Kevin Barrett |
A
organização criminosa psicopata genocida que se autodenomina “Israel” anunciou
há umas poucas horas que tinha matado Yahyah Sinwar, o heroico combatente da
resistência que planejou e liderou a histórica operação antiterrorista
antigenocídio há um ano. Seja a notícia verdadeira ou não, este é um bom
momento para celebrar a coragem e o gênio surpreendentes de Sinwar, que
provavelmente entrará para a história como o homem mais responsável pela
aniquilação do sionismo genocida e pela libertação da Palestina.
Como
Scott Ritter famosamente escreveu, a operação de Sinwar de 7 de outubro foi “O
ataque militar mais bem-sucedido deste século”*1:
“O Hamas neutralizou efetivamente os alardeados serviços de inteligência de Israel, cegando-os para a possibilidade de um ataque desse escopo e escala.
“Quando o ataque ocorreu, o Hamas conseguiu atacar com precisão os próprios nós de vigilância e comunicação dos quais a IDF {Força de Defesa de Israel} dependia para mobilizar uma resposta em caso de ataque.
“O Hamas derrotou os soldados israelenses posicionados ao longo do muro de barreira em uma luta em pé. Dois batalhões da Brigada Golani foram derrotados, assim como elementos de outras unidades alardeadas da IDF {Força de Defesa de Israel}.
“O Hamas atacou o Quartel-General da Divisão de Gaza, o centro de inteligência local e outras grandes instalações de comando e controle com precisão brutal, transformando o que deveria ter sido um tempo de resposta de cinco minutos em muitas horas — tempo mais do que suficiente para o Hamas realizar um de seus objetivos principais — a tomada de reféns. Eles fizeram isso com extrema proficiência, retornando a Gaza com mais de 230 soldados e civis israelenses.”
Após
o heroico ataque do Hamas, os genocidas sionistas se depararam com uma escolha
difícil: admitir a verdade, negociar por reféns e aceitar uma derrota simbólica
que poderia inaugurar a paz com base na retirada sionista para as fronteiras
pré-1967, conforme todas as resoluções da ONU que representam o consenso
global; ou mentir descaradamente e dar início a uma guerra que os sionistas não
podem vencer. Por razões políticas, Netanyahu escolheu a última opção,
colocando em movimento uma cadeia de eventos que inevitavelmente levará à
deslegitimação e aniquilação de “Israel”. Graças ao ego de Netanyahu, a vitória
final de Sinwar está quase assegurada.
{Yahyah Sinwar (1962-2024): Herói Antiterrorista} |
Embora
Ritter tenha acertado quase tudo, ele cometeu um erro: ecoar a mentirosa
alegação da propaganda sionista de que o Hamas fez reféns civis (em vez de
militares). Não fez. Grupos de palestinos furiosos que se aproveitaram da fuga
do campo de concentração do Hamas fizeram reféns civis, mas esses
sequestradores não eram afiliados ao Hamas. Soldados reais do Hamas estavam sob
ordens estritas de não machucar civis ou fazer reféns civis, e eles obedeceram
fielmente a essas ordens. Isso foi confirmado pelo “cachorro que não latia” —
as milhares de horas de filmagens de câmeras na cabeça e no corpo encontradas
por “Israel” em combatentes mortos ou feridos do Hamas. Apesar de possuírem
essas filmagens por mais de um ano, os sionistas ainda não documentaram um
único combatente do Hamas cometendo sequer um único crime de guerra.
Para
mais detalhes, leia a entrevista abaixo. Note que a (((mídia ocidental)))*2 teve todas essas informações por mais
de um ano, mas tem escolhido suprimi-las.
Tradução
e palavras entre chaves por Mykel Alexander
Contina...
Notas:
*1
Fonte utilizada por Kevin Barrett: The most successful military raid of this
century: the October 7 Hamas assault on Israel, por Scott Ritter, 20 de
novembro de 2023, Pearls and Irritations.
*2
Fonte utilizada por Kevin Barrett: Do Jews Dominate in American Media? And So
What If We Do?, por Philip Weiss, 17 de fevereiro de 2008, Mondoweiss.
Fonte: Yahyah Sinwar: Anti-Terrorist Hero - We will
follow in his footsteps until the genocidal Zionist entity is eliminated, por Kevin
Barrett, 17 de outubro de 2024, The Unz Review – An Alternative Media
Selection.
Sobre o autor: O Dr.
Kevin Barrett (1959-), é um Ph.D. Arabista-islamologista. Possui mestrado
em literatura inglesa e francesa pela Universidade Estadual de São Francisco, e
também um Ph.D. em línguas e literatura africanas com especialização em folclore
pela Universidade de Wisconsin-Madison. Ele ensinou francês e árabe, literatura
africana, inglês, humanidades, estudos religiosos e folclore em faculdades e
universidades nos Estados Unidos e no exterior.
De
1991 a 2006, o Dr. Barrett lecionou em faculdades e universidades em San
Francisco, Paris e Wisconsin. No verão de 2006, o Dr. Barrett foi atacado por
um grupo de legisladores estaduais republicanos que pediu que ele fosse
demitido de seu emprego na Universidade de Wisconsin-Madison devido a suas
opiniões políticas. Desde 2007, o Dr. Barrett está informalmente na lista negra
de lecionar em faculdades e universidades americanas. Um dos críticos mais
conhecidos da Guerra ao Terror, o Dr. Barrett apareceu na Fox, CNN, PBS, ABC-TV
e Unavision, e foi tema de artigos de opinião e reportagens no New York
Times, Chicago Tribune, Christian Science Monitor e
outras publicações.
Dentre suas obras estão: Truth Jihad: My Epic
Struggle Against the 9/11 Big Lie (2007); Questioning the War
on Terror: A Primer for Obama Voters (2009); We Are NOT
Charlie Hebdo!: Free Thinkers Question the French 9/11 (2015); Orlando
False Flag: The Clash of Histories (2016)
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Relacionado, leia também sobre a questão judaica, sionismo e seus interesses globais ver:
Gaza, poder judaico e o Holocausto - parte 1 - por Ron Keeva Unz
O Holocausto como vaca sagrada - por Louis Andrew Rollins
Genocídio em Gaza - por John J. Mearsheimer
{Retrospectiva 2023 - Genocídio em Gaza} - Morte e destruição em Gaza - por John J. Mearsheimer
O Legado violento do sionismo - por Donald Neff
Quem são os Palestinos? - por Sami Hadawi
Palestina: Liberdade e Justiça - por Samuel Edward Konkin III
Crimes de Guerra e Atrocidades-embustes no Conflito Israel/Gaza - por Ron Keeva Unz
A cultura do engano de Israel - por Christopher Hedges
“Grande Israel”: O Plano Sionista para o Oriente Médio O infame "Plano Oded Yinon". - Por Israel Shahak - parte 1 - apresentação por Michel Chossudovsky (demais partes na sequência do próprio artigo)
Conversa direta sobre o sionismo - o que o nacionalismo judaico significa - Por Mark Weber
Judeus: Uma comunidade religiosa, um povo ou uma raça? por Mark Weber
Controvérsia de Sião - por Knud Bjeld Eriksen
Sionismo e judeus americanos - por Alfred M. Lilienthal
Por trás da Declaração de Balfour A penhora britânica da Grande Guerra ao Lord Rothschild - parte 1 - Por Robert John {as demais 5 partes seguem na sequência}
Um olhar direto sobre o lobby judaico - por Mark Weber
Por que querem destruir a Síria? - por Dr. Ghassan Nseir
Petróleo ou 'o Lobby' {judaico-sionista} um debate sobre a Guerra do Iraque
Libertando a América de Israel - por Paul Findley
Deus, os judeus e nós – Um Contrato Civilizacional Enganoso - por Laurent Guyénot
A Psicopatia Bíblica de Israel - por Laurent Guyénot
Israel como Um Homem: Uma Teoria do Poder Judaico - parte 1 - por Laurent Guyénot (Demais partes na sequência do próprio artigo)
O peso da tradição: por que o judaísmo não é como outras religiões - por Mark Weber
Sionismo, Cripto-Judaísmo e a farsa bíblica - parte 1 - por Laurent Guyénot (as demais partes na sequência do próprio artigo)
O truque do diabo: desmascarando o Deus de Israel - Por Laurent Guyénot - parte 1 (Parte 2 na sequência do próprio artigo)
Historiadores israelenses expõem o mito do nascimento de Israel - por Rachelle Marshall
Sionismo e o Terceiro Reich - por Mark Weber
O que é ‘Negação do Holocausto’? - Por Barbara Kulaszka
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