sexta-feira, 11 de abril de 2025

As fornalhas de cremação de Auschwitz - parte 12 - por Carlo Mattogno e Franco Deana

 Continuação de As fornalhas de cremação de Auschwitz - parte 11 - por Carlo Mattogno e Franco Deana

Carlo Mattogno


6.2. Experimentos de Cremação de Richard Kessler

Conforme indicado no Subcapítulo 3.6, o tempo necessário para o processo de cremação depende principalmente da estrutura e da composição química do corpo humano, mas também, em grande medida, do projeto e da operação da fornalha crematório.

Desde que as fornalhas crematórios de Auschwitz e Birkenau eram alimentadas por coque, é apropriado comparar, para uma melhor compreensão do processo crematório, o experimento com cremações a coque realizado pelo engenheiro Richard Kessler em 5 de janeiro de 1927 no crematório de Dessau.132

É claro que, para chegar a uma avaliação realista, é necessário ter em mente que a fornalha Gebrüder Beck utilizada por Kessler era tecnicamente superior aos fornos Topf de Auschwitz-Birkenau, tanto devido ao maior peso do material refratário e à presença de um recuperador, quanto porque a fornalha de Kessler estava equipada com diversos dispositivos de monitoramento, permitindo um controle eficaz durante todas as fases da cremação. Por fim, as cremações de Kessler eram realizadas com especial cautela, sob a supervisão de um engenheiro especialista, para que o processo inteiro fosse otimizado.

A influência de um caixão — presente durante os experimentos de Kessler, mas ausente em Auschwitz — é considerada como não tendo tido influência na duração da cremação, porque a desvantagem de um início ligeiramente atrasado da cremação do cadáver era compensada pela vantagem do calor adicional fornecido pelo caixão em chamas.

Agora, vamos aos resultados experimentais de Kessler. Em média, a temperatura inicial da cremação foi de 800 °C (1472 °F); a temperatura mais alta durante a combustão do caixão, de cerca de 1000 °C (1832 °F), foi atingida após 12 minutos. A temperatura mais alta de combustão dos corpos, de cerca de 900 °C (1652 °F), foi atingida após 28 minutos. A duração média da evaporação dos fluidos corporais foi de 27 minutos, enquanto o processo principal de combustão dentro da mufla durou cerca de 55 minutos. Depois disso, a intensidade da combustão diminuiu gradualmente até cessar após outros 31 minutos. Assim, a duração média de toda a cremação foi de 86 minutos.

É importante perceber que o processo de cremação de Kessler era diferente do processo aplicado em Auschwitz-Birkenau: por razões legais, Kessler tinha que esperar até que as cinzas incandescentes do corpo cremado não produzissem mais chamas antes de transferi-lo para o recipiente de cinzas. Em contraste, nas fornalhas de cremação Topf de Auschwitz e Birkenau, o próximo corpo era introduzido na mufla assim que os restos mortais do primeiro caíam pela grelha da mufla para a câmara de cinzas, onde o processo de cremação era então concluído. Assim, a parte principal da cremação nos fornos Topf terminava no ponto em que os restos mortais do primeiro corpo caíam pela grelha da mufla para a câmara de pós-combustão, onde continuavam a queimar por mais 20 minutos. Isso segue as diretrizes de Topf.

No caso de Kessler, o tempo médio entre a introdução do corpo e a obtenção da temperatura máxima foi de 55 minutos. No ponto em que o calor máximo foi atingido, o corpo ainda estava na mufla, como demonstra o aumento da temperatura da mufla para quase 900 °C (1652 °F). Portanto, a duração do processo de cremação até o ponto em que os restos mortais caíram pela grelha da mufla para a câmara de cinzas foi necessariamente superior a 55 minutos. Como ponto de referência, nós concluímos que a duração média do processo principal de uma única cremação em uma mufla a carvão não foi inferior a 55 minutos. 

Tradução e palavras entre chaves por Mykel Alexander

Continua...

 Notas


132 Nota de Carlo Mattogno: Richard Kessler, “Rationelle Wärmewirtschaft in den Krematorien nach Maßgabe der Versuche im Dessauer Krematorium,” Die Wärmewirtschaft, nos. 8-11, 1927. 

Fonte: Carlo Mattogno e Franco Deana, em Germar Rudolf (editor) Dissecting the Holocaust - The Growing Critique of ‘Truth’ and ‘Memory’, Castle Hill Publishers, P.O. Box 243, Uckfield, TN22 9AW, UK; novembro, 2019. Capítulo The Cremation Furnaces of Auschwitz.

Acesse o livro gratuitamente no site oficial:

https://holocausthandbooks.com/index.php?main_page=1&page_id=1  

Sobre os autores: Franco Deana foi um engenheiro italiano. Carlo Mattogno nasceu em 1951 em Orvietto, Itália. Pesquisador revisionista, ele empreendeu estudos em filosofia (incluindo estudos linguísticos em grego, latim e hebraico bem como estudos orientais e religiosos)  e em estudos militares (estudou em três escolas militares). Desde 1979 dedica-se aos estudos revisionistas, tendo estado associado com o jornal francês Annales d’Histoire Revisionniste bem como com o The Journal of Historical Review.

Dentre seus mais de 20 livros sobre a temática do alegado holocausto estão: 

The Real Auschwitz Chronicle: The History of the Auschwitz Camps, 2 volumes, Castle Hill Publishers (Bargoed, Wales, UK), 2023.

Auschwitz: the first gassing – rumor and reality; Castle Hill, 4ª edição, corrigida, 2022.

Curated Lies – The Auschwitz Museum’s Misrepresentations, Distortions and Deceptions; Castle Hill, 2ª edição revisada e expandida, 2020.

Auschwitz Lies – Legends, Lies, and Prejudices on the Holocaust; Castle Hill, 4ª edição, revisada, 2017. (Junto de Germar Rudolf).   

Debunking the Bunkers of Auschwitz – Black Propaganda versus History; Castle Hill, 2ª edição revisada, 2016.

Inside the Gas Chambers: The Extermination of Mainstream Holocaust Historiography, 2ª edição corrigida, 2016.

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O que é o Holocausto? - lições sobre holocausto - por Germar Rudolf

O que é ‘Negação do Holocausto’? - Por Barbara Kulaszka

O Primeiro Holocausto - por Germar Rudolf

O Primeiro Holocausto – e a Crucificação dos judeus deve parar - parte 1 - Por Olaf Rose (Parte 2 na sequência do próprio artigo)

O Holocausto de Seis Milhões de Judeus — na Primeira Guerra Mundial - por Thomas Dalton, Ph.D. {academic auctor pseudonym}

O Mito do extermínio dos judeus – Parte 1.1 {nenhum documento sequer visando o alegado extermínio dos judeus foi jamais encontrado} - por Carlo Mattogno (demais partes na sequência do próprio artigo)


Sobre o revisionismo em geral e o revisionismo do alegado Holocausto ver:

Uma breve introdução ao revisionismo do Holocausto - por Arthur R. Butz

{Retrospectiva Revisionismo em ação na História} – Definindo evidência - por Germar Rudolf

{Retrospectiva Revisionismo em ação na História} – Tipos e hierarquia de evidências - por Germar Rudolf

Por que o revisionismo do Holocausto? - por Theodore J. O'Keefe

Revisionismo e Promoção da Paz - parte 1 - por Harry Elmer Barnes

Revisionismo e Promoção da Paz - parte 2 - por Harry Elmer Barnes

O “Holocausto” colocado em perspectiva - por Austin Joseph App

A controvérsia internacional do “holocausto” - Arthur Robert Butz

Contexto e perspectiva na controvérsia do ‘Holocausto’ - parte 1 - por Arthur R. Butz

Contexto e perspectiva na controvérsia do ‘Holocausto’ - parte 2 - por Arthur R. Butz

O Relatório Leuchter: O Como e o Porquê - por Fred A. Leuchter

Sobre a importância do revisionismo para nosso tempo - por Murray N. Rothbard


Sobre as alegadas câmaras de gás nazistas homicidas ver:

As câmaras de gás: verdade ou mentira? - parte 1 - por Robert Faurisson (primeira de seis partes, as quais são dispostas na sequência).

A Mecânica do gaseamento - Por Robert Faurisson

O “problema das câmaras de gás” - Por Robert Faurisson

As câmaras de gás de Auschwitz parecem ser fisicamente inconcebíveis - Por Robert Faurisson

O Relatório Leuchter: O Como e o Porquê - por Fred A. Leuchter

A técnica e a química das ‘câmaras de gás’ de Auschwitz - por Germar Rudolf - Parte 1 - Introdução (demais partes na sequência do próprio artigo)


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