domingo, 24 de junho de 2018

Harvard odeia a raça branca? – Por Paul Craig Roberts



Paul Craig Roberts
08 de setembro de 2008

            É a campanha multicultural realmente algo sobre diversidade? Ou é sobre a erradicação pela força da civilização ocidental e da própria “raça branca”?

            Os estudantes universitários irão dizer a você que uma educação universitária de hoje é uma viagem rumo à culpa para brancos. O propósito é impedir os brancos de apreciar e absorver sua própria cultura e fazer difícil aos brancos resistir a demandas irrazoáveis (cotas, reparações, etc.) das “pessoas de cor.”

            Para as questões “quem eu sou, o que eu sou”, o aluno branco universitário responde: “um opressor racista, sexista, homofóbico”

            Nem os pais, administradores, alunos, nem o público está consciente da propaganda anti-brancos mascarada como educação. Quando alguém que está consciente diz a eles, eles pensam que a pessoa está exagerando a fim de conseguir ser convincente.

            Agora vem o graduado em Harvard Noel Ignatiev, um acadêmico no W.E.B. DuBois Institute for African-American Research. O Dr. Ignatiev é o fundador de um jornal, Race Traitor, o qual tem como lema, “traição aos brancos é lealdade para com a humanidade.”

            O propósito do jornal é ‘abolir a raça branca’.

            No mínimo, o Dr. Ignatiev pretende o genocídio cultural e psicológico para os brancos. Não está claro se o extermínio físico faz parte do programa. Uma afirmação dos editores do website diz que os novos abolicionistas:
não limitam-se eles próprios aos meios socialmente aceitáveis de protestos, mas meio algum eles rejeitam ao avanço de obter os objetivos deles.”
            O Dr. Ignatiev nem acredita que sua agenda é controversa. Ele escreve:
O objetivo de abolir a raça branca é descaradamente tão desejável que alguns podem achar difícil acreditar que isso poderia incorrer em alguma oposição que não seja as cometidas pelos supremacistas brancos.” Assim, ele coloca a raça branca em notícia. Se eles se opõem a abolição deles mesmos, eles são “supremacistas brancos.”
            De acordo com o Dr. Ignatiev,
a chave para resolver os problemas sociais de nossa época é abolir a raça branca.”
Não se enganem sobre isso,” ele diz,
nós pretendemos manter surrando os homens brancos mortos, e os vivos, e as fêmeas também, até a construção social conhecida como ‘a raça branca’ estar destruída, não ‘desconstruída’, mas destruída.”
            Qual “construção social” irá ser poupada? Os negros? Os hispânicos? Muçulmanos? Asiáticos? E quanto a judiaria?

Noel Ignatiev
            O Washington Times relata que o Dr. Ignatiev é ele mesmo judeu. Se os intelectuais judeus e líderes políticos israelenses podem ser acreditados, os judeus têm uma consciência racial e cultural. Israel é a pátria dos judeus, e os israelenses parecem determinados a manter isso deste jeito. Pode alguém imaginar um gentil em uma universidade israelense fundando uma revista devotada para abolir a raça judaica?

            Sim, o Dr. Ignatiev acredita que é auto-evidente que os brancos em seus países de origem devem ser abolidos.

            De onde ele conseguiu esta visão? Sua única graduação foi em Harvard onde ele recebeu duas graduações.

            Está Harvard embaraçada? Não. Dr. Ignatiev [ igantiev@fas.harvard.edu ] é apresentado na edição atual da Harvard Magazine. Livrar-se dos brancos não é controverso em Harvard, porque esse é o negócio das universidades americanas.

Um pele branca, é a marca do privilégio. Não é o privilégio de ser admitido em Harvard mesmo embora você não encontre os requerimentos de entrada. Não é o privilégio de ser contratado independentemente da habilidade por causa das cotas raciais impostas pelo governo. Não é o privilégio de ser apto para processar brancos e “empresas brancas” se negros não são proporcionalmente representados na força de trabalho. Não é o privilégio de ser apto  a chamar os nomes de cada branco no livro e processar se um branco responde na mesma moeda.

            O privilégio de ser branco é o que os brancos podem secretamente acreditar que eles são superiores e, contanto que eles não mencionem isso, ser leal para com a raça branca.
            “A raça branca é como um clube privado,” diz o Dr. Ignatiev.
            Eu estou certo que o Dr. Ignatiev é bem informado, mas nenhum sinal eu vejo desta lealdade branca. A maioria dos multiculturalistas e feministas radicais são brancos. Brancos colocando em desvantagem os brancos por cotas raciais impostas. A despeito da generalizada oposição para as cotas, nem um partido político “branco” irá atuar para parar as inconstitucionais cotas, as quais tem feito escárnio da igualdade sobre a lei. Os brancos são inundados por massiva imigração não-branca, e nem um partido político “branco’ irá atuar para conter esta imigração. Ao contrário, ambos partidos cedem aos imigrantes.

Mas o Dr. Ignatiev tem uma ideia como a de Hitler. A raça é culpada e deve prosseguir. Os comunistas disseram que a culpa de classe que tinha de prosseguir.

            Se você pensou que o genocídio foi deixado para trás no século XX, esteja informado que o genocídio de hoje tem um lar no sistema de educação.

Tradução por Mykel Alexander





Sobre o autor: Paul Craig Roberts (1939 – ) licenciou-se em Economia no Instituto Tecnológico da Geórgia e doutorou-se na Universidade da Virgínia. Como pós-graduado frequentou a Universidade da Califórnia, a Universidade de Berkeley e a Faculdade Merton, da Universidade de Oxford. De 1981 a Janeiro de 1982 é nomeado Secretário de Estado do Tesouro para a política econômica da gestão de Ronald Reagan. Foi Distinto Investigador do Instituto Cato entre 1993 e 1996. Foi também Investigador Sênior do Instituto Hoover.

Entre seus livros estão: The New Color Line: How Quotas and Privilege Destroy Democracy (1995); The Tyranny of Good Intentions: How Prosecutors and Bureaucrats Are Trampling the Constitution in the Name of Justice (2000, e segunda edição 2008); How America was Lost. From 9/11 to the Police/Warfare State (2014).

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“Judeus, comunistas e o ódio genocida nos Estudos sobre a branquitude

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