Continuação de Gaza, poder judaico e o Holocausto - parte 1 - por Ron Keeva Unz
Ron Keeva Unz |
Condicionando os
americanos ao Holocausto nazista
A
versão cinematográfica de A Clockwork Orange foi lançada em 1971 e,
quando assisti ao clipe no Youtube*12, eu
notei alguma coisa intrigante. De acordo com o enredo, Alex foi
psicologicamente condicionado contra a violência ao ser forçado a assistir a
atos terrivelmente violentos na tela enquanto era mantido sobre efeito de
drogas. Mas, embora algumas das imagens mostradas se enquadrem nessa categoria –
aviões lançando bombas durante a guerra –, muitas outras apenas mostravam
desfiles nazistas e Adolf Hitler passando em revista seu enorme grupo de
apoiadores alemães em um comício público, cenas que não continham violência
visível de qualquer tipo. Então, aparentemente nos Estados Unidos do início da
década de 1970, meras imagens nazistas eram inerentemente consideradas “violentas”,
refletindo um processo de condicionamento anterior ou, mais provavelmente, com
a intenção de produzir exatamente esse resultado no público.
O
diretor era Stanley Kubrick, amplamente aclamado como um dos maiores cineastas
da história, cujos créditos incluem uma longa lista de produções marcantes como
Spartacus, Dr. Strangelove, 2001: Uma Odisseia no Espaço, O
Iluminado e Full Metal Jacket. Como alguém que passou décadas
próximo ao topo da hierarquia de talentos de Hollywood, Kubrick certamente
estaria a par de muitas realidades importantes que nunca chegaram aos nossos
principais jornais ou livros de história, com seu conhecimento interno talvez
ainda mais aprimorado por suas raízes pessoais como judeu nova-iorquino.
Na
década de 1990, Kubrick contratou Frederic Raphael, também judeu, para
trabalhar com ele no roteiro de seu último filme. Dado o histórico de Kubrick,
muitos ficaram surpresos quando Raphael relatou mais tarde que o famoso diretor
declarou a ele que Adolf Hitler estava “certo sobre quase tudo”, enquanto
menosprezando o filme histórico sobre o Holocausto, A Lista de Schindler,
produzido e dirigido por seu bom amigo Steven Spielberg, uma revelação que
chocou muito o último ele quando soube disso.
O
último filme de Kubrick, de 1999, foi De Olhos Bem Fechados, estrelado
por Tom Cruise e Nicole Kidman. Apesar da enorme estatura do diretor e de seus
dois astros extremamente bem pagos, ele enfrentou dificuldades consideráveis
para conseguir produzi-lo, com o projeto consumindo muitos anos de esforço e
chegando aos cinemas somente após a morte repentina de Kubrick em decorrência
de um ataque cardíaco aos 70 anos de idade, poucos dias depois de ter mostrado
seu filme concluído aos executivos do estúdio. O enredo era estranho e
extremamente conspiratório, contando a história de dois nova-iorquinos
afluentes e bem-sucedidos que, de repente, foram atraídos para um mundo secreto
e oculto, no qual os ultra-ricos e poderosos se envolviam regularmente em
orgias sexuais ritualísticas em enormes mansões particulares, com consequências
potencialmente mortais para pessoas de fora que revelassem esses fatos.
Ironicamente, algumas das principais cenas foram filmadas na propriedade
palaciana dos Rothschilds britânicos, eles próprios objetos de muitas dessas
notórias crenças conspiratórias.
A
despeito de contar com estrelas tão importantes, os resultados de bilheteria
sugerem que o filme perdeu dinheiro ou quase não atingiu o ponto de equilíbrio.*13 Mas se De Olhos Bem Fechados
tivesse sido lançado durante o escândalo posterior de Jeffrey Epstein ou a
controvérsia QAnon/Pizzagate, de certa forma relacionada, suspeito que um
público enorme poderia ter comparecido ao filme. No último par de décadas, a
noção de que nosso mundo é controlado por forças ocultas cuja existência não é
relatada em nossos principais meios de comunicação tornou-se muito mais
difundida. O caso Epstein certamente levantou fortes suspeitas de que muitos
dos indivíduos no topo de nossa sociedade estavam sujeitos a chantagem sexual
nas mãos de organizações secretas e nefastas.
Nossa
memória às vezes nos prega peças. Eu havia assistido a Laranja Mecânica
pela última vez há mais de uma década e me lembrava vagamente de que as imagens
horríveis que Alex havia sido forçado a assistir eram as dos campos de morte nazistas.
Por isso, eu fiquei surpreso ao descobrir que, em vez disso, eles apenas
mostravam Hitler passando pacificamente em revista seus partidários nazistas em
massa em um grande comício popular. Mas eu suspeito que, se o filme de 1971
tivesse sido produzido na década de 1980 ou depois, as imagens do Holocausto
teriam dominado essas cenas, talvez até excluindo qualquer outra coisa mais.
Nas
últimas duas gerações, a extensão em que Hollywood e a mídia em geral
condicionaram a população do mundo ocidental com a história e as imagens do
Holocausto é absolutamente extraordinária. Como eu expliquei*14 em 2018:
De acordo com Finkelstein, Hollywood produziu cerca de 180 filmes sobre o Holocausto somente entre os anos de 1989 e 2004. Até mesmo o subconjunto parcial de filmes sobre o Holocausto listados na Wikipédia tem crescido enormemente, mas felizmente o Movie Database reduziu o catálogo fornecendo uma lista dos 50 filmes mais comoventes sobre o Holocausto.
Cerca de 2% dos norte-americanos têm antecedente judaico, enquanto talvez 95% tenham raízes cristãs, mas a lista de filmes cristãos da Wikipédia parece bastante escassa e rudimentar em comparação. Muitos poucos desses filmes foram lançados em larga escala, e a seleção é esticada para incluir até mesmo As Crônicas de Nárnia, que não contém nenhuma menção ao cristianismo. Uma das poucas exceções proeminentes da lista é A Paixão de Cristo, de Mel Gibson, de 2004, que ele foi obrigado a financiar pessoalmente. E, apesar do enorme sucesso financeiro desse filme, um dos lançamentos nacionais mais lucrativos de todos os tempos, o projeto transformou Gibson em um pária extremamente vilipendiado na indústria na qual ele tinha uma vez reinado como sua maior estrela, especialmente depois que se espalhou a notícia de que seu próprio pai era um negacionista do Holocausto.
É
importante reconhecer que o processo de condicionamento controla o
comportamento até mesmo daqueles que não são afetados por ele. Embora o próprio
imperador Henrique IV não aceitasse a supremacia do papa, a maioria de seus
vassalos e súditos aceitava, por isso ele foi forçado a se submeter. Da mesma
forma, as opiniões pessoais de Elon Musk sobre o antissemitismo ou o Holocausto
são menos importantes do que o poder que essas noções parecem exercer sobre
muitos de seus clientes, empregados e parceiros de negócios.
The
Economist é provavelmente a publicação impressa mais influente
do mundo e, na semana passada, sua capa enfocou a enorme importância de “Acabar
com a agonia do Oriente Médio.”*15 No
entanto, seu líder nesse tópico começou com as palavras: “Nos meses desde que o
Hamas cometeu a pior atrocidade contra os judeus desde o Holocausto...” O
condicionamento constante e avassalador da mídia garantiu que os eventos
europeus de mais de três gerações atrás ainda permanecessem no centro do
pensamento da maior parte do mundo ocidental.
Peter Novick e a
historiografia do Holocausto
Recentemente,
eu considerei encomendar alguns livros da Amazon relacionados ao Holocausto e
notei que um deles, dificilmente desconhecido, foi classificado por esse site
como aproximadamente o 7.100º título mais popular nesse gênero. Isso indica o
grande número de obras sobre o Holocausto que foram publicadas em inglês,
provavelmente totalizando pelo menos dez ou vinte mil e talvez representando
uma fração substancial de todos os livros relacionados aos eventos da Segunda
Guerra Mundial.
Ainda,
esse é um desenvolvimento relativamente novo. Em vários artigos, eu tenho
enfatizado que, desde logo após o fim da Segunda Guerra Mundial até o início da
década de 1960, os colossais eventos do Holocausto – certamente o maior crime
já cometido na história do mundo – tinha recebido quase nenhuma menção por
parte dos principais jornalistas ou historiadores americanos, e o mesmo
aparentemente aconteceu com o resto do mundo ocidental. Na verdade, nenhuma
pessoa inteligente e atenciosa que tenha lido atentamente nossos principais
jornais, revistas e livros de (digamos) 1947 a 1959 provavelmente sequer
suspeitaria da ocorrência do Holocausto, um fato histórico absolutamente
extraordinário.
Esse
ponto muito marcante me foi apresentado anos atrás nas páginas de The
Holocaust in American Life [O Holocausto na Vida Americana], um livro
amplamente elogiado, embora controverso, publicado em 1999 pelo Prof. Peter
Novick, um historiador que fundou o programa de Estudos Judaicos na
Universidade de Chicago. Recentemente, tendo me concentrado novamente nessa
questão, eu decidi reler o trabalho de Novick pela primeira vez em cinco ou
seis anos e fui bem recompensado por meu esforço, pois ele confirmou totalmente
todas as minhas lembranças.
Alguns
dos fatos levantados por Novick logo no início são notáveis. Os tumultos da
Kristallnacht alemã de 1938, nos quais dezenas de judeus foram mortos, passaram
mais de uma semana inteira nas primeiras páginas do New York Times, mas
o jornal de propriedade de judeus dos Estados Unidos não deu nem um pouco dessa
cobertura ao Holocausto quando ele começou alguns anos mais tarde, remetendo os
relatos de centenas de milhares ou milhões de judeus mortos de forma grotesca a
pequenos itens enterrados nas últimas páginas. O movimento sionista no Oriente
Médio adotou praticamente a mesma posição, com seu principal jornal, o Palestine
Post, tratando essas histórias com igual desdém, relegando-as a apenas
alguns parágrafos, muitas vezes nas páginas internas, e totalmente ofuscadas
por pequenas disputas políticas locais. Dada essa óbvia desconsideração
sionista pelas alegações de extermínio de judeus durante a guerra, não é de
surpreender que, em 1940 e 1941, uma pequena facção sionista de direita,
liderada por um futuro primeiro-ministro de Israel, tenha feito várias
tentativas de se juntar à aliança militar do Eixo de Hitler e Mussolini.*16
Novick
observa que, mesmo após o fim da guerra, quando os aliados declararam
publicamente em Nuremberg que os nazistas tinham exterminado brutalmente seis
milhões de judeus, pesquisas realizadas com judeus americanos revelaram que
cerca de metade deles considerava esses números totalmente ridículos, talvez
exagerados por um fator de cinco ou dez. O tenente-coronel Leonard Weinstein
serviu na equipe de Eisenhower e estava muito envolvido em atividades da
comunidade judaica, mas quando foi informado de que um milhão ou dois milhões
de judeus haviam sido mortos em Auschwitz, ele ficou absolutamente surpreso e
disse que nunca tinha ouvido falar de tal coisa. E Novick enfatiza que, embora
a conscientização dos judeus sobre o Holocausto era duramente substancial, a
conscientização dos gentios foi totalmente insignificante. De fato, as
representações populares das atrocidades do Eixo se concentravam quase que
exclusivamente naquelas cometidas pelos japoneses, incluindo incidentes como a
famosa “Marcha da Morte de Bataan”, enquanto relativamente pouca atenção era
dada aos crimes de guerra alemães.
De
acordo com Novick, um motivo importante pelo qual a grande mídia, seja ela
judaica ou gentia, tratou essas histórias do Holocausto com tamanho desdém, foi
devido a muitos editores seniors se lembraram de que, durante a Primeira Guerra
Mundial, duas décadas antes, eles haviam sido completamente enganados pela
ridícula e fraudulenta propaganda de atrocidades alemãs fabricadas pelos
propagandistas aliados, o que os deixou muito relutantes em repetir esse erro
humilhante. E, por acaso, muitas das principais histórias do Holocausto de fato
se enquadraram exatamente nessa mesma categoria. Por exemplo, Novick relata que
“o relatório mais importante sobre o Holocausto que chegou ao Ocidente” durante
esses anos foi fornecido pelo Congresso Judaico Mundial, cujo informante alegou
ter “conhecimento pessoal” de que os cadáveres de judeus estavam sendo
transformados em sabão, uma afirmação que agora é uniformemente descartada como
pura ficção.
Embora
no final de 1944 três quartos do público americano tenham se convencido de que
os alemães “assassinaram muitas pessoas em campos de concentração”, a
estimativa mais comum desse total era de 100.000 ou menos.
A
extensa pesquisa de Novick parecia confirmar completamente minha compreensão do
padrão de reportagem. A realidade do Holocausto foi amplamente ignorada ou
desconsiderada durante a Segunda Guerra Mundial, mesmo quando estava ocorrendo
realmente. Então o Holocausto recebeu uma grande explosão de atenção pública e
cobertura da mídia na época dos Tribunais de Nuremberg, em 1946, nos quais os
Aliados julgaram, condenaram e executaram muitos dos líderes nazistas
derrotados, sendo o extermínio dos judeus uma das principais acusações contra
eles. Mas logo depois, o Holocausto mais uma vez desapareceu quase totalmente
da cobertura da mídia ocidental e da atenção do público até o início da década
de 1960.
Como
Novick afirma com tanta veemência no início de um de seus capítulos sobre o
pós-guerra:
Entre o fim da guerra e a década de 1960, como qualquer pessoa que tenha vivido esses anos pode testemunhar, o Holocausto quase não apareceu no discurso público americano, e quase não apareceu no discurso público judaico – especialmente no discurso dirigido aos gentios.
Embora
as publicações judaicas ainda se referissem ocasionalmente ao Holocausto
durante esse período, elas geralmente o faziam de uma maneira bastante
estranha. Por exemplo, em 1952, Stalin executou a liderança do Partido
Comunista da Tchecoslováquia, majoritariamente judaica, em um de seus expurgos
periódicos, o que levou a Commentary e a New Leader a descreverem
as mortes daquele punhado de apparatchiks {corpo administrativo soviético}#3 judeus como sendo muito semelhantes ao
Holocausto de Hitler: “Ele finalmente eliminará os judeus da Europa Central e
Oriental... O paralelo com a política de extermínio nazista é quase completo.”
Aparentemente, a diferença entre menos de uma dúzia de vítimas judias e seis
milhões de mortes não foi considerada significativa. De fato, como consequência
desses eventos, a ADL e outras importantes organizações judaicas declararam
publicamente que o comunismo e o nazismo eram “basicamente idênticos” em suas
políticas em relação aos judeus. Organizações e publicações que adotam uma
atitude tão arrogante em relação a realidades factuais dificilmente inspiram
grande confiança em suas outras afirmações, sejam elas passadas ou futuras.
Talvez
o tratamento judaico mais substantivo e influente do tópico durante esse
período tenha sido dado em As Origens do Totalitarismo, a obra clássica
de 1951 sobre filosofia política publicada por Hannah Arendt, uma acadêmica
judia-alemã emigrada que veio para os Estados Unidos em 1941 e passou a década
seguinte profundamente imersa nos círculos judaicos e sionistas. Dada a
extensão e a profundidade consideráveis do livro, ela provavelmente começou a
trabalhar nele durante os Tribunais de Nuremberg ou logo após eles, e dedicou
várias páginas ao Holocausto, baseando-se nos fatos documentados durante esses
julgamentos de crimes de guerra. No entanto, sua experiência pessoal e seu foco
eram a filosofia e a ideologia, e não a história, de modo que ela enfatizou
principalmente que o projeto nazista fanático de exterminar todos os judeus da
Europa prejudicou muito o esforço de guerra alemão, demonstrando, assim, a
total “loucura” de Hitler e de seu regime governante.
Em
uma extensa nota de rodapé, ela também desmascarou alguns dos equívocos
populares que envolviam essa questão, apontando que as imagens impressionantes
de cadáveres famintos e emaciados e de sobreviventes que tanto horrorizaram o
público americano no final da guerra eram totalmente irrealistas e não tinham
nada a ver com o Holocausto, uma vez que os alemães não usaram a fome como
método de matança. Em vez disso, ela sugeriu que essas cenas refletiam o
colapso total da organização alemã nos últimos dias da guerra devido à campanha
de bombardeio estratégico dos Estados Unidos, uma afirmação que muitos outros têm
feito mais recentemente.
Reler
o livro de Novick me fez lembrar de um ponto importante que eu tinha esquecido previamente.
O pesado volume de Raul Hilberg, The Destruction of the European Jews [A
destruição dos judeus europeus], de 1961, é universalmente reconhecido como
tendo dado início ao estudo acadêmico do Holocausto. Mas Novick sugere que o
sucesso considerável do livro de Hilberg, que acabou lançando toda uma
disciplina acadêmica, provavelmente se deveu ao seu momento fortuito.
Durante
a década de 1930, o movimento sionista forjou uma importante parceria econômica
com a Alemanha nazista*17, a
qual estabeleceu a base para a eventual criação do Estado de Israel. O oficial
de ligação nazista com os sionistas era Adolf Eichmann, que estudou hebraico e
ficou conhecido como uma espécie de filossemita. Após a retumbante vitória dos
Aliados na guerra, esses perigosos segredos da história sionista foram
profundamente suprimidos, mas, em meados da década de 1950, eles subitamente
ameaçaram vazar novamente para a mídia, talvez com repercussões políticas muito
sérias para a posição de Israel em relação aos Estados Unidos e a outras nações
ocidentais. Possivelmente como consequência, o governo israelense logo
empreendeu um grande esforço para rastrear e eliminar seu antigo colaborador
nazista. Depois de sequestrar Eichmann em 1960, os israelenses encenaram um
julgamento de alto nível, com grande ênfase nos horrores do Holocausto, que
culminou com a execução de Eichmann em 1962. Novick argumenta de forma
plausível que o livro de Hilberg deveu muito de seu sucesso ao seu lançamento
no meio dessa extravagância da mídia.
Assim,
a combinação do julgamento de Eichmann e do livro de Hilberg fez com que, no
início da década de 1960, o Holocausto, pela primeira vez, começasse a receber
alguma atenção da grande mídia e também se tornasse gradualmente um tópico
sério de estudo acadêmico. Muitos desses pesquisadores tinham cargos nos
recém-estabelecidos programas de Estudos Judaicos que proliferaram nas
universidades americanas como parte do movimento mais amplo de estudos étnicos
do final da década de 1960. Mas essa cobertura da mídia era dificilmente enorme
e pode não ter penetrado tanto na consciência americana fora da comunidade
judaica ou dos ativistas judeus.
De
acordo com Novick, o desenvolvimento crucial foi o envolvimento de Hollywood#2,
começando em 1978 com a minissérie de TV Holocaust estrelando James
Woods e Meryl Streep, que pela primeira vez estabeleceu firmemente essa
narrativa na consciência popular ocidental. Assistida por quase 100 milhões de
americanos, foi amplamente descrita como tendo fornecido mais informações sobre
esse evento histórico para mais americanos em quatro noites do que o total
combinado de toda a cobertura da mídia nos trinta anos anteriores. Algumas
vezes eu sugeri que essa transmissão de televisão pode ter sido a primeira vez
que a maioria dos americanos ouviu falar desse enorme crime em tempo de guerra.
Novick observa que a enorme campanha de marketing da NBC foi ofuscada por um
esforço muito maior empreendido por todas as várias organizações judaicas,
levando à conclusão inevitável de que Hollywood e os ativistas judeus,
trabalhando juntos, de fato criaram o Holocausto.
Com
Hollywood dominando o entretenimento global, o efeito também foi sentido muito
além de nossas fronteiras, principalmente na Alemanha. Como coloca Novick,
trinta anos de silêncio alemão sobre os crimes de guerra nazistas foram
subitamente derrubados por uma produção luxuosa de Hollywood, baseada no
importante princípio de que vendo está acreditando.
Tradução
e palavras entre colchetes por Davi Ciampa Heras
Revisão
e palavras entre chaves por Mykel Alexander
*12 Fonte utilizada por Ron Keeva Unz:
*13 Fonte utilizada por Ron Keeva Unz: De Olhos Bem Fechados - Título original: Eyes Wide Shut.
*14 Fonte utilizada por Ron Keeva Unz: American Pravda: Holocaust Denial - Analyzing the History of a Controversial Movement, por Ron Keeva Unz, 27 de agosto de 2018, The Unz Review – An Alternative Media Selection.
https://www.unz.com/runz/american-pravda-holocaust-denial/#the-holocaust-and-hollywood
*15 Fonte utilizada por Ron Keeva Unz: How to end the Middle East’s agony, 03 de fevereiro de 2023, The Economist.
*16 Fonte utilizada por Ron Keeva Unz: American Pravda: Jews and Nazis - The Hidden History of the 1930s and 1940s, por Ron Keeva Unz, 06 de agosto de 2018, The Unz Review – An Alternative Media Selection.
#3 Nota de Mykel Alexander: Em russo aparatchik, em português aparato, refere-se ao corpo das organizações soviéticas administrativas, que emanam da direção central até os locais mais distantes, encarregado de aplicar a política do Partido Comunista (Alberto Falcionelli, El licenciado, el seminarista, el plomero – breve glosario del comunismo em accion, Editorial la Mandragora, Buenos Aires, 1961, vocábulo APARATO).
*17 Fonte utilizada por Ron Keeva Unz: American Pravda: Jews and Nazis - The Hidden History of the 1930s and 1940s, por Ron Keeva Unz, 06 de agosto de 2018, The Unz Review – An Alternative Media Selection.
Fonte: American Pravda: Gaza, Jewish Power, and the Holocaust, 19 de fevereiro de 2024, The Unz Review – An Alternative Media Selection.
https://www.unz.com/runz/american-pravda-gaza-jewish-power-and-the-holocaust/
Sobre o autor: Ron Keeva Unz (1961 -), de nacionalidade americana, oriundo de família judaica da Ucrânia, é um escritor e ativista político. Possui graduação de Bachelor of Arts (graduação superior de 4 anos nos EUA) em Física e também em História, pós-graduação em Física Teórica na Universidade de Cambridge e na Universidade de Stanford, e já foi o vencedor do primeiro lugar na Intel / Westinghouse Science Talent Search. Seus escritos sobre questões de imigração, raça, etnia e política social apareceram no The New York Times, no Wall Street Journal, no Commentary, no Nation e em várias outras publicações.
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