quarta-feira, 26 de agosto de 2020

Por trás da Declaração de Balfour - A penhora britânica da Grande Guerra ao Lord Rothschild - parte 6 (final) - Por Robert John

Continuação de Por trás da Declaração de Balfour A penhora britânica da Grande Guerra ao Lord Rothschild - parte 5 - Por Robert John

Robert John

Triunfo e Tragédia

            Herzl predisse corretamente uma grande guerra entre as grandes potências. Seus seguidores se organizaram para estarem prontos para nessa época para avançarem suas ambições através da exploração da rivalidade das grandes potências. Eles tinham todo o interesse em promover essa guerra e em sua continuidade até que a Palestina fosse arrancada da Turquia por soldados britânicos.

            Eles se prepararam para a Conferência de Paz de Versalhes, embora eles não tivessem posição beligerante, mas eles tinham o peso dos Rothschilds, Bernard Baruch, Felix Frankfurter, e outros, os quais fizeram a sala para eles.

Na introdução ao The Palestine Diary eu escrevi,
O estabelecimento em 1948 de um “Estado judeu” na Palestina foi uma conquista fenomenal. Em 50 anos do Congresso Sionista na Basiléia, Suíça, em 1897 – com a presença de um pequeno número de judeus que representava pouco mais do que eles mesmos – a ideia sionista tinha cativado a grande maioria dos judeus no mundo, e alistou, em particular, a Grã-Bretanha, América e as Nações Unidas para intervir na Palestina em seu apoio.
            Em 1983, 75 anos após a Declaração de Balfour e quase 90 anos depois do primeiro Congresso Sionista na Suíça, um encontro foi lá realizado da Conferência Internacional sobre a Questão da Palestina – mas os conferencistas não eram judeus – eles eram palestinos – dois milhões estão no exílio – deslocados por judeus!

            Onde está o significado para nós?

            Em nível de dia-a-dia, nós podemos procurar em nossos jornais por táticas sionistas de influência e alavanca, as quais nós podemos documentar que eles têm usado com pleno sucesso no passado.

            Então existe uma estratégia de longo prazo. Da massa de material em um século de história e em nossa sociedade complexa de hoje eu vejo o efeito subjacente de dois temas. Eles influenciam a vida de cada um de nós, e continuarão a fazê-lo assim a menos que uma mudança seja feita.

            Nós podemos vê-los claramente em sua formulação inicial, antes deles terem sido alimentados como dados válidos no processamento de informações e sistema de software de nossa sociedade, com o resultado que a maioria das respostas que obtemos estão erradas!

            Elas são encontradas na conversa de Herzl e Meyer-Cohn em 1895. Os conjuntos de ideias são aquelas associadas com o nacionalismo judaico e racismo no Direito191   – racismo sendo definido por Sir Andrew Huxley P.R.S. como a crença na subjugação de uma raça por outra*t, e por outro lado, o conceito de “universalismo”.

            A aceitação desta entrada a partir do Direito em nossos cálculos tem resultado na transferência de cerca de U$ 50 bilhões dos nossos bolsos para o deles.192 Em 1983, o orçamento americano do dinheiro dos impostos, rotulado “auxílio,” sozinho equivale a 625 dólares para cada homem, mulher e criança em Israel.193 Isso resulta em nossa aceitação dos campos de concentração para os palestinos que contém milhares de pessoas sem nenhum pio da então chamada “comunidade internacional” na sua aceitação de assassinato, tortura, deportação, fechamento de suas escolas e colégios, mesmo do massacre deles.194 As vidas de soldados americanos – homens e mulheres, estão comprometidas em apoiar estes crimes.195 Crítica é chamada de “antissemitismo,”*u uma palavra a qual computa como “pária social desempregado.”

            O nacionalismo judaico e a política de Israel planejaram a presente desestabilização no Líbano em 1955.196 Isto é parte de esquemas maiores para fragmentar e enfraquecer possíveis desafios para a supremacia deles no Oriente Médio.197

            Por outro lado, nós temos “universalismo”. Isto, creio que foi o fator motivando Woodrow Wilson através de House em seu telegrama de 30 de maio 1916 e a carta de 16 de junho de 1915 ao presidente, a qual me referi. “A Liga das Nações”, a Organização das Nações Unidas, são os resultados imprimidos na realidade. Assim como House foi um coeficiente dos banqueiros internacionais, então as Nações Unidas e os banqueiros internacionais têm sido parte do coeficiente pelo qual mais de $ 400 bilhões dos ganhos dos trabalhadores nos países em que o universalismo é uma força significativa, foi transferido para os povos de países da Ásia, África, América do Sul e comunistas; dinheiro necessário para o nosso investimento de capital.

            As pessoas deveriam perguntar: Como é possível que, com tal multiplicação de poder e recursos industriais, o padrão de vida e as possibilidades de nossos povos de ter e criar crianças não têm se multiplicado em conformidade?*v Por que tantas de nossas mulheres têm que trabalhar? Por que nenhuma figura pública – político, líder trabalhista – ousa perguntar – e levantar o assunto?

            Universalismo e marxismo competem superficialmente pelo primeiro lugar como finalistas em distorção da cultura ocidental. Ambos promovem a sua diluição étnica, mas negam-nos a realidade das diferenças raciais. Contra a nossa individualidade e nosso nacionalismo, eles e os capitalistas globais e suas corporações unem-se como transnacionais para reduzir tudo, menos eles mesmos, para um mercado consumidor comum de fronteiras indistinguíveis e uma só cor. Eles gostariam de uma lei – da qual eles fariam; uma força armada – a qual eles iriam controlar. Universalismo iria impor – não uma paz global, mas uma tirania global!

            Universalismo tem surgido com “interdependência”, uma expressão usada como cobertura para a expropriação de nossos ganhos, como a ajuda externa em várias formas; tem anestesiado o senso de autodefesa de nossos países, de modo que aqueles que tentaram impedir estes da colonização por pessoas da explosão de populações da África, Ásia e América Latina têm sido feitos sentir que estavam privando outros de seus “direitos humanos.”

            Em países onde eles vivem exceto Israel, os sionistas estão na vanguarda da oposição à limitação da imigração.*w Note que mesmo em 1903 um líder da luta contra a Lei de Estrangeiros e contra o endurecimento dos regulamentos de naturalização na Grã-Bretanha foi o pró-sionista Winston S. Churchill, e o super-sionista Herzl que compareceu perante a Comissão Real sobre a Imigração estrangeira para se opor a qualquer restrição.

            E, no entanto, os meus amigos árabes nascidos em Jerusalém são expulsos e não podem retornar.

            “Se”, disse Herzl, “nós quisermos trazer a unidade da humanidade independente das fronteiras nacionais, nós teríamos de combater o ideal do patriotismo. Este último, no entanto, irá provar ser mais forte do que nós por inumeráveis anos que estão por vir.”

            Em uma centena de anos eles têm quase ganho essa luta.

            Em uma conversa com Joseph Chamberlain, em 1903, Theodore Herzl foi questionado sobre como a colônia judaica iria sobreviver em um futuro distante. Herzl disse: “Nós vamos fazer o papel de um pequeno estado-tampão. Vamos conseguir isso não através da boa vontade, mas a partir do ciúme das potências.”

            Este é o jogo que Israel desempenha hoje, a obtenção de seus suprimentos militares, sua alta tecnologia, e seus bilhões de dólares a partir dos pacotes de remuneração de trabalhadores norte-americanos, usando a rivalidade da URSS e dos EUA.

            Não devemos nos permitir ser feitos peões nos jogos dos outros.

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Apêndice
SECRETO
Political Intelligence Department,
Foreign Office.
Special 3.
Memorando sobre os Compromissos Britânicos ao Rei Hussein
            (Página 9) No que concerne à Palestina, o Governo de Sua Majestade está comprometido por carta de Sir H. McMahon ao Sherif em 24 de Outubro de 1915, à sua inclusão nas fronteiras da independência árabe. Mas eles têm declarado a sua política concernindo aos lugares sagrados palestinos e a colonização sionista em sua mensagem para ele de 4 de janeiro de 1918:
“Até agora conforme é concernido à Palestina, nós estamos determinados que nenhum povo deva ser subjugado a outro, mas que, em vista do fato:
“(a.) Que existem santuários, Wakfs e lugares santos na Palestina, sagrado em alguns casos, somente para os muçulmanos, somente aos judeus, aos cristãos apenas, e, em outros, a dois deles ou todos os três, e na medida em que esses lugares são de interesse para grandes massas de pessoas fora da Palestina e da Arábia, deve haver um regime especial para lidar com esses locais aprovado pelo mundo
“(b.) O que concerne a Mesquita de Omar*x, deve ser considerado como uma preocupação muçulmana apenas, e não poderá ser submetido direta ou indiretamente a qualquer autoridade não-muçulmana.
“Que, desde que a opinião judaica do mundo é a favor de um retorno dos judeus à Palestina, e na medida em que esta opinião deve permanecer um fator constante, e, ainda, como o Governo de Sua Majestade vê com favor a realização dessa aspiração. O Governo de Sua Majestade está determinado que na medida em que é compatível com a liberdade da população existente, tanto econômica como política, nenhum obstáculo deve ser colocado no caminho da realização deste ideal.
            Esta mensagem foi entregue pessoalmente ao rei Husein pelo Comandante Hogarth, e este último relatou em sua recepção dela conforme segue:
“O rei não aceitará um Estado judeu independente na Palestina, nem fui eu instruído a avisá-lo de que tal Estado foi contemplado pela Grã-Bretanha. Ele provavelmente não sabe nada sobre a economia real ou possível da Palestina, e seu assentimento pronto para assentamento judaico lá não vale muito. Mas eu acho que ele aprecia a vantagem financeira da cooperação de árabe com os judeus.”
Tradução e palavras entre chaves por Mykel Alexander


{A sequência de avanços sionistas na Palestina através dos anos. Em verde, no primeiro mapa na esquerda, as posses iniciais palestinas e em branco as posses iniciais sionistas. Conforme os anos avançaram, as invasões e tomadas de terra pelos sionistas pode ser visualizada. Crédito da imagem Middle East Monitor, 26 de março de 2019.}


Notas


191 Nota de Robert John: Exemplo: na renúncia do chefe do Estado-Maior israelense, o general Rafael Eytan, após a invasão do Líbano, comparou os palestinos a “baratas.”

*t Nota de Mykel Alexander: Sobre a posição supremacista de lideranças judaicas ver artigos sobre Ovadia Yosef, o possivelmente mais influente rabino de Israel das últimas décadas:
- “Major rabbi says non-Jews are donkeys, created to serve Jews”, por Khalid Amayreh, 18 de outubro de 2010, The peoples voice.
                Traduzido ao português por Mykel Alexander como:
- Grande rabino diz que não-judeus são burros {de carga}, criados para servir judeus - por Khalid Amayreh, 26 de abril de 2020, World Traditional Front.
- Honoring Rabbi Yosef : How His Approval Proves Jewish Supremacism, por David Duke, 01 de outubro de 2014, David Duke.
                Traduzido ao português por Mykel Alexander como:
- Ex-rabino-chefe de Israel diz que todos nós, não judeus, somos burros, criados para servir judeus - como a aprovação dele prova o supremacismo judaico - por David Duke.

192 Nota de Robert John: O número do Escritório de Contabilidade Geral dos EUA para auxílio militar e econômico a Israel de 1948 a 1982 foi de US $ 24 bilhões. A isso devem ser adicionadas as contribuições isentas de impostos para organizações israelenses, perda de investimentos de fundos em títulos israelenses por cidades americanas como Nova Iorque, por sindicatos trabalhistas e outras entidades. Adiciona-se os custos de transferência de tecnologia americana para Israel. Desde 1982, os impostos anuais dos contribuintes dos EUA para Israel têm sido aumentados pelo Congresso, de modo que o custo de Israel para os Estados Unidos pudesse facilmente escalar para bem mais de US $ 100 bilhões na próxima década.

193 Nota de Robert John: The New York Times, 10 de julho de 1983.

194 Nota de Robert John: “Lembro-me distintamente de como nossos soldados dispararam suas armas contra idosos, mulheres e crianças, tudo por ordem de seus comandantes. Eu testemunhei os apelos e gritos de crianças pequenas depois que suas mães foram brutalmente mortas na frente delas por nossos soldados. Alguns dos soldados até mesmo dispararam latas de fósforo contra os abrigos Ein El-Helweh, onde centenas de civis se refugiaram. Nenhum deles sobreviveu.” Relato do tenente Eytan Kleibneuf em Haolam Hazeh, Israel, 7 de julho de 1982. Kleibneuf é membro do Mi'jan Michael Kibutz e membro do Movimento dos Kibutzim Unidos de Mapam e oficial da reserva nas forças de infantaria de Israel.
                O semanário da Alemanha Ocidental Stern, 24 de agosto de 1982, publicou um artigo do chanceler judeu da Áustria, Bruno Kreisky, declarando que Israel cometeu “crimes gigantescos” em sua invasão do Líbano. “Israel está moralmente nu. Os seus dirigentes mostraram a sua verdadeira face,” ele concluiu.
                Durante a invasão do Líbano por Israel, a U.S. Jewish Press publicou uma coluna regular do Rabino Meir Kahane advogando a morte de palestinos de todas as idades. Isso ele escreveu, era a vontade de D'us conforme expressa na Torá. Não fazer isso, opõem-se a essa vontade. Esta é a Guerra Santa (herem) a qual Deus “comandou” aos hebreus que travassem contra os cananeus pela posse da Terra Prometida. O Antigo Testamento refere-se repetidamente ao terror que o herem produziria e à obrigação de Israel de destruir todas as pessoas com suas propriedades que permanecerem na terra, para que não se tornassem escravos ou influências corruptas. A palavra hebraica herem designa uma esfera sagrada onde os padrões comuns não se aplicam, e em um contexto militar ... herem é uma guerra total de aniquilação sem limites contra homens, mulheres, animais e propriedade. Para uma discussão sobre o herem e seu renascimento pelos zelotes, conforme refletido nos Manuscritos do Mar Morto, consulte de Vaux, R., Ancient Israel, New York: McGraw-Hill. 1972, páginas 258-267.
                Em termos psicológicos, a defesa da indulgência no horror de herem é a projeção – projeção de ideias de herem como sendo sustentadas por outros, ou se entregando a um comportamento que convida à “Fantasia de Grupo do Martírio”. Ver Journal of Psychohistory, vol. 6, Nº.2, outono de 1978, H.F. Stein, “The Psychodynamic Paradox of Survival Through Persecution”, páginas 151-210.

195 Nota de Robert John: Três semanas após a apresentação desta palestra na conferência de IHR, 241 fuzileiros navais dos EUA e 58 soldados franceses foram mortos em Beirute em 23 de outubro de 1983.

*u Nota de Mykel Alexander: Sobre as estratégias do judaísmo internacional de criarem justificativas de sofrerem perseguições ou implicâncias gratuitas, denominadas de “antissemitismo”, ver:
- Paul Grubch, A Critique of the Charge of Anti-Semitism: The Moral and Political Legitimacy of Criticizing Jewry, em The Journal of Historical Review, verão de 1988 (Vol. 8, nº 2), páginas 185-203.
                Traduzido ao português por Mykel Alecxander como:
- A Crítica de Acusação de Antissemitismo: A legitimidade moral e política de criticar a Judiaria - por Paul Grubach, em World Traditional Front (publicação programada para 2020).

196 Nota de Robert John: Israel's Sacred Terrorism, por Livia Rokach. Belmont 1980: Assoc. of Arab-Amer. Grads. Amer. Grads. Contém as memórias de Moshe Sharett 1953-57, o primeiro ministro das Relações Exteriores de Israel e segundo primeiro-ministro.

197 Nota de Robert John: “Uma Estratégia para Israel nos Anos 80”, por Oded Yinon, um ex-oficial do Ministério das Relações Exteriores de Israel. Em Kivunim (Direções), o jornal em hebraico do Departamento de Informação da Organização Sionista Mundial, fevereiro de 1982. “A dissolução da Síria e do Iraque ... em áreas étnicas ou religiosas únicas, como no Líbano, é o principal alvo de Israel no front oriental no longo prazo, enquanto a dissolução do poder militar desses estados serve como meta de curto prazo,” diz a apresentação em parte.

*v  Nota de Mykel Alexander: Sobre os excessos de otimismo e contradições do sistema capitalista e, particularmente, sobre sua dinâmica baseada em juros, os quais resultam em dívidas que crescem artificialmente, superando os próprios recursos globais, ver:
- El Enigma Capitalista, Joaquín Bochaca, Ediciones Bausp, Barcelona, 1977.

*w Nota de Mykel Alexander: Sobre a posição do sionismo de defender postulados contraditórios conforme a própria conveniência, abordando tal temática de forma sucinta, ver artigo:
-  Straight Talk About Zionism: What Jewish Nationalism Means, por Mark Weber, 14 de abril de 2009, em Institute for Historical Review.
                Traduzido ao português por Mykel Alexander:
Conversa direta sobre o sionismo - o que o nacionalismo judaico significa, por Mark Weber, 19 de maio de 2019, World Traditional Front.

*x Nota de Mykel Alexander: Sobre a postura invasiva sionista na Palestina, contrariando as propostas iniciais mais brandas, mas que, todavia, já haviam sido admitidas como mero disfarce para serem aceitas pela comunidade internacional antes de se mostrarem como invasivas (conferir neste presente artigo o adendo CC e nota 152, em que o relativamente influente sionista Max Nordau exprime tal estratégia), e atualmente assumem uma dinâmica totalmente expansiva e inescrupulosa ver:
- Whitney Webb, Em Israel, o impulso para destruir a icônica mesquita Al-Aqsa de Jerusalém se torna predominante, Sentinela, 22/09/2019.
- Whitney Webb, Como o Movimento do Terceiro Templo em Israel mascarou a Teocracia como “direitos civis”, Sentinela, 16/10/2019.
- Whitney Webb, A subida ao poder dos cristãos sionistas nos EUA (e no Brasil), Sentinela, 19/10/2019.




Journal of Historical Review, Inverno 1985-6 (Volume. 6, Nº 4), páginas 389-450, 498. Este trabalho foi apresentado pela primeira vez pelo autor na V Conferência do IHR, de 1983. Ele também foi a base para o livreto, Behind the Balfour Declaration: The Hidden Origin of Today's Mideast Crisis, publicado pelo Institute for Historical Review em 1988.



Sobre o autor: Robert John – Foi um analista de assuntos estrangeiros, historiador diplomático, autor e psiquiatra – foi educado na Inglaterra. Ele se formou na Universidade do Colégio de Londres King, e depois estudou no Middle Temple, Inns of Court em Londres. Ele foi o autor, com Sami Hadawi, de The Palestine Diary: British, American and United Nations Intervention, 1914-1948Esta obra de dois volumes detalhados, publicado pela primeira vez em 1970, inclui um prefácio do historiador britânico Arnold Toynbee. Robert John morreu em 4 de junho de 2007, com 86 anos.

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domingo, 23 de agosto de 2020

Por trás da Declaração de Balfour - A penhora britânica da Grande Guerra ao Lord Rothschild - parte 5 - Por Robert John

Continuação de Por trás da Declaração de Balfour A penhora britânica da Grande Guerra ao Lord Rothschild - parte 4 - Por Robert John

Robert John


Obrigação da Grã-Bretanha?

            Em um memorando marcado de próprio punho “Privado & Confidencial” para o Lord Peel e outros membros da Comissão Real sobre a Palestina em 1936, James Malcolm escreveu:
Eu tenho sempre estado convencido de que até que a questão judaica fosse mais ou menos estabelecida satisfatoriamente, não poderia haver paz real ou permanente no mundo, e que a solução recai na Palestina. Esta foi uma das duas principais considerações que me impeliram, no outono de 1916, a iniciar as negociações as quais conduziram eventualmente à Declaração de Balfour e ao Mandato Britânico da Palestina. A outra, é claro, era trazer a América para a guerra.
Por gerações tanto judeus como os gentios têm semelhantemente assumido no erro que a causa do antissemitismo era no principal na religiosidade. De fato, os judeus, na esperança de obter alívio da intolerância, engajaram-se à propagação intensiva e subversiva das doutrinas materialistas produtivas do “liberalismo,” socialismo e irreligião, resultando na descristianização. Por outro lado, quanto mais materialistas os gentios tornaram-se, mais intuitivamente alertas eles estavam inconscientemente ficando sobre a causa do antissemitismo, o que, no fundo era, e permanece até hoje, algo primariamente econômico. Um escritor francês – Visconde de Poncins – observou que, em alguns aspectos antissemitismo é em grande parte uma forma de autodefesa contra a agressão econômica judaica. Na minha opinião, no entanto, nem os judeus e nem gentios detém a responsabilidade única por isso.
Conforme eu tenho já dito, eu tive uma parte em iniciar as negociações no início do outono de 1916, entre o governo britânico e francês e os líderes sionistas, o que levou à Declaração de Balfour e ao Mandato Britânico da Palestina.
O primeiro objetivo, é claro, foi para alistar a influência muito considerável e necessária de judeus, e especialmente dos judeus sionistas ou nacionalistas, para nos ajudar a trazer a América para a guerra no período mais crítico das hostilidades. Isto foi reconhecido publicamente pelo Sr. Lloyd George, durante um debate recente na Câmara dos Comuns.
Nosso segundo objetivo era capacitar e induzir os judeus de todo o mundo sobre considerar o trabalho construtivo como o campo próprio deles, e para tirar as mentes deles fora de esquemas destrutivos e subversivos que, devido à sua sensação geral de insegurança e falta de moradia, mesmo nos períodos que antecederam a Revolução Francesa, tinham provocado tantos problemas e inquietações em vários países, até que sua violência crescente culminou na Terceira Internacional e na Revolução Comunista Russa. Mas para alcançar este fim, foi necessário prometer-lhes a Palestina em consideração de sua ajuda, como já explicado, e não como uma mera experiência humanitária ou empreendimento, como representado em certos setores.
            Não é de se maravilhar que Weizmann não se referia a Malcolm em sua autobiografia, e Sokolow ressentia privadamente Malcolm “como um estranho no centro do nosso trabalho”, que era “dotado de um espírito de um tipo gói {um tipo não-judeu}.”187


{O anglo-armênio James Aratoon Malcolm, o primeiro a direita, influente
agente da então poderosa família judaica Sassoon, equivalente no Oriente ao
que eram os Rothschild no Ocidente, foi decisivo para fazer as articulações
judaicas que favoreceram o sionismo em detrimento dos acordos entre
palestinos e europeus durante a Primeira Guerra Mundial. Mesmo sendo
provavelmente o principal não-judeu a ajudar o sionismo, ainda assim
era considerado um estranho entre o obscuro ambiente das lideranças
sionistas, conforme um dos líderes sionistas, Nahum Sokolow, se ressentia
de Malcolm “como um estranho no centro do nosso trabalho”, que era
 “dotado  de um espírito de um tipo gói {de um tipo não-judeu}.”
Ver adendo Z e notas 130 e 187 deste artigo.
 Créditos da foto: The Arathoon Project - Campbell-Arathoon.}

            É também merecedor de notar que na página sete do seu memorando Malcolm citou o General Ludendorff, o ex-Quartemaster General do Exército alemão, e talvez, no mínimo, lembrado pela liderança de um golpe malsucedido em Munique, em 1923, como tendo dito que a Declaração de Balfour era “a coisa mais habilmente esperta feita pelos Aliados na maneira de propaganda e que desejava que a Alemanha tivesse pensado nisso primeiro.”

            Por outro lado, poderia não ter dado algum frio conforto para Ludendorff acreditar que os judeus sionistas foram um fator importante para o resultado da guerra – se é isso que ele está insinuando?

            A crença de Malcolm na Declaração de Balfour como um meio de levar os Estados Unidos à guerra foi confirmada por Samuel Landman, secretário para os líderes sionistas Weizmann e Sokolow e depois secretário da Organização Sionista Mundial. Como
a única maneira (a qual provou assim ser) para induzir o presidente norte-americano a entrar em guerra era garantir a cooperação dos judeus sionistas, prometendo-lhes a Palestina, e assim alistar e mobilizar as até então forças insuspeitadamente poderosas de judeus sionistas na América e em outros lugares em favor dos aliados sobre uma base de contrato quid pro quo {tomar uma coisa por outra}. Assim, como se verá, os sionistas tendo realizado a sua parte, e ajudado muito para trazer a América para dentro, a Declaração de Balfour de 1917 foi, nada se não uma confirmação pública do necessariamente secreto acordo de “cavalheiros” de 1916, feito com o conhecimento prévio, aquiescência, e ou aprovação dos árabes, dos britânicos, franceses e de outros governos Aliados, e não meramente um gesto voluntário, altruísta e romântico por parte da Grã-Bretanha, como certas pessoas, ou através de ignorância perdoável, assumem, ou de imperdoável má fé iriam representar, ou melhor, deturpar...188
            Falando na Câmara dos Comuns, em 4 de julho de 1922, Winston Churchill perguntou retoricamente,
Devemos nós manter a nossa promessa aos sionistas feitas em 1917...? Promessas e penhoras foram feitas durante a guerra, e elas foram feitas, não somente sobre méritos, embora eu ache que os méritos são consideráveis. Elas foram feitas porque foi considerado que seria de valor para nós em nossa luta para ganhar a guerra. Considerou-se que o apoio que os judeus de todo o mundo poderiam nos dar, e particularmente nos Estados Unidos, e também na Rússia, seria uma vantagem palpável definitiva. Eu não fui o responsável na época para dar aquelas penhoras, nem para a condução da guerra da qual elas eram, quando dadas, uma parte integrante. Mas, assim como outros membros apoiei a política do Gabinete de Guerra. Como outros membros, eu aceitei e estava orgulhoso de aceitar uma quota naquelas grandes transações, o que nos deixou com terríveis perdas, com obrigações formidáveis, mas, no entanto, com uma vitória indesafiável.
         No entanto, se observa no Hansard {nome tradicional das transcrições de debates parlamentares na Grã-Bretanha}, um dos membros, o Sr. Gwynne, em tom queixoso reclamou que “a Câmara ainda não teve a oportunidade de discuti-lo.”


{Vera Weizmann, Chaim Weizmann, Herbert Samuel, Lloyd George, Ethel Snowden, Philip Snowden. Uma foto dos anos
da dédada de 1930 capturando o já ancião e ex-primeiro ministro britânico e ex-consultor jurídico do movimento sionista
Lloyd George com os sionistas  Chaim Weizmann e Herbert Samuel. Os sionistas articularam com toda força os andamentos
da Primeira Guerra Mundial, conforme o parecer dos próprios protagonistas judeus e não-judeus (entre os quais o próprio Lloyd George, conforme sua memórias), o que, no entanto, não é divulgado nem discutido fora da crítica histórica revisionista e de uns poucos estudiosos da questão judaica e do sionismo. Fonte de domínio público - Wikipedia.}
            Escrevendo para o The Times em 2 de novembro de 1949, Malcolm Thomson, o biógrafo oficial de Lloyd George, observou que este foi o trigésimo segundo aniversário da Declaração Balfour e pareceu uma
ocasião apropriada para declarar brevemente certos fatos sobre sua origem, os quais foram recentemente registrados incorretamente.
Ao escrever a biografia oficial de Lloyd George, eu fui capaz de estudar os documentos originais sobre esta questão. Destes, ficou claro que, embora alguns membros dos gabinetes de 1916 e 1917 simpatizassem com as aspirações sionistas, os esforços dos líderes sionistas para ganhar qualquer promessa de apoio do governo britânico tinham se revelado bastante ineficazes, e o acordo secreto Sykes-Picot*r com os franceses para a partição de esferas de interesse no Oriente Médio parecia condenar objetivos sionistas. A mudança de atitude foi, no entanto, trazida através da iniciativa do Sr. James A. Malcolm, que pressionou Sir Mark Sykes, então subsecretário do Gabinete de Guerra, a tese de que uma oferta aliada para restaurar a Palestina aos judeus alteraria do lado alemão para o lado aliado a influência muito poderosa de judeus norte-americanos, incluindo o juiz Brandeis, o amigo e conselheiro do Presidente Wilson. Sykes estava interessado, e, a seu pedido Malcolm apresentou-o ao Dr. Weizmann e os outros líderes sionistas, e as negociações foram abertas, as quais culminaram com a Declaração de Balfour.
Esses fatos têm em um momento ou outro sido mencionados em vários livros e artigos, e foram definidos pelo Dr. Adolf Boehm em sua monumental história do sionismo, “Die Zionistische Bewegung”, Vol. 1, p. 656. Por isso, me surpreendeu encontrar na autobiografia, do Dr. Weizmann “Trial and Error”, que ele não faz nenhuma menção da crucialmente importante intervenção do Sr. Malcolm, e até mesmo atribui sua própria apresentação do Sir Mark Sykes ao falecido Dr. Caster. Conforme os futuros historiadores poderiam não artificialmente supor a versão do Dr. Weizmann ser autêntica, eu tenho me comunicado com Mr. Malcolm, que não só confirmou a versão que tenho dado, mas detém uma carta escrita a ele pelo Dr. Weizmann, em 5 de Março de 1941, dizendo: “Você vai se interessar em ouvir que há algum tempo atrás tive ocasião de escrever ao Sr. Lloyd George sobre a sua iniciativa útil e oportuna em 1916 para trazer as negociações entre mim e meus colegas sionistas e Sir Mark Sykes e outros sobre a Palestina e apoio sionista da causa aliada na América e em outros lugares.”
Sem dúvida, uma complexidade de motivos repousa atrás da Declaração de Balfour, incluindo considerações estratégicas e diplomáticas, e, por parte de Balfour, Lloyd George, e {Jan Christian} Smuts, uma verdadeira simpatia com objetivos sionistas. Mas o fator determinante foi a intervenção do Sr. Malcolm com seu esquema para envolver através de alguma concessão o apoio de sionistas americanos para a causa aliada na primeira guerra mundial.
Seu e etc,
MALCOLM THOMSON

            De acordo com Memoirs of the Peace Conference de Lloyd George, onde, conforme planejado, muitos anos antes, os sionistas estavam fortemente representados.
Não há melhor prova do valor da Declaração de Balfour como um movimento militar que o fato de que a Alemanha entrou em negociações com a Turquia em um esforço para fornecer um esquema alternativo o qual iria apelar aos sionistas. Uma sociedade judaico-alemã, o VJOD, [HH] foi formada, e em janeiro de 1918, Talaat, o Grão-Vizir turco, por iniciativa dos alemães, fez vagas promessas de legislação por meio da qual “todos os desejos justificáveis dos judeus na Palestina seriam aptos de serem plenamente realizados.”
Outra razão mais convincente para a adoção pelos aliados da política da Declaração repousa no estado da própria Rússia. Judeus russos tinham estado secretamente ativos em nome das Potências Centrais de início; eles se tornaram os principais agentes de propaganda pacifista alemã na Rússia; em 1917 eles tinham feito muito na preparação para a desintegração geral da sociedade russa, mais tarde reconhecida como a Revolução. Acreditava-se que, se a Grã-Bretanha declarasse o cumprimento das aspirações sionistas na Palestina sob sua própria promessa, um efeito seria o de trazer judeus russos para a causa da Entente.
Acreditava-se, também, que tal declaração iria ter uma influência poderosa sobre a judiaria mundial fora da Rússia, e assegurar para a Entente a ajuda dos interesses financeiros judeus. Na América, a sua ajuda a este respeito teria um valor especial quando os Aliados tivessem quase exaurido o ouro e títulos de valores mobiliários disponíveis para compras americanas. Tais foram as principais considerações que, em 1917, impeliram o governo britânico no sentido de fazer um contrato com a judiaria.189
            Como para obter o apoio dos judeus russos, os objetivos de Trotsky foram para derrubar o Governo Provisório e transformar a guerra imperialista em guerra da revolução internacional. Em novembro de 1917 o primeiro objetivo foi cumprido.*s Fatores militares primariamente influenciaram Lenin a assinar o tratado de paz de Brest-Litovsk, em 1918.

            Os simpatizantes sionistas Churchill e George pareciam nunca perder uma oportunidade de dizer ao povo britânico que tinham a obrigação de apoiar os sionistas.

            Mas o que os sionistas tinham feito para a Grã-Bretanha?

            Onde estava a documentação?

            “Se medida nos interesses britânicos somente,” escreveu Elizabeth Monroe, a historiadora de Oxford, em 1963, a Declaração de Balfour “foi um dos maiores erros da nossa história imperial!”

            Os sionistas tinham a tradição Herzliana – podemos chamá-la – de Promessas, “promessas”. Crédito considerável à diplomacia que trouxe à existência o lar nacional judaico deve ir para Weizmann. Um oficial britânico que entrou em contato com ele resumiu seu método diplomático com as seguintes palavras:
Quando (a Primeira Guerra Mundial) começou, sua causa era dificilmente conhecida pelos principais estadistas dos vitoriosos. Ela tinha muitos inimigos, e alguns dos mais formidáveis estavam entre os mais bem colocados no seu próprio povo... Uma vez ele me disse que 2.000 entrevistas tinham sido feitas para a confecção da Declaração de Balfour. Com habilidade que não erra ele adaptou os seus argumentos às circunstâncias especiais de cada estadista. Para os norte-americanos e britânicos ele poderia usar a linguagem bíblica e despertar um tom emocional profundo; para outras nacionalidades ele falou mais frequentemente em termos de interesse. Ao Mr. Lloyd George foi dito que a Palestina era um pequeno país montanhoso e não diferente do País de Gales; com Lorde Balfour o fundo filosófico do sionismo poderia ser observado; para o Lorde Cecil o problema foi colocado na definição de uma nova organização mundial; enquanto ao Lorde Milner a extensão do poder imperial podia ser vividamente retratada. Para mim, que lidou com essas questões como um oficial subalterno do Estado Maior, ele trouxe de muitas fontes todas as evidências que poderiam ser obtidas sobre a importância de um lar nacional judaico para a posição estratégica do Império Britânico, mas ele sempre indicou por uma centena de tons e inflexões de voz que ele acreditava que eu podia também apreciar melhor do que meus superiores outros argumentos mais sutis e recônditos.190
{“Crédito considerável à diplomacia que trouxe à existência o lar nacional judaico deve
 ir para Weizmann”. Crédito da foto - Government Press Office (Israel) via Wikipedia.}


{Adendo da parte 5}

[HH]   Vereinigung Jüdischer Organisationen in Deutschland zur Wahrung der Rechte des Osten. (Aliança das Organizações judaicas da Alemanha para a Salvaguarda dos Direitos do Oriente.)

Tradução e palavras entre chaves por Mykel Alexander


Notas


187 Nota de Robert John: Tradução do russo em {Leonard} Stein, The Balfour Declaration, página 395.

188 Nota de Robert John: Great Britain, the Jews and Palestine (London, 1936), páginas 4-5, New Zionist Press.

*r Nota de Mykel Alexander: Como complemento em relação às atividades de Mark Sykes e François Picot ajudando o projeto sionista em detrimento dos árabes ver:
- Roots of Present World Conflict Zionist Machinations and Western Duplicity during World War I, por Kerry R. Bolton, The Incovenient History, vol. 6, nº 3, 2014 (na internet em 29 de Agosto de 2014).
- Raízes do Conflito Mundial Atual – Estratégias sionistas e a duplicidade Ocidental durante a Primeira Guerra Mundial, por Kerry Bolton, 02 de dezembro de 2018, World Traditional Front. Tradução de Mykel Alexander.

189 Nota de Robert John: {Lloyd} George, Memoirs of the Peace Conference, página 726.

*s Nota de Mykel Alexander: Sobre a participação judaica na chamada “Revolução” Russa ver:
- The Jewish Role in the Bolshevik Revolution and Russia's Early Soviet Regime - Assessing the Grim Legacy of Soviet Communism, por Mark Weber, The Journal of Historical Review, janeiro-fevereiro de 1994 (Vol. 14, Nº 1), páginas 4-22.
Em português como:
- A liderança judaica na Revolução Bolchevique e o início do Regime soviético - Avaliando o sinistro legado do comunismo soviético. World Traditional Front (publicação programada para 2020). Tradução por Mykel Alexander.

190 Nota de Robert John: {Alan R.} Taylor, Prelude to Israel, página 24.




Journal of Historical Review, Inverno 1985-6 (Volume. 6, Nº 4), páginas 389-450, 498. Este trabalho foi apresentado pela primeira vez pelo autor na V Conferência do IHR, de 1983. Ele também foi a base para o livreto, Behind the Balfour Declaration: The Hidden Origin of Today's Mideast Crisis, publicado pelo Institute for Historical Review em 1988.



Sobre o autor: Robert John – Foi um analista de assuntos estrangeiros, historiador diplomático, autor e psiquiatra – foi educado na Inglaterra. Ele se formou na Universidade do Colégio de Londres King, e depois estudou no Middle Temple, Inns of Court em Londres. Ele foi o autor, com Sami Hadawi, de The Palestine Diary: British, American and United Nations Intervention, 1914-1948Esta obra de dois volumes detalhados, publicado pela primeira vez em 1970, inclui um prefácio do historiador britânico Arnold Toynbee. Robert John morreu em 4 de junho de 2007, com 86 anos.

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Raízes do Conflito Mundial Atual – Estratégias sionistas e a duplicidade Ocidental durante a Primeira Guerra Mundial – por Kerry Bolton

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