quinta-feira, 10 de julho de 2025

{Guerra russo-ucraniana – Rothchild e sistema financeiro internacional} - por que os britânicos odeiam os russos?

 

Israel Shamir


A Grã-Bretanha é líder mundial em política antirrussa. Os britânicos odeiam Putin e encorajam zelosamente os ucranianos a lutarem contra seus primos russos até a última gota de sangue. Russos e britânicos estavam prontos para assinar um acordo em fevereiro de 2022, até que o primeiro-ministro britânico Johnson chegou a Kiev para convencer os ucranianos a desistirem. E assim fizeram. Desde então, os britânicos têm sido a principal força que impulsiona os ucranianos a lutar e convence os membros da OTAN a ajudá-los a lutar. Os britânicos estão liderando a campanha global antirrussa. Estes são os fatos. No entanto, a explicação para esses fatos evadiu-se de mim até agora.

Recentemente, um jovem repórter promissor chamado Dood (ou talvez Doodj) conversou com um líder da oposição pró-Ocidente russa, o ex-oligarca fugitivo Michael Chodorkovsky [Mikhail Khodorkovsky]. O Sr. Mikhail Khodorkovsky foi relegado às sombras e margens da história, embora já tenha sido o magnata mais rico da Rússia e um dos homens mais ricos do mundo. Agora, ele vale pouco menos de um bilhão de dólares, uma ninharia para os oligarcas.

Ele foi um dos dos Sete Sujos oligarcas [semiboyarshina] que tomaram o controle da Rússia durante o frágil governo de Yeltsin. Todos eram mais ou menos judeus, e sua solidariedade e destrutividade só podiam competir com sua crueldade e ganância. Muitos dos meus amigos consideram os sionistas predadores de topo, enquanto os judeus são presas fofas e peludas. Eles estão enganados – esses sete oligarcas russos não eram sionistas, eram apenas judeus dispostos a destruir tudo em seu caminho. Esses sete homens praticamente destruíram a Rússia milenar. Eles empobreceram seu povo, reduziram sua indústria a cinzas, venderam as fábricas como sucata; roubaram todos os ativos de bancos privados. Eles até arruinaram a democracia russa quando bombardearam o Parlamento em 1993 usando os tanques de Yeltsin e, depois, com a ajuda de assessores americanos, forjaram a reeleição do presidente Yeltsin em 1996.

{A junta de banqueiros com conexões internacionais que eram também oligarcas (proprietários de grandes posses russas) denominada de Semibankirschina (sete banqueiros) possuia 6 integrantes judeus e 1 não-judeu (o russo Vladimir Potanin) do total de sete integrantes e exercia a mais forte influencia na Rússia após a dissolução da URSS em 1991.
Na coluna da esquerda de cima para baixo: Boris Berezovsky, Alexander Smolensky e Mikhail Fridman. Todos os três judeus.
Na coluna da direita de cima para baixo:  Vladimir Guzinsky e , Mikhail Khodorkovsky e Vitaly Malkin. Todos os três judeus.
Com a ascenção de Vladimir Putin, gradualmente a influência destes 6 poderosos nomes foi diminuindo, e a maioria deles foi exposta em suas atividades ilegais, as quais, inclusive, direta ou indiretamente exerciam efeito subversivo nos costumes do povo russo.}

Como gafanhotos atacando uma árvore, cada oligarca judeu assumiu um ramo diferente: o Sr. Berezovsky atacou a indústria automobilística, e a Rússia parou de produzir carros; o Sr. Gusinsky apreendeu a televisão e a transformou em propaganda ofensiva; o Sr. Chubais administrou a maior transferência de riqueza do mundo desde 1917. O Sr. Khodorkovsky assumiu todo o petróleo e gás da Rússia. Em todos os lugares, roubaram tudo o que podiam, construíram iates e palácios, zombando dos russos comuns com seu consumo ostensivo. Seu governo oficial terminou em algum momento depois de 2005, quando o Sr. Berezovsky convenceu Yeltsin a passar seu reinado para o jovem Sr. Putin, e então o Sr. Putin disse aos oligarcas para se manterem longe do Estado, ou então... O Sr. Khodorkovsky riu e disse que se livraria de Putin. Putin o prendeu e nacionalizou a gigantesca empresa petrolífera Lukoil do oligarca. Dez anos depois, o Sr. Khodorkovsky foi autorizado a sair, e assim ele o fez. O petróleo russo ainda está nas mãos do Estado russo e continua sendo a base da prosperidade russa.

{Mikhail Khodorkovsky (1963-) prestes a ser libertado da prisão na Rússia, após cumprir 10 anos por envolvimento em administração nociva ao Estado russo do domínio de recursos de gás e petróleo que obtivera após a obscura partilha de recursos no processo de dissolução da URSS. Um luminar do sistema financeiro internacional, Jacob Rothschild (1936-2024) era o grande nome por trás dos ganhos e usos do petróleo vindo da Rússia sob a administração de Mikhail Khodorkovsky. Créditos da foto Reuters, artigo por Bridget Kendall, da BBC.}

Agora, em uma entrevista recente[1], o Sr. Khodorkovsky revelou a um jovem repórter que o verdadeiro dono da Lukoil era o falecido Lorde Rothschild, que faleceu (em 24 de fevereiro) aos 89 anos. Foi uma grande surpresa descobrir que o velho judeu ainda era rápido o suficiente para embolsar todo o petróleo russo enquanto expulsava os comunistas ímpios. Nós, russos, ouvimos esse boato enquanto ele estava acontecendo, mas não o levamos a sério na época. Culpar “Rothschild” é como culpar “o Povo Lagarto”; um tropo antissemita. Não existe tal pessoa na vida real, eu pensei. Mas depois da publicação do vídeo de Doodj[2], olhei novamente nos arquivos do Times[3] e descobri que não era ficção:

 


Então eu já se sabia disso naquela época, mas eu (e outros) não conseguíamos acreditar. Mesmo hoje, tendemos a desconsiderar fatos antissemitas, assim como os tropos antissemitas que inundam a internet.

Mas esta é a chave para o desejo dos britânicos de minar a Rússia. Lord Rothschild é tão britânico quanto o chá das cinco. Os britânicos podem ter um primeiro-ministro indiano, um prefeito paquistanês de Londres e ghurkhas como sua tropa de elite, mas o Banco da Inglaterra pertence aos judeus. Os ingleses são apenas mineradores para manter o banco global de Lord Rothschild funcionando perfeitamente. E os judeus são famosos por manter o controle de tudo o que passa por suas garras. Até a Família Real se tornou quase judia: eles circuncidam seus filhos e acreditam que eles são descendentes do Rei Davi.

O fato é que perder toda aquela fabulosa riqueza russa irritou os oligarcas. É por isso que eles chamam Vladimir Putin de “o tirano sanguinário”, porque ele tirou o petróleo e o gás, o ouro e o trigo russos que eles achavam que eles mereciam. Ainda, a história mostra que Putin foi um governante brando: ele não se apoderou da riqueza dos oligarcas, como bem poderia ter feito; eles mantiveram seus iates, palácios e bilhões. Mas isso não os confortou; eles ainda cobiçavam o porco inteiro.

Como a maioria de nós, Putin tinha a ilusão de que a Inglaterra e os EUA eram contra a URSS por razões ideológicas. Ele pensou: “Claro, eles não gostam do comunismo, como qualquer bom capitalista não gostaria”. Ele acreditava que ficariam felizes agora que os russos estão desfrutando dos frutos da propriedade privada. Mas acontece que os britânicos e os ianques nunca se interessaram por teoria. Eles odiavam os comunistas porque eles mantinham as commodities russas longe das mãos gananciosas de Lord Rothschild. Agora que é Putin quem está na brecha, o sistema bancário global o declarou o homem do mal. Talvez os russos tenham destruído a União Soviética sem nenhuma boa razão, depois de tudo.

Qualquer coisa, seja comunista ou capitalista, que se interpusesse entre Lord Rothschild e o que ele desejava era naturalmente vilipendiada pela imprensa global. No entanto, é significativo que a morte de Rothschild não tenha afetado o fluxo global de insultos contra Putin e a Rússia. Não há pausa na guerra. A pressão oligárquica continua a oprimir. Pode ser que as extensas propriedades de Lord Rothschild tenham passado para seus herdeiros legais, mas tal riqueza está sujeita aos planos de longo prazo de poderosos globalistas, não aos caprichos de descendentes de famílias privilegiadas. No entanto, tais rumores são meros tropos antissemitas e não devem ser acreditados.

O principal objetivo da grande imprensa parece ser anular ou ocultar histórias que possam perturbar os acordos de bastidores entre oligarcas ingleses e russos, muitos dos quais são (coincidentemente) judeus. Toda a noção de um sistema financeiro global judaico, embora esteja na raiz da rede bancária histórica de Nathan Rothschild, foi declarada um tropo antissemita pela imprensa controlada. A segurança dos judeus vem em primeiro lugar, e a imprensa desinformará fervorosamente o público em busca desse objetivo.

Tal sistema garante que as pessoas comuns do mundo, apenas tentando chegar ao trabalho de manhã, estejam sempre um dia atrasadas e com um dólar a menos. Somos eternamente mantidos no escuro em relação às maquinações dos oligarcas globais, muitos dos quais são (coincidentemente) judeus. A verdade sobre o assunto vaza aos poucos dos próprios oligarcas, com a ajuda de repórteres jovens e empreendedores como Dood. Mas a Inglaterra não é o único refúgio para os financistas. A família Rothschild tem uma ala inglesa e uma francesa. A ala francesa é representada pelo Presidente Macron.

A liderança judaica francesa nomeou Emanuel Macron Presidente da República, afirma um escritor judeu francês que escreve sob o pseudônimo de Tsarfat (o nome hebraico para França).

Em um longo e detalhado artigo[4], Tsarfat relata que alguns judeus proeminentes (Alain Minc, Serge Weinberg, Jacques Attali e Bernard Mourad) apoiaram Macron junto a David de Rothschild. Em 2011, Macron tornou-se sócio júnior da Rothschild, recebendo um salário substancial. Ele valeu cada centavo – enganou o Le Monde, enganou o presidente Hollande, enganou o Estado francês, fez tudo o que Rothschild exigia e, em troca, obteve a presidência da República. Ele foi o novo rei nomeado pelo novo Abravanel. Agora, ele precisa travar a guerra entre a Cristandade e o Islã, para a suprema glória de Israel.

Esta futura guerra cobrirá o desastre de Gaza. Se os Rothschilds ingleses fornecerem a guerra contra a Rússia, os Rothschilds franceses cuidarão da guerra contra o Islã. Assim, os financistas são mais letais que os sionistas, embora concordem com eles. Ron Unz provou que esses financistas foram proeminentes em levar os EUA à Primeira e à Segunda Guerra Mundial. Eu acho que eles são poderosos o suficiente para nos levar a todos à Terceira Guerra Mundial.

Tradução e palavras entre chaves por Mykel Alexander

Notas:

[1] Fonte utilizada por Israel Shamir: Mikhail Khodorkovsky Names Lord Jacob Rothschild As Ultimate Beneficial Owner, 27 de maio de 2024, Zero Hedge.

https://www.zerohedge.com/news/2024-05-27/mikhail-khodorkovsky-names-lord-jacob-rothschild-ultimate-beneficial-owner

[2] Fonte utilizada por Israel Shamir:

https://www.youtube.com/shorts/_x5Xz0VdIgY

[3] Fonte utilizada por Israel Shamir: Rothschild is the new power behind Yukos, 2 de novembro de 2003, The Times.

https://www.thetimes.co.uk/article/rothschild-is-the-new-power-behind-yukos-9wtmr3d90nz

Fonte: Why Do Brits Hate Russians?, por Israel Shamir, 12 de junho de 2024, The Unz Review – An Alternative Media Selection.

https://www.unz.com/ishamir/why-do-brits-hate-russians/

Sobre ou autor: Israel Shamir (1947-) é um internacionalmente aclamado pensador político e espiritual, colunista da internet e escritor. Nativo de Novosibirsk, Sibéria, moveu-se para Israel em 1969, servindo como paraquedista do exército e lutou na guerra de 1973. Após a guerra ele tornou-se jornalista e escritor. Em 1975 Shamir juntou-se a BBC e se mudou para Londres. Em 1977-1979 ele viveu no Japão. Após voltar para Israel em 1980 Shamir escreveu para o jornal Haaretz e foi porta-voz do Partido Socialista Israelense (Mapam). Sua carreira literária é muito elogiada por suas próprias obras assim como por suas traduções. Vive em Jaffa (Israel) e passa muito tempo em Moscou (Rússia) e Estocolmo (Suécia); é pai de três filhos.

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Relacionado, leia também:

Sobre a influência do judaico bolchevismo (comunismo-marxista) na Rússia ver:

Revisitando os Pogroms {alegados massacres de judeus} Russos do Século XIX, Parte 1: A Questão Judaica da Rússia - Por Andrew Joyce {academic auctor pseudonym}.  Parte 1 de 3, as demais na sequência do próprio artigo.


Mentindo sobre o judaico-bolchevismo {comunismo-marxista} - Por Andrew Joyce, Ph.D. {academic auctor pseudonym}

Os destruidores - Comunismo {judaico-bolchevismo} e seus frutos - por Winston Churchill

A liderança judaica na Revolução Bolchevique e o início do Regime soviético - Avaliando o gravemente lúgubre legado do comunismo soviético - por Mark Weber

Líderes do bolchevismo {comunismo marxista} - Por Rolf Kosiek

Wall Street & a Revolução Russa de março de 1917 – por Kerry Bolton

Wall Street e a Revolução Bolchevique de Novembro de 1917 – por Kerry Bolton

Esquecendo Trotsky (7 de novembro de 1879 - 21 de agosto de 1940) - Por Alex Kurtagić

{Retrospectiva Ucrânia - 2014} Nacionalistas, Judeus e a Crise Ucraniana: Algumas Perspectivas Históricas - Por Andrew Joyce, PhD {academic auctor pseudonym}

Nacionalismo e genocídio – A origem da fome artificial de 1932 – 1933 na Ucrânia - Por Valentyn Moroz

A Revolução Bolchevique e seu rescaldo - por Ron Keeva Unz


      Sobre a restauração tradicional russa ver:

{Retrospectiva 1995 - Rússia} Sentimento nacionalista difundido, crescendo na Ex-União Soviética - As dores do parto de uma nova Rússia - por Mark Weber

{Retrospectiva Rússia 2011} – Dissidentes judeus miram Putin - por Daniel W. Michaels

{Retrospectiva 2014} – Ucrânia: o fim da guerra fria que jamais aconteceu - Por Alain de Benoist

Aleksandr Solzhenitsyn, Ucrânia e os Neoconservadores - Por Boyd T. Cathey

{Restrospectiva 2014 – Crise Ocidente x Rússia} – Examinando o ódio de Vladimir Putin e da Rússia - Por Boyd D. Cathey

Crepúsculo dos Oligarcas {judeus da Rússia}? - Por Andrew Joyce {academic auctor pseudonym}


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