em Birkenau? Eu conheço muito do Holocausto e o revisionismo e até agora nenhum revisionista deu uma objetiva explicação para isso. Se não há resposta sem problemas más ficará aquela pergunta capciosa que todo exterminacionista lançará mão em qualquer debate que quase não há.

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    3. Repito o que disse acima.

      Tu optastes por destacar um ponto, NA ÉPOCA DE Rassinier, duvidoso, ao invés de realçar a falta de retratação das falácias usadas como certas para condenar os alemães nos julgamentos de Nuremberg e outros mais. A tônica do artigo é realçar como o abalo da falácia do Holocausto é abafada pelos exterminacionistas ao omitirem ou se negarem a fazerem as devidas retratações, que deveriam por sua vez serem devidamente também amplamente divulgadas, deste modo virando o clima da opinião pública a favor dos revisionistas, isto é, do exame técnico e crítico, e contra os exterminacionistas, ou seja, os defensores da fraude do alegado Holocausto, isto é, dos que se agarram a todos expedientes falaciosos, ou mentirosos, ou omissos, ou distorcidos, ou evasivos.

      Todavia, já desde Robert Faurisson e German Rudolf não há mais dúvida de que não eram construções configuradas como câmaras de gás, e isso de acordo com o rigor do exame forense e crítico.

      Mas, o exame forense feito por Germar Rudolf, junto com a apuração crítica contra os trabalhos dos dois principais nomes exterminacionistas, J. C. Pressac e R. van Pelt, evidenciou que independente de como caíram os mencionados crematórios / câmaras de gás, a estrutura restante não comporta as premissas básicas de engenharia que corroborassem a construção de orifícios para inserir o gás / sais de zyklon B (gás mortal no caso). Assim German Rudolf conclui:

      (Pode-se, portanto, concluir com absoluta certeza que os alegados orifícios de entrada não foram adicionados até depois que os edifícios tinham sido destruídos, ou seja, após o retiro alemão. Então, aqui também o dizer do Prof. Robert Faurisson vale: “Sem orifícios. Sem ‘holocausto.’”)

      Aos leitores fica o PDF original gratuito para lerem o exame em minúcia, o MAIS ATUAL ATÉ AGORA, contrariando absolutamente o anônimo acima que seguiu as estratégias exterminacionistas de se agarrarem a todos expedientes falaciosos, ou mentirosos, ou omissos, ou distorcidos, ou evasivos. Abaixo a implosão das falácias exterminacionstas na qual o anônimo se fez de evasivo e omisso, ou estava no mínimo desavisado, já que jactou-se conforme reproduzo literalmente:

      "Eu conheço muito do Holocausto e o revisionismo e até agora nenhum revisionista deu uma objetiva explicação para isso."

      O mesmo tipo de dissimulação que Ernest Zaugg tentou fazer e Rassinier o desmentiu, você está tentando fazer aqui e estou de certa maneira tendo que, pela minha parte, te desmentir!

      Verificar apuração minuciosa de Germar Rudolf em:

      Dissecting the Holocaust
      The Growing Critique of ‘Truth’ and ‘Memory’ (3ª edição revisada, novembro de 2019)
      capítulo: The Technique and Chemistry of the ‘Gas Chambers’ of Auschwitz

      https://holocausthandbooks.com/dl/01-dth.pdf

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