domingo, 26 de junho de 2022

O Caso Faurisson {polêmicas levantadas por refutarem a narrativa do alegado Holocausto} - por Arthur R. Butz

 

 Arthur R. Butz


VÉRITÉ HISTORIQUE OU VÉRITÉ POLITIQUE? por Serge Thion, 347páginas, La Vieille Taupe, Paris, 1980. Distribuído por Labyrinthe, 22 rue Rambuteau, 75003 Paris. 

Resenha do livro por Dr. Arthur R. Butz

Em outubro de 1978, l'Express, um semanário francês comparável ao Newsweek, publicou uma entrevista com Louis Darquier de Pellepoix, que tinha sido comissário para assuntos judaicos no governo de Vichy durante a ocupação alemã e que vive na Espanha desde a guerra. A atitude geralmente impenitente de Darquier, mais sua reivindicação de que as únicas criaturas gaseadas em Auschwitz tinham sido piolhos, desencadeou um alvoroço com dois focos, primeiro, o caráter supostamente ultrajante, irresponsável e talvez mesmo ilegal do ato de publicar tal entrevista e, segundo, o lamentável fato de que o exílio espanhol de Darquier fez impossível “pegá-lo.”

VÉRITÉ HISTORIQUE OU VÉRITÉ POLITIQUE? por Serge Thion, 347páginas, La Vieille Taupe, Paris, 1980. Distribuído por Labyrinthe, 22 rue Rambuteau, 75003 Paris.

Sob tais circunstâncias, era inevitável que a fúria dos profissionalmente esclarecidos se voltasse contra o Dr. Robert Faurisson, pois era sabido, embora quase esquecido, que ele mantinha opiniões semelhantes sobre as “câmaras de gás” e, além disso, estava situado em solo francês e possivelmente “pegável.” Deste modo, contra um pano de fundo de publicitários estridentes, uma multidão de pessoas violentas com postura criminosa, a maioria judeus se passando por estudantes, desceu na Universidade de Lyon-2, onde Faurisson é professor associado de literatura francesa (com especialidade em crítica de textos e documentos), e por causa de seus distúrbios, a Universidade suspendeu Faurisson de suas tarefas de ensino.

{Serge Thion (1942-2017) foi um sociólogo francês. Ex-pesquisador do Centro Nacional Francês de Pesquisa Científica, ele foi demitido de seu cargo no centro de atividades por levantar pertinentes questionamentos quanto a veracidade do alegado Holocausto judaico. No entanto, seus questionamentos muito embasados nos resultados das pesquisas de Robert Faurisson foram ainda mais corroborados nos avanços dos trabalhos revisionistas, especialmente os de Fred A. Leuchter, Carlo Mattogno e Germar Rudolf.
Ver especialmente Germar Rudolf (Ed.), Dissecting the Holocaust - The Growing Critique of ‘Truth’ and ‘Memory’, Castle Hill Publishers, P.O. Box 243, Uckfield, N22 9AW, UK, novembro de 2019 (3ª edição revisada). 
Também ver de modo mais abrangente toda a série Holocaust Handbooks:

A campanha contra Faurisson não foi, no entanto, sem os seus aspectos positivos, pois como resultado de toda a atenção pública dada às suas opiniões alegadamente malévolas, o Le Monde, o equivalente francês do New York Times, sentiu-se obrigado – muito contra seu desejo – a dar a Faurisson um pouco de espaço para expressar suas visões. Embora tenha dado muito mais espaço ao outro lado, uma barreira importante foi quebrada e parece a este revisor que os defensores da lenda do “extermínio” sediados na França não se preocuparam em tentar esconder seu pânico. Isso é mostrado não apenas pelas expressões explícitas de pânico, por exemplo, no periódico Le Monde Juif, mas também pelo fato de que eles, agindo por meio de sua “LICA” (Liga Contra o Racismo e Antissemitismo), ajuizaram ação contra Faurisson por “danos” por conta de “falsificação da história,” um litígio que ainda está ativo enquanto escrevo aqui {então 1981}.

{Robert Faurisson (1929-2018) em uma conferência do Instituto for Historical Review no inicio dos anos da década de 1980, Na época do artigo presente artigo ele já tinha sido retirado de várias funções na Universidade de Lion em decorrência de levantar pertinentes questionamentos quanto a veracidade do alegado Holocausto judaico. No entanto, seus questionamentos foram ainda mais corroborados nos avanços dos trabalhos revisionistas, especialmente os de Fred A. Leuchter, Carlo Mattogno e Germar Rudolf.
Ver especialmente Germar Rudolf (Ed.), Dissecting the Holocaust - The Growing Critique of ‘Truth’ and ‘Memory’, Castle Hill Publishers, P.O. Box 243, Uckfield, N22 9AW, UK, novembro de 2019 (3ª edição revisada). 
Também ver de modo mais abrangente toda a série Holocaust Handbooks:

As relações de Faurisson com sua Universidade também ainda não têm sido resolvidas satisfatoriamente. Embora ele ainda ocupe formalmente seu cargo lá, desde o outono de 1979 ele foi de fato designado para uma escola por correspondência em Paris para tarefas claramente abaixo de suas qualificações.

O livro de Serge Thion consiste principalmente em uma exposição completa desse caso, mas também tratamos nós com algumas discussões de controvérsias públicas anteriores que cercaram Faurisson, das quais as primeiras, em suma, não diziam respeito a judeus ou à Segunda Guerra Mundial. Foi em 1961 que publicou o seu livrinho A-t-on lu Rimbaud? (Alguém leu Rimbaud?) O livrinho demonstrava interpretações eróticas, onde nenhuma havia sido vista antes, das “Voyelles” {Vogais} do poeta francês. A controvérsia que se seguiu foi realizada nos principais periódicos literários franceses. Uma medida da recepção dada à tese de Faurisson pode ser obtida pelo fato de que, como consequência, a grande editora francesa Hachette excluiu “Voyelles” de sua linha de livros escolares. O livreto foi reeditado em 1962 e 1971, com a adição de um resumo das reações ao livreto original. Em 1972, Faurisson publicou um longo livro apresentando novas interpretações de Lautréamont, intitulado At-on lu Lautréamont? Nada em tudo isso prefigurou seu envolvimento público posterior com o “Holocausto,” mas, em retrospecto, um certo terreno comum é claro, pois a literatura sobre o Holocausto apenas precisa ser lida, em vez de fixamente olhada em um semi-estupor, a fim de ser exposto pelo que é. Faurisson poderia, mas infelizmente não o fez, intitular parte do livro em análise como A-t-on lu “le journal d'Anne Frank”? {Você já leu “O Diário de Anne Frank”?}

Embora Faurisson tenha mantido interesse no assunto “Holocausto” desde que lendo Rassinier por volta de 1960, seu papel público como revisionista começou somente em 1974. Em abril, ele enviou cartas a várias dezenas de “historiadores e especialistas” conhecidos, em cada caso perguntando “as câmaras de gás hitleristas lhe parecem um mito ou uma realidade?” e fundamentando brevemente as dúvidas legítimas no tocante a sua realidade. Não era do conhecimento de Faurisson na época que um dos destinatários, o Dr. Kubovy, Diretor do Centro de Documentação Judaica em Tel-Aviv, havia falecido. No entanto, a carta para Kubovy chegou a um jornal israelense, o qual comentou sobre ela, foi então pega por um semanário judeu na França, e agitou alguns membros do corpo docente da filial do Censier da Sorbonne (onde Faurisson estava ensinando) na medida em que eles abordaram o assunto com o Reitor da Universidade, que então levou o assunto ao Senado Universitário, o qual declarou como consequência que

O presidente foi confrontado, por colegas, com a parição no semanário Tribune juive de um projeto assinado pelo Sr. Faurisson, que contém dúvidas inadmissíveis concernindo a existência dos campos de concentração nazistas. Agora este artigo foi escrito em papel timbrado da nossa Universidade (filial do Censier). Como uma consequência, o Presidente solicita ao Senado que o convide a dirigir, em seu nome, um total repúdio às alegações do nosso colega ao jornal em questão. O Senado aprova este empreendimento unanimemente.

Essa reação de um Senado Universitário supostamente responsável foi um prenúncio das controvérsias que viriam. Uma carta de Faurisson, sem intenção de publicação, e relatada em segunda mão, tornou-se “um artigo assinado pelo Sr. Faurisson.” Meras questões sobre a existência das câmaras de gás tornaram-se uma negação (“dúvidas,” depois “alegações”) da existência dos campos. Pessoas que nunca investigaram o assunto declararam as dúvidas de Faurisson “inadmissíveis.” Faurisson não foi convidado a apresentar qualquer defesa no decorrer das deliberações do Senado. A estupidez (para empregar a descrição mais caridosa) envolvida foi mesmo excedida dois anos depois pelo reitor da Universidade de Lyon-2 que, ao pedido de Faurisson para uma explicação sobre o motivo de sua promoção lhe ser negada, respondeu que Faurisson, “por sua própria admissão,” tinha nunca publicado nada em sua vida! Desde que os escritos de Faurisson sobre Rimbaud tinham abalado as estabelecidas convenções literárias francesas, qualquer pessoa com um desejo saudável de saborear o intelectualmente bizarro ou não familiar estaria mais ansiosa para conhecer a natureza das evidências que levaram o presidente a uma declaração tão bizarra. Foi isso. Reagindo às alegações de que ele era um “nazista,” Faurisson, em 12 de dezembro de 1975, enviou uma carta ao presidente, indicando, entre outras coisas, que ele nunca havia publicado nada que pudesse dar suporte a tal classificação. Ao suspender essa observação do contexto, a “evidência” do extravasamento intelectual aridamente estéril de Faurisson foi produzida!

O segundo furor sobre Faurisson como Revisionista veio no outono de 1978 nas circunstâncias já mencionadas. Atingiu um ponto crítico com a publicação no Le Monde (29 de dezembro de 1978) de um curto artigo dele. O significado deste desenvolvimento pode ser apreciado se notarmos que, embora o Le Monde tenha publicado em 17-18 de julho de 1977 um longo ataque ao livreto de Harwood {Did Six Million Really Die? The Truth at Last, 1974, de Richard Harwood, pseudônimo de Richard Verrall (1948 -)}, e embora todos os cânones da ética jornalística tenham decretado que o Le Monde deve, portanto, abrir suas colunas para controvérsia sobre o assunto, os repetidos esforços de Faurisson para publicar lá foram frustrados. Eu também escrevi uma carta ao Le Monde quando eu estava em Paris no final de julho de 1977; ela não foi publicada.

Para apreciar alguns desenvolvimentos do início de 1979, é necessário voltar um pouco no tempo para um episódio aparentemente irrelevante. Em maio de 1968, Paris foi palco de ruidosas manifestações de “estudantes” que alcançaram publicidade mundial. As questões específicas envolvidas não são de interesse aqui. Basta dizer que a causa dos manifestantes, no contexto da época, era de natureza “esquerdista” e que as questões eram substanciais o suficiente para suscitar muita polêmica e divisão em vários campos. Como os intelectuais, especialmente os de esquerda, costumam se pendurar em livrarias onde há probabilidade de encontrar pessoas de inclinações compatíveis, existia um grupo associado à livraria La Vieille Taupe (A Velha Toupeira); é referido aqui como o “grupo Guillaume,” em homenagem a Pierre Guillaume, o proprietário da loja de livros. O grupo se tornou proeminente por seu apoio aos manifestantes e inclui Serge Thion, autor do volume em revisão, e {o judeu} Jean-Gabriel Cohn-Bendit, irmão de “Danny-o-Vermelho {também judeu},” o líder das manifestações.

O grupo Guillaume manteve sua coesão e sua proeminência nos anos após a 1968. Os membros publicaram artigos frequentes no jornal diário Libération, e La Vieille Taupe tinha evoluído para uma editora. Desconhecido para Faurisson, Pierre Guillaume tinha também, por causa da leitura de Rassinier, mantido um interesse na lenda do “Holocausto.” Assim, quando a controvérsia surgiu no final de 1978, sendo Faurisson uma óbvia vítima da histeria, o grupo Guillaume tinha boas razões para apoiá-lo. No entanto, o terreno era bastante estranho para os membros do grupo, e mais frequentemente associado à Direita do que à Esquerda. Por outro lado, eles conheciam Faurisson pela reputação de homem de caráter benevolente e intelecto aguçado, cujas opiniões não podiam ser não levadas à sério.

O principal desenvolvimento para despedaçar qualquer reticência remanescente do grupo Guillaume parece ter sido uma tolice de duas páginas que apareceu no Le Monde em 21 de fevereiro de 1979, um artigo afirmando a lenda do extermínio, assinado por 34 historiadores.

Agora, há certamente circunstâncias em que é apropriado que um grande número de pessoas assine alguma declaração pública. Um exemplo é a breve declaração (reproduzida no livro de Thion), em apoio ao direito de Faurisson de pesquisar a lenda e condenando a campanha contra ele, que foi assinada por uma grande diversidade de pessoas, incluindo o autor {judeu} antissionista Alfred Lilienthal, o MIT linguista {e judeu} Noam Chomsky, o advogado de liberdades civis de Melbourne John Bennett e eu mesmo. Em tal instância, a importância deve ser encontrada não primariamente no texto envolvido, mas no número e na estatura das pessoas que o subscrevem. No entanto, uma suposta argumentação histórica longa, cujo texto é representado como transmitindo um conteúdo de esclarecimento sobre algum assunto, é outra coisa; não deve exigir as assinaturas de ninguém, mas daqueles que o escreveram. É de se perguntar por que 34 assinantes foram fornecidos para o artigo do Le Monde. Posso oferecer apenas uma hipótese para a lógica envolvida, melhor expressa por símile: se for descoberto que uma espada larga não é adequada para eliminar a mosca irritante que entrou na sala, então talvez 34 espadas largas façam o trabalho.

Se os 34 assinantes têm causado com que o leitor com discernimento se antecipasse estupidamente no texto, a expectativa foi confirmada. Com todo o efeito esclarecedor do Papa Pio IX anunciando o Sílabo dos Erros {documento católico do século XIX contendo dezenas de opiniões consideradas erradas pela autoridade da Igreja}, os 34 historiadores anunciaram que

Não é necessário imaginar como, tecnicamente, tal assassinato em massa foi possível. Foi tecnicamente possível porque ele aconteceu. Esse é o ponto de partida compulsório para toda investigação histórica sobre esse assunto. É apropriado que simplesmente repitamos esta verdade; não há e não pode haver qualquer debate sobre a existência das câmaras de gás.

Tal estupidez ardente (denunciada como “lógica absurda” por Cohn-Bendit) foi provavelmente, para o grupo Guillaume, uma convicção final da importância da posição de Faurisson. Guillaume apareceu com Faurisson na TV suíça de língua italiana, e La Vieille Taupe lançou novas edições de Rassinier de Le Mensonge d'Ulysse e Ulysse Trahi par les Siens; ambos tinham sido publicados pela última vez em 1961 por uma editora diferente.

Seguiu-se o volume em revisão, do qual metade consiste no resumo de Thion das controvérsias que cercaram Faurisson, com uma ênfase na maior, a iniciada no final de 1978. A segunda metade consiste em contribuições de Faurisson, das quais a mais interessante é seu estudo do Diário de Anne Frank.

{Embora o revisionismo histórico tenha já nos anos finais da década de 1970 exposto as incoerências contundentes do chamado Diário de Anne Frank, na mais fresca atualidade, em junho de 2022, os meios midiáticos ocidentais, com retaguarda de coerção e criminalização sobre questionamentos em vários temas de assuntos sócio-políticos, especialmente os vinculados ao alegado Holocausto judaico e suas implicâncias sócio-geo-políticas, tentam impor que tal Diário é uma obra literária que expõe fatos verídicos como um todo ou ao menos como a tônica da narrativa. Segundo a celebrada mídia alemã  Deutsche Welle ( artigo de Gabriela Schaf, de 14 de junho de 2022). O mencionado artigo coloca:

"Em 14 de junho de 1942, Anne Frank começava a escrever regularmente em seu diário, que havia recebido de presente dois dias antes, ao completar 13 anos. No livro, documentaria o tempo que passou escondida dos nazistas."

No entanto, lembrou o revisionista David McCalden (em carta ao editor do Detroit Free Press [referente a coluna Question & Answer, 08 de novembro de 1980 do mencionado jornal, Detroit Free Press] que em 09 de outubro de 1980 foi na mesma Alemanha descoberto que partes do manuscrito do Diário de Anne Frank estavam escritas em caneta esferográfica, utensílio disponível apenas a partir de 1951, enquanto a alegada autora do diário, a própria Anne Frank teria falecido de tifo em março1945 no campo de concentração de Bergen-Belsen, na Alemanha, (ver David McCalden [escrito sob o pseudônimo Lewis Brandon], carta ao editor do Detroit Free Press,  Journal For Historical Review, volume 2, nº 3, página 202). Este é um exemplo contundente das contradições que o revisionismo histórico evidenciou no caso do Diário de Anne Frank}.

Umas poucas palavras delineando a lenda de Anne Frank recebida estão em ordem. Ela nasceu em uma família de judeus alemães em 12 de junho de 1929. Em 1933 a família mudou-se para a Holanda e Otto Frank, pai de Anne, assumiu uma posição comercial em Amsterdã. Os alemães ocuparam a Holanda em 1940. No início de 1941, Otto Frank alegadamente começou a mover os pertences da família, peça por peça, para um local não divulgado ao resto da família, embora eles não foram informados de que o processo tinha como propósito os permitir “desaparecer” na hora certa. O desaparecimento supostamente ocorreu em 9 de julho de 1942.

O esconderijo é dito ter sido o prédio de Amsterdã (263 Prinsengracht), no qual o negócio de Otto Frank foi esquartejado. No primeiro andar ou térreo havia uma combinação loja-armazém. No que nós chamaríamos de segundo andar havia escritórios, usados por sócios de Frank que estavam a par de seu projeto. O esconderijo consistia nas partes traseiras do terceiro e quarto andares; o acesso ao esconderijo era por uma porta, disfarçada de armário, no terceiro andar. Aqui os Frank alegadamente viveram por mais de dois anos, com suprimentos sendo trazidos por amigos de confiança. Anne supostamente começou a manter um diário cerca de um mês antes da mudança para o esconderijo e continuou a mantê-lo após a mudança. Em 4 de agosto de 1944, descoberto o esconderijo, os Franks foram deportados para campos de concentração. O diário é dito ter sido passado despercebido pela polícia que vasculhou os bairros e foi recolhido mais tarde por amigos. Anne é dito ter morrido na epidemia de tifo que em incontrolável fúria atingiu Belsen pouco antes do fim da guerra. Otto Frank sobreviveu e retornou a Amsterdã via Odessa e Marselha. O Diário foi alegadamente retornado a ele pelos amigos e publicado em holandês em 1947. As traduções logo se seguiram; uma tradução para o inglês foi publicada em 1952.

É importante entender o que é e o que não é contestado na lenda de Anne Frank. Que os judeus estavam sendo deportados da Holanda e, consequentemente, tinham uma motivação para iludir os alemães, não é contestado. Faurisson afirma suas impressões:

... essa Anne Frank realmente existiu; era uma menina pequena sem grande caráter, sem personalidade forte, sem precocidade erudita (até o contrário), e ninguém suspeitava que ela tivesse talento para escrever; essa criança infeliz conhecia os horrores da guerra; ela foi presa pelos alemães...; sua mãe morreu na enfermaria de Birkenau em 6 de janeiro de 1945; sua irmã e ela foram, por volta de outubro de 1944, transferidas para o campo de Bergen-Belsen; Margot morreu de tifo; então Anne, por sua vez, sozinha no mundo, também morreu de tifo, em março de 1945.

...os Franks e, talvez, outros judeus viviam efetivamente nos fundos de Prinsengracht 263. Mas eles viviam lá muito diferentemente do que o Diário relata. Por exemplo, sem dúvida, eles viveram uma vida discreta, mas não como em uma prisão. Eles foram capazes de viver lá como muitos outros judeus que buscavam abrigo na cidade ou no campo. Eles procuravam obter “cobertura sem serem encobertos.” A aventura deles era lamentavelmente comum.

... a verdade me obriga a declarar que o Diário de Anne Frank é senão um simples embuste literário.

O que se contesta, portanto, é tanto a autenticidade do Diário quanto a autenticidade da vida alegada para os dois anos em questão. As lendas do “extermínio” e da “câmara de gás” não estão envolvidas em nenhum sentido direto; tal envolvimento é, na melhor das hipóteses, indireto, na medida em que o crédito como verdade continuado no Diário depende dos mesmos fatores políticos e sociais que sustentam a lenda do extermínio.

É útil observar aqui que a alegação amplamente divulgada de que Meyer Levin foi o autor do Diário é falsa e baseada na má interpretação do fato de que Levin estava envolvido na propagação da lenda de Anne Frank na língua inglesa, particularmente na adaptação para o palco, e processou Otto Frank nesta conexão. No entanto, Levin nunca afirmou ter nada a ver com a publicação holandesa original e é virtualmente certo que ele não o fez.

Os leitores interessados no Diário provavelmente já estão cientes de Anne Frank's Diary: a Hoax (IHR, 1980), de Ditlieb Felderer, e talvez já tenham aprendido que o Bundeskriminalamt {uma agência federal de investigações, dos governos da Alemanha e Áustria} da Alemanha Ocidental, tendo sido permitido por Otto Frank um breve exame, sob obstáculos e desvantagens significativas, do suposto manuscrito original, em 1980 na prefeitura de uma vila suíça, relatou de volta ao relevante tribunal da Alemanha Ocidental, entre outros, que certas anotações supostamente originais foram feitas com uma caneta esferográfica que não estava no mercado até 1951.

A data de 1951 não exclui a publicação em holandês em 1947, pois, como observa Faurisson, os textos das várias traduções não concordam entre si e com o original. O estudo de Faurisson é dividido a grosso modo em cinco fases: a crítica interna do Diário, inspeção do prédio de Amsterdã envolvido, entrevista com Otto Frank, exame da literatura relacionada e entrevistas com pessoas relacionadas. Destes cinco, o primeiro provavelmente interessará mais ao leitor tipicamente situado, porque os pontos envolvidos podem ser facilmente confirmados. A ênfase na crítica interna de Faurisson está na clara impossibilidade de manter o sigilo do esconderijo nas condições descritas. De acordo com o Diário, muitas pessoas que não têm conhecimento do segredo e que não são confiáveis, entram no prédio continuamente. Estes incluem a faxineira, os homens que trabalham no armazém no piso térreo e os visitantes dos escritórios diretamente abaixo dos alojamentos. As pessoas em edifícios adjacentes e vizinhos igualmente não são confiáveis. Consequentemente, os clandestinos devem tomar comprimidos de codeína para evitar tossir, “têm que sussurrar em dias comuns” e devem evitar usar o banheiro quando os visitantes estão no andar de baixo. Que tal jogo possa ser jogado com sucesso por dois anos é incrível e em certos pontos o Diário dá detalhes que tornam a coisa toda prepóstera, já que também aprendemos, por exemplo. que o aspirador de pó era usado no meio do dia sem objeções dos outros clandestinos, e que “o rádio... toca de manhã cedo e é ouvido a qualquer hora do dia, até nove, dez e muitas vezes onze horas da noite.” Também nos é dito que a propriedade do edifício mudou em fevereiro de 1943, mas que o novo proprietário foi permanentemente desviado da inspeção dos alojamentos, por um dos sócios de Otto Frank, sob a alegação de que este havia esquecido a chave!

Como um Sherlock Holmes histórico fazendo as perguntas simples e inesperadas, Faurisson mergulha a si mesmo e ao leitor em tudo isso e expõe a farsa esquálida (“supercherie”). Os Franks são apresentados instalando cortinas improvisadas logo após a chegada, para que os vizinhos não “vejam alguma coisa acontecendo.” Faurisson pergunta: “Agora, não é a instalação de cortinas, em janelas que até então não tinham até então nenhuma, a melhor maneira de sinalizar a chegada? Não é particularmente o caso se essas cortinas são feitas de peças diferentes? Mais basicamente, “Se alguém tem um ano inteiro para escolher um esconderijo, escolhe seu escritório? Leva sua família para lá? E um colega? E a família desse colega? Escolhe assim um lugar cheio de ‘inimigos’ onde a polícia e os alemães viriam automaticamente procurá-lo se não o encontrassem mais em casa?”

O Institute for Historical Review deve ser agradecido por sua tradução em inglês da análise de “Anne Frank” de Faurisson, que está para ser lançada logo. Gostaria de fazer algumas recomendações para aqueles que pretendem lê-lo. A análise é apresentada no pressuposto de que o leitor leu o Diário; uma boa parte seria incompreensível para aqueles que não o fizeram.

O Diário deve ser lido de antemão e no curso da leitura o que considero o ponto mais óbvio de incredibilidade deve ser notado. Quem o escreveu tinha, e também o destinava ao leitor do pós-guerra, um interesse basicamente político e histórico pelo que aconteceu com os judeus. O Diário não é um diário, e não é o trabalho de uma menina de quatorze anos. Somente o fato de que uma forte evidência disso aparece em praticamente todas as páginas torna difícil selecionar ilustrações específicas. Na entrada de 9 de julho de 1942, lemos uma descrição muito detalhada do edifício de quatro andares envolvido. A descrição é suplementada e faz referência frequente a uma planta baixa desenhada profissionalmente que é idêntica em várias traduções; Eu consideraria a inclusão da planta baixa em um diário incrível, mesmo que fosse o tipo de coisa que uma jovem garota poderia ter desenhado. Mais conclusivamente, as entradas no diário para os dias anteriores à suposta mudança da família para um esconderijo, em uma época em que uma menina de treze anos não poderia ter qualquer noção de experiências dignas de registro para a posteridade, são claramente escritas para o leitor de livros do pós-guerra, por exemplo, a entrada de 20 de junho de 1942 apresenta uma breve história da família Frank e um breve resumo das medidas antijudaicas que se seguiram à ocupação alemã da Holanda.

Há uma série de outras contribuições de Faurisson para este volume. Há a tradução francesa corrigida e comentada da entrevista de Faurisson que apareceu na edição de agosto de 1979 do importante mensal italiano Storia Illustrata; este será publicado em breve em tradução para o inglês pelo Institute for Historical Review. Há algumas fotos muito interessantes, relativas às “câmaras de gás”, que Faurisson adquiriu em visitas a Auschwitz, bem como um breve tratamento da câmara de gás da penitenciária de Baltimore, o qual deixa claro que o gaseamento de apenas uma pessoa, sem mencionar as hordas de milhares de lendas ao mesmo tempo, é um processo tecnicamente intrincado que não pode ser tratado de forma eficaz e despreocupada com improvisações envolvendo recursos comuns destinados e projetados para outros fins. Há também breves olhares sobre uma miscelânea de outros assuntos.

          Vou encerrar com o assunto “quantos?” Faurisson (página 197) está de acordo comigo (The Hoax {of the twentieth century}, páginas 237, 239) ao declarar que o número de judeus que pereceram poderia ser da ordem de um milhão, mas, mais provavelmente, várias centenas de milhares, se não contarmos os judeus combatentes em uniformes militares Aliados. Eu insisto no fato de que, de minha parte, trata-se de uma estimativa sem caráter propriamente científico...

            No entanto, ele afirma ainda, após algumas observações intermediárias que deveriam ter sido mais extensas e mais lúcidas, que, se aqui forem usados computadores, sem dúvida se pode saber rapidamente o número real de mortes. Os deportados foram registrados em inúmeras conexões. Eles deixaram inúmeros traços.

            Faurisson dá a impressão de que acredita que uma estimativa acurada do número de judeus civis que pereceram é praticamente alcançável; esta impressão é reforçada pelo material que aparece nas páginas 324 e seguinte.

            Como não estou de acordo com essa opinião, discuti eu esse assunto com Faurisson e soube que ele não havia sido suficientemente claro sobre esse ponto. O que ele quer dizer é que seria possível fazer uma estimativa para uma classe restrita, a saber, aqueles judeus que foram registrados, em registros escritos alemães, como mortos. Esta classe exclui muitas mortes de judeus que devem ser consideradas relevantes, por exemplo. mortes por epidemias em guetos ou pogroms ocasionais, particularmente no Leste durante o período de retiradas alemãs.

            Muitas das questões demográficas que gostaríamos de responder não podem ser respondidas no futuro previsível, mesmo com a ajuda de computadores. Há um ditado entre os usuários de computador: “Entra lixo, sai lixo”. O que isso significa para os tipos de problemas demográficos de interesse aqui é que, sem uma base de dados de escopo, precisão e estrutura adequados, nenhum resultado útil pode ser obtido de um computador, independentemente da sofisticação dos métodos analíticos e estatísticos empregados. Eu tenho discutido as principais dificuldades em obter uma base de dados adequada (The Hoax {of the twentieth century}, páginas 13-17, 222-240). Há pouco que poderia ser acrescentado de forma útil aqui, exceto talvez uma indicação de quão fútil até mesmo alguma sofisticação, substancialmente financiada, poderia ser. Um estudo dos registros disponíveis pode, por exemplo, mostrar que não seria proibitivamente difícil determinar quantos Goldsteins e Kaplans existiram nos EUA em vários momentos. Estes são nomes judeus distintamente da Europa Oriental. Também pode ser possível determinar a frequência de ocorrência de tais nomes entre os judeus do Leste Europeu pré-guerra. Talvez um pouco mais de análise pareça indicar um método para determinar o número de judeus do Leste Europeu que imigraram para os EUA em vários períodos, mas todo o projeto se tornaria fútil, especialmente para o período de interesse central do pós-guerra, por duas considerações. Em primeiro lugar, os judeus sempre trocaram nomes com frequência; esta frequência foi muito amplificada no período pós-guerra. Em segundo lugar, grande parte dessa mudança de nome não foi feita formalmente nos tribunais dos EUA, mas informalmente e até ilegalmente antes do envolvimento formal com os EUA. Por exemplo, sabemos que muitos judeus receberam passaportes sul-americanos bastante irregulares e ilegais, com o incentivo muito ativo do governo dos EUA e de outras agências que estavam tentando ajudar os judeus durante a guerra. Isso não esgota as irregularidades a que os judeus recorreram nesse período. As consequências são problemas demográficos imanejáveis.

Tradução e palavras entre chaves por Mykel Alexander


Fonte: The Faurisson Affair, por Arthur R. Butz, Journal for Historical Review, página 323, volume 1, nº4, 1980.

http://www.ihr.org/jhr/v01/v01p323_Butz.html

Sobre o autor: Arthur Roberts Butz nasceu em 1933 e foi criado em Nova York. Ele recebeu bacharelado e mestrado em engenharia elétrica pelo Massachusetts Institute of Technology. Em 1965, ele recebeu seu doutorado em Ciências de Controle pela Universidade de Minnesota. Em 1966, ingressou na faculdade da Northwestern University (Evanston, Illinois), onde trabalhou por anos como professor associado de engenharia elétrica e ciências da computação. Dr. Butz é autor de vários artigos técnicos. Ele é talvez mais conhecido como o autor de The Hoax of the Twentieth Century. Por muitos anos, ele foi membro do Comitê Consultivo Editorial do Journal of Historical Review do Institute for Historical Review.


Arthur R. Butz: The Hoax of the Twentieth Century—The Case Against the Presumed Extermination of European Jewry; 4th, corrected and expanded edition. Para comprar livro físico ou baixar gratuitamente o PDF acesse Holocaust Handbooks & Documentaries - Presented by Castle Hill Publishers and CODOH: 


Correspondência não respondida {pela mídia – HomeNews (13 setembro 1980) – perante os questionamentos revisionistas refutando que o alegado Holocausto judaico realmente ocorreu} - questionamento 3 por David McCalden

Correspondência não respondida {pela mídia – West Palm Beach Post (15 setembro 1980) – perante os questionamentos revisionistas refutando que o alegado Holocausto judaico realmente ocorreu} - questionamento 2 por David McCalden

Correspondência não respondida {pela mídia – New Statesman – perante os questionamentos revisionistas refutando que o alegado Holocausto judaico realmente ocorreu} - questionamento 1 por David McCalden

O Holocausto de Seis Milhões de Judeus — na Primeira Guerra Mundial - por Thomas Dalton, Ph.D. {academic auctor pseudonym}

Os Homens que “passaram o pano” para Hitler {com análise crítica revisionista} - Por Gitta Sereny

Bloco de notas sobre Auschwitz (Parte 1) Certas impossibilidades da ‘Declaração de Gerstein’ - Por Ditlieb Felderer

Bloco de notas sobre Auschwitz (Parte 2) Mais impossibilidades da ‘Declaração e Gerstein.’ - por Ditlieb Felderer

Bloco de notas sobre Auschwitz (Parte 3) - Tampos e aberturas - por Ditlieb Felderer

Bloco de notas sobre Auschwitz (Parte 4) – Portas e portinholas - por Ditlieb Felderer

Cartas {questionando a veracidade do alegado Holocausto} ao ‘New Statesman’ (que nunca foram publicadas) - parte 1 - por Dr. Arthur R. Butz

O Primeiro Holocausto - por Germar Rudolf

Revisionismo e Promoção da Paz - parte 1 - por Harry Elmer Barnes

Revisionismo e Promoção da Paz - parte 2 - por Harry Elmer Barnes

Carta para o ‘The Nation’ {sobre o alegado Holocausto} - por Paul Rassinier

Sobre a importância do revisionismo para nosso tempo - por Murray N. Rothbard

A vigilante marcação pública no revisionismo - parte 1 - por Harry Elmer Barnes

A vigilante marcação pública no revisionismo - parte 2 - por Harry Elmer Barnes

O “Holocausto” colocado em perspectiva - por Austin Joseph App

O Relatório Leuchter: O Como e o Porquê - por Fred A. Leuchter

O que é ‘Negação do Holocausto’? - Por Barbara Kulaszka

As câmaras de gás: verdade ou mentira? - parte 1 - por Robert Faurisson (primeira de seis partes, as quais são dispostas na sequência).

A Mecânica do gaseamento - Por Robert Faurisson

O “problema das câmaras de gás” - Por Robert Faurisson

As câmaras de gás de Auschwitz parecem ser fisicamente inconcebíveis - Por Robert Faurisson

A mentira a serviço de “um bem maior” - Por Antônio Caleari

Os Julgamentos de Nuremberg - Os julgamentos dos “crimes de guerra” provam extermínio? - Por Mark Weber

Liberdade para a narrativa da História - por Antonio Caleari


sexta-feira, 17 de junho de 2022

Crepúsculo dos Oligarcas {judeus da Rússia}? - Por Andrew Joyce {academic auctor pseudonym}

 

Andrew Joyce
{academic auctor pseudonym}


O assunto judeus e dinheiro é controverso e essencial, mas não sem seus aspectos sombriamente cômicos. Em novembro, escrevi um ensaio[*a] sobre críticas ao Drácula de Bram Stoker por suas supostas qualidades antissemitas, e notei a angústia de uma acadêmica sobre uma cena em que Jonathan Harker golpeia Drácula com uma faca, cortando o casaco do vampiro e enviando uma enxurrada de dinheiro. para o chão. Em vez de fugir imediatamente, Drácula pega punhados de dinheiro antes de correr pela sala. A estudiosa ofendida, Sara Libby Robinson, reclamou que “Esta demonstração de colocar a preservação do dinheiro a par com a preservação da vida mostra que os estereótipos sobre os judeus e seu dinheiro estavam vivos e bem no final do século XIX”.

Aqueles que passam bastante tempo observando os judeus, no entanto, saberão que o curioso sobre eles é que os estereótipos associados têm o estranho e enigmático hábito de encontrar constante confirmação empírica. Tomemos, por exemplo, uma notícia recente[*b] apontando que Israel experimentou um influxo de refugiados judeus desde a invasão da Ucrânia por Putin em 24 de fevereiro. A piada é que o influxo envolveu muito mais refugiados econômicos da Rússia, que buscam alívio das sanções ocidentais e desvalorização da moeda, do que judeus ucranianos que buscam segurança contra a violência. Confrontados com a guerra, os judeus realmente estão “colocando a preservação do próprio dinheiro em pé de igualdade com a preservação da própria vida”. Em uma das minhas anedotas favoritas da crise na Ucrânia até agora, o advogado de imigração russo-israelense Eli Gervits[*c] afirma ter recebido milhares de ligações de judeus russos fazendo um apelo que ele chama de SOS: “Salve nossas economias”. Esta história notável é emblemática do fato de que a guerra de Putin na Ucrânia é um negativo líquido para a oligarquia judaica internacional baseada na Rússia e as redes judaicas internacionais que sobrevivem e prosperam com seu patrocínio.

{Oligarcas judeus russos, a partir da esquerda: Mikhail Fridman, Petr Aven, Moshe Kantor, Roman Abramovich}


A Queda de Moshe Kantor

Poucas coisas levantaram meu ânimo nos últimos tempos como a notícia de que o governo do Reino Unido finalmente tem imposto sanções[*d] a Moshe Kantor. Bilionário russo, oligarca pernicioso e ex-presidente de nada menos que o Congresso Judaico Europeu, o Conselho Europeu de Tolerância e Reconciliação, a Fundação Fórum Mundial do Holocausto, o Fundo Judaico Europeu e o Conselho de Políticas do Congresso Judaico Mundial, Kantor é o ativista judeu por excelência, fortemente identificado, totalmente comprometido com o avanço dos interesses de seu grupo étnico. Sionista devoto, Kantor é cidadão de Israel, assim como da Rússia e do Reino Unido. Kantor, com sua curiosa mistura de cidadanias, não vacilou tanto entre Oriente e Ocidente, mas usou a pilhagem no primeiro para alimentar o ativismo no segundo. Um de seus principais projetos nos últimos anos foi pressionar a União Européia por maiores restrições à liberdade individual e pela imposição de um vasto e draconiano aparato para a proteção e aplicação do multiculturalismo em todo o continente. Em seu tratado Manifesto for Secure Tolerance[*e], Kantor escreve com um toque orwelliano que “as restrições são necessárias para a liberdade de viver uma vida segura”. Lendo nas entrelinhas, a mensagem fica mais clara: “Restrições aos europeus são necessárias para a liberdade dos judeus de viver uma vida segura”. Entre as propostas de Kantor estava a criação de um aparato continental para vigilância da internet visando os oponentes do multiculturalismo, promoção forçada e “educação” sobre o multiculturalismo em toda a Europa e um aumento significativo nas sentenças de prisão para todas as infrações contra o culto da diversidade.

Kantor escapou da onda de sanções ocidentais às elites russas (muitas vezes judias) até a semana passada, mas foi finalmente alvejado por causa de seu papel como o maior acionista da empresa de fertilizantes Acron, que tem laços estratégicos com o governo russo. Desnecessário dizer que a sanção de mais um de seus oligarcas extremamente influentes está enviando ondas de choque através de instituições judaicas internacionais dependentes da riqueza e influência de tais figuras. Em 6 de abril, o Congresso Judaico Europeu, principal veículo de Kantor para o avanço de sua guerra às liberdades europeias, emitiu uma declaração enfatizando que estava

Profundamente chocado e horrivelmente consternado com a decisão hoje do governo britânico de sancionar o Dr. Moshe Kantor, presidente do Congresso Judaico Europeu, da Fundação Fórum Mundial do Holocausto e do Conselho Europeu de Tolerância e Reconciliação. A decisão é equivocada e carece de qualquer mérito factual ou baseado em evidências. O Dr. Kantor é um cidadão britânico que vive há mais de três décadas na Europa Ocidental, muitos dos quais no Reino Unido. Ele é um líder judeu de longa data e respeitado, que dedicou sua vida à segurança e ao bem-estar das comunidades judaicas da Europa e à luta contra o antissemitismo, o racismo e a xenofobia. … Apelamos para que esta decisão seja revertida tão logo quanto possível.

A declaração mais recente emitida pelo governo britânico[*f] é pouco detalhada, afirmando apenas que Kantor estará sujeito a um “congelamento de ativos”. Desde que Kantor possui e passa muito tempo em uma mansão substancial na Winnington Road, em Londres, onde os preços das propriedades chegam a mais de US$ 8 milhões, isso certamente será um ponto dolorosamente sentido para o oligarca. Muito mais preocupante para Kantor é que a União Europeia seguiu[*g] o exemplo alguns dias depois, emitindo seus próprios congelamentos de ativos e proibições de viagens. Suas contas bancárias, casas e outros interesses econômicos em todo o continente têm sido bloqueados.


{O oligarca judeu Moshe Kantor em intimidade com  seu chefe, ao menos em questões russas}

A Hungria e a Áustria, influenciadas pelas simpatias sionistas, tentaram salvar Kantor das sanções, com o enviado húngaro expressando “surpresa com a lista negra de alguém que ele descreveu como um homem altamente condecorado”. No entanto, a estratégia de Kantor de ser um chefão oriental e pregador multiculturalista ocidental foi demolida pelo conflito na Ucrânia. Como um jogo de cadeiras musicais, ele descobre que a música parou e ele ficou de pé, com suas mãos cheias de bens russos que antes eram tão preciosos e centrais ao seu poder. Ironicamente, os enviados da Estônia e da Lituânia, dois países acusados ​​de antissemitismo e fascismo pela Rússia[*h], pediram com sucesso que seus parceiros não removessem Kantor, um dos ativistas judeus mais influentes da Europa, da lista. E assim o tão pobre Moshe, que uma vez propôs que as restrições eram um caminho para a liberdade, terá agora que viver de acordo com suas próprias palavras. À medida que as suas casas e bens são confiscados pelos governos europeus, à medida que o valor das suas empresas diminui e à medida que se encontra com menos lugares para ir, só posso oferecer a Moshe a garantia do seu próprio ditado: Restrições são necessárias para a liberdade de viva uma vida segura!


Stadtlans em destaque no holofote

Como líder de tantos grupos e atuante em tantos altos círculos, Kantor preenche as qualificações do stadtlan do início da era moderna — judeus da corte do início do período moderno que se gabavam de riqueza significativa e relacionamentos intensos com elites não judias. E ele exemplifica muitas das mesmas qualidades, atuando sempre em papéis intercessores não eleitos, mas altamente influentes, buscando melhorar as vantagens táticas e materiais de sua tribo. Olhe para qualquer país de importância e você encontrará não apenas uma camarilha judaica escondida no coração de sua máquina política, mas muitas vezes também um pequeno número de indivíduos judeus tão influentes que podem ser considerados atores políticos por direito próprio. Essas figuras são a ponta da lança do ativismo judaico e, no passado, esses homens e suas famílias tiveram tanto impacto no curso da história que seus nomes passaram para a linguagem comum - Rothschild, Schiff, Warburg e corolários mais modernos, como como Soros, Adelson e a constelação de bilionários judeus infestando a Ucrânia e orbitando Vladimir Putin.

Para essas elites judaicas orientais, a guerra na Ucrânia teve o efeito duplamente preocupante de impactar suas finanças e aumentar seu perfil. Petr Aven, Mikhail Fridman, German Kahn, Roman Abramovich, Alexander Klyachin, Yuri Milner, Vadim Moshkovich, Mikhail Prokhorov, Andrey Rappoport, Arkady Rotenberg, Boris Rotenberg, Igor Rotenberg, Viktor Vekselberg, God Nisanov, Oleg Deripaska, Alexander Abramov, Gavril Yushvaev , Zarakh Iliev, Vladimir Yevtushenkov, Arkady Volozh, Eugene Schvidler, Leonid Simanovskiy, Yuri Shefler, Kirill Shamalov, Aleksandr Mamut, Lev Kvetnoy, Yevgeniy Kasperskiy, Yuriy Gushchin, Oleg Boyko, Leonid Boguslavskiy, são apenas alguns dos que se tinham se escondido na planície vista por algum tempo, mas agora se encontram não apenas discutidos, sancionados e colocados na lista negra, mas também agrupados juntos em listas que destacam os padrões surpreendentes de sua acumulação de riqueza e parceria étnica.

Em 2018, o departamento do Tesouro dos EUA publicou[*i] uma lista de russos que eles estavam considerando para sanções, e a lista continuou a causar desconforto nos círculos judaicos. O Times of Israel[*j] recentemente tentou minimizar a proeminência judaica argumentando que “pelo menos 18 das figuras na [lista do Tesouro] são oligarcas judeus”, acrescentando que a lista consiste em 210 nomes (significando uma representação judaica de 8,5%) . Mas eles não mencionam que o Tesouro separou sua lista em 114 políticos e 96 oligarcas, e há de fato 29 oligarcas judeus confirmados na última lista, com mais dois (Aras Algarov e Alisher Usmanov) casados com judeus e e criando crianças judias. Em outras palavras, pelo menos 30% dos oligarcas mais influentes da Rússia são judeus em um país em que os judeus representam cerca de 0,1% da população. Não se pode falar honestamente dos oligarcas orientais sem em algum nível discutir os judeus.

Os judeus bilionários da Rússia podem ser quase intocáveis, mas eles têm um histórico de preocupação de que seu judaísmo possa se tornar um tópico de discussão pública. Em 1998, o Irish Times[*k] publicou um artigo descrevendo o início do fim da era Yeltsin. Intitulado “Rússia se curva ao governo dos sete banqueiros”{Russia Bows to the Rule of the Seven Bankers}, o artigo explicava que a Rússia havia caído em grande parte nas mãos de seis financistas judeus (Boris Berezovsky, Vladimir Guzinsky, Alexander Smolensky, Mikhail Khodorkovsky, Mikhail Fridman e Vitaly Malkin), e um sinal de testemunho gentil (Vladimir Potanin). A parte mais interessante da peça é a discussão da velha estratégia judaica de usar um europeu na linha de frente para disfarçar a natureza judaica da estrutura de poder:

No período que antecedeu a eleição de 1996, os magnatas contribuíram com milhões de dólares para a campanha de reeleição de Yeltsin, estimulada por Berezovsky, que mais tarde se gabou de que os sete membros do clube controlavam metade da economia da Rússia. Era um exagero, mas refletia sua arrogância. Após a eleição, segundo diversas fontes, os magnatas se reuniram e decidiram inserir um deles no governo. Eles debateram quem – e escolheram Potanin, que se tornou vice-primeiro-ministro. Uma razão pela qual eles escolheram Potanin foi que ele não é judeu, e a maioria dos outros são. Eles temiam uma reação contra os banqueiros judeus.

{A junta de banqueiros com conexões internacionais que eram também oligarcas (proprietários de grandes posses russas) denominada de Semibankirschina (sete banqueiros) possuia 6 integrantes judeus e 1 não-judeu (o russo Vladimir Potanin) do total de sete integrantes e exercia a mais forte influencia na Rússia após a dissolução da URSS em 1991.
Na coluna da esquerda de cima para baixo: Boris Berezovsky, Alexander Smolensky e Mikhail Fridman. Todos os três judeus.
Na coluna da direita de cima para baixo:  Vladimir Guzinsky e , Mikhail Khodorkovsky e Vitaly Malkin. Todos os três judeus.
Com a ascenção de Vladimir Putin, gradualmente a influência destes 6 poderosos nomes foi diminuindo, e a maioria deles foi exposta em suas atividades ilegais, as quais, inclusive, direta ou indiretamente exerciam efeito subversivo nos costumes do povo russo.}

O crescente controle de Putin sobre os oligarcas judeus

Assim como Yeltsin, os sete banqueiros, especialmente Berezovsky, inicialmente alegaram ter promovido Putin e insistiram em sua candidatura como primeiro-ministro e presidente. Conforme o Guardian[*l] apontou em 2013, a falha fatal de Berezovsky foi simples: ele interpretou mal Putin:

Berezovsky conheceu Putin no início dos anos 1990, quando o espião da KGB trabalhava para o prefeito de São Petersburgo. Os dois socializaram e até esquiaram juntos na Suíça. No final da década de 1990, Putin tornou-se chefe do FSB, a agência sucessora da KGB. A comitiva de Yeltsin procurava um sucessor para o presidente doente. Eles despacharam Berezovsky para oferecer o cargo a Putin – que se tornou primeiro-ministro no verão de 1999, sucedendo Yeltsin como presidente interino seis meses depois. Berezovsky havia calculado que seu amigo seria um sucessor flexível – e que ele, o maior membro do Kremlin, continuaria a puxar as cordas. Rapidamente ficou claro que Putin tinha sua própria visão da Rússia: um lugar mais sombrio e menos democrático, no qual as agências de espionagem do país desempenhariam um papel de vanguarda e com Putin inequivocamente no comando. Os dois entraram em confronto; Putin apreendeu a estação de TV ORT de Berezovky; e Berezovsky fugiu para Londres. A briga deles foi desagradável e acabaria levando à morte de Berezovsky aos 67 anos no exílio.

Outros membros do Semibankirschina (sete banqueiros) foram ou exilados ou trazidos de volta. Gusinsky deixou a Rússia em 2000 após acusações de desvio de fundos. Khodorkovsky foi preso pelas autoridades russas em 2003 e acusado de fraude. Ele cumpriu 10 anos de prisão, período durante o qual sua riqueza foi dizimada, e ele fugiu para a Suíça e depois para Londres após sua libertação. Alexander Smolensky vendeu muitos de seus ativos, baixou seu perfil e supostamente se mudou para Viena. Vitaly Malkin tornou-se um leal a Putin, enquanto tentava por quase 20 anos se mudar para o Canadá, investindo milhões em Toronto e obtendo a cidadania israelense. Curiosamente, Vladimir Potanin, o gentio solitário entre os Semibankirschina, prosperou mais sob Putin, tornando-se o homem mais rico da Rússia.

Mikhail Fridman, nascido na Ucrânia, seguiu um curso praticamente estável, concentrando-se em questões financeiras, cultivando uma personalidade Leste-Oeste a partir de sua mansão em Londres e evitando confrontos políticos. As rodas começaram recentemente a sair para Fridman, no entanto, graças ao conflito na Ucrânia e seu desejo de evitar repercussões financeiras pessoais. Fridman foi um dos primeiros oligarcas a deixar clara[*m] sua oposição à guerra e, em uma entrevista posterior à Bloomberg[*n], ele admitiu que sua declaração condenando o conflito como uma tragédia “poderia tornar perigoso para ele retornar à Rússia”. A entrevista da Bloomberg destaca o choque que Fridman sentiu ao se ver congelado fora da esfera ocidental, apesar de, como Moshe Kantor, investir anos em uma cuidadosa rede de trabalho:

Nada disso o ajudou a evitar o destino de alguns magnatas russos. Nem seus anos de rede trabalho nos EUA e na Europa. Em 28 de fevereiro, seu advogado o tirou de uma reunião com a notícia de que a União Europeia havia sancionado ele e seu parceiro de negócios de longa data, Petr Aven [também judeu], que chefiava o Alfa-Bank, o maior banco privado da Rússia e uma importante parte do Consórcio do Grupo Alfa de Fridman. O advogado começou a dizer o que aquilo significava: proibições de viajar, contas congeladas. Fridman mal conseguia registrar as palavras. “Eu estava em choque”, ele me diz. “Eu quase não entendi o que ele estava dizendo.”

Fridman afirma que as sanções são politicamente inúteis porque os oligarcas não têm influência sobre Putin, apenas relações comerciais:

O que está claro para ele agora, diz ele, é que a U.E. {União Europeia} não entende como o poder realmente funciona na Rússia. Se o objetivo das sanções é motivar pessoas como ele a pressionar Vladimir Putin, diz ele, isso é pior do que irreal. “Nunca estive em nenhuma empresa estatal ou cargo estadual”, diz Fridman. “Se as pessoas que estão no comando da U.E. {União Europeia} acreditam que, por causa das sanções, eu poderia me aproximar do Sr. Putin e dizer a ele para parar a guerra, e isso funcionará, então temo que estamos todos com grandes problemas. Isso significa que aqueles que estão tomando essa decisão não entendem nada sobre como a Rússia funciona. E isso é perigoso para o futuro.”

Sanções e outros impactos econômicos da guerra têm já varrido plenamente um terço da riqueza de Fridman e, embora ele ainda seja incrivelmente rico, ele está mais ou menos preso em Londres e não tem acesso a dinheiro. Stephanie Baker, entrevistando Fridman para a Bloomberg, aponta que “agora ele deve solicitar uma licença para gastar dinheiro, e o governo britânico determinará se qualquer pedido é 'razoável'”. Organizações judaicas na Ucrânia continuam ligando para ele perguntando sobre o progresso de uma doação de US$ 10 milhões que ele prometeu, mas não pode mais cumprir. Baker acrescenta,

O argumento de Fridman de que ele não está posicionado para exercer influência sobre o Kremlin reflete como o papel dos bilionários da Rússia mudou desde a década de 1990. Naquela época, Fridman era um dos sete oligarcas originais, os semibankirschina. Como grupo, eles apoiaram a campanha de reeleição do presidente Boris Yeltsin e dominaram o Kremlin. Quando Putin chegou ao poder em 2000, ele impôs seu próprio modelo: o novo acordo era que, se ficassem fora da política, poderiam continuar administrando seus negócios. Putin destruiu os oligarcas que violaram esse acordo.

A inabilidade de Fridman de conter sua frustração com as sanções e a disposição de expressar oposição à guerra podem muito bem marcar o fim de seu envolvimento direto na vida russa. Talvez mais do que qualquer outro oligarca, suas ações provocaram o agora infame discurso em que Putin atacou os oligarcas antiguerra[*o] que buscavam seus próprios interesses econômicos:

O povo russo sempre será capaz de distinguir verdadeiros patriotas de escória e traidores e simplesmente os cuspirá como um mosquito que acidentalmente voou em suas bocas – cuspi-los na calçada. … Eu estou convencido de que uma autopurificação tão natural e necessária da sociedade só fortalecerá nosso país, nossa solidariedade, coesão e prontidão para responder a quaisquer desafios.


“Uma autopurificação natural e necessária da sociedade”

As notícias de que milhares de judeus russos estão fugindo para Israel para proteger seu dinheiro, e os sinais contínuos de que muitos oligarcas judeus agora fora da Rússia podem nunca mais retornar, são sugestivos de que a “autopurificação natural e necessária da sociedade” de Putin envolverá uma redução na Presença judaica, na riqueza judaica e na influência judaica no país. Além dos oligarcas já mencionados, existem vários bilionários judeus, incluindo o recentemente sancionado Boris Mints[*p], nas listas russas de mais procurados, por uma variedade de crimes, incluindo peculato e fraude. Leonid Nevzlin, um oligarca judeu, amigo do exilado Khodorkovsky e ex-magnata do petróleo que fugiu da Rússia para Israel há 20 anos para escapar de uma sentença de prisão perpétua por assassinato e crimes financeiros, recentemente empreendeu o ato simbólico de renunciar à sua cidadania russa. Os pedidos russos de extradição de Nevzlin foram repetidamente ignorados por Israel. Nevzlin disse recentemente a um jornalista[*q]: “Fui um dos primeiros a ser atingido por Putin. Ele jogou meus amigos nas prisões e matou alguns deles.”

Um dos aspectos mais fascinantes da carreira política de Putin é que ela combina um filo-semitismo retórico e performativo muitas vezes extravagante com ações que prejudicam ou obstruem diretamente os interesses judaicos. Como mencionado em um ensaio anterior[*r], Putin é um dos principais promotores da narrativa do Holocausto na Europa, mas é uma narrativa do Holocausto significativamente menos útil para os judeus do que a versão hollywoodiana/spielbergiana[#1] a que estamos tão acostumados no Ocidente. É uma narrativa do Holocausto despojada da exclusividade judaica, imbuída de códigos morais geopolíticos favoráveis principalmente à Rússia e descaradamente dirigida por e para Moscou em vez de Jerusalém. Em outro exemplo curioso de confronto de retórica com a realidade, em 2016 Putin convidou judeus para se estabelecerem em massa na Rússia, presumivelmente sabendo muito bem que milhares de judeus já estavam deixando a Rússia em um ritmo cada vez mais rápido. Em 2014, mais que o dobro[*r] do número de judeus deixou a Rússia do que em qualquer um dos 16 anos anteriores.

Um dos pontos fortes de Putin em superar o poder financeiro judaico no mais alto nível, o que ele inquestionavelmente fez, pode ter sua base no fato de que ele não é um antissemita no entendimento clássico. Ele pode muito bem não pensar em termos raciais, mas, como um ex-membro do serviço secreto, ele está bem sintonizado com panelinhas, intrigas, subversão e as sutilezas da identidade – as marcas registradas padrão do ativismo judaico nas culturas europeias. Ele se mostra plenamente capaz de eliminar tais estratégias quando as confronta individualmente e com poder autocrático. Ele pode depor um Berezovsky, por exemplo, não com base no judaísmo, mas, no entanto, em certos comportamentos e associações que são uma consequência do judaísmo. Eles dizem que um relógio quebrado ainda estará certo duas vezes por dia e, da mesma forma, se alguém se propõe a eliminar estratégias opostas baseadas em grupos, mesmo de maneira “cega de raça”, os confrontos com os judeus se tornam inevitáveis. Desta forma, Putin é uma espécie de antissemita acidental, ou melhor, incidental que dominou ou eliminou os financistas judeus em seu país de uma maneira provavelmente não vista desde os dias dos judeus da corte e a ascensão da democracia parlamentar.


Judeus como belicistas e pacifistas

Há uma ironia na mais recente difícil, desagradável e embaraçosa situação dos financistas judeus da Rússia, dado que a guerra, historicamente, tem sido muito boa para os judeus. Por esta razão, vale a pena procurar alguns precedentes históricos e paralelos. Derek Penslar, em seu livro Jewish and the Military (2013), publicado em Princeton, aponta que os judeus podem ser notórios por se esquivar do serviço militar real, mas têm sido prolíficos em lucrar com conflitos em todo o mundo:

Os judeus estavam proeminentemente envolvidos em um sistema bancário internacional que obtinha lucros consideráveis emprestando fundos diretamente a governos ou empacotando e vendendo dívidas governamentais. Grande parte dessa atividade ocorreu durante ou após as guerras. Durante a Guerra Civil Americana, a dívida do governo da União disparou de US$ 65 milhões para US$ 3 bilhões, cerca de 30% do produto interno bruto da União. Grande parte dessa dívida foi comercializada na forma de títulos do governo em pequenas denominações e comprada por cidadãos comuns. Os Rothschilds foram pioneiros nessa prática na França durante a década de 1830, e o banqueiro Joseph Seligman a adotou nos Estados Unidos durante a Guerra Civil. Após a guerra, os Seligmans, juntamente com os banqueiros Mayer Lehman e Jacob Schiff, comercializaram energicamente os títulos dos EUA, bem como os de governos estaduais do sul sem dinheiro.[1]

Foi Schiff quem forneceu cerca de US$ 200 milhões em empréstimos ao Japão para dar combustível a seus objetivos expansionistas no Extremo Oriente contra uma Rússia czarista que era muito odiada pelos judeus, e foram os Seligmans que “encorajaram a intervenção dos Estados Unidos na Colômbia em 1903 para esculpir um Panamá quase independente, onde os Seligmans investiram em terras ao longo da rota prospectiva do canal”.[2] Um dos exemplos mais óbvios e notórios de uma guerra pelos interesses judaicos é, obviamente, a Guerra dos Bôeres, 1899-1902. A África do Sul tinha sido considerada como um remanso rural pelos judeus até uma greve de diamantes em 1884 e a descoberta de ouro em Witwatersrand em 1887. Após esses eventos, houve um influxo substancial de comerciantes judeus, que rapidamente se tornaram um bando de milionários. Claire Hirschfeld, escrevendo no Journal of Contemporary History, descreve como os judeus “foram capazes em um período relativamente curto de tempo de criar poderosos sindicatos financeiros e impérios estendidos dentro de uma república bôer de agricultores ainda agarrados a um estilo de vida pastoral”.[3] O poder financeiro logo evoluiu para o desejo de alcançar a dominação política, o que exigiu a derrubada dos bôeres. Isso exigiria o uso do exército britânico, e Hirschfeld aponta que grande parte da febre pela guerra foi estimulada por uma imprensa britânica dominada por judeus: Daily News de Oppenheim, Evening News de Marks, St. James Gazette de Steinkopf e The Daily Telegraph de Levi Lawson. Um dos principais oponentes da guerra foi o marxista inglês Henry M. Hyndman, que acusou os “senhores semitas da imprensa” de perseguir o governo em uma “guerra criminosa de agressão” na África do Sul. Ele foi acompanhado pelo editor do Reynolds' Newspaper, W. H. Thompson, que escreveu no início da guerra:

No fundo da guerra estão os sindicatos judaicos e os milionários... contando as galinhas que em breve serão chocadas. … A Bolsa de Valores puxa as cordas e o governo dança. Mas por trás da Bolsa de Valores está a figura sinistra do judeu financeiro que está gradualmente enredando o mundo nas labutas da teia do dinheiro que dia e noite a grande maçonaria racial está girando em todos os cantos do globo.

Penslar concorda que os judeus trabalharam juntos para lucrar com a guerra, escrevendo que “é um fato, não uma fantasia antissemita, que os judeus desempenharam papéis vitais na coordenação da alocação de matérias-primas durante a Primeira Guerra Mundial, não apenas na Alemanha, mas também no Estados Unidos.”[4] Isso envolvia panelinhas sobrepostas de judeus lucrando com todos os aspectos da produção de guerra.

Por outro lado, os judeus podem mudar o interruptor pacifista quando se julga que a guerra pode prejudicar seus interesses. Penslar aponta que os Rothschilds se preocupavam em 1914 que “uma guerra pudesse dividir a grande dinastia bancária”, enquanto Max Warburg começou a despejar apressadamente suas ações em empresas negociadas na bolsa de Viena. O barão Rothschild implorou ao The Times que diminuísse o tom de sua retórica anti-alemã, apenas para o editor retrucar publicamente a essa “suja tentativa financeira judaico-alemã de nos intimidar a defender a neutralidade”. O magnata do transporte judaico-alemão Albert Ballin assistiu desanimado quando sua frota mercante afundou no fundo do Atlântico.


Conclusão

A atual guerra na Ucrânia carrega mais ecos de Ballin do que da guerra contra os Bôeres. Diante da invasão russa e da perene pergunta “é bom para os judeus?” os oligarcas judeus dispersos da Rússia provavelmente responderiam um sonoro “não”. A razão mais importante seria, é claro, o declínio de sua riqueza individual e coletiva. Bilhões foram apagados de suas contas, seus negócios foram prejudicados, seus movimentos e capacidade de fazer negócios são restritos e seu acesso ao dinheiro é limitado. A natureza das finanças internacionais - política, filosófica e tecnologicamente - evoluiu a tal ponto que o lucro judaico no velho estilo é mais difícil do que nunca. Em adição, também tornou a segmentação individual de financiadores no contexto de conflito e guerra não apenas viável, mas fácil e imediata.

Os oligarcas encontram-se entre um lugar rochoso e duro, vistos com hostilidade e desconfiança pelo Ocidente, apesar de anos de promoção do Holocausto e filantropia judaica (como se isso realmente contribuísse qualquer coisa para o Ocidente), e cada vez mais distantes e temerosos do Kremlin. O lugar natural de assentamento para a maioria deles é Israel, que tenta cultivar uma relação tanto com o Oriente quanto com o Ocidente, abandonando um e bajulando o outro de acordo com os ventos de suas necessidades. Mesmo os israelenses, no entanto, estão vendo os oligarcas como “tóxicos” e foram alertados pelo governo dos EUA sobre receber “dinheiro sujo”.

A Forbes tem discutido especulações de alguns especialistas de que Putin está secretamente feliz com o crepúsculo dos oligarcas. As sanções podem forçá-los a vender ativos que, em última análise, beneficiam suas agências de segurança. Ou eles podem retornar à Rússia e ser forçados não apenas a investir na economia russa em vez de espalhar sua riqueza globalmente (como impérios imobiliários em Londres, iates opulentos etc.), mas também a adotar uma posição ainda mais servil sob Putin. Oligarcas diminuídos levarão a uma grande diminuição nos cofres das organizações judaicas internacionais. Um importante poço financeiro terá secado. A guerra de Putin pode muito bem ter insuflado alguma verdade em uma versão editada do ditado de Moshe Kantor: Restrições aos financistas judeus são necessárias para a liberdade de viver uma vida segura.

Tradução e palavras entre chaves por Mykel Alexander


Notas

[*a] Fonte utilizada por Por Andrew Joyce {academic auctor pseudonym}: On Jews and Vampires, por Andrew Joyce {academic auctor pseudonym}, 19 de novembro de 2021, The Occidental Observer:

https://www.theoccidentalobserver.net/2021/11/19/on-jews-and-vampires/

[*b] Fonte utilizada por Por Andrew Joyce {academic auctor pseudonym}: Israel faces a bigger influx of Russian Jews than Ukrainian Jews, 13 de abril de 2022, TRT World.

https://www.trtworld.com/magazine/israel-faces-a-bigger-influx-of-russian-jews-than-ukrainian-jews-56189

[*c] Fonte utilizada por Por Andrew Joyce {academic auctor pseudonym}: Russian Oligarchs in Israel Could Try to Circumvent Sanctions, por Linda Gradstein,17 de março de 2022, Voanews.

https://www.voanews.com/a/russian-oligarchs-in-israel-could-try-to-circumvent-sanctions-/6490140.html 

[*d] Fonte utilizada por Por Andrew Joyce {academic auctor pseudonym}: UK Sanctions Billionaire Moshe Kantor, Head of European Jewish Congress, 07 de abril de 2022, Algemeiner.

https://www.algemeiner.com/2022/04/07/uk-sanctions-billionaire-moshe-kantor-head-of-european-jewish-congress/ 

[*e] Fonte utilizada por Por Andrew Joyce {academic auctor pseudonym}: “Secure Tolerance”: The Jewish Plan to Permanently Silence the West, Part 1, por Andrew Joyce {academic auctor pseudonym}, 13 de julho de 2020, The Occidental Observer.

https://www.theoccidentalobserver.net/2020/07/13/secure-tolerance-the-jewish-plan-to-permanently-silence-the-west-part-1/

[*f] Fonte utilizada por Por Andrew Joyce {academic auctor pseudonym}:  CONSOLIDATED LIST OF FINANCIAL SANCTIONS TARGETS IN THE UK, Office of Financial Sanctions Implementation HM Treasury. Government of United Kington. 

https://assets.publishing.service.gov.uk/government/uploads/system/uploads/attachment_data/file/1069382/Russia.pdf

[*g] Fonte utilizada por Por Andrew Joyce {academic auctor pseudonym}: Hungary, Austria questioned EU blacklisting of Russia oligarchs - sources, por Francesco Guarascio, 11 de abril de 2022, Reuters.

https://www.reuters.com/world/europe/hungary-austria-questioned-eu-blacklisting-russia-oligarchs-sources-2022-04-11/ 

[*g] Fonte utilizada por Por Andrew Joyce {academic auctor pseudonym}: Putin Accuses Europe of Ignoring Nazism in the Baltics, 10 de novembro de 2007, Deutsche Welle.

https://www.dw.com/en/putin-accuses-europe-of-ignoring-nazism-in-the-baltics/a-2817872

[*i] Fonte utilizada por Por Andrew Joyce {academic auctor pseudonym}: The full 'Putin list' of Russian oligarchs and political figures released by the US Treasury, por Sheena McKenzie, Nicole Gaouette e Donna Borak, 30 de janeiro de 2018, CNN

https://edition.cnn.com/2018/01/30/politics/full-us-list-of-russian-oligarchs-with-putin-ties-intl/index.html

[*j] Fonte utilizada por Por Andrew Joyce {academic auctor pseudonym}: Sanctions highlight money flow from Russian Jewish billionaires to Jewish nonprofits, Asaf Shalev, 02 de março de 2022, Times of Israel.

https://www.timesofisrael.com/sanctions-highlight-money-flow-from-russian-jewish-billionaires-to-jewish-nonprofits/ 

[*k] Fonte utilizada por Por Andrew Joyce {academic auctor pseudonym}: Russia bows to the `rule of the seven bankers', 29 de agosto de 1998, The Irish Times.

https://www.irishtimes.com/culture/russia-bows-to-the-rule-of-the-seven-bankers-1.187734 

[*l] Fonte utilizada por Por Andrew Joyce {academic auctor pseudonym}: Boris Berezovsky: a tale of revenge, betrayal and feuds with Putin, por Luke Harding, 23 de março de 2013, The Guardian.

https://www.theguardian.com/world/2013/mar/23/boris-berezovsky-vladimir-putin-feud 

[*m] Fonte utilizada por Por Andrew Joyce {academic auctor pseudonym}: Ukraine invasion opens faint, but once unthinkable, fissures between Putin and Russian oligarchs, por Greg Miller, 28 de fevereiro de 2022, Washington Post.

https://www.washingtonpost.com/world/2022/02/28/russia-oligarchs-putin-deripaska-fridman-abramovich/ 

[*n] Fonte utilizada por Por Andrew Joyce {academic auctor pseudonym}:  Broke Oligarch Says Sanctioned Billionaires Have No Sway Over Putin, por Stephanie Baker, 17 de março de 2022, Bloomberg.

https://www.bloomberg.com/news/features/2022-03-17/broke-russian-oligarch-fridman-says-sanctioned-billionaires-can-t-sway-putin 

[*o] Fonte utilizada por Por Andrew Joyce {academic auctor pseudonym}:  Putin Likens Opponents To 'Gnats,' Evoking Stalin's Dehumanizing Language, 19 de março de 2022, Huffpost.

https://www.huffpost.com/entry/putin-gnats-stalin_n_6235541ae4b019fd812e104a 

[*p] Fonte utilizada por Por Andrew Joyce {academic auctor pseudonym}:  

https://en.wikipedia.org/wiki/Boris_Mints

[*q] Fonte utilizada por Por Andrew Joyce {academic auctor pseudonym}:  Russian oligarch who fled to Israel 20 years ago and escaped a lifetime jail sentence renounces citizenship, says 'everything Putin touches dies', por Hannah Towey, 09 de março de 2022, Yahoo Sports.

https://sports.yahoo.com/russian-oligarch-fled-israel-20-183547584.html 

[*r] Fonte utilizada por Andrew Joyce {academic auctor pseudonym}: A obsessão de Putin pelo Holocausto, por Andrew Joyce {academic auctor pseudonym}, 11 de junho de 2022, World Traditional Front.

http://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/06/a-obsessao-de-putin-pelo-holocausto-por.html 

[#1] Nota de Mykel Alexander: Como ponto de partida sobre o questionamento em relação ao alegado holocausto que os judeus supostamente sofreram conforme difundido na opinião ocidental ver:

- O que é ‘Negação do Holocausto’?, por Barbara Kulaszka, 14 de outubro de 2020, World Traditional Front.

http://worldtraditionalfront.blogspot.com/2020/10/o-que-e-negacao-do-holocausto-por.html

[*s] Fonte utilizada por Por Andrew Joyce {academic auctor pseudonym}:  Putin's Invitation To European Jews Sparks Mixed Reactions, 20 de janeiro de 2016, por Claire Bigg, rferl.org.

https://www.rferl.org/a/putin-invitation-european-jews-reaction-mockery/27499866.html

[1] Nota de Andrew Joyce {academic auctor pseudonym}: D. Penslar, Jews and the Military (Princeton, Princeton University Press, 2013), página 146.

[2] Nota de Andrew Joyce {academic auctor pseudonym}: D. Penslar, Jews and the Military (Princeton, Princeton University Press, 2013), página 147.

[3] Nota de Andrew Joyce {academic auctor pseudonym}: C. Hirshfield “The Anglo-Boer War and the Issue of Jewish Culpability.” Journal of Contemporary History 15, nº (outubro de1980): páginas 619–31.

[4] Nota de Andrew Joyce {academic auctor pseudonym}: D. Penslar, Jews and the Military (Princeton, Princeton University Press, 2013), página 150.


Fonte: Twilight of the Oligarchs?, por Andrew Joyce {academic auctor pseudonym}, 22 de abril de 2022, The Occidental Observer.

https://www.theoccidentalobserver.net/2022/04/22/twilight-of-the-oligarchs/ 

Sobre o autor: Andrew Joyce é o pseudônimo de um acadêmico PhD em História, especializado em filosofia, conflitos étnicos e religiosos, imigração, e maior autoridade na atualidade em questão judaica. Ele compõe o editorial do The Ocidental Quarterly e é contribuinte regular do The Occidental Observer, e assessor do British Renaissance Policy Institute.

___________________________________________________________________________________

Relacionado, leia também:

A obsessão de Putin pelo Holocausto - Por Andrew Joyce {academic auctor pseudonym}

{Retrospectiva 2022 - assédio do Ocidente Globalizado na Ucrânia} - Bastidores e articulações do judaísmo {internacional} na Ucrânia - por Andrew Joyce {academic auctor pseudonym}

{Retrospectiva 2021 - assédio do Ocidente Globalizado na Ucrânia} - Flashpoint Ucrânia: Não cutuque o urso {Rússia} - por Israel Shamir

{Retrospectiva 2014 - assédio do Ocidente Globalizado na Ucrânia}- As armas de agosto II - As razões por trás do cessar-fogo - Por Israel Shamir

{Retrospectiva 2014 - assédio do Ocidente Globalizado na Ucrânia} - As armas de agosto - parte 1 Por Israel Shamir

{Retrospectiva 2014 - assédio do Ocidente Globalizado na Ucrânia} A Ucrânia em tumulto e incerteza - Por Israel Shamir

Neoconservadores, Ucrânia, Rússia e a luta ocidental pela hegemonia global - por Kevin MacDonald

Os Neoconservadores versus a Rússia - Por Kevin MacDonald

{Retrospectiva 2014} O triunfo de Putin - O Gambito da Crimeia - Por Israel Shamir

{Retrospectiva 2014} A Revolução Marrom na Ucrânia - Por Israel Shamir

{Retrospectiva 2019 – Corrupção Ucrânia-JoeBiden-EUA} O saque da Ucrânia por democratas americanos corruptos- Uma conversa com Oleg Tsarev revela a suposta identidade do “denunciante Trump/Ucrânia” - por Israel Shamir

O vice-Presidente Biden reconhece o ‘imenso’ papel judaico nos meios de comunicação de massa e vida cultural americana - Por Mark Weber

{Retrospectiva 2014 - Rússia-Ucrânia-EUA-Comunidade Europeia} O pêndulo ucraniano - Duas invasões - Por Israel Shamir

{Retrospectiva 2013 - Rússia-Ucrânia-EUA-Comunidade Europeia} - Putin conquista nova vitória na Ucrânia O que realmente aconteceu na crise ucraniana - Por Israel Shamir

{Retrospectiva 2014 - Rússia-Ucrânia... e os judeus} O Fatídico triângulo: Rússia, Ucrânia e os judeus – por Israel Shamir

Odiar a Rússia é um emprego de tempo integral Neoconservadores ressuscitam memórias tribais para atiçar as chamas - Por Philip Girald


Sobre a influência do judaico bolchevismo (comunismo-marxista) na Rússia ver:

Revisitando os Pogroms {alegados massacres de judeus} Russos do Século XIX, Parte 1: A Questão Judaica da Rússia - Por Andrew Joyce {academic auctor pseudonym}.  Parte 1 de 3, as demais na sequência do próprio artigo.


Mentindo sobre o judaico-bolchevismo {comunismo-marxista} - Por Andrew Joyce, Ph.D. {academic auctor pseudonym}

Os destruidores - Comunismo {judaico-bolchevismo} e seus frutos - por Winston Churchill

A liderança judaica na Revolução Bolchevique e o início do Regime soviético - Avaliando o gravemente lúgubre legado do comunismo soviético - por Mark Weber

Líderes do bolchevismo {comunismo marxista} - Por Rolf Kosiek

Wall Street & a Revolução Russa de março de 1917 – por Kerry Bolton

Wall Street e a Revolução Bolchevique de Novembro de 1917 – por Kerry Bolton

Esquecendo Trotsky (7 de novembro de 1879 - 21 de agosto de 1940) - Por Alex Kurtagić

{Retrospectiva Ucrânia - 2014} Nacionalistas, Judeus e a Crise Ucraniana: Algumas Perspectivas Históricas - Por Andrew Joyce, PhD {academic auctor pseudonym}

Nacionalismo e genocídio – A origem da fome artificial de 1932 – 1933 na Ucrânia - Por Valentyn Moroz


Sobre a questão judaica, sionismo e seus interesses globais ver:

Conversa direta sobre o sionismo - o que o nacionalismo judaico significa - Por Mark Weber

Judeus: Uma comunidade religiosa, um povo ou uma raça? por Mark Weber

Controvérsia de Sião - por Knud Bjeld Eriksen

Sionismo e judeus americanos - por Alfred M. Lilienthal

Por trás da Declaração de Balfour A penhora britânica da Grande Guerra ao Lord Rothschild - parte 1 - Por Robert John {as demais 5 partes seguem na sequência}

Raízes do Conflito Mundial Atual – Estratégias sionistas e a duplicidade Ocidental durante a Primeira Guerra Mundial – por Kerry Bolton

Ex-rabino-chefe de Israel diz que todos nós, não judeus, somos burros, criados para servir judeus - como a aprovação dele prova o supremacismo judaico - por David Duke

Grande rabino diz que não-judeus são burros {de carga}, criados para servir judeus - por Khalid Amayreh

Por que querem destruir a Síria? - por Dr. Ghassan Nseir

Congresso Mundial Judaico: Bilionários, Oligarcas, e influenciadores - Por Alison Weir