domingo, 26 de fevereiro de 2023

{Retrospetiva 2022 Guerra OTAN/Judaísmo internacional/Ucrânia x Rússia} - O conflito entre o Ocidente e a Rússia é religioso - por Emmet Sweeney

 

Emmet Sweeney


A guerra atualmente em curso na Ucrânia – que coloca a Ucrânia como representante do Ocidente coletivo contra a Rússia – é principalmente ideológica ou religiosa, com a Rússia representando o que resta da Europa cristã e “o Ocidente” representando uma ideologia totalitária que considera com desgosto e ódio a religião em geral e o cristianismo em particular {na realidade é contra qualquer visão de mundo que não seja a do judaísmo, especialmente ao conceito do judeu como o povo eleito de Deus}.#1 Esta afirmação pode soar estranha, dado o fato de que alguns ocidentais – embora menos a cada dia – ainda veem “o Ocidente” (basicamente Europa e América do Norte) como cristão, e a Rússia como comunista, ou criptocomunista. Mas este não é mais o caso, e não tem sido por um tempo considerável. De fato, os trinta anos que se passaram desde a queda do Muro de Berlim e o fim da União Soviética assistiram a uma completa inversão de papéis; o Ocidente coletivo é agora um bloco de poder totalitário e agressivamente antirreligioso que busca exportar sua ideologia anticristã e anti-humana para o resto do mundo. E a Rússia é odiada pela elite governante do Ocidente precisamente porque resistiu a esse processo e, além disso, foi na direção oposta: tendo sido uma proponente ativa do “materialismo científico” e do ateísmo, a Rússia voltou às suas raízes cristãs ortodoxas e tem rolado para trás as políticas e atitudes mais perniciosas da era soviética.

A fim de demonstrar a verdade disso, nós precisamos olhar para a história da Rússia e sua interação com o Ocidente desde o início dos anos 1990.

Em 1991, quando a União Soviética foi oficialmente abolida, ficou claro que o Ocidente havia vencido a Guerra Fria. A própria Rússia, sob seu novo presidente Boris Yeltsin, proclamou abertamente o fim de todas as hostilidades. Os satélites da Rússia na Europa Oriental foram autorizados a seguir seu próprio caminho, e as repúblicas autônomas dentro da União Soviética foram autorizadas a se declararem países independentes. O antigo sistema soviético de propriedade estatal foi oficialmente abolido e quase tudo foi privatizado. A imprensa e a mídia em geral estavam livres de toda censura e agora podiam dizer o que quisessem. A Rússia sob Yeltsin estendeu a mão da amizade ao Ocidente – um gesto que não foi recíproco e em última instância esnobado pelo Ocidente.

A euforia de 1991 logo cedeu e a década de 1990 acabou sendo uma década catastrófica para a Rússia e seu povo. Em primeiro lugar, a política de privatizações revelou-se desastrosa. Foi aprovada uma lei que proibia estrangeiros de comprar serviços públicos e indústrias russas; apenas os russos poderiam fazê-lo. Infelizmente, ninguém na Rússia, até então um país comunista, tinha dinheiro. No entanto, certos grupos dentro do país – principalmente judeus étnicos – tinham conexões importantes e ricas no exterior. Estes providenciaram o envio de fundos para a Rússia com o propósito de comprar as indústrias estatais do país. Desesperado por quaisquer dólares e euros que pudesse colocar em suas mãos, o governo Yeltsin vendeu essas indústrias por uma pequena fração de seu valor real. (Só os recursos naturais da Rússia a tornam potencialmente um dos países mais ricos do planeta). Os compradores dessas indústrias tornaram-se os notórios “oligarcas”, que saquearam sistematicamente o país por quase dez anos, no que foi descrito como a maior pilhagem da história. Em vez de devolver parte dos lucros aos negócios, os oligarcas exportaram quase todos, empobrecendo tanto seus empregados quanto o país em geral. O resultado foi que grandes segmentos da população começaram a passar por severas dificuldades. Muitos chegaram perto da fome e muitos morreram de hipotermia durante os rigorosos invernos russos. Alguns funcionários do estado foram pagos com repolhos e estima-se que a Rússia tenha sofrido mais de cinco milhões de mortes em excesso entre 1991 e 2000. A maioria delas foi causada por doenças simples, como a gripe, que evoluiu para pneumonia por falta de fundos para comprar um antibiótico. Mas as mortes por todas as causas, incluindo assassinato, suicídio, alcoolismo e dependência de drogas, dispararam. A Rússia era um país em ruínas e a população começou a cair diretamente em alta velocidade.

Durante esse tempo, um movimento de independência da Chechênia, estimulado por fundos da Arábia Saudita e (alegadamente) do Ocidente, lançou uma campanha violenta contra as autoridades russas. Seguiu-se uma guerra selvagem, que ceifou dezenas de milhares de vidas e acabou resultando, em 1997, no reconhecimento por Yeltsin de uma Chechênia semi-independente. Movimentos de independência começaram a aparecer em outras regiões autônomas e ficou claro que a própria Rússia estava à beira da desintegração.

Durante tudo isso, a atitude do Ocidente, ou daqueles que controlam o Ocidente, foi contundente. A mídia ocidental, naquela época nas mãos de algumas megacorporações, estava quase exuberantemente alegre ao relatar o trauma da Rússia. Em seu sofrimento, o povo russo tornou-se o alvo da shanfenfreude {em alemão, algo como deleite com a penúria e sofrimento alheio} do Ocidente. E deve-se ter em mente que foi precisamente na década de 1990 que as corporações americanas começaram a “terceirização” massiva de suas indústrias para outros locais, menos caros. Fábricas inteiras, juntamente com seu maquinário e tecnologia, foram exportadas em massa, principalmente para a China. Quase nada foi para a Rússia. Isso apesar do fato de que a China continuou a ser um país comunista e, de fato, totalitário. Nem mesmo o massacre da Praça da Paz Celestial (1989) e a brutal repressão subsequente conseguiram deter o entusiasmo da plutocracia americana pela exportação de trabalho e negócios. Assim, a Rússia, que estendeu a mão da amizade ao Ocidente e permitiu que os povos subjugados fossem livres, continuou a ser tratada como inimiga e foi efetivamente saqueada pelos interesses ocidentais, enquanto a China, que não fez tal coisa, agora era tratado como um parceiro comercial e comercial favorito. Como explicar uma disparidade tão surpreendente?

Parece não haver nenhuma explicação lógica além de assumir uma antipatia cultural/religiosa subjacente em relação à Rússia e seu povo por parte de um segmento muito grande da plutocracia governante do Ocidente. Eu sugiro que este é o caso, e é a religião da Rússia que está na raiz disso.

Durante a era comunista, o cristianismo foi reprimido na Rússia e em todo o bloco soviético. Na pior das hipóteses, sob Lenin e Stalin, o regime comunista massacrou milhões de cristãos. As vítimas eram principalmente ortodoxas, mas os cristãos de todas as denominações sofreram. Mesmo após a morte de Stalin e na década de 1980, a religião continuou a ser perseguida. Todas as crianças eram obrigadas a frequentar aulas de ateísmo, durante as quais o cristianismo e a fé religiosa em geral eram zombados. No final do comunismo, a Igreja Ortodoxa era um pequeno remanescente de seu antigo eu sob os czares, mas isso logo começou a mudar. A dificuldade deu origem a um reavivamento espiritual; em meados da década de 1990, a Igreja Ortodoxa Russa, assim como outros ramos do cristianismo, começou a experimentar um crescimento notável. No entanto, foi somente na primeira década do século XXI, e na presidência de Vladimir Putin, que esse movimento se tornou realmente significativo.

Putin tinha ocupado uma posição importante na administração de Yeltsin e sem dúvida era visto pelos oligarcas, na época os verdadeiros governantes da Rússia, como um par de mãos seguras em quem se podia confiar para continuar as políticas que lhes permitiram saquearam o país por quase uma década. Ele foi nomeado primeiro-ministro em 9 de agosto de 1999 e, apenas quatro meses depois, em dezembro, presidente interino da Rússia, após a inesperada renúncia de Boris Yeltsin. Uma eleição presidencial em 20 de março de 2000 foi facilmente vencida por Putin com 53% dos votos. Uma razão para a popularidade de Putin foi que ele foi visto como um líder forte durante a Segunda Guerra da Chechênia, que começou em 7 de agosto de 1999, apenas dois dias antes de sua nomeação como primeiro-ministro. A guerra terminou em abril de 2000, com a Chechênia novamente fazendo parte da Federação Russa, uma vitória que reforçou a reputação de Putin como um homem forte, disposto e capaz de restaurar a estabilidade e fazer cumprir a lei.

Nos cinco anos seguintes, Putin mostrou que os plutocratas governantes estavam muito enganados se eles o imaginassem sob seu controle e parte da equipe deles. Pelo contrário, o novo presidente começou a quebrar seu poder. A década seguinte testemunhou uma série de casos legais e julgamentos que deixaram alguns dos oligarcas na prisão e outros forçados a pagar indenizações substanciais.#2 Outros, indiscutivelmente os mais criminosos, fugiram do país e seus bens foram confiscados. A quebra do poder dos oligarcas, juntamente com o da “máfia russa” a qual fazia cumprir seu governo corrupto, começou a restaurar alguma forma de normalidade.

Em paralelo com suas reformas econômicas, Putin supervisionou um renascimento da fé ortodoxa russa. Em um ato carregado de significado simbólico, ele fez uma visita ao grande assentamento monástico ortodoxo do Monte Athos, na Grécia, em 2001, apenas um ano depois de sua presidência. Embora esta tentativa tenha sido abortada devido a uma tempestade que prendeu seu helicóptero, e uma segunda tentativa em 2004 também foi arquivada quando ele teve que retornar à Rússia para lidar com o cerco da Escola Beslan, ele finalmente conseguiu chegar à Montanha Sagrada em 2005. Lá ele estabeleceu um vínculo com os monges que transformou a comunidade deles e impactou a vida dos russos comuns. Um grande programa de construção de igrejas começou, e o número de frequentadores da igreja começou a crescer. Putin deixou claro que considerava a Ortodoxia como a religião nacional da Rússia e a Igreja recebeu uma posição legal privilegiada. E tais gestos simbólicos foram respaldados por uma nova legislação que começou a transformar a sociedade russa: as leis de aborto do país, até então algumas das mais liberais do mundo, foram endurecidas. Em outubro de 2011, o Parlamento russo aprovou uma lei que restringe o aborto às primeiras 12 semanas de gravidez, com exceção de até 22 semanas se a gravidez for resultado de estupro. A nova lei também tornou obrigatório um período de espera de dois a sete dias antes que um aborto pudesse ser realizado, para permitir que a mulher “reconsiderasse sua decisão”.

Durante este período, o retrato da Rússia na mídia ocidental mudou de condescendência para hostilidade total. Já em 2005, os estudiosos Ira Straus e Edward Lozansky {ambos judeus} fizeram comentários sobre uma pronunciada cobertura negativa da Rússia na mídia dos EUA, contrastando o sentimento negativo da mídia com o sentimento amplamente positivo do público americano e do governo dos EUA. À medida que a Rússia exibia sinais crescentes de um reavivamento cristão, a mídia no Ocidente tornava-se cada vez mais hostil. No entanto, apenas raramente os jornalistas atacaram abertamente a Rússia por sua “cristianização”; normalmente, os colunistas, conscientes do fato de que um grande número de pessoas no Ocidente continuava a se descrever como cristãos, retratavam seus comentários antirrussos como resultado da “agressão”, “corrupção” ou “falta de democracia” da Rússia. Tudo isso, porém, mudou com a nova lei do aborto de 2011. Agora os ataques contra a Rússia tornaram-se explicitamente ideológicos. Os russos, disseram-nos, estavam oprimindo as mulheres e dando as costas ao “progresso”.

Não foi até 2013, contudo, que a retórica antirrussa se tornou hiperbólica. Naquele ano, o parlamento russo aprovou a então chamada lei “Propaganda Gay”. O projeto de lei, descrito como “Proteger as crianças de informações prejudiciais à sua saúde e desenvolvimento”, proibiu explicitamente as paradas do Orgulho Gay, bem como outras formas de material LGBT, tais como livros e panfletos, que tentavam normalizar a homossexualidade e influenciar as crianças em suas atitudes frente à homossexualidade. Na verdade, desde ao redor de 2006, muitos distritos na Rússia impuseram seus próprios banimentos locais a esse material, embora essas regras não tivessem poder fora de sua própria jurisdição. O projeto de lei, que foi sancionado por Putin em 30 de junho de 2013, foi extremamente popular e foi aprovado pelo Parlamento russo por unanimidade, com apenas uma abstenção. Mas o impacto sobre a nomenklatura {quadro de funcionários totalitários criado na URSS#3  que o Ocidente atual imita} ocidental, que forma os porteiros da opinião aceitável, foi imediato. Quase unanimemente, os meios de comunicação ocidentais começaram a comparar Putin com Adolf Hitler; ele era um “bandido do submundo”, um “fascista”, um “assassino”. Entre acessos de raiva fervilhante, ele se tornou alvo de sátira mordaz. Ele foi escalado para o papel de um vilão caricato de James Bond, rotineiramente assassinando e torturando aqueles de quem guardava rancor. Há até evidências, reconhecidamente um tanto circunstanciais, de que os órgãos de inteligência ocidentais, como a CIA e o MI5, se envolveram ativamente na propaganda antirrussa.

O efeito desse dilúvio de demonização sobre os ocidentais ordinários logo começou a aparecer: enquanto em 2006 apenas 1% dos americanos listavam a Rússia como “o pior inimigo da América” em 2019, 32% dos americanos, incluindo 44% dos eleitores democratas, compartilhavam dessa visão. Contudo, apenas 28% dos republicanos concordaram; uma notável inversão de opinião. Durante a Guerra Fria, os eleitores republicanos, tradicionalmente o elemento mais religioso e nacionalista da divisão política americana, viam os russos como a maior ameaça; agora eram os democratas menos ou não religiosos (e mais pró-LGBT) que tinham essa opinião.

Mas as elites ocidentais não limitaram seus esforços a editoriais irados no London Times ou no Washington Post: as sanções econômicas agora começaram a ser discutidas. Houve apelos imediatos para boicotar as Olimpíadas de Inverno, realizadas em fevereiro de 2014 em Sochi, na Rússia. Embora o apelo ao boicote foi geralmente resistido pelos atletas, muitos políticos ocidentais se recusaram a comparecer, e a temperatura russofóbica na mídia ocidental aumentou. E as coisas estavam prestes a ficar muito piores.

Em 2010, Viktor Yanukovych, natural de Donetsk, de língua russa, foi eleito presidente da Ucrânia, derrotando a primeira-ministra Yuliya Tymoshenko, no que foi considerado por observadores internacionais uma eleição livre e justa. Em novembro de 2013, Yanukovych adiou a assinatura de um acordo de associação pendente com a União Europeia, alegando que seu governo desejava manter os laços econômicos com a Rússia, bem como com a União Europeia. A Rússia, de fato, ofereceu um empréstimo de resgate mais favorável do que a União Europeia estava preparada para oferecer. Isso levou a protestos e à ocupação da Praça da Independência de Kiev, uma série de eventos apelidados de “o Euromaidan” por aqueles a favor do alinhamento da Ucrânia com a União Europeia. Embora às vezes parecesse que os protestos iriam fracassar, não há dúvida de que quase desde o início houve um esforço concentrado por parte dos políticos ocidentais para mantê-los prosseguindo. A partir do início de dezembro, vários políticos de Berlim e Bruxelas fizeram viagens “impulsionadoras e encorajadoras moralmente” à praça, seguidas, em 15 de dezembro, pela chegada dos senadores americanos John McCain e Chris Murphy. Para a multidão reunida, McCain anunciou que “nós estamos aqui para apoiar sua justa causa”.#4 Os russos, por sua vez, condenaram a “grosseira e não justificada intrusão” dos Estados Unidos nos assuntos da Ucrânia.

Victoria Nuland {judia}, então Secretária de Estado Adjunta para Assuntos Europeus e Eurasiáticos no governo Obama, chegou à Ucrânia pouco depois e imediatamente começou a abanar atiçando as chamas de uma situação já volátil. Em discurso após discurso, ela prometeu aos protestantes e tumultuadores que a América estava por trás deles. O resultado foi que, no início de fevereiro de 2014, a Ucrânia parecia estar à beira de uma guerra civil; confrontos violentos entre manifestantes antigovernamentais e policiais deixaram muitos mortos e feridos.#5 Temendo por sua vida, em 21 de fevereiro Yanukovych fugiu da capital, viajando inicialmente para a Crimeia e, finalmente, para a Rússia. Um novo governo interino, escolhido a dedo por Nuland, e virulentamente antirrusso {com decisiva participação judaica}#6, foi imediatamente instalado em Kiev.

Quando considerando as ações da América e do Ocidente coletivo neste momento, nós temos que lembrar que a Ucrânia era e é uma sociedade profundamente dividida. Metade do país, aproximadamente o norte e o oeste, se considera ucraniano e é historicamente antagônico à Rússia. A outra metade, predominantemente sul e leste, é pró-Rússia e se vê simultaneamente como ucraniana e russa. Uma olhada no mapa eleitoral do país demonstra essa divisão da maneira mais gráfica, pois foi a parte russa do país, o sul e o leste, que colocou Yanukovych no poder de forma esmagadora. Ao apoiar uma derrubada violenta deste último, o governo americano deliberadamente jogou seu peso em favor da metade antirrussa da população. E é impossível acreditar que a elite política de Washington não entendesse o que estava fazendo.#7 Eles deviam saber que estavam fazendo do conflito civil – se não uma guerra civil total – uma certeza absoluta.

O conflito civil não demorou a chegar. Enquanto as multidões antigovernamentais em Kiev estavam em processo de expulsar Yanukovych, grandes protestos contra o golpe começaram a ocorrer no sul e no leste. A Crimeia, que era predominantemente russa e só havia sido transferida para a jurisdição de Kiev em 1954 por Khruschev, realizou um referendo, resultando em 97% dos votos para a reunificação com a Rússia. Putin, enfurecido com as ações americanas em Kiev, aceitou o resultado da votação e anunciou formalmente a devolução da Crimeia à Federação Russa.#8 Simultaneamente a isto, cidades e vilas em através de todo o sul e leste do país viram protestos maciços “anti-Maidan”, com muitas pessoas pedindo a separação da Ucrânia e a união com a Rússia. O novo regime nomeado por Washington em Kiev reagiu com força. Quarenta e sete manifestantes pró-Rússia em Odessa foram sitiados no prédio do Sindicato da cidade e queimados até a morte por uma multidão neonazista {na realidade tal crime foi realizado por uma milícia do oligarca judeu Ihor Kolomoisky}.#9 Vendo o andamento das coisas, as províncias etnicamente russas (“Oblasts”) de Lugansk e Donetsk declararam independência e se prepararam para se defender. Isso rapidamente se transformou em uma guerra em grande escala e, nos dois anos seguintes, cerca de 14.000 pessoas, principalmente civis de etnia russa, morreram, enquanto o governo de Kiev lutava para retornar as duas províncias à Ucrânia.

Os combates em Lugansk e Donetsk (o “Donbas”) retroagiram a escalada após a assinatura do chamado Acordo de Minsk 2 em 2015. Este acordo, mediado pela Rússia, os EUA e a ONU, proporcionou um certo grau de autonomia para as duas províncias separatistas, bem como reconhecimento e respeito pela língua e cultura russa deles. O acordo também pedia o cessar imediato de todas as ações militares.

Se o acordo de Minsk tivesse sido plenamente implementado, é bem possível que todas as hostilidades tivessem terminado, mas esse nunca foi o caso. O novo governo de Kiev, que desde maio de 2014 era chefiado por Petro Poroshenko, não fez nenhuma tentativa de cumprir as provisões do Acordo. Pelo contrário, a língua russa, até então uma das línguas oficiais da Ucrânia, foi rebaixada e a cultura russa em geral denegrida. Pior ainda, nenhum dos que cometeram assassinato em Odessa e em outros lugares foi trazido à justiça, e as milícias neonazistas {sem, contudo, manterem fundamentos do hitlerismo, pois inclusive algumas eram mesmo financiadas pelo judaísmo internacional}#10 responsáveis por essas atrocidades foram integradas ao exército ucraniano. Pior de tudo, bombardeios esporádicos de alvos civis em Lugansk e Donetsk continuaram – pelos próximos seis anos.

Para repetir; o “Ocidente” coletivo não poderia ignorar os perigos de sua interferência nos assuntos da Ucrânia. Este era um país profundamente dividido; intervir em nome de uma parte do país em detrimento da outra não poderia deixar de aprofundar as divisões e, em última análise, causar a desintegração do Estado. O fato de o Ocidente ter ficado do lado da metade antirrussa da população estava inteiramente em harmonia com o tom cada vez mais histérico da retórica antirrussa na mídia ocidental nos anos que antecederam a Revolução de Maidan. E nós podemos aceitar com uma pitada de sal a ideia de que Nuland e o governo Obama estavam preocupados com a “corrupção” no regime de Yanukovych: a América é e sempre foi muito amistosa com governos muito mais corruptos, violentos e totalitários do que o de Yanukovich.

Eu sugeriria que a verdadeira razão, ou certamente uma razão extremamente importante, embora não dita, para a missão de Nuland era que o pivô de Yanukovych em direção à Rússia era visto pela política oficialmente estabelecida “de reivindicações de minorias” em Washington como um sinal de que a Ucrânia seguiria a Rússia na adoção de uma postura cada vez mais cultura social amigavelmente cristã; aquele que os “liberais” e “progressistas” em Washington desprezavam. Nós devemos observar também que uma das primeiras ações de Poroshenko como presidente da Ucrânia foi abrir vagas para a Open Society Foundation de George Soros#11 {judeu} e, simultaneamente, apoiar o estabelecimento de insumos LGBT no sistema educacional. As paradas do “Orgulho” gay tornaram-se uma característica regular da vida em Kiev, onde, embora nitidamente impopulares com a grande maioria da população, receberam apoio maciço e proteção das forças de segurança.

Tradução e palavras entre chaves por Mykel Alexander


Notas

#1 Nota de Mykel Alexander: Se tomarmos como exemplo o desenvolvimento do cristianismo na Europa vemos que quanto mais distante da visão de mundo judaica um centro de poder é, este atraia desafetos dos centros de poder cristãos que atendem mais a visão de mundo judaica.

Primeiro foi a luta contra os gnósticos menos próximos da visão de mundo judaica travada pelos cristãos apostólicos os quais eram mais próximos da visão de mundo judaica;

A seguir veio a luta travada destes contra o cristianismo ariano menos próximo da visão de mundo judaica, do bispo Ario, presente entre os povos germânicos;

Posteriormente o Cristianismo Ortodoxo com o centro em Bizâncio, cujo poder político era herdeiro da Roma Oriental, e o qual não devotava prioridade ao judaísmo, veremos que foi um cristianismo que atraiu desafetos entre centros de poder na formação da Idade Média europeia, quando a parte ocidental do Império Romano foi reformada pelo Reino Franco, o qual era devoto de um cristianismo mais próximo da visão de mundo judaica do que o Cristianismo Ortodoxo;

Depois constatamos que quando o Reino Franco conquistou e também se fundiu com reinos germânicos-pagãos formando o Sacro-Império Romano Germânico, o qual durante o final da Idade Média passava a se distanciar da visão de mundo judaica, veio a Reforma, especialmente com o calvinismo e o anglicanismo, se voltou contra o cristianismo do Sacro-Império Romano Germânico, para retornar para uma devoção mais próxima da visão de mundo judaica.

Após a chamada Revolução Francesa, que se distanciava do cristianismo no Ocidente, e foi decisiva para entrada dos judeus nos direitos civis e políticos na sociedade ocidental, os liberais do judaísmo internacional apoiaram o marxismo, cria do judaísmo internacional, para derrubar o cristianismo ortodoxo sucessor de Bizâncio, isto é, o cristianismo russo, conservado por séculos pelo czarismo, o qual não implementou no Império Russo, em geral, as conquistas judaicas no Ocidente.

Por fim, quando no regime de Adolf Hitler se conservou do cristianismo somente as máximas e práticas que valem para todos os povos, denominado tal cristianismo como Cristianismo Positivo, os inimigos do governo de Hitler, e que estavam sob direção ou influência judaica, atuaram de tal modo que levaram o presidente dos EUA a dizer que a luta contra Hitler era a luta do cristianismo (muito judaizado nos EUA e Inglaterra, e partes da Europa) contra o paganismo do regime de Hitler. (A German National Reich Church and American War Propaganda, por John S. Conway, The Catholic Historical Review, Vol. 62, nº 3, julho 1976, páginas 464-472, Catholic University of America Press. E assim voltamos quando judeus e cristãos tinham em comum sua aversão a todas as tradições que não eram as baseadas no judaísmo.

E embora na Rússia de Putin o cristianismo, e não o paganismo ou outras tradições, seja a prioridade do Estado no que concerne a espiritualidade, esta espiritualidade não tem sede em Israel nem bajula a antiga Judeia, mas sim tem sua base na própria Rússia, daí a antipatia do judaísmo internacional para com tal tipo de cristianismo. 

#2 Nota de Mykel Alexander: Ver especialmente:

- {Retrospectiva 2014 - assédio do Ocidente Globalizado na Ucrânia} O Fatídico triângulo: Rússia, Ucrânia e os judeus, por Israel Shamir, 25 de fevereiro de 2022, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/02/retrospectiva-2014-russia-ucrania-e-os.html  

- Crepúsculo dos Oligarcas {judeus da Rússia}?, por Andrew Joyce {academic auctor pseudonym}, 17 de junho de 2022, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/06/crepusculo-dos-oligarcas-judeus-da.html   

#3 Nota de Mykel Alexander:  Nomenklatura era o sistema pelo qual o Comitê Central nomeava funcionários para cargos-chave. Foi estabelecido em 1922 pelos bolcheviques. Ver The Oxford Handbook of the History of Communism, editado por S. A. Smith, Oxford, 2014, Nova York. Ver subcapítulo Society and Culture. 

#4 Nota de Mykel Alexander: Sobre o desdobramento da crise ucraniana refletindo na Rússia como resultado da articulação de neoconservadores americanos, democratas americanos e os segmentos do judaísmo internacional ver:

- {Retrospectiva 2008 - assédio do Ocidente Globalizado na Ucrânia} Os Neoconservadores versus a Rússia, por Kevin MacDonald, 19 de março de 2022, World Traditional Front.

 https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/03/os-neoconservadores-versus-russia-por.html

- {Retrospectiva 2014 - assédio do Ocidente Globalizado na Ucrânia} O Fatídico triângulo: Rússia, Ucrânia e os judeus, por Israel Shamir, 25 de fevereiro de 2022, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/02/retrospectiva-2014-russia-ucrania-e-os.html  

- Odiar a Rússia é um emprego de tempo integral Neoconservadores ressuscitam memórias tribais para atiçar as chamas, por Philip Girald, 18 de julho de 2018, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2018/07/odiar-russia-e-um-emprego-de-tempo.html

- {Assédio do Ocidente Globalizado na Ucrânia em 2022} - Neoconservadores, Ucrânia, Rússia e a luta ocidental pela hegemonia global, por Kevin MacDonald, 21 de março de 2022, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/03/neoconservadores-ucrania-russia-e-luta.html   

Em relação ao poder reunido pelo judaísmo internacional na atualidade ver:

- Congresso Mundial Judaico: Bilionários, Oligarcas, e influenciadores, por Alison Weir, 01 de janeiro de 2020, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2020/01/congresso-mundial-judaico-bilionarios.html  

#5 Nota de Mykel Alexander: Para a não tão divulgada revolução marrom e suas consequências ver:

- {Retrospectiva 2014 - assédio do Ocidente Globalizado na Ucrânia} A Revolução Marrom na Ucrânia, por Israel Shamir, 13 de março de 2022, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/03/a-revolucao-marrom-na-ucrania-por.html

- {Retrospectiva 2014 - assédio do Ocidente Globalizado na Ucrânia} - As armas de agosto - parte 1, por Israel Shamir, 08 de maio de 2022, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/05/retrospectiva-2014-assedio-do-ocidente.html

- {Retrospectiva 2014 - assédio do Ocidente Globalizado na Ucrânia} - As armas de agosto II - As razões por trás do cessar-fogo, por Israel Shamir, 15 de maio de 2022, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/05/retrospectiva-2014-assedio-do-ocidente_15.html  

#6 Nota de Mykel Alexander:  Para o contexto do judaísmo internacional na crise precedente e consequente guerra ocorrendo na Ucrânia ver:

- {Retrospectiva 2004 - Ocidente-Ucrânia... e o judaísmo internacional} Ucrânia à beira do precipício, por Israel Shamir, 14 de agosto de 2022, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/08/ucrania-beira-do-precipicio-por-israel.html

- {Retrospectiva Ucrânia - 2014} Nacionalistas, Judeus e a Crise Ucraniana: Algumas Perspectivas Históricas, por Andrew Joyce, PhD {academic auctor pseudonym}, 18 de abril de 2022, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/04/retrospectiva-ucrania-2014.html

- {Retrospectiva 2014 - assédio do Ocidente Globalizado na Ucrânia} O Fatídico triângulo: Rússia, Ucrânia e os judeus, por Israel Shamir, 25 de fevereiro de 2022, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/02/retrospectiva-2014-russia-ucrania-e-os.html  

- A Mão Judaica na Terceira Guerra Mundial - Liberdade de expressão versus catástrofe, por Thomas Dalton {academic auctor pseudonym}, 21 de agosto de 2022, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/08/a-mao-judaica-na-terceira-guerra.html

- {Retrospectiva 2022 - assédio do Ocidente Globalizado na Ucrânia} - Bastidores e articulações do judaísmo {internacional} na Ucrânia, por Andrew Joyce {academic auctor pseudonym}, 27 de maio de 2022, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/05/retrospectiva-2022-assedio-do-ocidente.html 

#7 Nota de Mykel Alexander: Sobre o desdobramento da crise ucraniana refletindo na Rússia como resultado da articulação de neoconservadores americanos, democratas americanos e os segmentos do judaísmo internacional ver:

Para a chamada revolução laranja de 2004 que antecipou as crises de 2014 ver:

- {Retrospectiva 2004 - Ocidente-Ucrânia... e o judaísmo internacional} Ucrânia à beira do precipício, por Israel Shamir, 14 de agosto de 2022, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/08/ucrania-beira-do-precipicio-por-israel.html

- {Retrospectiva 2014 - assédio do Ocidente Globalizado na Ucrânia} O Fatídico triângulo: Rússia, Ucrânia e os judeus, por Israel Shamir, 25 de fevereiro de 2022, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/02/retrospectiva-2014-russia-ucrania-e-os.html  

- {Retrospectiva 2008 - assédio do Ocidente Globalizado na Ucrânia} Os Neoconservadores versus a Rússia, por Kevin MacDonald, 19 de março de 2022, World Traditional Front.

 https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/03/os-neoconservadores-versus-russia-por.html

- Odiar a Rússia é um emprego de tempo integral Neoconservadores ressuscitam memórias tribais para atiçar as chamas, por Philip Girald, 18 de julho de 2018, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2018/07/odiar-russia-e-um-emprego-de-tempo.html

- {Assédio do Ocidente Globalizado na Ucrânia em 2022} - Neoconservadores, Ucrânia, Rússia e a luta ocidental pela hegemonia global, por Kevin MacDonald, 21 de março de 2022, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/03/neoconservadores-ucrania-russia-e-luta.html   

Em relação ao poder reunido pelo judaísmo internacional na atualidade ver:

- Congresso Mundial Judaico: Bilionários, Oligarcas, e influenciadores, por Alison Weir, 01 de janeiro de 2020, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2020/01/congresso-mundial-judaico-bilionarios.html  

#8 Nota de Mykel Alexander: - {Retrospectiva 2013 - assédio do Ocidente Globalizado na Ucrânia} - Putin conquista nova vitória na Ucrânia O que realmente aconteceu na crise ucraniana, por Israel Shamir, 03 de março de 2022, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/03/retrospectiva-2013-russia-ucrania-eua.html 

#9 Nota de Mykel Alexander: “O Batalhão Azov foi criado na guerra contra a primeira invasão russa de 2014. A Ucrânia tinha negligenciado seu exército e sua marinha durante anos antes disso. O Azov estava à mão, e mostrou-se muito efetivo em batalha. Foi na realidade financiado em primeiro lugar por um político e empresário poderoso de origem judaica, Ihor Kolomoisky.” Ver em:

- Tolerância da Ucrânia com extrema direita não é plena e se assemelha à da Europa e América do Norte, diz historiador, por Luiz Antônio Araujo, 30 de março de 2022, BBC News.

https://www.bbc.com/portuguese/internacional-60846198

- Guerra da Ucrânia: o papel das milícias dos dois lados do conflito, por Dale Pankhurst, 21 de abril de 2022, BBC News.

https://www.bbc.com/portuguese/internacional-61093981  

#10 Nota de Mykel Alexander: “O Batalhão Azov foi criado na guerra contra a primeira invasão russa de 2014. A Ucrânia tinha negligenciado seu exército e sua marinha durante anos antes disso. O Azov estava à mão, e mostrou-se muito efetivo em batalha. Foi na realidade financiado em primeiro lugar por um político e empresário poderoso de origem judaica, Ihor Kolomoisky.” Ver em:

- Tolerância da Ucrânia com extrema direita não é plena e se assemelha à da Europa e América do Norte, diz historiador, por Luiz Antônio Araujo, 30 de março de 2022, BBC News.

https://www.bbc.com/portuguese/internacional-60846198

- Guerra da Ucrânia: o papel das milícias dos dois lados do conflito, por Dale Pankhurst, 21 de abril de 2022, BBC News.

https://www.bbc.com/portuguese/internacional-61093981  

#11 Nota de Mykel Alexander: George Soros e seu plano para o extermínio dos povos, por Marc Dassen, 16 de dezembro de 2022, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2019/07/george-soros-e-seu-plano-para-o.html

 

Fonte: The Conflict Between the West and Russia Is a Religious One, por Emmet Sweeney, 22 de agosto de 2019, The Remant.

https://remnantnewspaper.com/web/index.php/articles/item/6100-the-conflict-between-the-west-and-russia-is-a-religious-one

Emmet Sweeney (-1955) é um historiador escocês, egiptólogo e crítico de cronologia histórica, particularmente a egípcia. Ele estudou egiptologia na University of Ulster e trabalha na University of the West em Timisoara , Romênia , desde 2007 . Entre seus escritos está a série intitulada Ages in Alignment, pela Algora Publishing de Nova York:

The Genesis of Israel and Egypt (1ª ed. 1997/ 2ª ed. 2008);

The Pyramid Age: Riddles of Time and Technology (2007);

Empire of Thebes or, Ages In Chaos Revisited (2006);

The Ramessides, Medes and Persians (2007).

__________________________________________________________________________________

Relacionado, leia também:

{Retrospectiva 2022 - Guerra Ucrânia/OTAN x Rússia e o Terrorismo Ucraniano} - A “lista de alvos” ucraniana publica nomes e endereços de supostos “propagandistas russos”: acaba sendo baseado não na Ucrânia, mas em Langley VA, onde a sede da CIA está localizada - por Jeremy Kuzmarov

{Retrospectiva 2022 - Ucrânia/OTAN x Rússia} - Desinformação e mentiras americanas e da OTAN alimentam uma guerra sem fim na Ucrânia - por Boyd D. Cathey

{Retrospectiva 2022 - Ucrânia/OTAN x Rússia} - Ucrânia, Vladimir Putin e a Guerra Cultural Global - por Boyd D. Cathey

{Restrospectiva 2014 – Crise Ocidente x Rússia} – Examinando o ódio de Vladimir Putin e da Rússia - Por Boyd D. Cathey

{Retrospectiva 2022 – maio e início da penúria europeia} Guerra da Ucrânia - Por Israel Shamir

{Retrospectiva 2022 – Guerra Ucrânia/OTAN Rússia} - Mais notícias falsas: ucraniano reivindica bombardeio de estação por russos. Os “corpos” ucranianos não conseguem ficar parados - por Rodney Atkinson

{Retrospectiva 2022 - Guerra Ucrânia-OTAN x Rússia} - A verdade sobre Bucha está lá fora, mas talvez inconveniente demais para ser descoberta - por Scott Ritter

{Retrospectiva 2022 - Guerra Ucrânia-OTAN x Rússia} - O Massacre de Bucha na Ucrânia e a Busca da Verdade - parte 1 - por Boyd D. Cathey

{Retrospectiva 2022 - Guerra OTAN/Ucrânia x Rússia} - Ucrânia e a Zumbificação da América - por Boyd D. Cathey

{Retrospectiva 2022 – Guerra Ucrânia/OTAN x Rússia} - É possível realmente saber o que aconteceu e está acontecendo na Ucrânia? – parte 1 - por Boyd D. Cathey e demais partes por Jacques Baud (ex-funcionário da ONU e OTAN)

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John Mearsheimer, Ucrânia e a política subterrânea global - por Boyd D. Cathey

Retrospectiva 2022 sobre a crise na Ucrania - por John J. Mearsheimer

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{Retrospectiva 2022} - Um Guia de Teoria de Relações Internacionais para a Guerra na Ucrânia - por Stephen M. Walt

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Retrospectiva 2014} - Por que a crise na Ucrânia é culpa do Ocidente - As ilusões liberais que provocaram Putin - por John J. Mearsheimer

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{Retrospectiva 2013 - Rússia-Ucrânia-EUA-Comunidade Europeia} - Putin conquista nova vitória na Ucrânia O que realmente aconteceu na crise ucraniana - Por Israel Shamir

{Retrospectiva 2014 - Rússia-Ucrânia... e os judeus} O Fatídico triângulo: Rússia, Ucrânia e os judeus – por Israel Shamir

Odiar a Rússia é um emprego de tempo integral Neoconservadores ressuscitam memórias tribais para atiçar as chamas - Por Philip Girald


Sobre a difamação da Polônia pela judaísmo internacional ver:

Um olhar crítico sobre os “pogroms” {alegados massacres sobre os judeus} poloneses de 1914-1920 - por Andrew Joyce {academic auctor pseudonym}


Sobre a influência do judaico bolchevismo (comunismo-marxista) na Rússia ver:

Revisitando os Pogroms {alegados massacres de judeus} Russos do Século XIX, Parte 1: A Questão Judaica da Rússia - Por Andrew Joyce {academic auctor pseudonym}.  Parte 1 de 3, as demais na sequência do próprio artigo.


Mentindo sobre o judaico-bolchevismo {comunismo-marxista} - Por Andrew Joyce, Ph.D. {academic auctor pseudonym}

Os destruidores - Comunismo {judaico-bolchevismo} e seus frutos - por Winston Churchill

A liderança judaica na Revolução Bolchevique e o início do Regime soviético - Avaliando o gravemente lúgubre legado do comunismo soviético - por Mark Weber

Líderes do bolchevismo {comunismo marxista} - Por Rolf Kosiek

Wall Street & a Revolução Russa de março de 1917 – por Kerry Bolton

Wall Street e a Revolução Bolchevique de Novembro de 1917 – por Kerry Bolton

Esquecendo Trotsky (7 de novembro de 1879 - 21 de agosto de 1940) - Por Alex Kurtagić

{Retrospectiva Ucrânia - 2014} Nacionalistas, Judeus e a Crise Ucraniana: Algumas Perspectivas Históricas - Por Andrew Joyce, PhD {academic auctor pseudonym}

Nacionalismo e genocídio – A origem da fome artificial de 1932 – 1933 na Ucrânia - Por Valentyn Moroz


Sobre a questão judaica, sionismo e seus interesses globais ver:

Conversa direta sobre o sionismo - o que o nacionalismo judaico significa - Por Mark Weber

Judeus: Uma comunidade religiosa, um povo ou uma raça? por Mark Weber

Controvérsia de Sião - por Knud Bjeld Eriksen

Sionismo e judeus americanos - por Alfred M. Lilienthal

Por trás da Declaração de Balfour A penhora britânica da Grande Guerra ao Lord Rothschild - parte 1 - Por Robert John {as demais 5 partes seguem na sequência}

Raízes do Conflito Mundial Atual – Estratégias sionistas e a duplicidade Ocidental durante a Primeira Guerra Mundial – por Kerry Bolton

Ex-rabino-chefe de Israel diz que todos nós, não judeus, somos burros, criados para servir judeus - como a aprovação dele prova o supremacismo judaico - por David Duke

Grande rabino diz que não-judeus são burros {de carga}, criados para servir judeus - por Khalid Amayreh

Por que querem destruir a Síria? - por Dr. Ghassan Nseir

Congresso Mundial Judaico: Bilionários, Oligarcas, e influenciadores - Por Alison Weir

Um olhar direto sobre o lobby judaico - por Mark Weber


terça-feira, 21 de fevereiro de 2023

{Retrospectiva 2022 - Guerra Ucrânia/OTAN x Rússia e o Terrorismo Ucraniano} - A “lista de alvos” ucraniana publica nomes e endereços de supostos “propagandistas russos”: acaba sendo baseado não na Ucrânia, mas em Langley VA, onde a sede da CIA está localizada - por Jeremy Kuzmarov

 

Jeremy Kuzmarov


É apenas uma coincidência, certo?

Sob a Lei Pública 117-128, o Congresso dos EUA está financiando uma organização chamada Centro Ucraniano de Combate à Desinformação (CCD), cujo objetivo declarado, segundo seu site, é “combater a desinformação russa”. Mas seu verdadeiro propósito pode ser criar o equivalente a uma “lista fatwah” de supostos traidores que patriotas americanos e/ou ucranianos sentirão que têm luz verde para assassinar.

A lista da fatwah  inclui tais “traidores” como os escritores Chris Hedges e Glenn Greenwald, o cientista político John Mearsheimer, o cantor do Pink Floyd Roger Waters, o senador Rand Paul (pelo estado do Kentucky), o ex-candidato presidencial Tulsi Gabbard, o analista militar conservador Edward Luttwak[1] que foi colocado na lista por sugerir a realização de referendos nas regiões de Donetsk e Luhansk sobre as suas relações com a Ucrânia, e Henry Kissinger, preocupado com as perspectivas de uma guerra entre os EUA e a Rússia.

 


Fonte: unherd.com

Os perfis de muitas pessoas visadas na “lista de alvos” foram postados em um site, Myrotvorets[2] (que significa “pacificador” em ucraniano[3]), cujo nome de domínio está listado como sendo em Langley, Virgínia, sede da CIA.

 

Perfil de Kissinger Myrotvorets. [Fonte: mronline.org]

 

Fonte: mronline.org

 

Estabelecido em 2014 após o golpe de Maidan#1 com a ajuda de um oficial de inteligência do exército dos EUA, Joel Harding, Myrotvorets visa agentes do serviço de inteligência russo (FSB) e mercenários Wagner[4] ao lado de propagandistas pró-russos e apresenta fotos horríveis de russos mortos. Sua mensagem de boas-vindas se anuncia como um “projeto da CIA”.[5]

 

Imagem de russos mortos no site ligado à CIA, Myrotvorets. Acima das fotos, o site proclama: "Morte aos invasores e ocupantes fascistas russos". [Fonte: myrotvorets.center]

Infelizmente, muitos na lista de inimigos de Myrotvorets já têm sido assassinados. Quando isso ocorre, a palavra ucraniana ЛИКВИДИРОВАН (“LIQUIDADO”) é estampada em sua foto em grandes letras vermelhas – como aconteceu quando o jornalista italiano Andrea Rocchelli foi assassinado.

 

Fonte: twitter.com

Em uma indicação de seu caráter sujo, Myrotvorets listou os nomes de mais de 300 crianças,#2 entre elas Faina Savenkova,[6] de 13 anos, que escreveu nas mídias sociais sobre o terror infligido pelo Exército ucraniano no leste da Ucrânia.

 

Faina Savenkova: Inimiga do Estado ucraniano. [Fonte: mronline.org]

 

Atos assustadoramente covardes de terrorismo

A expansão da campanha de assassinato do governo ucraniano – modelada após a operação Phoenix da CIA no Vietnã[7] – foi exemplificada com o assassinato de Sergey Gorenko,[8] o procurador-geral da República Popular de Luhansk (LPR), e sua vice, Yekaterina Steglenko, depois que uma bomba em Kiev abalou a sede do gabinete do Procurador-Geral em Luhansk em 16 de setembro.

 

Fonte: tvpworld.com

O New York Times noticiou anteriormente sobre equipes de comando ucranianas que admitiram plantar carros-bomba[9] contra policiais e políticos pró-Rússia atrás das linhas russas.

Também em 16 de setembro, pelo menos cinco mísseis HIMARS fabricados nos EUA atingiram o prédio da administração civil na cidade de Kherson em uma tentativa de assassinato de Kirill Stremousov[10], vice-presidente da administração civil-militar. Ekaterina Gubareva, uma funcionária do governo que foi ferida (um motorista foi morto), chamou o ataque de “ato covarde de terrorismo”.*1

Scott Ritter fala

Scott Ritter, o ex-oficial de inteligência da Marinha que expôs a fraude em torno das Armas de Destruição em Massa (WMD) no Iraque {em que a guerra do Iraque foi usada para beneficiar Israel}#3, está entre aqueles na lista de traidores do CCD {Centro Ucraniano de Combate à Desinformação} que foi listado como “inimigo da Ucrânia” no site Myrotvorets.

 

Scott Ritter na lista de mortes. [Fonte: consortiumnews.com]

Em 7 de setembro, Ritter participou de uma conferência de imprensa organizada pelo Schiller Institute, um think tank econômico com sede na Alemanha, onde criticou a delegação congressional de Nova York por apoiar a Resolução 7691 da Câmara, a Lei adicional de apropriações suplementares de 2022, que se tornou Lei Pública 117-128 em 21 de maio de 2022.

Em um acarta de julho[11] aos democratas Chuck Schumer, Kirsten Gillibrand e Paul Tonko, Ritter escreveu que a Lei Pública 117-128 violou a Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos que afirma que “o Congresso não fará nenhuma lei... abreviando a liberdade de expressão, ou da imprensa.

O Direito Público 177-128 abrevia a liberdade de expressão e uma imprensa livre apoiando a publicação do governo ucraniano da “lista negra”, que destaca os cidadãos americanos como “propagandistas russos” por exercerem seus direitos constitucionais pertencendo à liberdade de expressão e à imprensa livre.

Na conferência de imprensa de 7 de setembro, Ritter reiterou seu desdém pelo fato de que os fundos de contribuintes dos EUA que estão subsidiando o governo ucraniano estão “sendo usados para atingir e intimidar cidadãos americanos que expressam seus direitos constitucionais à liberdade de expressão.”

Particularmente perigoso, disse Ritter, é o uso do rótulo “terrorista da informação” pelo CCD {Centro Ucraniano de Combate à Desinformação}, que “basicamente dá luz verde para os críticos da política governamental serem julgados como terroristas,” e poderia “significar sancionar o assassinato de americanos no exterior ou em casa.”

Segundo Ritter, a ameaça do terrorismo estatal ucraniano que se estende até os EUA é muito real.

Há muitos ucranianos vivendo perto dele no norte de Nova York, disse ele, que adoram Stepan Bandera, um nacionalista ucraniano e colaborador nazista na Segunda Guerra Mundial.

De acordo com o historiador Norman J.W. Goda,[12] os tenentes de Bandera lançaram um pogrom que matou 4.000 judeus Lvov em poucos dias, usando armas que vão de armas a pólos de metal.

Que tipo de mensagem ele envia, Ritter perguntou, para o governo dos EUA apoiar esses grupos e rotular os críticos de suas políticas como “terroristas da informação”?

“Se você acha que o site é uma piada, pergunte a Alexander Dugin que teve que comparecer ao funeral de sua filha [Darya Dugina, que foi morta em um carro-bomba por terroristas em Moscou em 23 de agosto].”#4

 

Darya Dugina é rotulada como "liquidada" no site myrotvorets. [Fonte: mronline.org]

Ritter se considera um patriota americano que serviu seu país por anos nas forças armadas e como inspetor de armas no Iraque.

Ele lembrou-se de ter sido chamado de “o caçula de Saddam” e todos os outros nomes por relatar a verdade sobre as míticas armas de destruição em massa, e disse que se as pessoas tivessem absorvido o que ele disse, a guerra no Iraque poderia ter sido evitada e milhões de vidas salvas.

Com relação à Ucrânia, Ritter disse que está sendo novamente denunciado, desta vez por fazer declarações factuais, como a de que a) A OTAN tem bases em solo ucraniano; b) a guerra é um conflito por procuração entre os EUA e a Rússia; e c) as sanções prejudicaram mais os EUA e os países da U.E. {União Europeia} do que a Rússia.

Ritter disse que está sendo atacado ainda mais porque realizou uma análise forense cuidadosa da atrocidade em Bucha em março/abril, que concluiu que “parecia ter sido realizada por forças subordinadas ao governo ucraniano”.*2

 

Fonte: theparadise.ng

 

Ritter diz que convida ao debate e ao desacordo sobre suas avaliações – inclusive de pessoas que trabalham no CCD {Centro Ucraniano de Combate à Desinformação}.

“Se as pessoas discordam dos meus fatos e conclusões, então me debata – mas não tente me silenciar por meio de intimidação ou me rotular como um terrorista da informação que poderia me marcar para morrer.”

 

Geoff Young, candidato do Partido Democrata de Kentucky, também na lista de alvos

Geoff Young, o candidato do Partido Democrata no 6º Distrito Congressional de Kentucky, também está na lista de alvos do governo ucraniano – embora poucos em seu partido o tenham defendido.

Young diz que está na lista porque adotou a posição de que, desde 2014, a Ucrânia não é uma democracia funcional.

Em vez disso, tem sido amplamente controlado pelo Departamento de Estado dos EUA e pela CIA e vem bombardeando civis inocentes em Donetsk e Luhansk, matando mais de 10.000 civis – três vezes mais do que os mortos nos EUA em 11 de setembro.

 

Geoff Young [Fonte: multipolarista.com]

A Ucrânia também enviou grupos nazistas {na realidade um neonazismo distorcido e defendendo interesses do judaísmo internacional}#5 bem armados para atacar russos étnicos em atos de limpeza étnica que não foram relatados na mídia dos EUA.

Young diz que sua inclusão na lista de alvos é uma forma de interferência eleitoral – eles estão tentando desacreditar seu nome e arruinar suas chances de derrubar o titular do Partido Republicano Andy Barr, contra quem Young está concorrendo.

 

Candidata de LaRouche ao Senado de Nova York Diane Sare atacada

Outra pessoa na lista de alvos é Diane Sare, natural de Burlington, Vermont, que está desafiando Chuck Schumer por seu assento no Senado em Nova York nas eleições de novembro.

Ex-música clássica e regente de coral, Sare é fundadora do Schiller Institute e trabalhou por 32 anos com Lyndon LaRouche até sua morte em 2019.

LaRouche foi uma figura controversa na política dos EUA que é considerado por alguns como um líder de culto, criação da CIA ou mesmo fascista.

No entanto, muitas de suas ideias eram visionárias, inclusive em seu apoio à cooperação EUA-Rússia e ao desenvolvimento de uma nova arquitetura de segurança mundial e sistema econômico que seria mais democrático, equitativo e se preveniria guerras futuras.

Sare disse na entrevista coletiva de 7 de setembro que a lista de morte e a campanha de demonização foram bem-sucedidas em silenciar o debate sobre o armamento dos EUA para o regime fascista na Ucrânia – um regime que baniu 13 partidos da oposição, fechou a mídia russa, proibiu a negociação coletiva e ameaçou qualquer um que planeja votar para se juntar à Rússia em referendos que estão sendo organizados no leste da Ucrânia.

Sare também disse que Payton Gendron, o atirador de Buffalo, Nova York, que atirou em negros em uma mercearia no início deste verão, usava logotipos em sua jaqueta semelhantes aos usados ​​pelos membros do Batalhão Azov.

 

Assassino em massa Payton Gendron com insígnias de sol preto usadas pelo Batalhão Azov. [Fonte: mronline.org]

 

Todos os americanos, na opinião dela, deveriam exigir que seus representantes eleitos se posicionassem e dissociassem os EUA do governo ucraniano e de seus regimentos neonazistas {não relacionados ao movimento de Hitler, além de ser apoiado pelo judaísmo internacional}#6 do exército.

 

Coronel Black:

O primeiro orador na conferência de imprensa de 7 de setembro foi o coronel Richard Black, um veterano condecorado da Guerra do Vietnã e ex-senador estadual da Virgínia, que enfatizou como Ritter como o Congresso dos EUA estava tentando controlar a liberdade de expressão nos EUA, em violação à Constituição dos EUA por ter uma entidade estrangeira – o CCD {Centro Ucraniano de Combate à Desinformação} – fazendo isso.

De acordo com Black, o Departamento de Segurança Interna tentou no início do ano estabelecer um conselho de governança de desinformação liderado por Nina Jankowicz, uma linguista ucraniana e conselheira do ex-presidente ucraniano Petro Poroshenko.[13]

Sua apresentação ao público foi tão extrema e desanimadora que a formação do centro foi pausada[14] — pelo menos por enquanto.

Black disse que, entre os alvos do CCD {Centro Ucraniano de Combate à Desinformação}, estão americanos patriotas com visões bem informadas sobre política externa, como o senador Paul e a ex-deputada Gabbard.

Black disse que a política dos EUA na Ucrânia está desastrosamente cortejando o risco de uma guerra nuclear total. A rotulação de dissidentes como “terroristas da informação” potencialmente os expõe à pena de morte, com muitas pessoas no site Myrotvorets sendo assassinadas.

Embora os fatos permaneçam especulativos, um jornal do Rio de Janeiro informou que a tentativa de assassinato em 1º de setembro de 2022 contra a vice-presidente da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, pode até ter resultado de sua recusa em condenar a operação militar especial da Rússia e seus pedidos de negociações de paz para acabar com a guerra.

 

Cristina Fernández de Kirchner foi alvo de assassinato por causa de seu apoio à paz na Ucrânia e recusa de condenar a Rússia? [Fonte: nypost.com]

 

O problema quando as pessoas sabem o que não é

O último orador na conferência de imprensa de 7 de setembro, o veterano da CIA Ray McGovern, fundador da Veteran Intelligence Professionals for Sanity (VIPS), citou o humorista Will Rogers que disse que “não é o que não sabemos que nos dá problema, é o que sabemos que não é assim.”

Entre as coisas que os americanos afirmam saber que não é assim, é que a Rússia é o agressor no conflito com a Ucrânia, e que a anexação da Crimeia pela Rússia foi “sem provocação” – o que é patentemente não verdadeiro.

Na verdade, os crimeanos votaram para se juntar à Rússia logo após o golpe Maidan, apoiado pelos EUA, em 2014 – que acadêmicos como Timothy Snyder, de Yale, juntamente com analistas da mídia tradicional, disse McGovern, continuam negando.

Em 2013, disse McGovern, o presidente russo Vladimir Putin escreveu um artigo de opinião no The New York Times depois de ter apoiado um acordo que impedia a intervenção militar dos EUA na Síria, no qual expressou sua felicidade pela crescente confiança entre os EUA e a Rússia.

Putin também escreveu que não concordava com os discursos de Obama sobre o excepcionalismo americano – o que o tornou alvo dos esforços de mudança de regime e desestabilização dos EUA, nos quais a Ucrânia tem sido usada como representante.

No início deste ano, o ex-presidente George W. Bush fez um discurso no qual disse que[15] um homem “decidiu lançar uma invasão totalmente injustificada e brutal do Iraque {invasão lançada pelos EUA para ajudar Israel}#7 – quero dizer, da Ucrânia” – e seu público no Texas riu.[16]

 

Fonte: youtube.com

A propaganda nos EUA geralmente se tornou tão densa, disse McGovern, que as pessoas estão convencidas de que “sabem o que não é verdade”. Por sua vez, eles acabam apoiando as políticas mais mortíferas – como fizeram com o Iraque e agora estão fazendo com a Ucrânia.

Tradução por Nicolas Clark

Revisão e palavras entre chaves por Mykel Alexander

Notas

[1] Fonte utilizada por Jeremy Kuzmarov: Ukraine labels Americans for 'Russian propaganda' on blacklist, por Brayden Dean, 25 de julho de 2022, Washington Examiner.

https://www.washingtonexaminer.com/policy/foreign/ukraine-labels-russian-propagandist 

[2] Fonte utilizada por Jeremy Kuzmarov: Myrotvorets Center.

https://myrotvorets.center/1523428-welcome-to-the-cia-project-website/ 

[3] Fonte utilizada por Jeremy Kuzmarov: The Multifaceted World of Censorship, por Deborah L. Armstrong, 17 de junho de 2022, Medium.

https://medium.com/@deborahlarmstrong/the-multifaceted-world-of-censorship-b57202b7c48e

#1 Nota de Mykel Alexander: Para a chamada revolução laranja de 2004 que antecipou as crises de 2014 ver:

- {Retrospectiva 2004 - Ocidente-Ucrânia... e o judaísmo internacional} Ucrânia à beira do precipício, por Israel Shamir, 14 de agosto de 2022, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/08/ucrania-beira-do-precipicio-por-israel.html

                Para a chamada revolução laranja de 2014 ver:

- {Retrospectiva 2013 - assédio do Ocidente Globalizado na Ucrânia} - Putin conquista nova vitória na Ucrânia O que realmente aconteceu na crise ucraniana, por Israel Shamir, 03 de março de 2022, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/03/retrospectiva-2013-russia-ucrania-eua.html

- {Retrospectiva 2014 - assédio do Ocidente Globalizado na Ucrânia} O Fatídico triângulo: Rússia, Ucrânia e os judeus, por Israel Shamir, 25 de fevereiro de 2022, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/02/retrospectiva-2014-russia-ucrania-e-os.html  

- {Retrospectiva 2014 - assédio do Ocidente Globalizado na Ucrânia} O pêndulo ucraniano - Duas invasões, por Israel Shamir, 06 de março de 2022, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/03/retrospectiva-2014-russia-ucrania-eua.html

                Para a não tão divulgada revolução marrom e suas consequências ver:

- {Retrospectiva 2014 - assédio do Ocidente Globalizado na Ucrânia} A Revolução Marrom na Ucrânia, por Israel Shamir, 13 de março de 2022, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/03/a-revolucao-marrom-na-ucrania-por.html

- {Retrospectiva 2014 - assédio do Ocidente Globalizado na Ucrânia} - As armas de agosto - parte 1, por Israel Shamir, 08 de maio de 2022, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/05/retrospectiva-2014-assedio-do-ocidente.html

- {Retrospectiva 2014 - assédio do Ocidente Globalizado na Ucrânia} - As armas de agosto II - As razões por trás do cessar-fogo, por Israel Shamir, 15 de maio de 2022, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/05/retrospectiva-2014-assedio-do-ocidente_15.html 

Sobre o desdobramento da crise ucraniana refletindo na Rússia como resultado da articulação de neoconservadores americanos, democratas americanos e os segmentos do judaísmo internacional ver:

- {Retrospectiva 2008 - assédio do Ocidente Globalizado na Ucrânia} Os Neoconservadores versus a Rússia, por Kevin MacDonald, 19 de março de 2022, World Traditional Front.

 https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/03/os-neoconservadores-versus-russia-por.html

- {Retrospectiva 2014 - assédio do Ocidente Globalizado na Ucrânia} - As armas de agosto - parte 1, por Israel Shamir, 08 de maio de 2022, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/05/retrospectiva-2014-assedio-do-ocidente.html

- {Retrospectiva 2014 - assédio do Ocidente Globalizado na Ucrânia} - As armas de agosto II - As razões por trás do cessar-fogo, por Israel Shamir, 15 de maio de 2022, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/05/retrospectiva-2014-assedio-do-ocidente_15.html

- Odiar a Rússia é um emprego de tempo integral Neoconservadores ressuscitam memórias tribais para atiçar as chamas, por Philip Girald, 18 de julho de 2018, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2018/07/odiar-russia-e-um-emprego-de-tempo.html

- {Retrospectiva 2021 - assédio do Ocidente Globalizado na Ucrânia} - Flashpoint Ucrânia: Não cutuque o urso {Rússia}, por Israel Shamir, 22 de maio de 2022, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/05/retrospectiva-2021-assedio-do-ocidente.html   

- {Assédio do Ocidente Globalizado na Ucrânia em 2022} - Neoconservadores, Ucrânia, Rússia e a luta ocidental pela hegemonia global, por Kevin MacDonald, 21 de março de 2022, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/03/neoconservadores-ucrania-russia-e-luta.html   

                Em relação ao poder reunido pelo judaísmo internacional na atualidade ver:

- Congresso Mundial Judaico: Bilionários, Oligarcas, e influenciadores, por Alison Weir, 01 de janeiro de 2020, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2020/01/congresso-mundial-judaico-bilionarios.html 

[4] Fonte utilizada por Jeremy Kuzmarov: Myrotvorets Center.

https://myrotvorets.center/ 

[5] Fonte utilizada por Jeremy Kuzmarov: Myrotvorets Center.

https://myrotvorets.center/1523428-welcome-to-the-cia-project-website/

#2 Nota de Mykel Alexander: Hundreds of children included in Ukrainian kill-list, por Lucas Leiroz, 15 de setembro de 2022, InfoBRICS.

https://infobrics.org/post/36610/   

[6] Fonte utilizada por Jeremy Kuzmarov: FAINA SAVENKOVA – FOR ME, MIROTVORETS IS JUST A WEBSITE RUN BY CRIMINALS WHO STIR UP HATRED BETWEEN PEOPLE, 21 de novembro de 2021,  DONBASS INSIDER - NEWS AND ANALYTICS FROM DONBASS.

https://www.donbass-insider.com/2021/11/12/faina-savenkova-for-me-mirotvorets-is-just-a-website-run-by-criminals-who-stir-up-hatred-between-people/ 

[7] Fonte utilizada por Jeremy Kuzmarov: CIA Behind Secret Plots to Kidnap, Torture and Assassinate Ukrainian Dissidents for President Zelensky, says Ukraine Defector, por Jeremy Kuzmarov, 25 de abril de 2022, Cover Action Magazine.

https://covertactionmagazine.com/2022/04/25/cia-behind-secret-plots-to-kidnap-torture-and-assassinate-ukrainian-dissidents-for-president-zelensky-says-ukraine-defector/ 

[8] Fonte utilizada por Jeremy Kuzmarov: LPR’s prosecutor general, his deputy killed in attack on headquarters in Lugansk, 16 de setembro de 2022, TASS.

https://tass.com/world/1508667  

[9] Fonte utilizada por Jeremy Kuzmarov: World-Class Ballerina and Twelve-Year-Old Protégé Among Those Murdered by Ukraine, por Jeremy Kuzmarov, 21 de agosto de 2022,  Cover Action Magazine.

https://covertactionmagazine.com/2022/08/21/world-class-ballerina-and-twelve-year-old-protege-among-those-murdered-by-ukraine/ 

[10] Fonte utilizada por Jeremy Kuzmarov: voanews, 16 de setembro de 2022.

https://www.voanews.com/a/latest-developments-in-ukraine-sept-16/6749998.html 

*1 Nota de Jeremy Kuzmarov: Registros de áudio vazados mostram Ilya Bondarchuk, um oficial da inteligência ucraniana que coordenou o programa de assassinato na Crimeia e Kherson, tentando pagar um assassino que foi instruído a realizar a ação suja “diante dos olhos de todos, para que eles vejam”. 

#3 Nota de Mykel Alexander: Nota de Mykel Alexander:  Ver especialmente:

- Iraque: Uma guerra para Israel, por Mark Weber, 09 de julho de 2019, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2019/07/iraque-uma-guerra-para-israel-por-mark.html

- Petróleo ou 'o Lobby' {judaico-sionista} um debate sobre a Guerra do Iraque, Mark Weber, 15 de janeiro de 2020, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2020/01/petroleo-ou-lobby-judaico-sionista-um.html  

[11] Fonte utilizada por Jeremy Kuzmarov: US Should Not Fund Ukrainian ‘Blacklist’, por Scott Ritter,  27 de julho de 2022, Consortium News.

https://consortiumnews.com/2022/07/27/us-should-not-fund-ukrainian-blacklist/ 

[12] Fonte utilizada por Jeremy Kuzmarov: Who Was Stepan Bandera?, por Norman J.W. Goda, History News Network.

https://historynewsnetwork.org/article/122778 

#4 Nota de Mykel Alexander: Darya Dugina vai voar como uma águia num céu de outro mundo, por Pepe Escobar, 22 de agosto de 2022, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/08/darya-dugina-vai-voar-como-uma-aguia.html 

*2 Nota de Jeremy Kuzmarov: Ritter também ajudou recentemente a expor, através de uma investigação cuidadosa, que a Ucrânia e não a Rússia foi responsável pelos ataques em torno da usina nuclear de Zaporozhye* – a maior usina nuclear da Europa – usando a cobertura de uma missão de inspeção internacional em violação do direito internacional.

{*fonte utilizada por Jeremy Kuzmarov: It appears that Ukraine planned to use UN-appointed international nuclear experts as a tool for blackmail. The scheme failed, por Scott Ritter, 08 de setembro de 2022, RT.

https://www.rt.com/russia/562307-ukraine-iaea-mission-zaporozhye/ } 

#5 Nota de Mykel Alexander: Para o contexto do judaísmo internacional na crise precedente e consequente guerra ocorrendo na Ucrânia ver:

- {Retrospectiva Ucrânia - 2014} Nacionalistas, Judeus e a Crise Ucraniana: Algumas Perspectivas Históricas, por Andrew Joyce, PhD {academic auctor pseudonym}, 18 de abril de 2022, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/04/retrospectiva-ucrania-2014.html

- A Mão Judaica na Terceira Guerra Mundial - Liberdade de expressão versus catástrofe, por Thomas Dalton {academic auctor pseudonym}, 21 de agosto de 2022, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/08/a-mao-judaica-na-terceira-guerra.html

- {Retrospectiva 2022 - assédio do Ocidente Globalizado na Ucrânia} - Bastidores e articulações do judaísmo {internacional} na Ucrânia, por Andrew Joyce {academic auctor pseudonym}, 27 de maio de 2022, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/05/retrospectiva-2022-assedio-do-ocidente.html

- Crepúsculo dos Oligarcas {judeus da Rússia}?, por Andrew Joyce {academic auctor pseudonym}, 17 de junho de 2022, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/06/crepusculo-dos-oligarcas-judeus-da.html  

#6 Nota de Mykel Alexander: “O Batalhão Azov foi criado na guerra contra a primeira invasão russa de 2014. A Ucrânia tinha negligenciado seu exército e sua marinha durante anos antes disso. O Azov estava à mão, e mostrou-se muito efetivo em batalha. Foi na realidade financiado em primeiro lugar por um político e empresário poderoso de origem judaica, Ihor Kolomoisky.” Ver em:

- Tolerância da Ucrânia com extrema direita não é plena e se assemelha à da Europa e América do Norte, diz historiador, por Luiz Antônio Araujo, 30 de março de 2022, BBC News.

https://www.bbc.com/portuguese/internacional-60846198

- Guerra da Ucrânia: o papel das milícias dos dois lados do conflito, por Dale Pankhurst, 21 de abril de 2022, BBC News.

https://www.bbc.com/portuguese/internacional-61093981 

[13] Fonte utilizada por Jeremy Kuzmarov: She joined DHS to fight disinformation. She says she was halted by... disinformation, por Shanon Bond, 21 de maio de 2021, NPR.

https://www.npr.org/2022/05/21/1100438703/dhs-disinformation-board-nina-jankowicz 

[14] Fonte utilizada por Jeremy Kuzmarov: She joined DHS to fight disinformation. She says she was halted by... disinformation, por Shanon Bond, 21 de maio de 2021, NPR.

https://www.npr.org/2022/05/21/1100438703/dhs-disinformation-board-nina-jankowicz  

[15] Fonte utilizada por Jeremy Kuzmarov: ‘I mean Ukraine’: Former President George Bush calls Iraq invasion ‘unjustified’ - Bush made the comments during a speech while he was criticizing Russia’s political system, 19 de maio de 2022, NBC News. {Em consulta no dia 21 de fevereiro de 2023 ao link do discurso de G. W. Bush, foi constatado que o link foi retirado pelo site}.

https://www.nbcnews.com/politics/politics-news/-mean-ukraine-former-us-president-george-bush-calls-iraq-invasion-unju-rcna29582 

#7 Nota de Mykel Alexander:  Ver especialmente:

- Iraque: Uma guerra para Israel, por Mark Weber, 09 de julho de 2019, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2019/07/iraque-uma-guerra-para-israel-por-mark.html

- Petróleo ou 'o Lobby' {judaico-sionista} um debate sobre a Guerra do Iraque, Mark Weber, 15 de janeiro de 2020, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2020/01/petroleo-ou-lobby-judaico-sionista-um.html 

 

[16] Fonte utilizada por Jeremy Kuzmarov: ‘I mean Ukraine’: Former President George Bush calls Iraq invasion ‘unjustified’ - Bush made the comments during a speech while he was criticizing Russia’s political system, 19 de maio de 2022, NBC News. {Em consulta no dia 21 de fevereiro de 2023 ao link do discurso de G. W. Bush, foi constatado que o link foi retirado pelo site}.

https://www.nbcnews.com/politics/politics-news/-mean-ukraine-former-us-president-george-bush-calls-iraq-invasion-unju-rcna29582 

 


Fonte: Ukrainian “Hit List” Publishes Names and Addresses of Alleged “Russian Propagandists:” Turns Out to be Based Not in Ukraine But in Langley VA Where CIA Headquarters Is Located, por Jeremy Kuzmarov, 24 de setembro de 2022, Global Research.

https://www.globalresearch.ca/ukrainian-hit-list-publishes-names-addresses-alleged-russian-propagandists-turns-out-based-not-ukraine-but-langley-va-where-cia-headquarters/5794260

Sobre o autor: Jeremy Kuzmarov é professor assistente de história do J.P. Walker na Universidade de Tulsa.  É especialista em política externa dos Estados Unidos e história moderna dos Estados Unidos, além de ter formação em criminologia. Seu trabalho examina a internacionalização da justiça criminal dos EUA. Ele também está interessado nas dimensões secretas da política externa dos EUA. Ele lecionou anteriormente na Bucknell University e tem um PhD pela Brandeis. É editor chefe da CovertAction Magazine.  Entre seus livros estão:

The Myth of the Addicted Army: Vietnam and the Modern War on Drugs (Massachusetts, 2009).

Modernizing Repression: Police Training and Nation Building in the American Century (Massachusetts, 2012).

The Russians are Coming, Again: The First Cold War as Tragedy, the Second as Farce (Monthly Review Press, 2018, escrito com John Marciano).

Obama's Unending Wars: Fronting the Foreign Policy of the Permanent Warfare State (Clarity Press, 2019).

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Relacionado, leia também:

{Retrospectiva 2022 - Ucrânia/OTAN x Rússia} - Desinformação e mentiras americanas e da OTAN alimentam uma guerra sem fim na Ucrânia - por Boyd D. Cathey

{Retrospectiva 2022 - Ucrânia/OTAN x Rússia} - Ucrânia, Vladimir Putin e a Guerra Cultural Global - por Boyd D. Cathey

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{Retrospectiva 2019 – Corrupção Ucrânia-JoeBiden-EUA} O saque da Ucrânia por democratas americanos corruptos- Uma conversa com Oleg Tsarev revela a suposta identidade do “denunciante Trump/Ucrânia” - por Israel Shamir

O vice-Presidente Biden reconhece o ‘imenso’ papel judaico nos meios de comunicação de massa e vida cultural americana - Por Mark Weber

{Retrospectiva 2014 - Rússia-Ucrânia-EUA-Comunidade Europeia} O pêndulo ucraniano - Duas invasões - Por Israel Shamir

{Retrospectiva 2013 - Rússia-Ucrânia-EUA-Comunidade Europeia} - Putin conquista nova vitória na Ucrânia O que realmente aconteceu na crise ucraniana - Por Israel Shamir

{Retrospectiva 2014 - Rússia-Ucrânia... e os judeus} O Fatídico triângulo: Rússia, Ucrânia e os judeus – por Israel Shamir

Odiar a Rússia é um emprego de tempo integral Neoconservadores ressuscitam memórias tribais para atiçar as chamas - Por Philip Girald


Sobre a difamação da Polônia pela judaísmo internacional ver:

Um olhar crítico sobre os “pogroms” {alegados massacres sobre os judeus} poloneses de 1914-1920 - por Andrew Joyce {academic auctor pseudonym}


Sobre a influência do judaico bolchevismo (comunismo-marxista) na Rússia ver:

Revisitando os Pogroms {alegados massacres de judeus} Russos do Século XIX, Parte 1: A Questão Judaica da Rússia - Por Andrew Joyce {academic auctor pseudonym}.  Parte 1 de 3, as demais na sequência do próprio artigo.


Mentindo sobre o judaico-bolchevismo {comunismo-marxista} - Por Andrew Joyce, Ph.D. {academic auctor pseudonym}

Os destruidores - Comunismo {judaico-bolchevismo} e seus frutos - por Winston Churchill

A liderança judaica na Revolução Bolchevique e o início do Regime soviético - Avaliando o gravemente lúgubre legado do comunismo soviético - por Mark Weber

Líderes do bolchevismo {comunismo marxista} - Por Rolf Kosiek

Wall Street & a Revolução Russa de março de 1917 – por Kerry Bolton

Wall Street e a Revolução Bolchevique de Novembro de 1917 – por Kerry Bolton

Esquecendo Trotsky (7 de novembro de 1879 - 21 de agosto de 1940) - Por Alex Kurtagić

{Retrospectiva Ucrânia - 2014} Nacionalistas, Judeus e a Crise Ucraniana: Algumas Perspectivas Históricas - Por Andrew Joyce, PhD {academic auctor pseudonym}

Nacionalismo e genocídio – A origem da fome artificial de 1932 – 1933 na Ucrânia - Por Valentyn Moroz


Sobre a questão judaica, sionismo e seus interesses globais ver:

Conversa direta sobre o sionismo - o que o nacionalismo judaico significa - Por Mark Weber

Judeus: Uma comunidade religiosa, um povo ou uma raça? por Mark Weber

Controvérsia de Sião - por Knud Bjeld Eriksen

Sionismo e judeus americanos - por Alfred M. Lilienthal

Por trás da Declaração de Balfour A penhora britânica da Grande Guerra ao Lord Rothschild - parte 1 - Por Robert John {as demais 5 partes seguem na sequência}

Raízes do Conflito Mundial Atual – Estratégias sionistas e a duplicidade Ocidental durante a Primeira Guerra Mundial – por Kerry Bolton

Ex-rabino-chefe de Israel diz que todos nós, não judeus, somos burros, criados para servir judeus - como a aprovação dele prova o supremacismo judaico - por David Duke

Grande rabino diz que não-judeus são burros {de carga}, criados para servir judeus - por Khalid Amayreh

Por que querem destruir a Síria? - por Dr. Ghassan Nseir

Congresso Mundial Judaico: Bilionários, Oligarcas, e influenciadores - Por Alison Weir

Um olhar direto sobre o lobby judaico - por Mark Weber