terça-feira, 8 de abril de 2025

As fornalhas de cremação de Auschwitz - parte 11 - por Carlo Mattogno e Franco Deana

 Continuação de As fornalhas de cremação de Auschwitz - parte 10 - por Carlo Mattogno e Franco Deana

Carlo Mattogno


6. Tempo necessário para cremação nas fornalhas Topf de Auschwitz e Birkenau

6.1. Os documentos

A questão altamente controversa do tempo necessário para uma única cremação nas fornalhas de cremação Topf é abordada em três documentos, mas eles fornecem dados bastante contraditórios.

Uma carta enviada em 1º de novembro de 1940 pela Topf Company ao Novo Escritório de Construção da SS do Campo de Mauthausen continha a estimativa de custo para uma “fornalha de cremação de mufla dupla a carvão Topf com dispositivo de ar comprimido” e para um “dispositivo de tiragem forçada Topf.”128 A carta afirma:129

“Nosso Herr Prüfer já informou que, na fornalha oferecida anteriormente, dois corpos podem ser cremados por hora.”

Desde que a fornalha em questão é uma fornalha de mufla dupla do tipo Auschwitz, essa informação de Prüfer significa que um corpo poderia ser cremado por hora e mufla. A capacidade teórica do forno era, portanto, de 48 corpos a cada 24 horas.

O segundo documento é uma carta datada de 14 de julho de 1941, na qual Topf resplicou a uma pergunta específica do ao Novo Escritório de Construção da SS do Campo de Mauthausen:

“30 a 36 corpos podem ser cremados em cerca de 10 horas na Fornalha de Cremação Topf Double-Muffle a coque.”130

Baseado nessa alegação, a cremação de um cadáver em uma mufla levaria em média de 33 a 40 minutos, e a capacidade teórica da fornalha era de 72 a 87 corpos a cada 24 horas.

O terceiro documento é uma carta datada de 28 de junho de 1943 sob o nome de SS-Sturmbannführer Bischoff, o Chefe do Escritório Central de Construção de Auschwitz, destinada a ser enviada ao SS-Brigadeführer Kammler, o Chefe do Grupo de Escritórios C do Escritório Principal Econômico-Administrativo. Nesta carta, as seguintes capacidades de 24 horas dos crematórios de Auschwitz e Birkenau são mencionadas:131

– Antigo Crematório I: 340 pessoas

– Crematório II:        1.440 pessoas

– Crematório III:       1.440 pessoas

– Crematório IV:          768 pessoas

– Crematório V:            768 pessoas

                 Total:         4.756 pessoas

Baseado neste documento, o tempo necessário para uma cremação na fornalha de mufla dupla era de cerca de 25 minutos, e 15 minutos nas fornalhas de três e oito muflas. 

A fim de determinar até que extensão os dados fornecidos por estes três documentos são tecnologicamente fundamentados, e para estimar o tempo mínimo necessário para o processo de cremação nos fornos Topf em Auschwitz, nós aplicaremos quatro critérios de teste objetivos, todos os quais baseados em experiência prática:

1. Os resultados dos experimentos de cremação com coque realizados pelo engenheiro R. Kessler em 5 de janeiro de 1927.

2. Um trecho das listas de cremação do crematório no Campo de Gusen.

3. Vários trechos dessas listas relacionadas ao crematório de Westerbork.

4. Finalmente, as listas de cremação do crematório do Gueto de Terezín, contendo quatro fornalhas a óleo feitas pela Ignis-Hüttenbau, que foram sem dúvida as fornalhas mais eficientes construídas durante a Segunda Guerra Mundial, nos permitirão determinar o menor limite de tempo necessário para o processo de cremação nos fornos de cremação construídos durante a década de 1940 em campos de concentração e guetos alemães. 

Tradução e palavras entre chaves por Mykel Alexander

Continua...

Notas

128 Nota de Carlo Mattogno: Estimativa de custo Topf para o campo de concentração de Mauthausen, 1º de novembro de 1940.

129 Nota de Carlo Mattogno: Carta da Companhia Topf ao Escritório de Novas Construções da SS do campo de concentração de Mauthausen, 1º de novembro de 1940. BAK, NS 4 Ma/54.

130 Nota de Carlo Mattogno: Carta da Companhia Topf ao Escritório de Novas Construções da SS do campo de concentração de Mauthausen, 14 de julho de 1941. Arquivos Estatais de Weimar, LK 4651.

131 Nota de Carlo Mattogno: APMO, BW 30/42, página 3; RGVA, 502-1-314, página 14a.

Fonte: Carlo Mattogno e Franco Deana, em Germar Rudolf (editor) Dissecting the Holocaust - The Growing Critique of ‘Truth’ and ‘Memory’, Castle Hill Publishers, P.O. Box 243, Uckfield, TN22 9AW, UK; novembro, 2019. Capítulo The Cremation Furnaces of Auschwitz.

Acesse o livro gratuitamente no site oficial:

https://holocausthandbooks.com/index.php?main_page=1&page_id=1  

Sobre os autores: Franco Deana foi um engenheiro italiano. Carlo Mattogno nasceu em 1951 em Orvietto, Itália. Pesquisador revisionista, ele empreendeu estudos em filosofia (incluindo estudos linguísticos em grego, latim e hebraico bem como estudos orientais e religiosos)  e em estudos militares (estudou em três escolas militares). Desde 1979 dedica-se aos estudos revisionistas, tendo estado associado com o jornal francês Annales d’Histoire Revisionniste bem como com o The Journal of Historical Review.

Dentre seus mais de 20 livros sobre a temática do alegado holocausto estão: 

The Real Auschwitz Chronicle: The History of the Auschwitz Camps, 2 volumes, Castle Hill Publishers (Bargoed, Wales, UK), 2023.

Auschwitz: the first gassing – rumor and reality; Castle Hill, 4ª edição, corrigida, 2022.

Curated Lies – The Auschwitz Museum’s Misrepresentations, Distortions and Deceptions; Castle Hill, 2ª edição revisada e expandida, 2020.

Auschwitz Lies – Legends, Lies, and Prejudices on the Holocaust; Castle Hill, 4ª edição, revisada, 2017. (Junto de Germar Rudolf).   

Debunking the Bunkers of Auschwitz – Black Propaganda versus History; Castle Hill, 2ª edição revisada, 2016.

Inside the Gas Chambers: The Extermination of Mainstream Holocaust Historiography, 2ª edição corrigida, 2016.

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O que é o Holocausto? - lições sobre holocausto - por Germar Rudolf

O que é ‘Negação do Holocausto’? - Por Barbara Kulaszka

O Primeiro Holocausto - por Germar Rudolf

O Primeiro Holocausto – e a Crucificação dos judeus deve parar - parte 1 - Por Olaf Rose (Parte 2 na sequência do próprio artigo)

O Holocausto de Seis Milhões de Judeus — na Primeira Guerra Mundial - por Thomas Dalton, Ph.D. {academic auctor pseudonym}

O Mito do extermínio dos judeus – Parte 1.1 {nenhum documento sequer visando o alegado extermínio dos judeus foi jamais encontrado} - por Carlo Mattogno (demais partes na sequência do próprio artigo)


Sobre o revisionismo em geral e o revisionismo do alegado Holocausto ver:

Uma breve introdução ao revisionismo do Holocausto - por Arthur R. Butz

{Retrospectiva Revisionismo em ação na História} – Definindo evidência - por Germar Rudolf

{Retrospectiva Revisionismo em ação na História} – Tipos e hierarquia de evidências - por Germar Rudolf

Por que o revisionismo do Holocausto? - por Theodore J. O'Keefe

Revisionismo e Promoção da Paz - parte 1 - por Harry Elmer Barnes

Revisionismo e Promoção da Paz - parte 2 - por Harry Elmer Barnes

O “Holocausto” colocado em perspectiva - por Austin Joseph App

A controvérsia internacional do “holocausto” - Arthur Robert Butz

Contexto e perspectiva na controvérsia do ‘Holocausto’ - parte 1 - por Arthur R. Butz

Contexto e perspectiva na controvérsia do ‘Holocausto’ - parte 2 - por Arthur R. Butz

O Relatório Leuchter: O Como e o Porquê - por Fred A. Leuchter

Sobre a importância do revisionismo para nosso tempo - por Murray N. Rothbard


Sobre as alegadas câmaras de gás nazistas homicidas ver:

As câmaras de gás: verdade ou mentira? - parte 1 - por Robert Faurisson (primeira de seis partes, as quais são dispostas na sequência).

A Mecânica do gaseamento - Por Robert Faurisson

O “problema das câmaras de gás” - Por Robert Faurisson

As câmaras de gás de Auschwitz parecem ser fisicamente inconcebíveis - Por Robert Faurisson

O Relatório Leuchter: O Como e o Porquê - por Fred A. Leuchter

A técnica e a química das ‘câmaras de gás’ de Auschwitz - por Germar Rudolf - Parte 1 - Introdução (demais partes na sequência do próprio artigo)


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